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Por Trás Dos Olhos Capítulo I


 

CAPÍTULO - I

ANA

Manhã fria de segunda-feira, o tipo de dia em que o céu nublado pesa sobre os ombros.

Final de outono em São Paulo — o ar corta a pele, os prédios projetam sombras cinzentas e a cidade pulsa em seu ritmo frenético.

Ana levantou-se como sempre: sem alarde, sem entusiasmo, guiada por uma rotina precisa. No banho quente, deixou que a água escorresse pelo corpo enquanto organizava mentalmente as tarefas do dia. Vestiu-se com elegância discreta — uma das tantas marcas de sua personalidade — e desceu para a rua, onde o mundo já fervilhava.

Na cafeteria da esquina, o cheiro de café fresco a envolveu como um velho conhecido. Carlos, o atendente jovem de sorriso fácil, lhe serviu o mesmo pedido de todas as manhãs. Trocaram algumas palavras rápidas. Ana sorria, mas por dentro pensava, como em outros dias: se ele não fosse tão mais novo… Quem sabe um dia.

Do outro lado da rua, a buzina conhecida de Seu Antônio a chamou de volta ao presente. Era o motorista de Uber que a levava diariamente ao trabalho — um homem educado, com quem Ana mantinha conversas leves sobre trânsito, tempo e notícias do dia.

Entrou no carro, agradeceu com um sorriso discreto e se acomodou no banco de trás. A cidade desfilava pela janela: pessoas apressadas, vitrines iluminadas, buzinas, sirenes. Tudo em movimento. Tudo igual. E, ainda assim, dentro dela, crescia um silêncio — um sentimento oco, quase palpável. Apesar de bem-sucedida, independente e admirada, Ana sentia uma ausência constante. Um vazio sem nome.

Mal sabia ela que naquele dia, algo em sua vida sairia do lugar. Algo estranho. Algo que a tiraria da rotina para sempre.

Ana ainda estava imersa em seus pensamentos quando Seu Antônio parou bruscamente o carro.

O que foi isso? — ela perguntou, sentindo o leve impacto do cinto de segurança no ombro.

Desculpa, dona Ana... esse homem atravessou do nada! — respondeu, apontando para um sujeito que corria pela calçada, vestindo um casaco escuro e carregando uma mochila velha. Ele olhava para trás a cada três passos, como se fugisse de algo — ou de alguém.

Ana o acompanhou com os olhos até ele desaparecer na esquina. Aquilo a despertou. Algo na expressão dele, um misto de desespero e pânico, ficou gravado em sua mente. Mas o dia precisava continuar, e logo estavam de novo em movimento.

Chegando ao prédio espelhado onde trabalhava, ela subiu ao 18º andar, cumprimentando mecanicamente os colegas, até chegar à sua sala. Ligou o computador, mas antes mesmo de abrir o e-mail, seu celular vibrou, interrompendo momentaneamente seus pensamentos.

Ana olhou a tela: uma mensagem de Júlia.

Fechado pro finde! Vai ser bom sair um pouco. E tenho um amigo ótimo pra te apresentar 😏”"

Ela sorriu de leve, mas não com o entusiasmo que Júlia provavelmente esperava. Respondeu apenas:

"Ok. :)"

Bloqueou o celular e voltou sua atenção para o computador. A rotina do escritório seguia seu ritmo habitual: e-mails, relatórios, reuniões rápidas. Tudo funcionava como sempre, mas Ana se sentia… Deslocada. Como se estivesse assistindo a própria vida de fora, como uma espectadora.

Ela se recostou na cadeira, tentando afastar a estranha sensação de observar a própria vida de fora. Nos últimos meses, sentia-se cada vez mais como uma espectadora de si mesma — alguém que cumpre tarefas, cumpre horários, cumpre expectativas… mas que, no fundo, se sente desligada do que vive.

Os dias seguiram assim.

Na terça-feira, Ana acordou antes do despertador. Tomou banho no automático, vestiu-se sem pensar, saiu de casa no mesmo horário de sempre. Carlos, na cafeteria, sorriu para ela com simpatia. Ela sorriu de volta. Conversaram rapidamente sobre o frio, sobre o jogo da noite anterior, sobre o trânsito. Palavras que enchiam o espaço entre um gole de café e o próximo.

Seu Antônio a esperava na porta, pontual como sempre. Conversaram sobre a chuva que viria no final da semana. Sobre um acidente na Marginal. Sobre um cliente que havia esquecido o celular no banco de trás. Ela ria de leve. Respondia. Observava o mundo pela janela, como se nada daquilo fosse realmente dela.

No trabalho, tudo acontecia como um roteiro. As mesmas vozes nos corredores. As mesmas conversas no elevador. As mesmas reuniões que pareciam nunca levar a lugar algum. O almoço solitário no restaurante de sempre, o retorno apressado à mesa, as horas que se arrastavam até o fim do expediente.

Quarta-feira. Quinta. Sexta.

Tudo igual. Carlos, Seu Antônio, planilhas, café, mensagens curtas com Júlia, os colegas de trabalho, o silêncio do apartamento à noite. Até os sonhos — quando vinham — pareciam repetições sem cor do dia anterior.

Às vezes, Ana pensava em como tudo aquilo parecia em suspensão. Como se estivesse esperando alguma coisa que nunca chegava. Um sentimento difícil de descrever, mas constante. Como se houvesse uma fresta invisível em sua rotina — e, por ela, escapasse pouco a pouco a sensação de pertencer à própria vida.

Na sexta à noite, ao entrar no elevador do prédio onde morava, ela se viu refletida nas paredes espelhadas. Estava bonita. Elegante. Com aparência de sucesso. Mas seus olhos pareciam carregar um cansaço mais antigo que a semana.

Quando chegou ao apartamento, largou a bolsa no sofá, tirou os sapatos e ficou parada no centro da sala por alguns segundos. Um silêncio espesso a envolveu.

O celular vibrou.

Uma nova mensagem de Júlia:

"Amanhã, 20h. Te pego às 19:30. Se arruma, hein. E sem desculpas."

Ana digitou devagar:

Tá bom. Eu vou.”

Deixou o celular de lado, foi até a janela e observou as luzes da cidade. Sentiu um friozinho no peito — não de ansiedade, nem de medo. Mas de algo indefinido, como uma brisa anunciando uma mudança sutil no ar.

Foi dormir cedo naquela sexta-feira, sem grandes expectativas para o sábado. Já havia confirmado com Júlia a saída para a noite seguinte. O plano era simples: um bar novo, um amigo de Júlia para conhecer, algumas risadas, talvez uma tentativa de se sentir viva outra vez.

Quando o sábado amanheceu, havia algo diferente no ar. Ana não conseguia dizer exatamente o quê — era como uma camada fina de tensão pairando sobre tudo. Uma inquietação sem forma.

A manhã se arrastou com o mesmo marasmo de sempre. Tentou ler. Desistiu. Caminhou pelo apartamento em silêncio. O som do mundo lá fora parecia distante, abafado, como se a cidade estivesse sob vidro.

Por volta do meio-dia, resolveu sair para andar. Vestiu um casaco leve e deixou o celular no bolso. Caminhava sem destino, apenas guiada por uma vontade vaga de não estar parada. A cidade seguia seu ritmo: crianças brincavam em uma praça próxima, vendedores ambulantes disputavam espaço com o trânsito, e cafés estavam cheios de vozes misturadas.

Havia se distanciado bastante de casa quando algo chamou sua atenção — um movimento brusco do outro lado da rua. Um homem corria, tropeçando nos próprios passos. Vestia um casaco escuro, carregava uma mochila.

Ana o reconheceu de imediato.

Era o mesmo homem que, na segunda-feira, Seu Antônio quase atropelou. O mesmo olhar aflito, a mesma pressa desconcertante. Estava novamente fugindo de algo. Ou de alguém.

Ele virou uma esquina e entrou em um beco estreito. Ana não sabia o motivo, mas seus pés começaram a andar sozinhos, atravessando a rua sem hesitação. Algo dentro dela a puxava — não era curiosidade. Era uma urgência silenciosa, quase instintiva.

O beco era estreito, sombrio. Paredes pichadas, o chão molhado de algo que ela preferia não identificar. Andou devagar. Os passos do homem tinham desaparecido.

Foi então que notou a marca.

Na parede, feita com tinta vermelha, havia um símbolo estranho — um olho cortado por três linhas verticais. Abaixo dele, em letras que pareciam ter sido escritas às pressas, uma palavra:

VERDADE!

Ficou ali, parada, encarando o grafite como se ele falasse com ela diretamente. Sua respiração ficou lenta. Aquilo não era apenas um rabisco. Era um chamado. Um sinal. Algo dentro dela reagia de forma visceral àquela palavra.

Tirou uma foto com o celular, quase sem pensar. Quando olhou de novo, o beco estava vazio. O homem havia desaparecido completamente, como se nunca tivesse estado ali.

O barulho da cidade voltou aos poucos, como se um botão de volume tivesse sido girado devagar.

Saiu do beco em silêncio, sentindo que havia cruzado uma fronteira invisível. Algo estava em movimento. E, pela primeira vez em muito tempo, Ana também estava.

O sol do meio-dia parecia mais pálido. A cidade seguiu como se nada tivesse acontecido, mas dentro dela tudo estava diferente — como se o tempo tivesse se deslocado um centímetro para o lado, imperceptível para o mundo, mas claro para Ana.

Caminhava devagar pela calçada, tentando processar o que havia visto. A palavra VERDADE ainda pulsava dentro de sua cabeça como um eco distante. O símbolo — o olho cortado por três linhas — parecia ter se gravado na parte de trás de seus olhos, projetando-se em cada sombra, em cada reflexo.

Estava distraída. Totalmente absorvida.

De repente, um som rasgou o ar — um grito, uma buzina, o barulho de freios cantando no asfalto.

Ana virou o rosto apenas por reflexo. Foi tudo muito rápido.

Uma luz branca, um impacto surdo, e então… silêncio.

Por um instante, sentiu como se estivesse flutuando. Depois, tudo escureceu.

Quando abriu os olhos, havia vozes ao seu redor, distantes, ruidosas. Um borrão de rostos acima dela. O céu estava cinzento. Frio. Estava deitada no chão.

Senhorita, você me ouve? — uma voz de mulher, nítida, falando perto de seu rosto. — A ambulância, está a caminho. Tente não se mexer, tá bem?

Dor difusa, espalhada pelo seu corpo. Não conseguia entender se o tempo havia passado ou se ainda estava no mesmo momento.

Tentou falar, mas os lábios mal se moveram.

Seu olhar foi atraído para o outro lado da rua.

O beco.

Estava vazio.

Mas, por um segundo — só um segundo — ela teve certeza de ter visto alguém parado ali. Um vulto escuro, observando. E então… nada!

A sirene da ambulância se aproximava ao longe.

E Ana, mesmo caída no asfalto, soube que o acidente não havia sido por acaso. Nem aquele encontro. Nem o símbolo.

Tudo estava conectado. Ela só não sabia como. Ainda.

O tempo não passou como em um sonho.

Não havia imagens. Nem lembranças. Apenas um espaço vazio — como se sua consciência estivesse suspensa em um lugar sem forma, sem cor, sem som. Uma eternidade de ausência. Mas havia algo ali. Uma presença tênue, como se alguém — ou algo — a observasse durante todo aquele tempo.

Quando abriu os olhos, a luz era diferente.Mais fraca. Amarelada. O teto do quarto não parecia o mesmo. As bordas estavam amareladas, as paredes descascadas. Havia um cheiro de desinfetante velho, misturado com poeira.

Tentou mover o braço. Estava fraca. Muito fraca.

Um alarme soou.

Minutos depois, uma enfermeira apareceu correndo, os olhos arregalados como se tivesse visto um fantasma.

Meu Deus... ela acordou! Ela acordou!

Outras pessoas entraram logo depois — médicos, mais enfermeiras.

Ana piscava, tentando entender o que estava acontecendo. Os rostos pareciam distorcidos. O som das vozes parecia ecoar dentro de um túnel.

Ana… consegue me ouvir? — perguntou um dos médicos, aproximando-se com cuidado.

Ela tentou falar, mas não saiu nada. Apenas lágrimas escorreram de seus olhos….

Nos dias que se seguiram, as informações vieram aos poucos — e cada uma parecia mais surreal que a anterior.

Ela havia estado em coma por seis anos….

O atropelamento, segundo os médicos, causou um trauma neurológico raro. Eles nunca entenderam completamente como ou porque ela permaneceu viva por tanto tempo. Mas agora... estava de volta.

O mundo, no entanto, não era mais o mesmo.

São Paulo parecia mais suja. Mais cinza. As pessoas andavam como sombras apressadas, olhos fundos, expressão morta. Havia uma pressa silenciosa em tudo — e uma ausência de brilho que Ana não conseguia explicar.

Carlos, da cafeteria, não trabalhava mais lá. Seu Antônio havia se aposentado. Júlia ainda era sua amiga, mas agora parecia distante — como se algo invisível as separasse.

E… começaram as visões.

Reflexos que não batiam com o ambiente. Pessoas que sorriam, cujos rostos piscavam com feições monstruosas por uma fração de segundo. Um cachorro na rua que parou e a encarou por longos minutos — e, em seus olhos, ela viu algo que definitivamente não era animal.

O mundo estava… errado.

Mas não para ela. Para ela, estava começando a se mostrar como realmente era.

Numa das primeiras noites em casa, Ana sonhou com o símbolo.

O mesmo símbolo do beco: o olho cortado por três linhas verticais. Em seu sonho, ele queimava, girando no escuro, enquanto vozes sussuravam ao fundo uma única palavra:

Verdade.”

Quando acordou, estava suando, o coração disparado. Foi até o espelho do banheiro e ficou olhando para si mesma por minutos.

Algo havia mudado.

Ela conseguia ver as rachaduras. Pequenas falhas no Véu. Ondulações no ar. Pessoas que simplesmente não pertenciam àquele lugar.

E em meio à confusão de emoções e percepções, uma certeza a atravessou com uma clareza gelada:

Ela não estava mais protegida. E agora, sabia demais.

E enquanto o mundo fingia continuar como sempre, Ana já não fingia mais. Porque agora ela via — e o que estava por trás do Véu a estava vendo também.


 


8 Comentários

  1. Venho aqui para conferir essa estréia no blog e me deparo com um texto simplesmente fenomenal!
    Um narrativa impecável, que guia a nós leitores de forma calma, contida, sem nenhuma "explosão" desnecessária para atrair a atenção, pelo contrário, num ritmo calmo e suave.
    A forma como foi levando a rotina da Ana, de forma incrivelmente mundana, foi desenhando e dando uma "tridimensualidade" incrível a ela, afinal de contas, quem hoje em dia não se sente massacrado por uma rotina?
    A história que só nessa pegada já impressionava, ganhou outros contornos quando ocorre o ponto de virada da personagem e nos detalhes da "nova visão" que a personagem apresenta, mostrando que, desde o começo, algumas pistas, bem discretas, pequenininhas, foram sendo dadas a cada parágrafo.
    E temos esse final, um gancho que incita, que deixa com aquele gosto gigante de "quero mais!" "Quero ler logo o próximo capítulo!" E isso, mais uma vez, de forma sublime, suave, sem nenhum impacto forte em excesso.
    Meus mais sinceros parabéns cara! Sinto que o Mindstorm, nesse momento, recebeu um ganho imenso em qualidade com a sua adição ao nosso corpo de escritores!

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    1. Receber um elogio desses de um monstro como você é recompensador... obrigado pelos elogios e obrigada pelo apoio.

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  2. É meu velho, uma narrativa bem feita, cativa pessoas com a leitura mesmo nas primeiras linhas, a descrição da personalidade dela, da rotina dela, das pessoas que faziam parte dessa rotina, tudo isso nos coloca no cenário, e além de nos fazer imaginar, ainda nos faz sentir dentro da situação, junto dela! O surgimento do homem "fugindo" nos faz cogitar, porque duas vezes esse cara, com certeza algo está enraizado nessa cena, algo da trama vai despertar disso, mas ao invés de um mistério, de um crime, a gente se vê já tipo Silent Hill, do nada em um cenário de horror, com o acidente e o vulto no beco a observar a Ana! A surpresa maior vem quando, já atendida, se descobre dos seis anos em coma, isso foi simplesmente surreal, uma vez que eu cogitava que ela iria se recuperar em dias, isso foi muito bom de ler e surpreender! A leitura é fluida, sem percalços, texto bem descrito, palavras bem colocadas, expressões bem montadas, uma trama que não deixa a gente em dúvidas, mas mantém o mistério e o suspense magistralmente quando é necessário, em resumo, muito bom! Um adendo, que me puxou bastante o pensamento, é, quantas pessoas nessa situação temos hoje? Não só no Brasil mas no mundo também? Pessoas que apenas "passam" pelos dias, semanas, meses e anos, sem um propósito, sem uma alegria, sem uma meta... Uma vida sem um interesse além das obrigações, é uma vida cinza, uma vida sem ânimo e praticamente robótica, e isso me chamou muito a atenção, de quanto devemos cuidar para isso, de que a vida não pode ser apenas os compromissos, e que livre e bem vive, aquele que pode ocupar, parcela de seus dias, com aquilo que lhe dá prazer e alegria, excelente abordagem de texto Marcelo! Enfim, parabéns pelo trabalho, pela narrativa, ideia excelente para a trama e seja muito bem-vindo ao MindStorm! \0/

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    1. Adorei que tu reconheceu a idéia do mundo que serve de pano de fundo para essa história. E pegou bem a ideia de cotidiano que as vezes é massa te, porém faz parte da vida que vivemos, e o quanto é importante as vezes quebrarmos essa rotina.

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  3. Grande Caolho!

    Em primeiro lugar, seja bem-vindo à Mindstorm, o lugar onde suas abstrações se tornam realidade!

    Você, em seu texto inaugural , já mostrou a que veio , comum texto primoroso, fluído e cativante, que leva o leito ao cenário de uma pessoa que vive no automático, com uma rotina sufocante que a faz refletir continuamente na razão de sua existência.

    Essa é a Ana, da história, a qual você retratou muito bem!

    Devo dizer que adoro quando o autor coloca o personagem como centro da trama, mostrando seus medos, sonhos, desejos , frustrações, vitórias e perdas.

    Ou seja, personagem com alma!
    Quem, na selva de pedra como São Paulo, já não se questionou o porquê de existir?

    A forma como você tratou a depressão e o sentimento de despertencimento de tudo e de todos , foi visceral. Parabéns por isso!

    Mas, a cereja do bolo, se deu , na segunda metade do texto, quando você mostrou Ana , encucada com uma determinada pessoa , indo atrás dele em um beco, onde lea viu a figura de um olho com três riscas verticais e a palavra Verdade.

    Na, sequência, um acidente que a deixou em coma por seis anos, narrando com maestria a Experiência de Quase Morte que ela teve!

    Maravilhoso!

    Ansioso pelo próximo capítulo.

    Aplauso de pé!

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    1. Muito obrigado pela bela análise e claro por me receberem tão bem, demorei para responder pois estava apreciando as obras de outros escritores do blog.

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  4. Não sou muito fã de leituras, mas essa realmente me prendeu. Uma história de mistério muito bem desenvolvida e narrada, com muita descrição que até me senti parte do livro. Meus parabéns! Espero que essa história continue porque eu com certeza estarei acompanhando.

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    1. Oi muito obrigado por acompanhar esse trabalho que estou fazendo com carinho e que bom que você gostou, e melhor ainda se conseguir despertar o seu gosto para a leitura. Obrigado mesmo e fique de olho, pois os outros capítulos dessa história em breve estarão no ar.

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