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HORIZONTE DE ESTRELAS - MISSÃO 03

MISSÃO 03

SOMBRAS NO VAZIO 

O espaço ali não parecia espaço. Era... denso. Pesado. Como se o próprio vazio tivesse esquecido como ser vazio. A Estrela Perdida flutuava, rangendo, vibrando em cada emenda do casco, suspensa em meio àquela escuridão opaca, estranhamente espessa, como se até a luz estivesse desconfortável de estar ali.

“Isso... não faz sentido.” — comentou Nyx, com aquela voz metálica processada, quebrada em padrões quase humanos. Seus olhos de plasma azul giravam, ajustando o foco, recalibrando a todo instante.

“O espaço aqui não apresenta... parâmetros normais. Anomalia detectada. Gravidade local... oscilando.”

Lúcia não respondeu. Só encarava pelo visor principal aquilo que, até dois minutos atrás, não existia no radar. Uma nave. Gigantesca. À deriva. Sem identificação. Sem transponder. Sem sinal de energia ativo. Mas... intacta. Perfeita demais pra estar há tanto tempo no vazio. Era um cruzador científico, de classe arcana — o tipo de nave que nunca deveria operar sem escolta pesada. Seu casco estava revestido de ligas metálicas pretas, com detalhes hexagonais que refletiam a luz como se fossem olhos de inseto. Havia rachaduras, sim. Marcas de impacto. Mas nenhuma explosão. Nenhum sinal de batalha. Nenhuma marca de entrada ou saída forçada.

“Caramba...” — Mako assoviou baixo, apoiado no encosto do assento do copiloto. — “Isso é... velho. Tipo, MUITO velho. Quem voava essas coisas já virou poeira estelar faz uns bons ciclos.”

Zurgo saltou do compartimento lateral, limpando graxa das mãos, mesmo que ela nunca saísse. Seus olhos enormes piscavam rápido, frenéticos.

“Isso não tá certo... não tá... não tá...” — repetia, balançando a cabeça, braços cruzados apertando o próprio corpo. — “Se uma nave desse porte tá aqui, sem sinal, sem resposta, sem transponder... é porque... é porque tem coisa errada. MUITO errada.”

“Chega.” — Lúcia cortou, seca. — “Escaneia.”

Nyx processou por dois segundos, depois respondeu.

“Sem sinais biológicos. Sem campos energéticos ativos. Estrutura pressurizada, integridade do casco: 87%. Leitura de ressonância indica... que a nave está operacional... mas os sistemas principais estão... desligados. Não... não, não desligados.” — seus olhos piscaram — “Desativados.”

“Maravilha...” — Lúcia apertou os olhos, respirando fundo. — “E pra melhorar...?”

O console piscou. Uma transmissão surgiu. Um sinal fraco, quebrado, repetindo em loop há... sabe-se lá quanto tempo. “ISV... Kro... nos... Protocolo... Selo de Confinamento Ativo... Não acesse... Não…” “...Repito... protocolo... confinamento…”

“...Eles... estão…” Estalo. Estática. O sinal reiniciava. Silêncio absoluto. Ninguém na cabine falou por alguns segundos. Só aquele zumbido fundo do sistema de suporte, e o som dos próprios batimentos cardíacos.

“ISV Kronos...” — Lúcia leu no topo da transmissão. — “É uma nave laboratório. Classe Arcana. Pesquisa biotecnológica avançada.”

Nyx piscou os olhos de plasma. — “Confirmado. Arquivos disponíveis: 0. Toda a documentação dessa classe foi selada. Nem a Liga Mercante tem acesso.”

Mako respirou fundo.

“Então, resumo da ópera: a gente encontrou uma nave-fantasma perdida há sei lá quantos anos, sem registro, com todos os sinais desligados... e que tá transmitindo um aviso claro pra ninguém chegar perto.”

Ele olhou pra Lúcia.

“E deixa eu adivinhar. A gente vai... né?”

Ela apertou os olhos, virou lentamente o rosto na direção dele.

“É claro que sim.” — respondeu.

“O salto falhou, Mako. O sistema de dobra da Estrela tá no lixo. A gente não sai daqui sem um novo condensador de fluxo.”

Bateu o dedo no visor, ampliando a imagem da nave fantasma.

“E aquela belezinha tem exatamente o que a gente precisa.”

Zurgo soltou um chiado nervoso.

“Ou tem exatamente o que vai nos matar.”

Silêncio.

Então, Mako sorriu.

“É. Parece que vamos nos divertir um bocado.”

As luzes da doca de acoplamento da Estrela piscavam, vermelhas. Os braços magnéticos se estenderam, rangendo, até conectar na lateral do ISV Kronos com um estalo seco, metálico, que reverberou na fuselagem. O túnel de acesso se estendeu, os anéis hidráulicos rangendo, abrindo espaço para o corredor de descompressão.

“Gravidade interna da nave... operacional.” — confirmou Nyx. — “Atmosfera... estável. Sem sinais de contaminação ativa... por enquanto.”

“Por enquanto.” — repetiu Zurgo, apertando uma chave inglesa que segurava, como se aquilo fosse uma arma de verdade.

Lúcia apertou os lacres da jaqueta, verificou o coldre na coxa, testou o blaster. Olhou pra trás.

“Última chance de dizer não.”

“Não.” — respondeu Mako. — “Agora vamos.”

Nyx estalou os braços mecânicos, os olhos acenderam.

“Modo de incursão: ativado.”

O painel do túnel piscou em verde. Um som abafado. A escotilha da ISV Kronos girou, rangendo, destrancando pela primeira vez em... sabe-se lá quantos anos. O cheiro que escapou dali não era de coisa morta. Não era podridão. Era... ferro. Ozônio. Algo... metálico. Químico. Estéril demais.

Artificial demais. O tipo de cheiro que não vem da morte. Vem de algo... que nunca deveria estar vivo. A porta se abriu. A escuridão olhou de volta. E eles... entraram. O som dos passos. Só isso. Só o som seco das botas encontrando o piso metálico — reverberando, devolvendo ecos distorcidos que pareciam voltar... diferentes. O interior da nave era caótico. Corredores estreitos. Altura desconfortável, como se quem projetou aquilo não tivesse considerado seres com mais de um metro e setenta. As paredes, revestidas de painéis brancos, estavam queimadas, riscadas, manchadas. E, em alguns pontos, deformadas, ondulando como se o metal tivesse sido derretido, depois puxado, depois solidificado novamente em formas tortas, orgânicas... desconfortáveis. As luzes de emergência piscavam no teto, lançando sombras que se alongavam, se distorciam, desapareciam... e às vezes pareciam voltar em posições ligeiramente diferentes.

“Isso aqui tá... morto.” — murmurou Mako, apertando o blaster com força. A voz saiu baixa, quase engolida pelo próprio silêncio. — “Morto há muito tempo...”

Zurgo andava meio agachado, segurando um scanner que chiava, piscando, hesitando, como se também não quisesse estar ali.

“E... então... então... então por que... —” — apertou o scanner com força — “...a gravidade ainda tá funcionando, hein? E o ar? E... e as luzes?!”

Ninguém respondeu. Ninguém tinha resposta. Nyx caminhava na frente. Seus passos pesados faziam o piso tremer ligeiramente, e os sensores de plasma azul em seus olhos lançavam feixes que varriam as superfícies, mapeando, rastreando. Só que... algo ali não batia. As leituras piscavam, oscilavam, geravam erros. Como se o próprio espaço interno estivesse... errado. O corredor terminou numa porta dupla, reforçada. Letreiros apagados, quase irreconhecíveis, no topo da moldura. Painel lateral rachado, queimado. Mas as palavras ainda estavam lá, meio apagadas:

“Setor de Convivência — Deck 2”

E uma seta desgastada indicando: Refeitório. Nyx não esperou. Suas mãos metálicas agarraram as bordas do painel manual e giraram. As travas cederam com um estalo rouco, rangendo, até que as portas se abriram... com um suspiro. O cheiro que escapou dali foi... agressivo. Um soco no cérebro.

Ferro. Sangue seco. Ozônio queimado. E algo adocicado, pegajoso, meio pútrido... meio químico.

Mako tropeçou dois passos pra trás, puxando a gola da jaqueta sobre a boca. — “...Ah... que... MERDA...”

O refeitório parecia... congelado no tempo. Mesas metálicas jogadas, cadeiras derrubadas, pratos e talheres espalhados no chão, congelados no momento exato em que... tudo deu errado. E então…

Corpos. Pelo menos sete. Talvez mais. Difícil contar. Amontoados nos cantos. Alguns jogados sobre as mesas. Outros espalhados no chão, como se alguém tivesse arrancado todos do lugar... e simplesmente jogado. Mas não era só morte. Não era só decomposição. Era destruição. Brutal. Selvagem. Desumana. Torsos abertos. Costelas partidas. Membros arrancados. Ossos expostos, quebrados, lascados. Manchas de sangue oxidado, secando há sabe-se lá quantos anos... ou horas.

Algumas marcas pareciam velhas. Outras... recentes. Recentes demais. Zurgo tremia visivelmente. — “Ah... ah... acho... acho... acho que... que a gente devia ir embora. AGORA. AGORA.”

Nyx varreu a sala com sensores.

“Sem sinais biológicos. Nenhuma movimentação ativa.”

“E ISSO É PIOR!” — quase gritou Zurgo, voz aguda, histérica. — “Se não tem nada... então o que FEZ ISSO?!”

Lúcia respirou fundo, engolindo o desconforto. Se agachou perto de um dos corpos, observando.

Era — ou tinha sido — humano. Metade do rosto parecia... derretido. Como se alguma substância tivesse corroído carne, músculo e osso. Mas... o resto. Rasgado. Dentes. Garras. Força bruta.  Predatório. Não... não era arma. Não era plasma. Não era explosão.

“Isso... não foi acidente. Isso... foi ataque.” — falou, mais pra si do que pros outros.

Mako girava em círculos, blaster levantado, olhando cada canto, cada sombra.

 “Odeio isso. Odeio isso muito. Odeio isso pra caramba.”

As luzes piscaram. Uma, duas... três lâmpadas estouraram, lançando faíscas e deixando metade do refeitório mergulhado numa sombra sólida. Zurgo apertou o scanner. A tela piscou, tremeu, chiou.

“Erro de leitura. Sinal biológico detectado. Confirmar? Confirmar? Con…”

“…...”

Apagou.

Zurgo deixou o scanner cair.

“A gente precisa IR. AGORA. AGORA. AGORA.”

Nyx levantou lentamente a cabeça. Seus olhos brilharam.

“Movimento detectado. Setor... indeterminado. Distância... variável. Erro de cálculo.”

O som veio logo depois. Algo metálico. Algo pesado. Ritmo lento. Ritmo... calculado.

O som reverberava no teto. Ou nas paredes. Ou... nos dois. E então... parou. Por três segundos, só silêncio. Depois, outro som.

— SSSSHHHKKK…

— SSSSHHHK...

Arranhando metal. Deslizando. De novo... vindo do teto. Lúcia ergueu o blaster, os olhos apertados. — “Formação. AGORA.”

Todos se agruparam, armas erguidas, olhando pra cima. Nada. Só os dutos de ventilação. As placas de manutenção. Mas... algo estava lá. Eles sentiam. Não no corpo. Não nos ouvidos. Nos ossos.

O som parou. Depois... surgiu novamente. Mais longe. Zurgo balançou a cabeça, mãos tremendo. — “A gente precisa saber pra ONDE ir! A seção de engenharia... onde tá? Onde tá? Onde tá?!”

Nyx escaneou. Seus olhos vibraram, luzes dançando.

Erro. Erro. Erro.

“Mapas internos... corrompidos. Dados offline. Sem localização disponível.”

Mako resmungou, girando o blaster.

“Perfeito. A gente tá preso numa maldita caixa de metal gigante com uma coisa no teto... e nem sabe onde tá a porcaria da engenharia.”

Lúcia cerrou os dentes, respirou fundo.

“Ok... então a gente vai fazer do jeito difícil. Procura. Anda. Se move. Até achar.”

Ela olhou pro grupo. E então, encarou o corredor escuro, o som de algo pesado... esperando.

“Todo mundo junto. Ninguém se separa. Ninguém. Entendido?”

Zurgo balançou a cabeça, rápido, os olhos arregalados. Mako engoliu em seco. Nyx apenas confirmou, braços prontos. Lúcia apertou o coldre, puxou o blaster, e encarou o corredor.

“Seja lá o que tá aqui...” — respirou fundo — “...a gente não corre. A gente atravessa.”

E começaram a andar. Sem saber pra onde. Só sabendo que... seja lá o que estava naquela nave... já sabia que eles estavam ali. O corredor se estendia à frente. Longo. Apertado. As luzes piscando, falhando. Às vezes, a claridade se apagava completamente — deixando-os apenas com os feixes azuis dos sensores de Nyx, que cortavam o escuro como bisturis.

“Mapa ainda offline...” — informou a androide, a voz processada, quebrada, cheia de ruídos. — “Tentando triangulação via análise de estrutura. 17% completo. Erro. Recalculando.”

“Resumindo...” — rosnou Mako, segurando o blaster com ambas as mãos, girando o corpo pra olhar pra todos os lados — “...a gente tá mais perdido que bêbado em gravidade zero.”

O som. Sempre o som. Longe. Perto. Indefinível. Nos ossos.

Eles dobraram um corredor à esquerda. Uma porta aberta, luz vermelha piscando no topo. Na lateral, a inscrição corroída:

“Setor D – Dormitórios | Pessoal Nível 3”

Lúcia respirou fundo.

“Ok. Checamos aqui. À procura de terminais ativos. Ou mapas. Ou... qualquer coisa.”

Nyx se posicionou na frente, escaneando. Zurgo tremia, apertando a chave inglesa tão forte que parecia que ia entortar o metal. A porta se abriu com aquele som molhado, rouco, que parecia mais um gemido do que um mecanismo funcionando. O cheiro. De novo, o cheiro. Sangue seco. Metal queimado. E algo... pior. Algo mais velho. Mais entranhado. O setor de dormitórios era um corredor comprido, dos dois lados fileiras de portas, cada uma levando a uma cabine — pequenas, apertadas, usadas pra dormir, guardar pertences, viver... até onde se podia viver numa nave como aquela. A luz piscava, lançando sombras deformadas, dançando nas paredes. Mako chutou um pedaço de alguma coisa no chão — um capacete rachado, manchado de marrom escuro.

“Maravilhoso. Sensacional. De quem foi a ideia mesmo?”

Lúcia ignorou. Caminhou até a primeira porta aberta. Olhou pra dentro. Cama desmontada. Armário aberto. Roupas jogadas. Uma xícara, caída, manchada de algo que não era café. O segundo  dormitório... igual. O terceiro...

Quando Nyx passou na frente do quarto número seis, seus sensores apitaram.

“Anomalia detectada.”

Zurgo, que vinha logo atrás, olhou pra dentro. — “Ah... não... não... não... não...” — começou a balançar a cabeça, andando pra trás.

Lúcia virou, encarou. Deu dois passos até a porta. O feixe de luz de Nyx varreu o interior do quarto.

E então...

Algo caiu do teto.

Rápido. Brusco. Direto no colo de Mako. Ele gritou, tropeçando pra trás, batendo na parede, o blaster voando no chão.

“AAAAH—MERDA—MERDA—QUE—POR——”

O algo caiu no chão. Um som molhado, pesado, seco. Era um corpo. Ou melhor... o que sobrou dele. Preso no teto por cabos rompidos, pedaços de tecido, talvez músculos — o torso estava aberto, as pernas faltavam, os braços esticados, como se tivesse sido... empalado, suspenso, depois deixado ali, como um enfeite doentio. O rosto…

O rosto estava congelado num grito.

Mandíbula aberta, dentes expostos, olhos arrancados, só os buracos negros olhando de volta.

O som de Mako ofegando, puxando o ar em hiperventilação, tremendo no canto, abraçado no próprio joelho.

“Caralho... caralho... caralho... caralho...”

Zurgo, apertando as mãos no crânio, andando de um lado pro outro.

“Não... não... NÃO... NÃO...”

Nyx se inclinou, escaneou.

“Sem sinais de contaminação ativa. Causa da morte... múltiplas lacerações, fraturas internas, hemorragia massiva. Estimativa de tempo... variável. De oito meses a... um  ano.” Lúcia apertou os olhos, respirou fundo, chutou o corpo pro lado com raiva, ignorando o som grotesco do peso morto rolando no piso.

“Procurem. Alguma coisa. Logs. Terminais. Mapas. Antes que eu decida que explodir essa merda toda é mais fácil.” Na cabine seguinte, Zurgo apontou.

“Ali! Ali! Terminal ativo. Fraco. Mas... mas... luz verde!”

Nyx arrombou a porta. O interior estava semi-intacto. Uma cama, meio desfeita. Prateleiras. Papéis flutuando em gravidade parcial, alternando entre peso zero e meio G, como se até a física estivesse tentando desistir.

Num dos cantos… Um diário. Físico. Papel. Coisa antiga. Amassado. Sujo. Metade queimado.

 Mas... legível. Lúcia puxou, folheou.

“—Registro pessoal, Tenente Ciara Voss…”

“...não sei há quantos dias estamos presos. O confinamento foi acionado. Algo... algo saiu das câmaras do Setor Biotécnico. Era pra ser inativo. Era pra… nós estávamos desenvolvendo... armas biológicas. Engenharia cruzada. Manipulação de genomas de espécies catalogadas e não catalogadas…”

“...Mas então... os espécimes 3B quebraram o protocolo. Cresceram mais rápido do que os cálculos. Evoluiram. Entenderam. Derrubaram os sistemas.”

“Agora... eles não estão mais presos. Estão... na nave. Em toda parte.”

A escrita terminava abruptamente. Uma linha cortada. Uma mancha marrom escura. Silêncio.

Só os sons da própria respiração. E então...

TOC. TOC. TOC. Muito mais perto agora.

Lúcia fechou o diário, encarou o grupo.

“Parabéns, senhores. Agora sabemos onde diabos estamos...” — jogou o diário pro lado. — “...no cardápio.”

O som. No teto. Se arrastando. Observando. Esperando. Eles se encararam. Sabendo que…

 A próxima sala... podia ser a última.

4 Comentários

  1. Melhor episódio até aqui.

    Lúcia Vega é aquele tipo de personagem que a gente curte logo de cara.

    Sarcástica, as vezes, rude, mas muito carismática.

    A interação com o trio de aliados ficou muito bem construída.

    E os problemas escalaram nesse capítulo.

    Está cada vez mais difícil para as missões serem cumpridas.

    Matou a pau, Caolho!

    Parabéns

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    1. Opa vlw Antônio. Que bom que você está curtindo essa história.

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  2. Um capítulo excelente! Uma vibe digna do filme Aliens, com o clima de "vai dar merda" permeando o ar a cada linha que tu ia escrevendo.
    Achei muito legal que tu criou até o motivo perfeito para "forçar" os personagens a entrarem na armadilha, digo, na nave. Muito bem bolada essa solução.
    A tensão que acompanhava cada migalha de informação, que foram juntando pelo caminho tbm ficou na medida.
    Meus parabéns!

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