Olá Tokuleitores!
Espero que estejam todos bem nessa quarentena.
E chegamos ao penúltimo capítulo.
Deixo aqui a dica de ler o texto, assim como eu escrevi, ouvindo a música U-Might, do anime Boku no Hero Academy (segue um vídeo com legenda: https://www.youtube.com/watch?v=RqQekmYEyQ4)
Portanto, sem mais delongas... Boa Leitura!
Jiraiya
Nova Geração #11
Quando chega a hora.
A propriedade
dos Hananin nunca esteve tão agitada, com os funcionários correndo para todos
os lados, preparando todos os quartos da pousada, alguns até abrindo suas casas
para acomodar tantos convidados.
Todos que ali
chegavam tinham um só objetivo.
Um objetivo que
não trazia nenhuma alegria, somente uma tristeza sem fim, pois todos ali tinham
algum motivo para agradecer e nenhum queria deixar de se despedir.
Os corredores
que levavam até a enfermaria estavam naquele momento lotados de seguranças,
além do reforço de vários guerreiros do novo Império dos Ninjas, dentro e fora
das instalações.
Não era todo
dia que uma rainha vinha de tão longe.
A porta do
quarto principal se abriu, dando passagem para uma bela mulher.
Uma mulher que
não fazia questão de esconder as lágrimas que teimavam em escorrer por sua
face.
- Olá...
Princesa... Digo... Rainha... Maira... De-desculpe por eu não conseguir...
Me... Ajoelhar...
- Oh, Toha...
A rainha,
deixando de lado qualquer protocolo, literalmente se jogou nos braços de Toha
Yamashi, que mal conseguiu ampará-la, aparentemente ignorando a esposa e filhas
daquele que um dia, fora seu primeiro amor.
- Mãe...
- Não Sakura...
Não é momento de ciúmes... Eu...
A frase morreu
na garganta de Agnes, quando sentiu sua mão esquerda sendo segura com força e
carinho ao mesmo tempo, fazendo com que ela olhasse para a outra filha de seu
marido.
“Estamos com você...” Tomoko gesticulou lentamente, mesmo sem ser
necessário, uma vez que Agnes já conhecia bem a linguagem de sinais.
Foi o que
bastou para que tanto Agnes quanto Sakura aquietassem seus espíritos, enquanto
um envergonhado Toha tentava acalmar aquela que ele conhecera e salvara quando
era apenas uma jovem princesa.
“Parece que foi
a mais de um século...”
Sakura via como
a presença do pai e sua atual situação, colocava em prantos uma pessoa que
tinha todo um país sob seu cuidado, mas que ali apenas chorava pela iminente
perda de um amigo.
Isso encheu o
coração da jovem de dor e orgulho, que não parava de repassar na mente a cena
de quando, junto com os demais colegas de equipe, havia voltado de uma difícil
batalha, sendo recebida pela mãe.
“Precisamos...
Conversar...” foi assim que Agnes começou a falar sobre o desmaio de Toha, de
como ele foi prontamente atendido e logo começou uma vigília que ninguém
espera, mas que sempre fora inevitável.
Quando ele
acordou, suas pernas estavam tão fracas quanto o resto do corpo, por isso não
pode mais sair da cama, deixando claro que a hora de buscar uma cura,
infelizmente, havia passado.
Era chegada a
hora da despedida.
XXX
Longe dali a
CEO das empresas Starshine tinha seu sono interrompido por uma ligação, que a
fez se revirar na cama, mal conseguindo abrir os olhos, enquanto procurava o
maldito aparelho.
Assim que ela
pegou na mão seu celular, a mente de Yasu já fervilhava de raiva, pronta para
soltar a maior quantidade de impropérios, amaldiçoando o fato de não poder
castigar pessoal e fisicamente quem ousara lhe acordar.
“Está pronto.”
Essas duas
palavras, ao ecoarem em seu ouvido, desfizeram totalmente o mau humor da
empresária, substituindo-o por uma enxurrada de planos sobre o que faria nas
próximas horas.
Yasu se
levantou, jogando os caríssimos lençóis de seda de qualquer jeito, afastando-se
da cama e indo direto para a estação de trabalho remoto que ela mantinha em seu
quarto, para os dias em que não estava a fim de interagir com seus servos.
Mais do que
depressa ela enviou mensagens para sua equipe, dizendo que a hora mais que
esperada estava, finalmente, batendo à porta.
Agora era tudo
ou nada.
XXX
- Tia Jabi?
- Olá pequena
guerreira... O que posso fazer por você?
A jovem
kunoichi não conseguiu responder, lágrimas fartas escorriam por seu rosto, ela
conseguiu se manter forte diante da mãe e das visitas que seu pai recebia, mas
precisava fugir, achar alguém com quem pudesse desabafar.
Apesar de já
amar Tomoko como uma parente, ainda não eram tão próximas e, mesmo admitindo
seu egoísmo e ignorância, ela precisava demais de alguém com quem pudesse
falar, que pudesse ampará-la não apenas com um abraço.
- Eu... Eu...
Por favor... Me diz se eu posso fazer alguma coisa para ajudar... Eu... Eu...
Sakura então desabou.
Caindo sentada
no chão do quarto onde Jabi fora instalada, após decidir ficar até que fosse
necessária, durante uma longa conversa que havia tido com Agnes, a jovem levava
as mãos aos olhos, tentando de forma desesperada conter o fluxo de lágrimas,
mas sem sucesso algum.
Hitori estava
auxiliando Jabi nas pesquisas para uma cura, mas saiu de imediato e em silêncio
respeitoso, sem precisar nenhum outro sinal da monge makai, quando ela tomou a
jovem num terno e caloroso abraço.
Ele seguiu até
onde esperava encontrar Satoru, pois ele mesmo estava precisando de um pouco de
consolo para rebater a tristeza que se espalhava por todos.
- Desabafe
pequena... Desabafe... Pois não é justo o que você está passando...
Principalmente a força que você precisará apresentar em breve... Mas isso será
depois... Por ora... Apenas coloque para fora... Isso, isso...
Não muito longe
dali, numa parte do telhado da casa principal, a outra filha de Toha Yamashi
permanecia sentada, apreciando o por do sol em seu característico silêncio.
- Vista
maravilhosa... Lembro bem de quando eu e a Reiha ficamos alguns dias aqui...
Nossa, parece que foi em outra vida...
“Já está melhor o suficiente para subir aqui
Spiker?”
- Qual é... Não
sou tão forte quanto o seu pai, mas é preciso mais que um tempo de tortura prá
derrubar esse velho guerreiro aqui...
O ninja se
calou ao ver aquela que sempre foi como uma filha, abraçar seus joelhos, sinal
que ele sempre identificou nos momentos em que a tristeza da garota ameaçava
sufoca-la, principalmente por não ter a principal válvula de escape que quase
todo mundo tem.
Tudo o que
Tomoko mais queria agora era se erguer e gritar até estourar os pulmões.
Suas lágrimas
caiam pouco a pouco, as forças para erguer a cabeça lhe faltavam, tamanha a
tristeza que, para sua própria surpresa, ela podia sentir por causa de um homem
que ela acabara de conhecer, mas que no pouco tempo juntos, ganhou um lugar
imenso em seu coração.
Spiker se
aproximou mais e passou carinhosamente o braço pelos ombros de Tomoko, que
aceitou a oferta de consolo e o abraçou, molhando de imediato a manga dele.
- Não se
preocupe... No fim tudo vai dar certo... Tenho certeza de que, não importa o
que aconteça, nós seguiremos juntos e venceremos tudo o que se colocar no nosso
caminho... – a voz ia se embargando, suas lágrimas se juntando às da garota. -
Eu... Eu já te contei como eu conheci o seu pai? Foi muito legal e...
Só então Tomoko
ergueu sua cabeça, um sorriso tímido surgindo, como recompensa pelo esforço
daquele que, mesmo diante das últimas mudanças em sua vida, ela também veria
como um pai.
Os dois
permaneceriam ali por horas.
Um pequeno
alívio antes do que estava por vir.
XXX
- Muito bem...
– na sala secreta do grupo reunido por Yasu Matiko, a CEO permanecia com um
meio sorriso no rosto, olhos completamente fechados, deixando seus subordinados
suarem um pouco, do jeito que ela gostava, para sentir-se absolutamente no
comando. - Podemos começar?
- Nossa base
“secreta” foi totalmente remodelada para os planos futuros... – Ninja Killer se
colocou a falar primeiro. - Enquanto isso nosso recém inaugurado campo de
treinamento segue com novos recrutas chegando todos os dias, criando soldados
perfeitos através de nossos métodos de lavagem cerebral e condicionamento
físico que vai, pouco a pouco eliminando medos e capacidade de sentir dor... Quando o momento chegar, posso garantir que
teremos um exército sem temores de dar a vida pela Imperatriz.
A empresária
gostava cada vez mais daquele título, que estava tão perto, tão ao alcance de
suas mãos que ela se pegava lembrando de controlar a vontade de ficar esticando
o braço à toa, como se agarrasse algo no ar diante de si.
Era um
sentimento praticamente infantil, mas quando ela lembrava de todo o caminho
percorrido até aquela noite, Yasu sentia, não, tinha a certeza, que podia se
permitir algumas excentricidades.
- Após poucos
reveses... – o Doutor Sota, dando muita ênfase na palavra “poucos”, tomava a
palavra para si. – Posso Afirmar que o Projeto K.R.A, Kamen Rider Amazons, é um
retumbante sucesso... Após contato com várias famílias de qualidade baixa de
vida, a grande maioria de seus mantenedores aceitou de bom grado passar pelos
procedimentos, após a oferta de certas quantias de dinheiro, todas irrisórias
para nossos padrões, é claro, mas que daria mais estabilidade a suas vidas
miseráveis... Em troca eles nos deram, literalmente suas vidas, podendo ser
acionados a qualquer momento...
Com um aceno de
cabeça e voltando seu olhar para o próximo homem ao redor da mesa de reuniões,
Yasu ia montando em sua mente os futuros movimentos do jogo que ela mesma
montara.
- A Divisão
Cyber está em perfeito funcionamento. – O senhor Oda, como de praxe, falava de
forma direta, sem rodeios. – Além do projeto da Força de Repreensão Jiban estar
pronta para ser inicializada, descobri projetos de novos tipos de androides, um
já em funcionamento a vários meses e agindo ao redor do globo em missões que a
senhora mesmo ordenou, enquanto o outro, um projeto de supersoldado
desenvolvido na época da segunda guerra, está prestes a ser acionado... Ao seu
comando, claro.
- Takeda, essa reunião
é por demais importante. – a líder do grupo se voltou para outro homem, sem
dizer nada para o senhor Oda. - Imaginei que seu jovem discípulo estaria aqui
para compartilhar informações... Onde está o jovem Deshi?
- Continua em
seu posto... A missão primordial foi um sucesso e, segundo seu último
relatório, o acontecimento se dará ainda hoje...
Yasu não
conseguiu reprimir o sorriso que aquela informação havia provocado, o principal
ponto de seus planos dependia daquele momento em especial e ela se pegou
sentindo uma excitação incomum se espalhar por todo o corpo.
- Perfeito...
Assim como perfeito é a entrada de meu querido Tommy, o jovem hacker que, com
uma simples mensagem de texto, moveu as engrenagens que nos trouxe todos até
aqui...
O rapaz, que
mal parecia ter vinte anos caminhou lentamente até parar ao lado de sua chefe e
colocar diante dela um laptop aberto, cuja tela iluminou de forma macabra o
rosto da empresária.
Todos os
presentes, com exceção de Killer, se ajeitaram nas cadeiras, finalmente
entendendo o motivo de terem sido arrancados de suas camas e levados até ali.
- Senhoras e
senhores... Finalmente é chegada a hora... – ela se voltou para seu secretário
pessoal, Osaka que, como de costume, parecia uma estátua que voltava à vida
apenas quando Yasu assim permitia. – Prepare os satélites... Invadiremos as
comunicações do mundo em instantes... Por que imagino, meu querido Takeda, que
você tem um excelente motivo para estar lendo mensagens nesse seu celular...
- A hora
chegou...
Sem mais
palavras, Yasu Matiko saiu da sala e foi até seu escritório, sentou-se nua, em
posição de lótus, diante da imensa vidraça que, por pedido dela, havia sido
ampliada, pois estava direcionada perfeitamente na direção das terras pertencentes
à família Hananin.
Após alguns
instantes de profunda concentração, seus olhos emitiram um brilho avermelhado,
e de sua boca apenas duas palavras escaparam:
- Toha Yamashi.
XXX
- Tô com medo
Tia Jabi... Queria tanto que o papai tivesse certeza de quanto eu o amo...
Eu... Eu tenho receio de que ele não saiba bem disso, a gente brigou tantas
vezes... Se eu soubesse que... Que...
Jabi permanecia
calada, deixando apenas a jovem desabafar, até que sentiu um repuxão em sua
nuca, quase como se sentisse a presença de um Horror, mas ainda assim algo
muito diferente.
- Pequena
guerreira... Só tem um lugar onde você devia estar... Eu já falei com seu pai,
portanto ficarei aqui, lendo, meditando e buscando alguma cura, mas você sabe
onde seu amor é totalmente necessário... Vá agora Sakura... Vá para não se
arrepender.
Percebendo a
gravidade nas palavras da monge makai, a jovem saiu correndo na direção do
quarto de seu pai.
Enquanto isso,
o sol finalmente se punha, e logo o momento de paz entre Tomoko e Spiker acabou
sendo interrompido.
- Agnes está te
chamando... – era Eclipse quem aparecia, trajando seu uniforme, um costume
entre os ninjas, nos momentos de despedida como aquele e, assim que a kunoichi
se afastou dos dois ele se voltou para o homem mais velho, os olhos começando a
marejar. – O momento está próximo...
Ambos então
trocaram um triste aceno positivo com as cabeças e seguiram até onde dezenas de
pessoas se juntavam à terrível vigília de quem ninguém gostaria de participar.
- Olá...
Princesa...
Sakura não
conseguiu falar, apenas foi direto até o pai, deitado, com o encosto da cama
levemente erguido, ligado a vários aparelhos, ainda assim ele sorriu,
conseguindo disfarçar a dor de quando sua filha mais jovem abraçou seu pescoço
em meio a lágrimas.
Agnes se
mantinha segurando firmemente a outra mão do marido, a horas que ela não saíra
do lado dele, tentando tirar o máximo de cada minuto que ainda tivessem juntos.
Logo foi a vez
de uma tímida Tomoko entrar no quarto, mais comedida que a irmã, ela apenas se
limitou a segurar a mão livre do pai, mas com lágrimas caindo fartas dos olhos,
ela não resistiu quando Sakura se afastou um pouco, permitindo que ela também
abraçasse Toha, de um jeito que ela desejava poder mantê-lo mais tempo com
elas.
Lenin Wild
estava presente, conversando amenidades com o amigo de longa data, contando
muitas histórias para o atual Barão Owl, mas logo ambos seguiram para fora do
quarto, onde vários outros amigos se mantinham em vigília.
- Eles... Eles
precisam de um momento a sós.
- Agnes...
Meninas... Eu... Sinto... Muito...
- Não diga isso
meu amor... Tivemos uma vida maravilhosa... Eu... Eu não mudaria nada na nossa
história...
- Pai...
Desculpe... Se eu fiz algo... Eu...
- Sakura...
Desde que... Você nasceu... Puxa... Você me ensinou o que era um tipo novo de
amor que... Puxa... Eu... Eu lamento tanto por não estar aqui para... Te ver
crescer... Ver a mulher incrível que você vai se tornar... E-eu... Te amo
tanto...
Ele suspirou
longamente, deixando claro que o momento estava cada vez mais perto, mas antes
ele ainda precisava falar, deixar claro o quanto aquelas três pessoas lhe eram
caras.
- To...
Tomoko... Sinto tanto por não ter te conhecido... Antes... Mas nesse... Pouco
tempo... Me encheu de orgulho ser seu pai... Es... Esqueça todo o legado de
Jiraiya... Eu te amo por você ser minha... Filha...
A dor ia
finalmente deixando o corpo dele, na verdade toda e qualquer sensação,
começando nas pontas de seus dedos, avançando rápida e inexpugnavelmente na
direção de seu coração.
Um coração
repleto de amor, amor pelos amigos que esperavam fora do quarto, amor pelas
filhas que mantinham seu braço aquecido, com carinho e lágrimas e, mais do que
nunca, amor pela mulher que permitira a ele ser seu companheiro.
- Agnes...
- Toha...
Não... Não se esforce... Eu...
- Agnes...
Nunca se esqueça... Do amor que você me... Estendeu... Que fez meu coração
bater de verdade... Que me fez um homem melhor do que eu jamais pensei... Que
poderia ser...
Era agora. Sua
garganta parecia prestes a fechar, assim como seus olhos, cujo controle das
pálpebras lhe escapava, o tempo de despedidas acabara, só lhe restava tempo
para uma última afirmação.
- Eu... Amo...
Vocês.
Então ele
silenciou.
No exato
momento em que, longe dali, uma mulher falava seu nome, as mãos de Toha Yamashi
ainda sofreram um espasmo, sendo prontamente seguras por sua esposa e filhas.
Talvez elas
nunca viessem a saber, mas, naquele momento, nos últimos instantes da vida
daquele que um dia fora o ninja Jiraiya, o amor delas fez toda a diferença.
...
7 Comentários
Caramba... Que tenso... Que narrativa... Nossa, estou chocado aqui... Eu consegui sentir praticamente o que cada um deles sentiu ali, digo, na parte da vila dos Ananins e dos amigos de Toha... A tristeza, a ansiedade de não saber o que vinha depois, a tristeza reprimida, a impotência de nada poder fazer... Como pai, senti medo de um dia passar pelo mesmo em um momento tão prematuro para uma filha... Esse episódio mexeu comigo, ver um pai ao leito final sabendo que poderia e queria ficar mais tempo com suas filhas é algo de partir o coração e é inevitável não fazer uma comparação e imaginar como eu me sentiria se passasse por uma situação dessas... E a impotência não vem apenas dos que foram se despedir, mas sim também do próprio Toha sabendo que terá de abandonar suas filhas e esposa a um mundo cruel e cheio de perigos e que tu não pode fazer nada pra impedir isso... Nossa, encheu os olhos de lágrimas aqui com esse episódio... Que carga emocional forte e dramática... Tua narrativa conseguiu passar o íntimo sentimento e pensamento de cada um deles aos quais abordasse e sequer me arrisco a pensar com elas vão reagir a isso no futuro... Simplesmente soberbo este episódio Norberto, simplesmente magnífico, uma obra de arte na melhor capacidade da palavra... Parabéns...
ResponderExcluirGrande Lanthys, meu amigo.. Que excelente essa sua reação... É realmente o que eu pretendia, conforme ia escrevendo esse texto.
ExcluirEu precisei também me colocar no lugar do Toha, para tentar passar como seria triste e agonizante uma despedida assim e tentei colocar isso nas linhas... E para não ficar muito pesado, coloquei umas inserções dos planos da vilã.
Ainda bem que parece que acertei a mão.
Valeu mesmo pela leitura, pela força de sempre e pelo comentário.
Olha... é difícil escrever algo. Sabe aqueles episódios dramáticos e com muita carga emocional? É o caso...A dor da relação de pai e filhas num momento como o que você descreveu foi algo tremendo. Toha tem total compreensão da desgraça que o mundo mal traz...Deu muita vontade de chorar mesmo.
ResponderExcluirOlha, não dá. Você tem que fazer sucesso na escrita nesse mundo. Você é escritor de grande valor!
Olha, por esse eu não esperava: a morte de Toha? Sem palavras. Você é o CARA!
Obrigado mesmo pelo comentários e pelas belas palavras Artur.
ExcluirMe esforcei bastante nesse capítulo, fico extremamente feliz por ter dado certo.
Muito, mas muito obrigado, de coração mesmo, pelas palavras carinhosas e pela leitura e comentários!
Caraca mano. Que tenso, e pesado. Foi uma despedida emocionante, meus olhos até deram uma lacrimejada aqui srsr, pois conforme fui lendo foi tocando em minha mente a musica tema de encerramento de Jiraya de forma lenta, tipo igual tocava nos momentos mais drampáticos da série. Foi um episodio mais emocional pela morte do Toha, mas também curioso pra saber o que você está aprontando para o próximo, pois na conversa com a madame fodaona lá, senti que um palco se preparava para o que vira a ser o acontecimento que justifica essa temporada e todos os participantes ao redor dela. Projeto KRA, Cyber, Jiban e até mensão a um possível Metalder pelo que entendi. Acho que os Ninjas terão muito trabalho pela frente. Parabéns Norberto por esse ótimo episodio e pela emoção que me proporciona ao me despedir de um personagem que fora da TV, venho acompanhando desde Jiraya R. Sofri com ele a perda do Manabu, vivi com ele a luta para libertar sua irmã do dominio de um Horror, acompanhei a batalha final dele contra o mosntro que a possuia. Acompanhei os amigos que ele fez ao longo dessas três sagas. Não da pra não se emocionar com isso. Obrigado mesmo por me proporcionar esses sentimentos.
ResponderExcluirGrande Rodrigo. Lamento profundamente pela demora na resposta, a vida tá corrida demais!
ExcluirDito isso, vamos ao comentário.
Cara, não imagina como fiquei feliz em saber que conseguir despertar emoções assim, foi algo que também escrevi com muita emoção, me despedir desse personagem dessa forma, vencido por uma doença terrível e não como o esperado, em meio a uma batalha épica.
E muito, mas muito obrigado por ter acompanhado toda a saga do Jiraiya que eu concebi, agradeço do fundo do meu coração pelo tempo despendido nessa leitura.
E...aconteceu ...
ResponderExcluirO triste dia da partida de um herói icônico chegou ...
Touha, um guerreiro que sempre soube valorizar seus amigos, se sacrificando muitas vezes por eles...
Touha ,um exemplo de superação e evolução constante ...
Touha, um ninja vigoroso ,mas ,ao mesmo tempo humano...
É uma obra de ficção, no entanto, é como se tivesse ocorrido de verdade, de tão bem escrita que foi...
Um fã declarado de Jiraiya como eu ,não poderia deixar de se emocionar...
Touha não morreu numa luta ...Foi abatido pela doença...
O amor por sua companheira Agnes e por suas filhas,Tomoko e Sakura foi algo arrebatador. A cena final foi tão bem escrita ,que ficará na memória por muit9 tempo .
Quando pensar em Jiraiya ,inevitavelmente me lembrarei dessa cena,que pra mim, já se tornou um clássico.
Que a Tomoko e a Sakura unam suas forças com os demais amigos e vençam as hostes de Yasu Matiko, a pior das Horrors.
Tropa de K R Amazons, Jibans e Metalders,além de Horrors não será algo facil de se enfrentar.
Mais uma vez, parabéns!
Final triste ,mas épico e marcante!
Que você faça mais e mais histórias sobre o universo de Jiraiya.
O legado tem que continuar !!!!