Olá a todos!
É com muita alegria que eu trago a vocês o meu novo conto. Os capítulos são um pouco mais curtos, uma experiência que eu quero fazer. Espero que gostem!
1. Os deuses da destruição.
Na aurora do universo apenas alguns planetas possuíam vida, e menos ainda possuíam vida inteligente. Os anjos se reuniam para entender onde agir, onde criar para acompanhar a evolução. Zen’oh nesta época era um respeitável senhor, gostava de criar a vida e ver ela nascer e se desenvolver. Destruir? Apenas em último caso.
A partir de determinado momento começaram a surgir vida inteligente, e os deuses tinham muita expectativa com esses. Os seres não inteligentes já se provavam ser numerosos, e era hora de inserir algo para contê-los, e então era hora de criar deuses passíveis de destruir... Mas era preciso que os seres que fossem ascender como deuses tivessem o ki próprio para isso.
Daishinkan: Meus queridos filhos. Se espalhem pelos seus universos e procurem as raças que mais forem propensas a conseguirem suportar o ki dos deuses. Se preciso for, me avisem que pedirei a Zen’oh-sama para criá-las. Mas vocês terão de guiá-los até que tenham a força o suficiente.
Finalmente os anjos se separaram e partiram em suas buscas. Os anjos, em primeiro lugar, tinham que conversar com os Kaiohshins, seres com energia da criação e manutenção, opostas à da destruição. Whis, o anjo do sétimo universo, foi buscar o Kaiohshin equivalente, que, naquele momento, tinha um membro novo, tinha acabado de ser nomeado, ele vivia em um planeta separado dos demais, o chamado Planeta Sagrado. Ele havia instituído Kaiohs para os quatro cantos do universo com ele estando em um exatamente no centro deste.
Planeta fácil de achar, este irradiava energia sagrada. A viagem havia sido bem tranquila. Shin, ao ver que o anjo do Universo estava ali, logo chegou perto e se prostrou de joelhos.
Shin: Whis-sama, a que devo a honra desta visita?
Whis: Shin, levante-se. Precisamos fazer a vontade de Zen’oh-sama. Ele viu que muitos seres não inteligentes estão populando demais todos os universos. Chegou a hora de criar os deuses da destruição.
Shin: Entendo. E eu creio termos a raça ideal para isso. Um deles tentou concorrer com o meu antecessor como Kaiohshin, e embora não tenha sido bem-sucedido, demonstrou um grande teor de fúria e paixão, o que faria de um desses um ótimo deus da Destruição.
Foi quando ele notou, que uma de suas últimas criações, uma espécie de macaco mais inteligente, começou a andar ereto, e com grande força física, começou a atacar os mais fracos.
“Eu tinha tanta esperança nesses... Mas creio que serão o primeiro alvo do novo deus da Destruição. Vamos em frente. Se Whis-sama perceber que não é a raça que pensei anteriormente, vou explicar o que aconteceu”, pensou Shin consigo mesmo.
Logo os dois chegaram a um planeta não muito distante do Planeta Sagrado, lar dos Nekojins. Eles eram muito próximos do sagrado, o deus daquele planeta era justo e gostava de ensinar ao povo daquele lugar sobre a retidão. Foi para o templo deste que Shin e Whis se dirigiram.
Ao sentir o ki divino de ambos, Ebifurai chamou seu assistente para irem recebê-los, afinal de contas ele sabia de quem se tratava só por sentir sua energia.
Quando Whis e Shin chegaram ao beiral do templo, Ebifurai e seu assistente se curaram mediante as duas criaturas sagradas em sua frente.
Ebifurai: Shin-sama, Whis-sama, é uma honra imensa tê-los em meu humilde templo, em nosso humilde lar. No que posso ser útil a vocês?
Shin ia responder, mas Whis se adiantou.
Whis: Procuramos por alguém apto a ser um novo deus. Zen’oh-sama vai lhes dar poder assim que estiverem treinados o suficiente. Há alguém assim aqui?
Ebifurai: Sim. Ocorre que eles não têm um temperamento muito bom, por isso outros não quiseram criá-los. Os pais morreram em uma caçada, mas eles são fortes, e eu já entendi que são adaptáveis ao ki dos deuses. Ebi, venha aqui, por favor.
Ebi: Sim, Ebifurai-sama!
Ebifurai: Vá buscar os gêmeos. De preferência, o mais rápido que puder, amigo.
Ebi: Agora mesmo, Ebifurai-sama!
E o assistente montou em uma Kinto-un e seguiu, o mais rápido que pôde, para buscar os gêmeos citados por seu mestre. Enquanto isso, Ebifurai serviu aos dois uma bebida, cujo nome não foi citado, mas era fácil ver que era uma infusão de flores.
Ebi trouxe os dois desacordados muitas horas depois, o que provava facilmente que deram trabalho. Um deles era magro, mas saudável. O outro, era ligeiramente acima do peso.
Ebifurai: Shin-sama, Whis-sama, estes são Beerus e Champa. São bebês ainda, têm pouco mais de 2 anos, mas já provaram ser desafio para adultos e, quando juntos comigo, já se provaram compatíveis com o ki dos deuses.
Os pequenos Beerus e Champa olhavam para os dois desconhecidos com orgulho e empáfia. Não sabiam quem eram, e provaram não terem medo de estranhos. Mas uma coisa que também foi fácil de entender era que os dois não sabiam ficar juntos.
Depois de uma semana tentando fazer com que eles se comportassem, Whis deu um peteleco na cabeça do pequeno Champa e Beerus pareceu se comportar mais depois disso.
Na verdade, ele achou até graça de seu irmão ter apanhado e ele não.
Whis: Este aqui se provou mais apto a ser o novo deus – Disse Whis a Ebifurai e a Shin apontando a Beerus – mas o outro também não é de todo ruim. Te diria que caso este falhe no teste final, o irmão poderá tomar o lugar dele prontamente
Foi naquele momento que Vados chegou. Shin e Ebifurai se curvaram, enquanto Whis observava a irmã com incredulidade.
Whis: O que houve, aneue? Um problema?
Vados: Todos, nii-chan. Não consegui achar uma raça que prestasse no universo 6, e não queria encher o saco do Zen’oh-sama. Já que os nossos universos são espelhos, não tem nada pra me emprestar, não? Sem data de devolução?
Whis: No sexto universo não tem nenhum Nekojin? Eles são bons.
Vados: No meu universo eles foram destruídos pela primeira tribo dos Cryojins, aqueles problemáticos. Só porque conseguem juntar lé com cré pensam que podem dominar tudo. E o pior é que eu não posso fazer nada.
Whis: Então tenho a solução. Você pode ficar com esse aqui – Disse o anjo apontando para Champa – Ele é tão bom quanto esse aqui – Apontando para Beerus em seguida.
Vados: Mas não são gêmeos? Eles não vão reclamar de serem separados?
Whis: Acredite, aneue. Nada vai deixar eles mais felizes do que se verem livres um do outro. O coitado do Ebi aqui cortou um dobrado pra trazer os dois pra mim depois da indicação do Ebifurai, e por mais que sejam bons, são umas pestinhas. Creio que sejam perfeitos para o plano de Zen’oh-sama.
Vados: Acredito no que diz. Fico com o gordinho então. Não é melhor acordá-los e deixarem que se despeçam?
Logo Whis encostou a mão no peito do pequeno Champa e, com uma pequena descarga de ki, o acordou. Este tossiu forte, e depois olhou para o anjo do sétimo universo com medo.
Whis explicou tudo para os dois, omitindo as partes claras para não preocupar Ebifurai e Ebi, e que seriam separados naquele momento, e que não se veriam por um longo, longo tempo.
Os dois ficaram de costas um para o outro, mostrando que não tinha problema algum, até que poderia ser feito naquele exato momento. Vados abraçou Champa (que ficou irritado, não gostava que ninguém o pegasse no colo) e o levou para o sexto universo, onde seria treinado.
Logo em seguida Whis fez a mesma coisa, levando consigo Beerus, pronto pasta começar seu treinamento para suportar o poder divino.
12 Comentários
Muito bom , amigo !
ResponderExcluirAo mostrar as origens dos Sayajins , você contextualiza bem os personagens de Dragon Ball justificando à rivalidade dos irmãos gêmeos Beerus e Champa.
Uma excelente introdução.
Parabéns!
Valeu. Foi essa a intenção.
ExcluirContinua acompanhando.
Abraço.
Um ótimo começo.
ResponderExcluirComo faz miotobtempo que deixei de acompanhar Dragon ball, eu só dei uma lida a respeito, esse lance de universos paralelos devem ser coisa mais recente, assim como esses gêmeos, talvez eu tenha perdido alguma citação preferência do original, mas ainda assim, pela promessa de contar a origem dos sayajin, o texto promete e, com certeza, acompanharei.
Parabéns
Obrigado, Norberto.
ExcluirPor isso que eu utilizei como referência o Dragon Ball Super, que é onde está questão do multiverso é bem explicada.
Abraço.
Bom, eu creio que serei um péssimo leitor, por que não conheço os personagens, porque não assisti as sagas, porque não curto a história e a trama de todas que peguei alguns episódios, enfim, n motivos me afastam de Dragonball e desconheço praticamente todo o universo, assim como a citada rivalidade entre os irmãos, mas, gostei da escrita, da organização do texto e de todos os acontecimentos narrados... Se o Beerus for o "Bills", já é um personagem que tenho alguma afeição então isso já melhora mais ainda! De qualquer forma, episódio bem escrita e quero saber o que mais está para acontecer nessa trama! Parabéns pelo trabalho Jorge, minha ignorância em Dragonball não impede de ver a qualidade da escrita, parabéns! \0/
ResponderExcluirEntão, Lanthys, primeiro lugar, obrigado por ler.
ExcluirSegundo, todos os nomes dos deuses da destruição e dos anjos, no original, são baseados em bebidas.
O que você chamou de Bills (por causa da tradução) é Beerus, o nome é baseado na cerveja.
O Whis, é baseado em Whisky.
O Champa, deus da destruição do sexto universo, é baseado em Champagne.
A Vados, anjo do sexto universo e irmã de Whis, é baseada na bebida chamada Calvados.
Isso vai longe, e se quiser mais alguma dúvida sobre o universo de Dragon Ball, estou aqui.
Abraço!!
E apenas complementando a resposta, eu criei dois personagens, os equivalentes a Dende e sr. Popo em um dos planetas do sétimo universo - Ebifurai e Ebi, que eu quis deixar como aperitivos para bebidas. Respectivamente são "camarão frito" e "camarão".
ExcluirAhhhh, é o Bills mesmo, eu curto ele, é um personagem bem legal! E legal também a referência de bebidas, achei outra sacada bem legal! QUanto aos outros dois e os planetas eu buguei, não conheço nenhum! \0/
Excluirbem interessante a premissa... me interei dessas novas leis do Universo de Dragon Ball a pouco tempo, esse lance de universos numerados ainda é bem novo pra mim... voltarei para mais textos, curti muito a narrativa! parabens cara!
ResponderExcluirObrigado. Qualquer dúvida, me pergunta.
ExcluirAbraço!
Rapaz... eu só assisti o Dragon ball criança... contra força red ribow Hauahaia no sbt. Mestre Kame taradao Hauahau com a buma.
ResponderExcluirVai ser complexo meu acompanhamento por conta disso.
Mas já afirmo que você escreveu um belo texto e organizado.
Parabéns, meu amigo.
Obrigado por ler, Arthur. É que como você acompanhou só o Dragon Ball clássico, com o Goku pequeno e tal, tem muita coisa que falta. Vou tentar colocar mais referências dos episódios do anime pra ajudar vocês. O Rodrigo também careceu de fontes.
ExcluirAbraço