Olá, pessoal.
Desculpem a demora na postagem.
Espero que gostem deste novo capítulo.
3. O Milagre
Voltando ao tempo atual de nosso conto...
Eduardo estudava os destroços que haviam chegado ao planetoide e sentia uma esperança que tinha se apagado naquele tempo em que estava com Cintia. Ele, talvez, com a configuração correta e a aplicação do conceito de viagem espaço-temporal que Cintia tinha consigo, poderia voltar a viver com os seus. Sua esposa? Talvez, ele já sentia que seu casamento havia amornado e nada daquilo era sua responsabilidade...
Mas ao menos conversar com ela para entender o que estava acontecendo era o mínimo o que ele poderia fazer assim que voltasse.
“Assim que voltasse” ... Aquela locução rondava naquele momento o pensamento do Engenheiro Espacial, que havia se partido tão logo havia recebido o conhecimento de que, dentre milhares de vidas daquela espaçonave, ele havia sido o único que havia sobrevivido. Mas não podia se prender muito àquele pensamento, afinal de contas, poderia acontecer, sim, de ele não conseguir voltar. Precisava se ater à realidade, mesmo que tudo aquilo que ele havia traçado em sua mente era plenamente possível.
Foi quando, atrás de um dos destroços, Eduardo viu algo que acenderia a chama de sua esperança além do nível que seria considerado seguro.
Uma turbina da nave principal... Forte o suficiente para empurrar uma nave pequena com duas pessoas dentro. Também havia outro pod intacto, com dois trajes espaciais reservas.
- Cintia, olha só o que eu achei...
A programadora não se furtou a sorrir. Ela estava ali havia tempo demais, e ele havia trazido a possibilidade de ela voltar para seu tempo, ou mais, viver com ele no tempo dele.
Sim, ela havia começado a gostar dele com a convivência. Mas não deixou transparecer em nenhum momento, ou assim ela achava.
- Vamos ver se vamos conseguir utilizar. Combustível é uma das poucas coisas que eu penei pra conseguir fazer, e combustível de foguete é o pior de tudo. E ainda mais, não temos muito tempo para desenvolver, afinal de contas, se você prestar atenção, a fenda espaço-temporal que nos liga ao seu universo está fechando lentamente. Veja que o tamanho que tinha quando você chegou já reduziu pela metade. Logo mais o tecido espaço-temporal vai se curar, e não teremos outra chance. Faremos o que pudermos, mas não se culpe se não conseguirmos.
- Obrigado, Cintia.
Assim os dois passaram a trabalhar em pontos distintos do projeto – ela, por ser uma programadora sem igual e já ter obtido dados de várias espaçonaves, aproveitou o resíduo que havia em um tanque coletado entre os destroços e começou a analisá-lo, juntando informações para replicá-lo.
Já Eduardo aproveitou todo seu conhecimento como Engenheiro Espacial para pegar os dois pods disponíveis, e com alguns pedaços de metal e o propulsor encontrado, fazer uma nave para os dois. Aproveitou os braços mecânicos criados por ela e foi colocando cada uma das peças próximas umas das outras, montando a nova espaçonave que lhes daria possibilidade de sair daquele lugar.
Meses vieram e foram, contados mediante calendário que ele tinha consigo em sua pulseira eletrônica – agora que ele conseguira traçar o tempo efetivamente em que havia chegado àquele lugar... Os dois haviam conseguido, por muito pouco, terminar o projeto a tempo de que restasse apenas o espaço justo e necessário para que a espaçonave improvisada voltasse pela fenda e pudesse levá-los ao Planeta Terra da dimensão dele.
Quando finalmente terminaram, havia apenas um fiapinho do rasgo no tecido espaço-temporal, uma fenda grande o suficiente para passar a nave que Eduardo havia construído. O combustível foi replicado por Cintia, e ela usou muito do próprio combustível que ela tinha gerado para manter a base funcional – ela havia levado aquela chance para o ‘tudo ou nada’.
Sabia que seria muito complicado caso não conseguissem passar, mas teriam que decolar e viajar tão rápido quanto a nave recém-construída pudesse suportar, atendo-se ao limite para poder retornar à base caso não alcançassem. A pilotagem foi deixada a cargo de Eduardo, enquanto Cintia operaria o sistema construído às pressas. Cada um com sua função.
Pegaram os itens pessoais que amealharam com o tempo de estadia – Cintia pegou alguns servidores, os quais ela desplugou da rede rapidamente; Eduardo pegou alguns projetinhos que ele tinha feito antes do propulsor aparecer. Era pouca coisa se comparado com o que ambos deixaram para trás em suas linhas temporais.
Os se acomodaram rapidamente e, enfim, a nave começou o processo de decolagem. As turbinas começaram a aquecer, o tanque de combustível começou a funcionar, alimentando o aquecimento – todo o combustível que ela conseguiu amealhar com sua capacidade estava ali, pronto para abastecer caso o tanque esvaziasse.
Quando as turbinas aqueceram o suficiente, começaram a levantar a nave do chão. Pode parecer que levou muito tempo para isso acontecer, mas não. Levou apenas um minuto ou dois. E a espaçonave foi adquirindo velocidade e se aproximando da fenda espaço-temporal criada. Seria tudo ou nada.
- Pronta para usarmos a velocidade total? – Perguntou Eduardo.
- Não... Mas é preciso. – Respondeu Cintia com um sorriso amedrontado.
Ele também sorriu da mesma maneira, mas puxou a alavanca que segurava a espaçonave de atingir sua aceleração total instantaneamente. Os dois sentiram o tranco que a espaçonave deu, porque a aceleração passou de 5% para total, e os dois foram arrastados para trás pela força G, em que a nave começou a assumir a velocidade total que Eduardo havia planejado.
- Segura que a velocidade está atingindo 40%... 50%... Tá indo bem rápido. Preciso puxar a alavanca pra baixo quando chegar aos 95%.
Cintia assentiu com a cabeça e apenas observou o que ele fazia.
A velocidade subia rapidamente e Eduardo estava com a atenção em 100%, não deixava nenhum detalhe de lado. Sabia que um erro e custaria a vida de Cintia e a própria. Estava tenso, mal encostava sua coluna no espaldar da cadeira, mesmo com toda a força gravitacional que o impelia para trás.
Quando chegou aos 95%, ele puxou a alavanca para cortar toda a aceleração. A nave mantinha a velocidade crescente por causa da inércia, mas logo a aceleração acabaria também, restando apenas a velocidade total da nave. Se aproximavam rapidamente da fenda, e agora era possível vê-la se fechando. A velocidade era alarmante. Se continuassem com aquela velocidade, não conseguiriam.
- Cintia, vou precisar forçar a nave mais um pouco pra conseguirmos. Aceita?
Vendo que estavam muito perto e que faltava apenas um pouco de impulso...
- Vou encher o tanque até o máximo. Volto em um minuto.
Não tinha mais aceleração, o empuxo que a gravidade causava era mínimo, os dois já conseguiam se mover livremente. Ela se levantou e correu o mais rápido que pôde, aproveitou a velocidade da própria espaçonave para escorregar pelo corredor até bater com os pés em um cano nas proximidades. Pegou o máximo que pôde em combustível e levou até o tanque, que estava pouco abaixo dela.
Ao passo que, com dificuldade, abriu a tampa do tanque de combustível, ela foi derramando conforme possível. Era difícil, porque mesmo com a aceleração cortada, a velocidade da nave era grande e ela precisava de muita força nas pernas somente para manter-se de pé. Com esforço conseguiu encher o tanque. Jogou de qualquer jeito os galões, agora vazios, e correu o mais rápido que pôde, agora que o empuxo gravitacional era bem pequeno.
Ela se sentou em seu assento com violência, colocou o cinto e gritou, com o máximo que seus pulmões permitiam...
- VAAAAAAAAAI!!
Eduardo subiu a alavanca ao máximo e a nave recomeçou a acelerar. Dez, vinte, trinta... A aceleração era retomada em passos largos, graças ao tanque cheio. Sessenta, setenta, oitenta... A velocidade já era extrema novamente. Noventa... Noventa e cinco... Aquele era o limite... Mas era manter acelerando. Faria o máximo que podia.
Noventa e seis... Noventa e sete... Noventa e oito... Era possível ouvir a fricção do metal querendo estourar... Mas foi quando a aceleração atingiu noventa e nove por cento que a pequena nave passou pela fissura, deixando aquele plano não habitado para trás.
Eduardo viu o planeta vermelho à sua frente e os destroços de várias naves. Sabia que estava em seu tempo, era preciso apenas cortar a aceleração e fazer a curva suavemente em direção ao planeta Terra. Não sabia quanto tempo fazia desde que havia sido tragado, mas não queria saber, não naquele momento.
Puxou a alavanca e a aceleração foi sendo cortada, e ele puxou o manche para que a nave fosse fazendo uma curva suave ao longo da órbita marciana, e logo o nariz da nave estava apontado para o planeta azul.
Trinta, vinte, dez, cinco... A aceleração estava inteiramente cortada. Moviam-se apenas pela inércia, o motor estava desligado. Cintia quis comemorar, mas ainda era cedo. A feição de Eduardo sabia pelo que eles passariam, a reentrada na Terra não seria fácil. Precisariam ir para a câmara de proteção, a fim de que, caso a nave desmanchasse, eles estariam protegidos. Não tinham muito material para fazer uma proteção para a nave inteira, então fizeram apenas para o casulo.
Foram mais rápido o possível para este compartimento na nave e entraram, fechando e selando, mantendo pressurizado. Não havia oxigênio ali, mas ao menos o traje deles não seria consumido pelas baixas temperaturas do espaço.
Pouco depois de a porta do casulo fechar, por causa da velocidade, eles estavam a apenas dez minutos da reentrada.
- Cintia, se prepara. Vamos fazer a reentrada daqui a pouco. Pode ser que, da nave, sobre apenas este casulo. Nossas coisas podem se perder. Tem alguma coisa que você precisa buscar?
- Não, Eduardo. Tudo o que eu preciso está aqui comigo. Ficou o tempo todo.
- Então é melhor se preparar para o impacto.
- Tudo bem.
Pouco depois de Eduardo e Cintia terminarem de falar um com o outro, a nave começou a tremer. Era fácil saber, a reentrada fazia a temperatura interna da nave aumentar drasticamente.
Eduardo olhou para seu relógio, apertou um botão e os medidores dos computadores de bordo da nave apareceram em uma minitela projetada. A velocidade não parava de subir por causa da gravidade, e o atrito com o ar fazia com que a temperatura subisse. Foi por este motivo que ele havia construído aquela cápsula. A proteção térmica os manteria livre de aquecimento desnecessário.
Quem estivesse em terra firme veria um risco vermelho passar pelos céus, deixando uma cauda negra atrás.
Eduardo fechou os olhos, apurando os ouvidos, esperando a primeira quebra de metal... Que não aconteceu. Por mais que a nave havia sido construída às pressas, o conhecimento de ambos completou-se de tal maneira que a nave estava resistindo mais do que o esperado.
E o primeiro barulho que Eduardo ouviu não foi de metal rachando... Foi o do impacto com a água, seguido do resfriamento forçado do metal, seguido do impacto com a terra, e do arrastar da nave, por causa da velocidade.
Quando a nave parou de tremer e tudo aquietou-se, Eduardo esperou alguns minutos a mais, pedindo a Cintia que fizesse o mesmo. Dez minutos se passaram naquele silêncio sepulcral, e vendo que nada mais se movimentava, Eduardo foi o primeiro a despressurizar a câmara.
Sentindo novamente o peso da gravidade terrena, Eduardo desprendeu seu capacete, gesto imitado por Cintia. A nave não havia desmanchado, mas vários rebites haviam soltado, a nave estava inteira por milagre.
O ar puro de uma ilha no meio do oceano lhes deu boas-vindas, a salinidade de um local litorâneo logo se fez presente. A sorte foi que Eduardo, ao construir a nave, colocou duas escotilhas nela, uma acima e uma abaixo da nave. Com isso, dependendo do posicionamento de pouso, eles poderiam sair da nave com tranquilidade. E como ela estava com o posicionamento normal – eles estavam de pé e nada estava de cabeça para baixo, o uso da escotilha de cima era o esperado.
Quando a escotilha foi aberta (e desprendeu-se da nave, caindo com estrondo na areia), foi possível ver que eles haviam caído em uma ilha inabitada no meio do oceano, ou assim ele pensava. Quando ligou seu GPS em sua pulseira, se surpreendeu... Haviam pousado no Atol das Rocas, pouco distante da costa nordestina brasileira.
Com essa pouca distância, poderia tentar o contato via telefone de satélite (usado apenas para emergências) com a AEB, para que fossem resgatá-los.
- Cintia, tenho boas notícias. Estamos no Atol das Rocas, não muito longe da costa brasileira. Entrar em contato com os meus patrões não será muito difícil. Conexão à internet também não será problema.
- Então logo mais vou poder ir para algum lugar que tenha comida abundante e um quarto para descansar? Isso é real ou morremos e fomos para o céu? – Terminou, dando risada.
- Só me dê alguns minutos.
Depois de alguns minutos no computador de bordo em uma conexão de alta velocidade via satélite, Eduardo conseguiu conectar-se com o serviço de comunicação da AEB, canal restrito para oficiais de alta patente. Afinal de contas, ser Tenente-Coronel da FAB tinha algumas vantagens.
Ao obter a data, Eduardo se surpreendeu. Haviam se passado dois anos desde o incidente. Era óbvio que todos haviam pensado que ele havia morrido. As chances de se voltar de um acidente daqueles eram quase nulas.
Depois de algum tempo, dando graças a Deus por ter conseguido um contato em uma ligação de vídeo, Eduardo esperou que alguém atendesse. E sua surpresa foi que quem atendeu a ligação foi sua secretária, a senhorita Shirley. Ela estava com a câmera fechada, por procedimento de segurança, e ele estava bem ciente disso.
- Identifique-se. Este canal é privado, pertencente ao saudoso Tenente-Coronel das FAB Eduardo da Silva Amorim.
- Com todo o prazer do mundo, senhorita Shirley. Quem está do outro lado da linha é o proprietário deste canal, o “saudoso” Tenente-Coronel das FAB, Eduardo da Silva Amorim.
O barulho do outro lado denotou que ela havia caído da cadeira, e logo, descabelada, abriu a câmera, e viu seu chefe ali, sorrindo.
- MEU DEUS DO CÉU, O SENHOR ESTÁ VIVO, SENHOR EDUARDO!!! – E Shirley se pôs a chorar de alegria no mesmo instante.
- Eu mesmo não sei exatamente como consegui, mas o importante é que consegui. Estamos no Atol das Rocas, consegue nos mandar uma equipe de resgate?
- Agora mesmo! Vou desligar pra fazer isso. Agora sei de onde o senhor está falando, é fácil achá-lo.
E Shirley desligou a vídeo chamada, deixando Cintia boquiaberta.
- A sua secretária gosta mesmo de você, não?
- Somos bons amigos, apesar da posição de subordinação. O que eu não sabia era que o impacto de eu ter sumido era tão grande assim. Achava que a minha reputação faria com que todos dessem graças ao bom Deus por eu ter sumido. Agora vi que, mesmo que eu tenha sumido, meu gabinete não foi desfeito. Foi a nossa sorte.
- Ao menos, pela reação da srta. Shirley, o nosso resgate não vai demorar muito. – Cintia respondeu, rindo.
E realmente não demorou muito. Duas horas depois do contato, um helicóptero cargueiro, que estava na região fazendo patrulha, pousou próximo da espaçonave agora destruída e quem pilotava era um dos subordinados de Eduardo, Kenny.
Kenny, tão logo desceu do helicóptero, cujas pás ainda giravam, correu e deu um abraço apertado em Eduardo.
- Não dê mais sustos assim na gente, chefe! Todos nós pensamos que você foi bater cartão com São Pedro!
- Olha... Mas foi por pouco mesmo que eu não fui visitar ele. Mas fico feliz em ver que você está bem. – Respondeu Eduardo ao retribuir o abraço.
- É quem é a moça aí? – Perguntou Kenny apontando com o olhar.
- Está é a Cintia, e agradeça a ela. Se eu não a tivesse conhecido, eu não tinha sobrevivido.
Gentilmente Kenny apertou a mão direita de Cintia.
- É um prazer conhecer uma mulher tão forte, o suficiente pra salvar o nosso chefe aqui. – Disparou Kenny, à guisa de elogio.
- Digo que ele também me salvou. Estava presa naquele lugar havia muito tempo. – Respondeu Cintia um pouco corada, coçando a nuca levemente.
- Bom, não temos tempo a perder. Chefe, a esta altura a srta. Shirley já deve ter passado a informação para os grandões, e eles vão querer um relatório do senhor.
- Isto é verdade. Vamos, pois tenho muito a contar a eles e a vocês também. – E depois de esperar alguns segundos – Obrigado por se importarem tanto comigo.
- O senhor só está colhendo o que plantou, chefe. Não dizem que se plantar gentileza, o senhor colhe amizade? É isso aí mesmo.
Foi quando Eduardo bateu o olho na identificação de Kenny.
- Então, a esta altura eu devo te parabenizar, não é mesmo?
- Do que o senhor está falando, chefe?
- Oras, da sua promoção para Segundo-Tenente!
- Sempre observador, hein, chefe? Obrigado. Foi pelo treinamento que o senhor me deu que eu pude ser tudo o que eu sou hoje dentro das FAB. O que eu tenho é só te agradecer.
Depois de um abraço apertado, Eduardo, Cintia e Kenny subiram no helicóptero cargueiro e seguiram em direção ao continente, melhor dizendo, em direção à base principal das FAB, em Teresópolis, no Rio de Janeiro.
O voo foi de cerca de duas horas, mas foi muito tranquilo. Eduardo olhava as paisagens brasileiras se descortinando abaixo deles, e os prédios tecnológicos despontando em meio de clarões de civilização. Cintia, como primeira vez naquele mundo, sabia que era uma versão mais antiga do mesmo planeta, sem estar tão deteriorado ou consumido pela ganância.
Sabia que estava próxima, em tempo, de algumas decisões importantes, e seria bom se Eduardo conseguisse fazer alguma coisa para impedir, ou, ao menos, modificar a parte que seria prejudicial. Só ela não sabia o quanto a linha temporal do mundo de Eduardo diferia da própria. Ela precisaria estudar os acontecimentos para entender o que fazer pelo amigo.
Quando o helicóptero começou a circundar para pousar, um grupo enorme de pessoas já estava esperando pelos três, principalmente por Eduardo. Shirley estava entre eles, mas também o oficial imediato de Eduardo, o Coronel Matias Salão.
Antes que ele pudesse ouvir, Eduardo cochichou com Cintia...
1 Comentários
Mais um capítulo primoroso , muito bem escrito e narrado.
ResponderExcluirMinha alma regozija ao ler algo tão incrível!
Obrigado, por esse presente, Jorge!
Eu pude sentir o suspense e a aflição de Eduardo e Cintia, na passagem da fenda espaço-temporal que os trouxeram de volta a realidade de Eduardo.
Mas, deu tudo certo e eles voltaram..
Bem...
Agora é que começa o jogo...
Creio que a esposa de Eduardo, após dois anos, seguiu sua vida .
E Cíntia parece ter uma boa conexão com o astronauta brasileiro .
De repente , dá liga!
Bora, aguardar !
"Além das Fronteiras", já conquistou meu coração..
Parabéns !