Loading....

RAMBO - A FORÇA DA LIBERDADE: O RETORNO (EP 5 - DOR SEM FIM)

 



CENSURA: 18 ANOS. ALERTA: Obra contém descrições de cenas com nudez/semi-nudez, violência extrema, violência sexual, gore e terror.

 

RAMBO

 

 

A FORÇA DA LIBERDADE

 

Uma obra escrita por Art Shadow Moon & Jirayrider  


DOR SEM FIM!

 

Cenário caótico e de destruição! O vírus terrível seguia assolando os EUA. Mas, Rambo e a Força da Liberdade estavam sendo tolidos e impedidos pelo próprio governo americano. Afinal de contas, o que estaria por trás de tudo isso?



O quadro médico do Pentágono, chegava a suar em profusão… O máximo que conseguiram foi ressuscitar o índio Chefe, que teve uma parada cardiorrespiratória. No entanto, as notícias não poderiam ser mais desalentadoras. O Chefe entra em um coma profundo. Se sobrevivesse, seria provável que as sequelas fossem severas, devido à falta de oxigenação no cérebro, podendo resultar em um estado vegetativo. Sem alternativas, Dr. Thompson pede a Phayton que levem Chefe para o centro cirúrgico.



- Não sabemos nada desse vírus. Mas, ele está causando uma falência nos órgãos desse homem! Só nos restar mesmo usar procedimentos cirúrgicos para tentar salvá-lo! - Aflito, brada, Thompson.



Ao ser informado de todo o cenário, MacLoad adentra o centro médico e, de modo furioso, entra no centro cirúrgico e cobra atitudes de Thompson e Phayton:



- Doutor Thompson, com todo o respeito devido, eu não te chamei aqui no Pentágono para desistir tão facilmente...



Esmurrando uma mesa, o estranho Coronel esbraveja, transtornado:



- Eu quero o Chefe vivo, entendeu? Vivo!



Phayton nada dizia. Por fazer parte da equipe médica do Pentágono, ele temia retaliações. Thompson, no entanto, não desejava sujar sua reputação, conquistada a duras penas e anos de estudos.



Com firmeza, Thompson refuta o militar:



- Se existe um "deus", saiba que não sou ele... A vida e a morte não estão nas minhas mãos... Mais respeito, comigo, Coronel MacLoad!!!



Um silêncio mórbido toma conta do local por breves instantes. Thompson, então, volta a se pronunciar, quebrando o gelo:



- Estamos lidando com um ataque terrorista de grandes proporções... Este vírus é desconhecido até mesmo por mim, uma das maiores, senão a maior autoridade, em matéria de doenças infectocontagiosas. Entendo que existem outras motivações para mantê-lo vivo, mas, saiba... O quadro do paciente é crítico e praticamente irreversível! Nas últimas horas, tivemos milhares de mortes em nosso país... Não é porque ele está aqui que terá melhor sorte, apesar de todos os recursos disponíveis... Só não o denuncio porque sei que terei problemas com o governo e, nesse momento, é tudo que não precisamos nessa crise humanitária...



MacLoad o encara por alguns segundos. O clima de tensão entre ele e Thompson é evidente. Teve que se retratar, pigarreando antes de se desculpar:



- Me desculpe, Doutor Thompson... Não era minha intenção ofendê-lo...



Phayton, educadamente, convida Arthur MacLoad a se retirar do recinto médico e o vai conduzindo até a porta de saída do local. Thompson olha para o Coronel com semblante de repúdio e vira as costas, retirando-se e batendo a porta com força... Phayton o segue. MacLoad diz para si mesmo:



- As coisas estão saindo do controle… Não posso perder! Argh! Força da Liberdade! Maldita…



Enquanto isso, em Nashville…



Ofegantes, TD e Kat continuavam sua fuga, correndo pelas ruas sombrias da cidade. A adrenalina do momento era tanta que eles não perceberam que o perigo ainda estava à espreita, pelo menos por enquanto. Conseguiram despistar os policiais que estavam em sua captura, mas sabiam que aquele respiro seria efêmero. Como considerados criminosos contra o Estado Americano, estavam marcados e seriam caçados implacavelmente.



Ainda correndo pelas ruas, TD e Kat percebem a urgência de se protegerem do vírus mortal que paira no ar. TD brada com fúria:



- Kat! Já podemos até ter nos contaminado. Mas, ainda assim, temos de nos proteger!



- É, verdade! Afinal, também podemos ser até transmissores do vírus! - Responde, de modo sensato, Kat.



Com determinação, TD e Kat adentram uma farmácia próxima, onde o caos já se instalara. Agarrando antissépticos, álcool e máscaras, enfrentam olhares acusadores de outros clientes que os rotulam como traidores da nação. As palavras duras ecoam enquanto as pessoas correm da loja, acusando-os de comprometer a segurança do país. No entanto, o dono da farmácia, conhecendo a verdadeira natureza dos heróis, intercede.



- Vocês são ingratos? Esses são membros da Força da Liberdade! Já se esqueceram? Sempre salvaram nossos compatriotas! - Exclama o senhor de pele preta, dono do local, repreendendo os clientes e lembrando a todos que eles são aliados na luta pela liberdade.



O dono do local, fitando aos clientes que ainda permaneciam no local, emenda:



- Levem o que precisam, TD e Kat! Eu confio neles mais do que no governo! Entenderam?



Com gratidão nos olhos, TD e Kat agradecem ao dono e partem, agora equipados com a proteção necessária contra o vírus mortal. Enquanto fogem, TD e Kat sentem o peso da responsabilidade sobre seus ombros, cientes de que, mesmo na adversidade, há aqueles que permanecem fiéis à verdade e à causa da liberdade.



De volta ao Pentágono



Nos recônditos do hospital militar, os médicos Thompson e Phayton enfrentavam uma luta desesperada para salvar a vida do Chefe. O silêncio macabro era interrompido apenas pelos apitos dos monitores cardíacos, que ecoavam como um som funesto. O centro cirúrgico estava mergulhado em uma penumbra sinistra, onde as máquinas médicas eram as únicas testemunhas do embate contra a morte iminente. Cada esforço dos médicos era impregnado de uma tensão palpável, com suas mãos habilidosas tateando pela frágil linha entre a vida e a morte. O suor escorria em seus rostos pálidos, marcados pelo peso do fracasso iminente. Os olhares trocados entre Thompson e Phayton carregavam a angústia de quem se via impotente diante de uma força sombria e implacável. Cada batida do coração do Chefe parecia um eco do inexorável destino, enquanto os médicos lutavam contra o tempo, mergulhando cada vez mais fundo em um pesadelo de horror e drama, onde a morte espreitava nos cantos sombrios do quarto.



E, nas ruas de Nashville



Por um momento, os dois guerreiros joviais atentam para o fato de que precisavam descansar. Agora, escondidos em um beco escuro, Kat suspira e comenta:



- Nenhum sinal dos perseguidores... Como eu gostaria de ter a certeza de que esse pesadelo irá acabar...



TD, atento aos arredores, responde:



- Sei que esse beco fétido não é um lugar recomendado para uma dama, mas... Não devemos sair daqui, por enquanto... Ok?



Kat, resignada, suspira:



- Já estive em lugares piores... Acredite!!! Nem é tão ruim assim... Só quero sair viva daqui...



Nesse instante, barulhos de helicópteros ecoam no céu noturno, enquanto luzes potentes fazem a varredura. Ambos se escondem entre latas de lixo e Kat resmunga ao sentir uma ratazana passar pelos seus pés.



TD a repreende:



- Kat... Quieta!! Quer que sejamos descobertos?



Ela pensa consigo mesma, observando TD:



“Hum... Adoro homens durões... Ele bravo, fica um gato!”



Kat obedece a bronca, sem mais nada dizer. Após alguns segundos, o barulho diminui de intensidade. Ao que tudo indicava, os policiais mudaram a direção das buscas. Só então, se sentindo mais seguro, TD respira aliviado:



- O pior já passou... creio eu...



Antes que Kat pudesse responder, uma névoa misteriosa toma conta do beco. Era uma espécie de gás de efeito moral. Ambos desmaiam e uma voz sinistra se faz presente no local:



- Eu não teria tanta certeza disso... O pior começará agora...



O ser maldoso que acabara de chegar era um velho conhecido da SAVAGE: Serpentino. Agora, o ardiloso ser é um dos agentes da NEO SAVAGE.



- Esse jogo de gato e rato está ficando divertido... O Dragão Negro vai adorar a surpresinha que tenho pra ele…



Enquanto isso, numa cela na área de segurança do Pentágono:



Turbo andava de um lado pro outro na cela, esmurrando uma das mãos. Parecia inconformado.

Dragão Branco, por sua vez, se senta ao chão, tentando pensar numa saída para aquela situação, considerada injusta por ele. Oriental, ele, fecha os olhos, se coloca em posição de lótus, tentando fazer um exercício de meditação e controle das emoções.

Rambo, por sua vez, olhava discretamente as paredes e o teto, analisando o ambiente, como experiente soldado de guerra que era, percebendo rapidamente a presença de câmeras por vários pontos.

A janela era bem pequena, sendo praticamente impossível alguém passar por ela.

Fora da cela, vários soldados transitavam, demonstrando que qualquer plano de fuga mal planejado colocaria tudo a perder e Rambo sabia disso.

Ele pensa consigo mesmo:

Hum… Macload pensou em tudo… Aquele verme… Não é a primeira vez que sou preso… Também não será a última… Se ele acha que todo esse aparato vai me parar, vou mostrar a ele, que não se subestima um veterano de guerra”...

Sabendo que seu grande amigo, o Chefe poderia estar correndo risco de morte, dada a contaminação pelo maldito vírus, Rambo toma uma decisão. Afinal, ele não tinha nada a perder. Discretamente, o musculoso herói fala algo ao ouvido de Turbo, que esboça um sorriso:



- Como nós velhos tempos? - pergunta.

- Como nós velhos tempos... - Rambo responde.

- Esse é o Rambo que eu conheço... – se anima Turbo que conclui:

- Tô mais que dentro!!!

Dragão Branco surpreende os dois e se levanta… O intrépido ninja parecia ter adivinhado o que Rambo falara ao pé do ouvido de Turbo:

- Não me deixem fora disso, amigos… Diz um provérbio japonês, “Omoitatta ga kichijitsu” que quer dizer “O melhor momento para agir é agora”.



O bravo ninja então complementa:



- Tem hora que a única saída é apostar tudo... - Estou preparado!



Com os três soldados decididos era hora de por em prática o plano de ação. Turbo começa a falar alto tentando chamar a atenção dos guardas, reclamando de modo ostensivo.

- É esse tipo de tratamento que nós heróis da guerra merecemos? Nem um prato de comida somos dignos de receber? Quem pensa que somos?

Não demora muito e três carcereiros que mais pareciam três armários, de tão fortes e musculosos que eram, vão até o local. Com cara de poucos amigos, eles, do lado de fora da cela encaram os presos. A princípio,nada dizem.

Turbo prossegue, provocando. Rambo e Dragão Branco estavam de costas, dando a entender que não tinham nada a ver com aquilo.

- Falem alguma coisas seus ratos de esgoto!!! Com fome é que não podemos ficar ! No dia que eu sair daqui, eu acabo com vocês!

Paciência tinha limites e as dos carcereiros era bem curta. Com cassetetes nas mãos, eles se olham de modo significativo, numa espécie de senha para o que pretendiam fazer. Um deles de nome Norry, toma a palavra:

- Quer dizer que a “mariquinha” tá com fome, né? Nós vamos dar um jeito nisso! - batendo de leve o cassetete na outra mão.

- Esse garotão aqui (mostrando a arma de contenção) tá com fome também… - Debocha o segundo guarda, chamado de Jerry.

- Fome de dar uma lição em vagabundo folgado! - Zomba Lawry, o terceiro guarda.



Assim, os três entram na cela…

O objetivo era surrar Turbo e, por tabela Rambo e Dragão Branco, embora esses, mantinham uma certa distância e nada diziam.

Assim que entraram na cela, a surpresa...

Rambo e Dragão Branco os surpreendem e atingem dois dos guardas com potentes chutes giratórios. Turbo, por sua vez, parte pra cima de Norry.

A confusão estava feita!

Por mais fortes que fossem, Norry e os outros dois carcereiros não são páreos para Rambo,Turbo e Dragão Branco, que os espancam sem dó.

Socos, cotoveladas, joelhadas, chutes ...

A porradaria durou alguns minutos, chamando a atenção de outros agentes de segurança que vão até o local e são também surrados pelos três potentes guerreiros da Força da Liberdade. Eles detonam os agentes de segurança, tomando dos mesmos as suas armas.

Rambo,Turbo e Dragão Branco, saem da cela, e começam a correr pelos corredores. O alarme dispara, e mais agentes vão em direção aos fugitivos. Dessa vez fortemente armados. Uma verdadeira caça!

Mas, quem disse que Rambo e seus amigos se intimidavam? Usando as armas que haviam tomado dos guardas anteriores, Rambo e seus amigos fuzilam sem dó vários homens de segurança do Pentágono.

Conforme iam surgindo mais e mais guardas no caminho dos três valorosos homens da Força da Liberdade, um a um iam sendo abatidos. Começava o que seria, talvez, o maior vexame da história do Pentágono.

Somando a arte ninja do Dragão Branco e a expertise de guerra de Turbo e Rambo, muitos desses agentes são facilmente desarmados.

Era tudo o que Rambo pretendia! Neste exato instante, graças ao seu ataque coordenado e tático, Rambo conseguira tomar de um dos agentes de segurança uma arma de grande poder destrutivo e munição.

Com uma metralhadora na mão, Rambo atira desvairadamente, urrando de ira, enquanto Turbo e Dragão Branco davam cobertura.

Em torno de vinte agentes são mortos.

A confusão tomou proporções gigantescas.

Como Rambo e Turbo, conheciam o lugar, ficou fácil para eles chegarem ao local onde armas de prisioneiros eram guardas. Sem dó, os três matam os guardas que as protegiam e usando as credenciais dos mesmos liberam o acesso as mesmas. Agora, além das novas armas que tinham tomado dos agentes, os três homens em fuga agora tinham suas armas originais de volta. Deste modo, Turbo coloca seu capacete que contém mini-mísseis e dispara petardos sobre os novos guardas que se aproximava. Já Dragão Branco usa seus shuricanes e espada para matar cruelmente os adversários que se levantavam contra eles. Após essa matança incrível, os três se dirigirem à saída.

Nada e nem ninguém foram capazes de impedi-los.

- É preciso salvar o Chefe! - Brada Rambo.

- Parceiro! Será difícil. Temos de salvar nossa pele antes! - Responde Turbo, que acabara de disparar um míssil sobre um veículo militar que vinha em direção a eles.

O petardo atinge o carro por baixo, fazendo que o mesmo capote, em chamas, três vezes antes de ocorrer uma super explosão.

Na saída, Rambo, Turbo e Dragão Branco roubam um carro militar que estava fora de um hangar. Rambo acerta um fortíssimo soco na boca do estômago do militar que era o motorista do veículo. Veículo este que contava com um lança-chamas e, também, um potente lança mísseis.

Com Turbo ao volante e Dragão Branco do lado do carona, Rambo pula e se posiciona em ataque ao controlar o lança mísseis, disparando sem dó contra os militares perseguidores. Após efetuar vários disparos de mísseis, Rambo atingindo mais dois dos veículos militares que os perseguiam. Tais veículos perdem o controle e se chocam um com o outro. Os carros capotam, explodindo em seguida.

Ao fundo e distante da saída, MacLoad surge e brada:

- Seus idiotas! Não deixem esses homens escaparem!

Num turbilhão de ação, Rambo, Turbo e Dragão Branco transformaram a fuga deles do Pentágono em um campo de batalha. A estratégia ensaiada nas sombras se desenrolou de maneira implacável sobre as forças de MacLoad que não esperavam por isso. Ou seja, num piscar de olhos, Rambo e seus parceiros surpreenderam a todos, desferindo aquele que seria o golpe mais preciso que os militares americanos já teriam sofrido na história.

A saída não foi nada fácil, mas a destreza de Rambo e seus aliados prevaleceu. Após desferir todos os mísseis possíveis e imagináveis e, assim, explodir hangares, soldados e veículos, Rambo, de dentro do super jipe militar 4 x 4, saca novamente sua metralhadora. Vinte agentes caíram diante da metralhadora ensandecida de Rambo, enquanto a confusão se transformava em caos absoluto. A perseguição às suas costas só alimentava a sede de liberdade do trio, que, conhecendo cada recanto do Pentágono, guiou-se com maestria o encontro da saída, alcançando a liberdade para os heróis.



Na saída, a cena tornou-se cinematográfica quando, sob a perseguição de mais viaturas, Turbo fez manobras radicais ao volante. Rambo assume o controle do lança chamas e despeja potente fogo sob os algozes militares. Já Dragão Branco lança shuricanes certeiros nos pneus de muitos veículos militares. O choque de veículos e a explosão resultante selaram o destino dos perseguidores, enquanto a fuga espetacular ganhava contornos épicos. O rugido dos motores ecoava na noite, marcando o triunfo momentâneo da Força da Liberdade contra as sombras que os envolviam.



Longe dali em Nashville…



TD e Kat despertam um tanto quanto confusos...

- Onde estamos? - pergunta Kat, de modo quase instintivo.

- Essa é uma boa pergunta...- responde TD com dificuldade, ao perceber que seus pés e braços estão amordaçados.

- No mínimo, fomos capturados...- conclui, falando com dificuldade por star amordaçado, TD, grande amigo de Rambo.

- Como eles nos acharam? – volta a questionar Kat, visivelmente, desconfortável e agitada com a situação.



Ao olhar para determinado ponto na parede TD diz para sua colega:



- Antes fosse a prisão do governo… É algo bem pior… Olhe para a parede!


Na parede, os dois percebem um símblo que parece uma variação moderna do que seria a nova logo da SAVAGE. Mas, havia algo ainda mais tenebroso.

 

Kat ao ver dezenas de tarântulas, grita de horror:



- Meu Deuuuusss!!!! Aranhas sempre foram o meu ponto fraco...



Foi só então que uma voz se faz escutar no ambiente:

- Ora, vejam só!!! Não é que temos aqui,dois “pombinhos” indefesos? Que dó!

- Serpentino, seu desgraçado!!! - se enfurece TD.

- O que quer com a gente? – prossegue Kat, visivelmente assustada com a quantidade de aranhas que se aproximavam perigosamente de onde se encontravam.

Debochando do pavor que tomava conta de Kat, Serpentino diz:

- Quem diria que a destemida Kat tinha tanto medo de doces e delicadas aranhas? Hahahahahá!!! Vivi pra ver isso...

TD, mesmo amordaçado confronta Serpentino:



-Vai me pagar por isso, Serpentino!!! Ainda acertarei minhas contas com você...

Serpentino dá outra gargalhada sinistra:



-Eu duvido muito, TD… Você pode ser duro na queda, “meu amigo”, mas creio que, finalmente, chegou o seu fim de linha… São novos tempos!!! A NEO SAVAGE veio para estabelecer uma Nova Ordem Mundial… Seja bem-vindo a era do terror e do caos!!!



De volta ao Pentágono:



Um grito colérico, seguido de um soco na mesa dão o prenúncio de que as coisas não saiam como o Coronel Arthur MacLoad gostaria...

- Maldição!!!!!

Esbravejando como um louco, ele cobra de dos seus subalternos, aos berros:

-Tudo ao mesmo tempo!!! Como vou anunciar para a imprensa? A morte do Chefe e a fuga do Rambo… Serei execrado como um incompetente!!!Tenho que pensar em algo rápido… Senão, tudo irá por água abaixo...E perderei o meu cargo…

Assustados, um dos subalternos tenta argumentar:

- Calma, senhor! Nós vamos…

- Cale-se! Saiam todos da minha frente!

Desta forma, os militares saem e deixam MacLoad a sós. Ele, irado, volta a socar a mesa e diz:

- E isso é tudo culpa sua, Rambo!!!

- Quem mandou se meter onde não era chamado??? Essa sua fuga, só pioram as coisas! Você,agora é inimigo da pátria!!!

Irascível, o Coronel Arthur faz várias ligações. Em especial, após uma última ligação mais longa, Macload, se mostra mais calmo. O coronel se despede da pessoal falando:

- Sim, senhor! Tem razão. O caminho pode ser interessante e ser favorável a nossos intentos. Até mais. Eu o manterei informado.



Depois de desligar o telefone, o macabro e misterioso coronel fala em alta voz e sozinho, com sorriso no canto da boca:

- Há males que vem pra bem… É Rambo… Você fez o que eu já previa… Saiba que jogo sujo eu também sei jogar...

Olhando para o relatório entregue pelo Departamento Médico sobre a “causas mortis” do Chefe, McLoad sorri de modo sinistro:

- É meu caro Chefe… Eu lamento muito… Mas, antes você do que eu...

Após mais algumas ligações, Mcload iniciava a sua contraofensiva.

Como previsto por Thompson e equipe médica, o valoroso guerreiro indígena, tão considerado por Rambo, não resiste à grave infecção e morre. MacLoad,no entanto, atuando junto a seus contatos, fez com que uma versão diferente chegasse a imprensa… Nessa versão, Chefe ao se negar a informar o “paradeiro” do agora terrorista Rambo, foi preso e, por não aceitar a aquela decisão, simplesmente se suicidou...

MacLoad pensou em tudo… Até um corpo de um indigente providenciou, enquanto os restos mortais de Chefe, tomados todos os cuidados possíveis, mediante a uma operação muito bem articulada e sigilosa, era cremado e suas cinzas jogado em pleno Oceano Pacífico.

Do veículo em que efetuaram a fuga, Rambo e seus amigos ouvem a rádio e sabem sobre a triste notícia.

Infelizmente, Chefe perde a batalha da vida.

Turbo, abaixa a cabeça:

- Chefe! Perdoe-nos! Não conseguimos te salvar!

Dragão Branco fecha a olhos e, em sinal de respeito, faz uma oração em estilo oriental.

Desolado, Rambo diz para Turbo:

- McLoad ganhou um grande inimigo! Era preferível ter conhecido o diabo ao tentar manchar a honra do Chefe, um dos maiores seres humanos que conheci...

Com uma discreta lágrima nos olhos, Rambo jura:

- Adeus, meu amigo!! Haja o que houver, eu vou limpar o seu nome e honrar a sua memória...

Rambo cerra os punhos e completa:

- Eu juro!!!



Próximo episódio: Sujeira e traição.

 

 

GALERIA DE IMAGENS DO EPISÓDIO

(Todos as artes foram feitas por Art Shadow Moon usando ferramenta IA do CANVA):

 

Nova logo da NEO SAVAGE

Vilão Serpentino


 

Cenas que resumem pontos fortes do episódio

 


4 Comentários

  1. Grande Artur!

    Como é bom vê-lo retornando !

    Um episódio tenso , dramático e cinematográfico!

    Enquanto o Chefe, perdia a sua vida para o terrível vírus, Rambo ,Dragão Branco e Turbo, faziam uma fuga espetacular, digna de um filme.

    Parabéns por isso !

    Ainda sim, temos Kat e TD, perseguidos e presos pelo Serpentino, cuja a imagem feita por você ficou maravilhosa.


    E o General MacLoad,.mostrando enfim, o crápula que é!

    Sem dúvida, um dos melhores capítulos dessa saga incrível!

    Aplausos de pé!

    Parabéns, meu amigo !

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Isso só foi possível graças a sua ajuda! Está sendo trabalhoso e maravilhoso continuar um desenho que eu tanto amava. Só que agora a gente fazendo isso de modo mais adulto e realista. Tanto que fizemos Rambo não conseguir salvar o Chefe.

      Precisamos entender agora os detalhes por trás do Macload. Será que TD e Kat vão escapar.

      Vamos aguardar né meu amigão!

      Vamos que vamos!

      Excluir
  2. Episódio muito intenso, muita coisa acontecendo, nossos heróis estão em situação complicada, o EUA atrás deles, a NEO Savage atrás deles, e um vírus mortal liberado no ar que pode matá-los a qualquer momento... Como disse desde o início, mantenho a ideia de que o general Macloud está junto da Savage, essa ligação final me faz crer mais ainda que ele faz parte da nova organização e talvez até ele seja o verdadeiro líder com Dragão Negro usando do "trono" como disfarce... E como bons políticos que são, deram um jeito de inverter as coisas, fazendo com que a morte do Chefe passasse a ajudá-los de alguma forma e com isso obter mais retornos para suas empreitadas e a geopolítica tão comentada por ti vai começando a se formar... Muito cara, como sempre friso, nunca gostei do Rambo, mas, está bem legal tua saga, meus parabéns! \0/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Grande Lanthys!

      Certamente, a contextualização geopolítica dá uma tonalidade mais adulta realista a essa fic sobre o universo do Rambo.

      Suas suposições são plausíveis mas, veremos se você acertou em tudo.
      Vejamos pra onde o mestre Artur levará essa trama, contando com o meu suporte.

      Obrigado pela leitura e comentário!

      Excluir