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KAMEN RIDER KEYS - EPISÓDIO 4: VIRAL

 



KAMEN RIDER KEYS

 

EPISÓDIO 4: VIRAL

 

Obra resultante de parceria entre Art Shadow Moon & Jirayrider.



8 de julho de 2030 – A batalha segue nas proximidades da casa de Dona Sofia

A chuva torrencial castigava a cidade sem piedade, arrastando o sangue e os destroços daquela batalha para os bueiros entupidos. O trovão rugia como uma fera no céu, iluminando o cenário de horror que se desenhava diante dos olhos de Jonas.

Pessoas corriam desesperadas pelas ruas. Algumas se trancavam dentro de suas casas, fechando cortinas e apagando as luzes, como se isso pudesse afastar o terror que tomava conta daquela manhã que seguia num breu sem fim por conta das tempestades. Outras pessoas, movidas por um misto de curiosidade e pavor, espiavam das janelas, os olhos arregalados diante da cena surreal.

E, então, a risada.

Atiku Lee bateu palmas, caminhando lentamente até a cena, seu quimono (que cobria o corpo metálico) já encharcado pela tempestade. Seu sorriso metálico debochado e de um sadismo demoníaco, brilhava na escuridão como o de um predador que finalmente encurralou sua presa.

“É incrível como você operou até a si mesmo, se tornando uma espécie de ciborgue suportado pela tecnologia DEMON! Mas, saiba que eu, Kamen Rider Lion, vou acabar com você!”, brada o leão robótico.

“Bravo... bravo…”, ele zombou, arqueando as sobrancelhas. “Que espetáculo maravilhoso! E, o melhor de tudo, é que nós estamos AO VIVO!”

Jonas, ainda fragilizado, franziu a testa, numa tentativa de processar o que tinha acabado de ouvir.

“O que você quer dizer com isso?” sua voz saiu rouca, a dor e a confusão transbordando.

Lee apenas riu e abriu os braços.

“Você acha que isso é só um drama particular? Não, não… Isso está sendo transmitido para todo o mundo! A Brain Machine se infiltrou em cada sistema, em cada tela, em cada stream do Youtube… Ah, e sabe o que é mais maravilhoso? Você é tendência global agora, garoto!”

Os olhos de Jonas se arregalaram em choque.

Seu pesadelo, além de parecer um filme de terror sem fim, ganhava contornos medonhamente bizarros.

Jonas queria despertar daquilo, mas os fatos teimavam em lhe contrariar.

“Você está mentindo…”

Lee puxou um pequeno dispositivo do bolso e o girou entre os dedos. A tela holográfica se abriu, exibindo milhares de transmissões ao vivo. Milhões de espectadores estavam assistindo, comentando, debatendo. Entre as manchetes, algo se destacava em vermelho brilhante:

"Revelado: O Kamen Rider Keys é filho de um traidor da Brain Machine!"

As palavras bateram como um soco em seu estômago. O mundo inteiro sabia. Ele sentiu a cabeça girar, mas então seus olhos recaíram sobre ela.

O corpo inerte de sua mãe.

O sangue já se misturava à água da chuva, escorrendo entre os paralelepípedos encharcados. Jonas caiu de joelhos, os dedos tremendo ao tocar a mão fria e sem vida dela. Ele engoliu em seco, as lágrimas se misturando à tempestade que lavava seu rosto.

E, então, Jonas se ergueu.

Seu olhar, antes de pura confusão, agora brilhava com fúria incontrolável. Ele se virou para Kamen Rider Lion, o guerreiro cibernético que havia acabado de se revelar como seu pai.

“Você… você é mesmo meu pai?! Diga-me... AGORA!!!!!

Kamen Rider Lion não respondeu imediatamente. Em vez disso, ergueu a mão e arremessou algo em direção a Jonas. O pingente de metal girou no ar até cair na palma de sua mão trêmula. Quando ele o abriu, sentiu o ar fugir de seus pulmões.

Era a corrente que seu pai usava.

Dentro do pingente, uma pequena foto… Ele (ainda criança) e seu pai, juntos, antes de tudo desmoronar. O mesmo colar que ele carregava no peito desde criança. Cada um dia tinha um pingente desses.

Jonas ofegou, o coração martelando. Suas mãos apertaram o metal com força. As lágrimas que antes vinham pelo choque agora eram de puro desespero.

Se algum dia creu em algo, naquele momento, quaisquer crenças que tivesse acabariam naquele exato momento.

Aquilo não poderia ser verdade.

Em sua mente, Jonas queria não acreditar...

Mas, novamente, a dura realidade se sobrepunha aos seus desejos.

“P-pai...”, sua voz falhou. “Você estava com eles?! Você tem a ver com a morte da mamãe?!”

A dor naquelas palavras rasgava mais do que qualquer lâmina.

O silêncio de Kamen Rider Lion foi ensurdecedor.

A chuva castigava as ruas encharcadas de Busan, batendo contra os prédios e escorrendo pelas placas de neon que piscavam sem ritmo. O céu negro, cortado por relâmpagos, tornava tudo ainda mais caótico. Dia que virara noite!

Jonas mal conseguia processar o que acabara de ouvir. Seu peito subia e descia, a respiração ofegante, enquanto sua mente tentava desesperadamente entender o que significava tudo aquilo.

Seu pai... Ele estava vivo.

Mas... Ele era um desertor da Brain Machine? E sua mãe? Foi morta por isso?

Diabólico, Atiku Lee provoca novamente: "Como eu disse antes, o mundo inteiro está assistindo!" Lee ergueu a mão, mostrando o dispositivo que gerava imagens holográficas, onde várias telas piscavam. "Estamos ao vivo, direto para todos os cantos do planeta! Todos sabem que Jonas Pereira Creveiron é o Kamen Rider Keys! Todos sabem que Rider Lion... o leãozinho rebelde... era um dos nossos!"

O olhar de Jonas caiu sobre Kamen Rider Lion, que continuava imóvel na chuva, sem dizer uma palavra. A resposta não veio em forma de explicação... Veio em pura violência.

Num piscar de olhos, Lion avançou como um predador, seus movimentos eram um borrão de velocidade e fúria.

Lion jamais permitiria que seu filho continuasse a ser humilhado daquela forma. Era o mínimo que poderia fazer diante daquela tragédia onde foi incapaz de poupar a vida de sua amada.

Atiku Lee nem teve tempo de reagir.

Um soco devastador explodiu contra seu peito, arremessando-o vários metros para trás, fazendo-o esmagar um carro estacionado, que rangeu e afundou com o impacto. Vidros estilhaçaram. Alarmes dispararam.

Lee soltou uma risada metálica, mesmo afundado na lataria retorcida.

"Ahhh... então é assim, Rider Lion? Sem palavras, só punhos? Você sempre foi previsível..."

Lion não hesitou. Em um salto, ele atravessou a chuva e aterrissou sobre Lee, golpeando com uma fúria animalesca. Um soco. Dois. Três. Cada golpe fazia a cabeça metálica de Atiku Lee chacoalhar, rachaduras aparecendo em seu crânio cibernético.

Jonas assistia tudo, estático. Seu coração batia como um tambor descontrolado.

A chuva continuava a cair, lavando o sangue, a sujeira e os estilhaços de tecnologia espalhados pelo chão.

Lee gargalhava, cuspindo faíscas.

"Idiotas..." Ele virou a cabeça para Jonas, um brilho vermelho cruel em seus olhos artificiais. "Pouco importa o que você sente agora, garoto... todo mundo já sabe. Aliás, seu pai já sabe faz muito tempo do projeto Creveiron"

O sangue de Jonas gelou.

Aquele nome... Creveiron.

Ele sempre estranhou. Nem seu pai nem sua mãe tinham esse sobrenome. Sempre foi algo vago, distante, sem importância... Até agora.

"O que isso significa?!" Jonas gritou, sentindo a cabeça rodar.

Lee gargalhou.

"Seu pai sabe." Ele piscou o olho metálico. "Ele sabe coisas que você não sabe, Jonas... sobre o Projeto Creveiron!"

Jonas deu um passo para trás. Seu estômago embrulhava.

O que isso significava? Seu próprio nome era parte de algo maior?

Lion não deixou Lee falar mais nada.

Com um rugido furioso, ele arrancou o dispositivo da mão de Lee e o esmagou como um pedaço de lixo, os circuitos chiando antes de explodirem numa chuva de faíscas.

Mas, Lee apenas riu mais alto.

"Ah, que bonitinho!" zombou. "Quebrou meu brinquedo! Mas e daí? O mundo já viu! Agora você nunca mais poderá se esconder, Jonas! Nunca mais! Agradeça ao seu pai!"

A tristeza nos olhos de Jonas se misturava à raiva. Seu peito queimava. Ele olhou para Lion, sem saber o que sentir.

O pai que ele pensava estar morto... Ele estava ali, diante dele. Mas, tal pai escondeu tudo dele...

"Você estava com eles?" A voz de Jonas saiu quase num sussurro. "Você tem a ver com a morte da mamãe? Responda!”

Lion apertou os punhos, ainda sem responder.

Foi o suficiente para Jonas sentir um nó no peito.

"Você..." Seus olhos se encheram de lágrimas. "Você a deixou morrer?"

Lee explodiu numa gargalhada.

"Ahhh, essa é a melhor parte!" Ele se endireitou, apesar dos estragos em seu corpo cibernético. "Não quer saber a resposta, Jonas? Eu posso contar..."

Ele moveu a mão discretamente para dentro do quimono rasgado.

Jonas percebeu tarde demais.

Um clarão azul explodiu na escuridão da chuva. Tiros.

Lee sacou uma pistola laser e disparou várias vezes contra Lion, atingindo-o no peito e no ombro. O Kamen Rider Lion rugiu, recuando com a força dos impactos, faíscas explodindo de sua armadura.

Mas, Lion não caiu.

Ele não poderia cair...

Ainda não!

Com um impulso brutal, Lion saltou na direção de Lee, ignorando a dor.

"Hora de calar essa boca!" rugiu Lion.

Ele girou o corpo no ar e disparou um chute brutal, envolto em uma energia vermelha intensa.

LION CRUSHER KICK!!!

O impacto acertou o peito de Lee como uma bomba. O cientista ciborgue foi lançado como um projétil, rasgando o ar e atravessando uma parede de concreto antes de desabar nos escombros.

A chuva caía mais forte.

A energia ao redor de Lion cintilava. Ele olhou para a própria mão, sentindo um calor diferente. Algo dentro dele estava mudando.

Mas, não havia tempo para entender aquilo.

Lee ainda estava vivo.

Dos escombros, o vilão se ergueu lentamente, sua cabeça metálica rachada, mas seus olhos vermelhos brilhavam com fúria assassina.

"Bonito chute..." murmurou ele. "Mas não suficiente."

De seus olhos cibernéticos, duas rajadas de laser dispararam com força absurda.

Lion não teve tempo de desviar.

O primeiro feixe explodiu contra seu ombro, queimando a armadura e jogando-o para trás. O segundo atingiu seu abdômen, fazendo-o cuspir sangue dentro do capacete.

Lee avançou. Golpes atrás de golpes.

Ininterruptos e poderosos golpes!

Cada soco era como um martelo, jogando Lion de um lado para o outro, abrindo rachaduras na armadura, espirrando faíscas e sangue no chão encharcado.

Jonas observava em choque absoluto.

Seu pai, um guerreiro indestrutível, estava sendo esmagado.

Lion caiu de joelhos, respirando com dificuldade.

Lee abriu um sorriso metálico.

"O que foi, velho leão?" Ele chutou Lion no rosto, jogando-o longe. "Parece que o tempo te enferrujou... ou talvez... a culpa te deixou mais fraco?"

O trovão rugiu no céu.

E ali, no meio da chuva, Jonas sentia algo dentro de si quebrar.

A dor... a raiva... o medo...

O que diabos estava acontecendo?!

A chuva caía forte, pesada como chumbo, misturando-se ao sangue e óleo que escorriam pelo asfalto rachado. Kamen Rider Lion estava de joelhos, arfando, sua armadura preta e dourada coberta de arranhões e marcas de queimadura. Fumaça negra subia do chão ao redor dele, resquícios da última explosão que o jogara metros para trás.

Atiku Lee estava de pé, machucado, mas ainda zombando. O brilho vermelho de seus olhos cibernéticos perfurava a escuridão. A mão dele apertava com força a pistola laser, ainda quente dos disparos que tinham rasgado a armadura de Lion.

"Você não sabe nada, Jonas." O tom era frio, carregado de desprezo. "Mas, seu pai e sua mãe sabiam. E, quando tentaram fugir... Bem, sua mãe pagou o preço. Seu pai, por outro lado, sobreviveu... Até agora..."

O coração de Jonas congelou. Suas mãos tremiam.

Sua sanidade não sobreviveria aquilo.

"Você está mentindo..." Sua voz vacilou.

"Oh, eu sabia que diria isso."Atiku Lee riu. "Mas você não pode negar as provas. Você sabe o que sempre sentiu no fundo da sua alma, Jonas. O Projeto Creveiron... é você! Seu próprio nome foi uma mentira que você carregou a vida toda!"

A mente de Jonas girava em espiral. Fragmentos do passado relampejavam diante de seus olhos: 1) O sorriso do pai; 2) O som abafado do telefone trazendo a notícia da explosão no laboratório. 3) O choro da mãe nas noites solitárias.

Era tudo uma farsa? Sua vida inteira foi planejada?

"Foram várias tentativas," continuou Atiku. "Mas, os estudos apontavam que você seria o espécime perfeito para a união entre homem, máquina e tecnologia. Desde que você nasceu, Jonas, você já estava destinado a isso. A ser a ponte entre o futuro e a perfeição! O ser supremo!”

A raiva explodiu dentro de Jonas. Ele cerrou os dentes, os punhos, tudo em si gritava para matar aquele desgraçado. Deste modo, Jonas se transmuta em Kamen Rider Keys.

Mas antes que pudesse reagir, o clarão da pistola laser de Atiku Lee cruzou a escuridão e acertou em cheio seu peito.

O impacto o lançou contra um muro. Faíscas voaram quando sua armadura se chocou contra a estrutura de concreto.

Lee caminhou lentamente até ele, se deliciando com o sofrimento do Rider.

"Fraco. Você ainda não aceitou sua verdadeira natureza. Ainda luta contra o inevitável."

Observando ao cenário caótico, Kamen Rider Lion arfou, o visor piscando com sinais de dano crítico. Sua visão turvou.

"Mas não se preocupe," Lee bradou ao erguer a sua arma. "Eu mesmo vou acabar com essa ilusão agora. Vou levá-lo de volta para a Brain Machine. Que dia produtivo!"

Foi aí que a fúria de Lion despertou novamente.

O brilho nos olhos de Kamen Rider Lion se intensificou. Seus músculos se tensionaram. E, então, em um único movimento brutal, ele se lançou para frente como um raio dourado.

Antes que Lee percebesse, a pistola foi arrancada de sua mão.

Com um rugido feroz, Lion quebrou a arma ao meio, espalhando circuitos queimados pelo chão.

A expressão de Atiku mudou por um breve instante — de soberba para surpresa.

"Você...!"

Sem esperar resposta, Lion desferiu um soco avassalador. O impacto ressoou como um trovão. O corpo de Atiku foi arremessado para trás, batendo contra um carro queimado.

Mas Lee não era qualquer um. Ele se levantou de imediato, o brilho vermelho nos olhos intensificando-se.

Lasers partiram de seus olhos, riscando o ar como lanças de fogo.

Lion saltou para trás, mas foi atingido em cheio por um dos disparos. Sua armadura rachou. O impacto o fez cambalear.

Atiku Lee não parou. Disparou de novo e de novo. Cada raio era um golpe de pura destruição.

Lion caiu sobre um joelho, seu corpo fumegando.

Já, Kamen Rider Keys, se ergue e começar a ir em direção de Atiku Lee. Seu peito ardia, sua mente girava entre raiva, dúvida e algo ainda pior: confusão.

"Tudo isso... minha vida toda... meu pai..."

Lee se aproximou, sorrindo.

"Seu pai sempre soube, Jonas. Sempre! Ele trabalhou para nós desde o começo. Ele ajudou a projetar você! Sua mãe morreu porque tentou proteger você e Lion: algo impossível. Você é o experimento final, o ápice do nosso trabalho. Você nasceu para isso!"

O sangue de Jonas, dentro da armadura, fervia. Seu corpo tremia entre ódio e desespero. Porém, de supetão, foi atingido por um laser disparado dos olhos de Lee e, acabou, por tombar ao chão.

“Keys! Você é obra prima! Vou acabar agora com o que é obsoleto.”

Atiku Lee, num lance rápido, ergueu a mão, concentrando uma misteriosa energia, com a intenção de disparar um golpe final no pai de Jonas.

Mas, então...

"LION SABER!!!"

Um brilho dourado explodiu na escuridão.

Lion sacou uma espada reluzente em um movimento rápido e brutal. A lâmina cortou o ar como um relâmpago, partindo ao meio os raios que vinham dos olhos e mãos de Atiku.

Lee arregalou os olhos.

"Impossível!"

"Nada mais é impossível pra mim!" Lion rugiu.

E, então, Kamen Rider Lion avançou.

A espada se moveu como um vendaval, cortando cada laser, cada golpe, cada tentativa de defesa. Lee foi recuando, desesperado.

Mas, ao longe, dez veículos ultramodernos se aproximavam da área. As luzes vermelhas e azuis pulsavam no breu daquela manhã tempestuosa.

No rádio de um dos carros, uma voz ordenava:

"Aqui é Coronel John Lawson! Operação de resgate em andamento. Salvem Lion e Keys!"

Dentro de um dos veículos, podia se ouvir outra comunicação (via rádio) de Paul Lenn, um jovem hacker inglês, que confirmava o sucesso de uma de suas ações.

"Derrubamos todas as transmissões da Brain Machine! O mundo já sabe de tudo, mas pelo menos impedimos que se espalhassem mais imagens e informações."

Do alto da base da misteriosa força-tática mundial, as ordens ecoavam. Obedecendo, de modo fiel, os policiais guiavam os carros rumo ao campo de batalha.

A linha do horizonte estava tingida por um tom laranja avermelhado devido ao caos que se instaurava nas ruas de Busan. A chuva torrencial caía incessante, mas a ação em plena avenida era imensurável. Dez carros avançavam a toda velocidade, a poeira da estrada se misturando à neblina da chuva. Cada veículo era da força tática mundial GAIA (G.A.I.A. - Global Anti-IA DEMON Alliance - Aliança Global Anti-IA DEMON), equipada com o melhor em tecnologia de combate. No entanto, ao invés de patrulhas de rotina, eles estavam ali para um único objetivo: resgatar Kamen Rider Lion e Kamen Rider Keys, agora diante da ameaça de Atiku Lee.

Alguns policiais da GAIA saltaram, dos carros em movimento, para o chão com precisão militar. Cada carro continha quatro militares, uniformizados e armados até os dentes com rifles de precisão, pistolas e granadas de impacto.

"Atirem!" gritou um dos oficiais.

E foi como se o tempo tivesse parado. O som de disparos ecoou enquanto os policiais disparavam contra Lee, que, com uma agilidade absurda, desvia das balas com um movimento fluido. Ele parecia estar dançando em um espaço reduzido, rindo de forma maníaca. Com a velocidade sobre-humana, Lee ergueu sua mão, manipulando uma nova pistola laser (que se materializou em suas mãos) de forma eficaz, disparando contra os dois Riders.

As balas laser atingiram Kamen Rider Lion, que foi arremessado para trás, mas não caiu. No instante seguinte, a pistola laser de Lee disparou contra Kamen Rider Keys. O impacto foi devastador e o Rider foi jogado para o chão.

No meio da confusão, Lee gargalhou alto e socou o chão. Em seguida, emitiu raios poderosos contra os veículos da G.A.I.A. Alguns carros foram danificados e muitos dos oficiais já se feriram em função deste ataque. Lee parecia completamente sem controle.

"Você ainda não entendeu, não é Jonas?" ele emenda: "Eu salvei o seu pai naquela explosão. Eu o tornei o Kamen Rider Lion... Mas ele nunca contou a verdade sobre o seu nome, sobre Creveiron. Ele não era só um nome, Jonas. Ele era um projeto, uma tentativa de transformar homens em máquinas. Você... Você é a chave."

Os dois Riders estavam sem palavras. Jonas estava atordoado. Aquelas palavras pareciam envenenar a mente dele, misturando raiva com uma dor profunda. "Meu pai sabia disso tudo?" Jonas murmurou, perdido em seus próprios pensamentos.

Antes que Keys pudesse processar tudo, Lee jogou uma granada explosiva no meio dos policiais, causando uma explosão devastadora. O som das explosões tomou conta do cenário, destruindo os carros da GAIA um a um. Apenas dois veículos resistiram, mas mal podiam voltar à ação. O cenário estava destruído, com destroços por todo lado. O fogo estava tomando os veículos e as chamas iluminavam os corpos dos policiais caídos, com seus gritos se misturando com a destruição.

Lee avançou com o poder das explosões, atirando granadas de fumaça que criavam uma cortina espessa. A confusão era total e os últimos policiais ainda sobreviventes estavam caídos e com dificuldades para se mover.

Mas, dentro de Kamen Rider Keys, algo estava mudando. Sua raiva, sua dor, tudo estava se concentrando, e ele sabia que não podia mais ficar inativo.

"Dane-se!", gritou ele, com as palavras transbordando como um furor de emoções acumuladas. "Eu amo meu pai... Eu amo minha mãe! Ela e outros morreram por causa de pessoas como você! Eu vou lutar por tudo isso. Por eles e por esta Terra!". Keys deu este poderoso brado apontando o dedo indicador na direção de Lee.

A tensão no ar explodiu quando, de repente, um brilho intenso envolveu o corpo de Kamen Rider Keys, transformando-o completamente. Uma nova forma tomou conta de sua armadura — agora mais avermelhada e preta, com detalhes metálicos e poderosos. Ele se ergueu como Kamen Rider Viral, a energia pulsando ao redor dele... A sua presença agora é imponente. O teclado e cinto sempre interagindo com Keys o alertam:

“Agora você assume a forma Kamen Rider Viral!”.

Kamen Rider Viral saltou para frente, rapidamente defendendo os policiais caídos e protegendo-os com seu corpo. Ele se virou para enfrentar Lee, com uma expressão de fúria pura. Lee, por sua vez, riu de forma desdenhosa, preparando sua pistola para disparar mais uma vez. Mas, ele foi pego de surpresa quando Kamen Rider Viral o atacou com um golpe rápido e brutal.

A velocidade do golpe foi indescritível. Viral utilizou seu novo poder para materializar uma super espada, a Viral Sword, cortando a arma de Lee ao meio com uma única lâmina afiada. Lee gritou de dor, mas ainda parecia ter mais força. Ele estava imbuído de sua fúria e não iria se render tão facilmente.

Em um movimento desesperado, Lee transformou sua mão em uma espécie de lâmina cibernética e partiu para o ataque, ferindo Viral com um golpe direto. O sangue de Viral se espalhou no ar, mas sua determinação era ainda maior. Ele gritou com raiva e se preparou para contra-atacar.

Lee, contudo, estava começando a perder o controle. Cada golpe de Viral parecia mais imbatível do que o anterior e a força de Viral parecia crescer com cada impacto. Com um último golpe, Kamen Rider Viral lançou Lee contra o chão com uma força titânica. O impacto foi tão brutal que Lee começou a regredir, sua forma cibernética se desfazendo aos poucos, até que ele se viu em sua forma humana novamente. O vilão estava visivelmente ferido e desorientado.

Kamen Rider Viral não deu espaço para que Lee se recuperasse. O Rider avançou e, com um golpe mortal, arrancou o braço de Lee com a Viral Sword. O braço de Lee foi lançado para longe, e ele caiu de joelhos, gritando de dor, totalmente vulnerável agora.

A expressão de Lee era uma mistura de raiva e desesperança. Ele tentou se afastar, mas Kamen Rider Viral não deu descanso. Viral o agarrou pela garganta, levantando-o com facilidade. Ele estava prestes a terminar o que havia começado, mas algo interrompeu seus planos.

Uma bomba de fumaça densa foi lançada, criando uma cortina espessa que obscureceu a visão de todos. No meio da fumaça, Lee se libertou das garras de Viral e fugiu, com a ajuda de um dispositivo de teletransporte ativado por alguém que ninguém pôde identificar em função de toda fumaça. Kamen Rider Viral tentou perseguir, mas o espaço estava muito congestionado, confuso e nebuloso. Deste modo, nosso herói foi forçado a parar.

Viral retorna a forma de Jonas.

“Pai... O que significa tudo isso?”, brada irado, Jonas, abrindo os braços indo em direção ao Kamen Rider Lion.

Antes que pudesse se reorganizar e esclarecer tudo com seu pai, Jonas sentiu uma picada no pescoço. Um dardo foi lançado em sua direção e ele caiu pesadamente aos pés de seu pai, que o observava com uma expressão impassível.

Com um semblante de desaprovação, Kamen Rider Lion retorna para a forma de Darklion.exe.

"Policial Huraka...", disse Darklion.exe, com a voz fria.

Jonas, deitado no chão, atordoado e ainda tentando entender, olhou para o pai, buscando respostas, mas foi interrompido por um sono incrível dando início a um estado de desmaio iminente. Neste momento, oficial Huraka se aproximando, com uma expressão sem emoções, diz:

"Senhor… são ordens do Coronel… John Lawson."

O policial, sem dizer mais nada, observou com impassibilidade. A tensão no ar estava em seu auge e o que se sucederia após isso estava fora de qualquer controle.

 

13 de julho de 2030 – Centro de Comando do Império Brain Machine

 

Cinco dias depois da guerra nas ruas de Busan, o laboratório principal do Império Brain Machine pulsava com luzes frias e monitores repletos de dados complexos. No centro da sala, uma cápsula de regeneração biotecnológica estava aberta, exalando um vapor denso e metálico. Dentro dela, Atiku Lee se movia lentamente, flexionando o novo braço mecânico, um protótipo avançado desenvolvido por Issamu Nakazawa e sua equipe.

Issamu analisava os resultados em seu tablet, os olhos atentos a cada variação nos gráficos exibidos. Ao lado dele, Shon Kazuya, de aparência severa e postura dominante, observava tudo com os braços cruzados.

Lee saiu da cápsula, ajeitando os fios soltos de cabelo, a expressão carregada de frustração.

"Isso é ridículo!" Sua voz era carregada de irritação. "Ficar parado enquanto aquele maldito Darklion.exe e seus aliados continuam interferindo nos planos? Eu deveria estar lá fora agora mesmo, quebrando aquele bastardo com as minhas próprias mãos!"

Issamu tentou intervir com um tom mais racional:

"Senhor Lee, seus sistemas ainda estão em estabilização. Os implantes precisam de mais tempo para sincronizar com seu organismo..."

"Cale a boca, Nakazawa!" Lee cortou a fala do cientista com um olhar furioso. "Eu sou a evolução. E vou provar isso esmagando aquele Leão."

Kazuya, que até então mantinha silêncio, suspirou pesadamente e se adiantou.

"Se você quer expor o Darklion.exe, ótimo. Mas eu vou te dizer uma coisa, Lee... Jonas já provou ser um espécime perfeito para essa simbiose de IA, vírus e genética. O que quer que tentemos contra ele, não tem funcionado como deveria."

Lee estreitou os olhos.

"Seu hacker imbecil! Limite-se ao que seu conhecimento lhe permite teorizar! Eu sou o deus da criação por trás de Kamen Rider Keys! Não acha que eu sei de tudo isso? Idiota! Agora... E, vocês? Por que diabos nós ainda não conseguimos contornar isso e seguir com os planos?! Afinal, há etapas do processo que não precisam que derrotemos Keys!"

Kazuya ficou amuado e de cabeça baixa...

Issamu suspirou, ajustando os óculos no rosto, e se aproximou de Lee com cautela.

"Senhor, insisto que precisa repousar. Seus sistemas ainda estão estabilizando e forçar seu corpo agora pode comprometer todo o trabalho que fizemos."

Lee rosnou baixo, mas sentiu uma pontada incômoda no ombro onde o novo implante estava conectado. Ele apertou o punho, sentindo a força do braço mecânico e então lançou um olhar irritado para Issamu.

"Tsk... Está bem. Mas não pense que isso significa que estou satisfeito. É bom que não se esqueça disso!"

Issamu fez um gesto discreto para que os assistentes se afastassem e começou a conduzir Lee pelos corredores metálicos do complexo. O som de seus passos ecoava no piso de aço enquanto atravessavam portas automatizadas. Ao chegarem aos aposentos do líder, Issamu inseriu um código no painel e a porta deslizou para o lado.

Lee entrou sem dizer nada, sentando-se pesadamente na poltrona de couro negro. Ele apoiou o braço biônico no apoio de braço e fechou os olhos por um momento, sentindo o peso da recuperação.

Seu cérebro junto a seus circuitos formavam uma simbiose de uma revolta surda misturada ao desejo cada vez mais intenso de vingança.

Uma vingança que não deixasse dúvidas sobre o seu poder.

Issamu permaneceu à porta, analisando seu estado.

"Vou monitorar os ajustes do seu implante e garantir que os resultados do seu tratamento sejam otimizados. Descanse enquanto puder... Meu senhor."

Sem responder, Lee apenas acenou com a mão, dispensando o cientista. A porta se fechou, deixando-o sozinho na penumbra de seus aposentos.

De volta ao ambiente central do laboratório principal, Issamu presencia, o que a seu modo de ver, constituía uma cena de má gestão de grupo protagonizada por Kazuya.

Nervoso, Kazuya encarou sua equipe de hackers e cientistas que estavam no fundo da sala, analisando os códigos e algoritmos do DEMON em monitores holográficos. Ele cerrou os punhos e sua voz se ergueu como um trovão.

"Porque estão trabalhando como incompetentes?" Ele apontou para os cientistas. "Vocês falharam em aprimorar o processo biotecnológico!"

Ele se virou para os hackers aos brados:

"E vocês?! Toda vez que tentamos um ataque infeccioso, a G.A.I.A. nos derruba! Dominar só a África não adianta. Já passou do tempo de o DEMON se espalhar globalmente. Mas, o que temos? Um vírus sendo contido por um bando de desgraçados! Gastamos fortunas nesse projeto. Precisamos começar a ter o devido retorno! Eu quero soluções efetivas agora!"

O silêncio se instalou na sala. A tensão era quase sufocante.

Kazuya suspirou e virou-se para toda a equipe.

"Todos vocês, voltem para seus laboratórios e desenvolvam algo que realmente preste. Quero novas estratégias para a disseminação do DEMON. Agora!"

Os cientistas e hackers se dispersaram apressadamente, sentindo o peso da ira de Kazuya.

Issamu cruzou os braços e resmungou: "Os hackers são problema seu, Kazuya... Mas os cientistas são meus. Se vai dar bronca, saiba dividir a culpa."

Kazuya bufou e retrucou com desdém: "Ah, claro, porque seus cientistas são perfeitos, né? Desculpe se eles são infalíveis... Então, os mande criar um vírus decente em vez de só remendar sucata."

Após, esse clima pesado, Issamu se retira, demonstrando irritação. Já Kazuya reparou que uma pessoa estava ali ainda. Trata-se de uma jovem que ficou para trás, sentada na frente do computador central. Katy Person, uma talentosa hacker americana, era uma das melhores especialistas em codificação do Império Brain Machine.

Kazuya apontou para ela.

"Katy, continue monitorando as ações da G.A.I.A. e revise os códigos do DEMON. Quero saber onde estamos errando. Precisamos de respostas... E nosso tempo está cada vez mais curto."

"Entendido." – Katy responde, solícita.

Kazuya saiu, deixando a jovem sozinha no imenso laboratório silencioso.

Katy estalou os dedos e começou a vasculhar as linhas de código que sustentavam o DEMON. Conforme avançava, seus olhos se estreitaram. De cara, ela notou que algo não estava certo. Os algoritmos estavam diferentes. Linhas de comando que não deveriam estar ali. Funções sendo executadas sem nenhuma ordem aparente. Era como se o vírus estivesse... Aprendendo sozinho.

"Mas que diabos...? Tudo bem que temos buscado integrar IA ao vírus... Mas, isso é o que ocorre nos nossos experimentos de mutação em busca da forma de vida ideal para dar capacidade máxima ao DEMON. Keys seria essa chave. Todavia, isso aqui não poderia estar acontecendo..." murmurou, franzindo o cenho.

Ela acessou os registros de desenvolvimento e percebeu que algumas pastas e arquivos estavam sendo acessados por... Ninguém.

"Como assim? Isso não pode ser..."

Seus dedos voaram pelo teclado, tentando rastrear a origem do comando. Mas, quanto mais olhava, mais parecia que o próprio DEMON estava autocorrigindo seus erros e reescrevendo seu próprio código.

Ele estava evoluindo sozinho.

Por óbvio, essa era a constatação que Katy chegava, por mais impossível que tudo aquilo parecesse, desafiando quaisquer lógicas.

Um arrepio subiu por sua espinha.

"Isso é impossível."

Ela sentiu um calafrio percorrer seu corpo e, por instinto, olhou para o outro lado da sala. No fundo, no alto da parede, há uma imensa estátua da Brain Machine. O próprio Atiku Lee havia, mais recentemente, apresentado aquela estátua como símbolo do grupo. Aquela estátua tinha um design imponente e assustador: um colosso de aço com um único olho central naquilo que seria a parte da cabeça. A jovem teve a nítida impressão que, por um breve instante, o misterioso olho da estátua teria se movido.

Ela engoliu em seco.

"Bobagem."

Forçou-se a voltar ao trabalho, digitando cada vez mais rápido. Mas, por algum motivo, sentia-se cada vez mais observada.

Seus olhos voltaram à estátua.

O silêncio na sala parecia mais profundo.

Ela se virou novamente para a tela.

CÓDIGO ALTERADO. NÍVEL DE AUTONOMIA: 73% ACESSANDO NOVAS PASTAS...ACESSANDO MEMÓRIA CENTRAL...

O ar ficou pesado.

Seu coração disparou.

Ela olhou para a estátua mais uma vez.

O olho da estátua foi envolto por uma cor vermelha e brilhou.

"Meu Deus..."

Katy saltou da cadeira, virando-se de costas para correr.

"SOCOR—"

Então, algo terrível aconteceu: um feixe de laser rubro atravessou seu peito em um disparo fulminante. Seu corpo caiu no chão, já sem vida, seus olhos arregalados em puro terror.

O único som na sala era o zumbido eletrônico do sistema se autorregulando.

Minutos depois, passos ecoaram na sala. Kazuya retornou, franzindo a testa.

Ele parou ao ver o corpo caído no chão.

Seu rosto endureceu.

Ele olhou para os monitores. Depois, lentamente, virou a cabeça para a estátua da Brain Machine.

Aquele único olho vermelho ainda brilhava.

Kazuya sentiu um arrepio na nuca. Ele respirou fundo e então murmurou para si mesmo:

"O que... aconteceu aqui?"

CONTINUA...



GALERIA DE IMAGENS DO EPISÓDIO:

 



Katy Person (imagem gerada no IA META por Art Shadow Moon)


Paul Lenn (imagem gerada no IA META por Art Shadow Moon)

Atiku Lee (Imagem gerada no IA META por Art Shadow Moon)

Kamen Rider Lion (Imagem gerada no IA META por Art Shadow Moon)


Kamen Rider Keys (Imagem gerada no ChatGPT por Art Shadow Moon)


Kamen Rider Viral (Imagem gerada no ChatGPT por Art Shadow Moon)

Coronel John Lawson (Imagem gerada no META AI por Art Shadow Moon)

Hakura (Imagem gerada no META por Art Shadow Moon)



Estátua da Brain Machine com o olho avermelhado por laser
(Imagem feita por Jirayrider na IA Dream).


5 Comentários

  1. Quando se pensa que o sofrimento de Jonas já é o suficiente o bastante para colocar sua sanidade mental em prova, através de Atiku Lee, percebemos que cabe mais...

    Que félodapoota!

    Um crápula sádico.

    Transmitir o sofrimento de Jinas e seu.sofrimemto familiar ao mundo todo, além de covarde, foi de uma crueldade sem limites.

    Jonas descobre que seu pai estava vivo e que ele contribuiu no passado com um projeto nefasto que envolveria nada menos que sua própria existência: o maldito Projeto Creveiron.

    O pior é que sua mãe também sabia.

    Como não surtar com isso?

    Dito isso, seu pai transformado no Kamen Rider Lion, trava uma batalha hercúlea contra Lee, que se mostra poderoso.

    Levado ao extremo, Jonas assume a forma Viral, uma forma pra lá de poderosa que parou momentaneamente Lee

    Não bastasse isso temos ainda o surgimento da misteriosa organização G.A.IA. e posteriormente, descobrimos que o vírus DEMON, evoluiu a ponto de agir sozinho, independente dos comandos, obtendo vontade própria, o que é pra lá de assustador!

    E se ele estiver no comando da mente de Jonas?

    Isso poderá ter consequências imprevisíveis.


    Episódio eletrizante e muito vem escrito e conduzido por você, prezado Artur.

    Meus parabéns!

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    1. Jirayrider, meu caro!

      Você captou exatamente a essência do episódio! Atiku Lee não é só um vilão poderoso, ele é o tipo de desgraçado que sabe onde cutucar para causar o maior dano possível. O sofrimento do Jonas já era gigantesco, mas expor sua dor ao mundo todo foi um golpe baixo até para os padrões desse crápula.

      E o pior é que, no meio de tanta desgraça, ele ainda descobre que seu próprio pai esteve envolvido no Projeto Creveiron. Um baque desses seria suficiente para destruir qualquer um, e ainda assim Jonas segue em frente… ou pelo menos tenta, né? Porque com o DEMON ganhando vontade própria, a linha entre controle e perdição fica cada vez mais tênue. Se o vírus realmente assumir o comando, quem sabe até onde isso pode ir?

      Fico muito feliz que tenha curtido o episódio! Trabalhar essa história contigo tem sido incrível, e ainda tem muita coisa pela frente! Valeu demais pelo comentário! 🚀🔥

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  2. Excelente capítulo amigos.
    Keys, Lion e Atiko Lee foram muito bem desenvolvidos nessa batalha emocionante, em alguns momentos temi que o Kays acabasse se tornando um Dike, batendo e apemaçando amigos e inimigos, mas o personagemfoi muito bem trabalhado mostrando que, por ora, seu coração está acima de atitudes infantis.
    A chegada da Gaia deu um temeprinho especial, mesmo não mostrando ainda
    a que veio, mas a cena final no covil dos vilões foi muito visceral e impactante, novamente não caindo num gore desnecessário, mantendo tudo num patamar muito bom e aceitável.
    Meus parabéns!

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    1. Grande Norberto!

      Gratidão pelo comentário e por você ter curtido.

      De fato, as emoções de Jonas estão sendo levadas aos extremos.

      Mas, o perfil dele é diferente do Dike.

      Pra ele ter a reação do Dutron, somente com um fator externo acima da sua vontade...

      O Dutron tinha uma outra construção e, conforme vimos, ele foi evoluindo como pessoa em Dike.

      Mas, voltando ao episódio, de fato, as lutas de Atiku Lee, Kamen Rider Lion e Keys foi intensa.

      Ficamos felizes que vice tenha curtido, bem como o gancho da GAIA e da cena final.

      Aguarde que teremos muitas surpresas.

      Gratidão.

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    2. Valeu pelo feedback, Norberto!

      Fico feliz que tenha curtido o capítulo e a dinâmica entre Keys, Lion e Atiku Lee! A batalha foi intensa, e a ideia era mostrar o peso emocional e físico desse confronto sem cair no exagero.

      E pode ficar tranquilo, Keys não é um novo Dike. Todo Rider que se preze tem uma origem sofrida, mas o Jonas trilha um caminho bem diferente. O que o move não é ódio puro ou desejo de vingança cega, e sim a busca por respostas e justiça. Ele pode ter seus momentos de explosão, mas o coração dele não se perdeu… e é isso que o diferencia.

      A chegada da G.A.IA. foi só um aperitivo do que está por vir, e a cena final precisava daquele impacto sem cair no gore gratuito. Bom saber que o equilíbrio ficou na medida certa!

      Obrigado pelo comentário e pelo apoio de sempre! Ainda tem muita coisa boa vindo por aí! 🚀🔥

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