Mai Tsubasa, Change Fênix, ex-oficial do serviço de espionagem japonês, e descendente de um antigo clã de ninjas. Quando Ahames começa a raptar crianças para transformá-las em monstros fortalecidos pela Força Terrena, cabe a Mai relembrar suas habilidades ancestrais e realizar uma arriscada operação de resgate para impedir este diabólico plano de Gozma. Referências a Flashman, Jaspion, Jiraya e Kamen Rider Black. História baseada no universo unificado tokusatsu, abordado na obra do autor Antônio Carlos Jr, nesta mesma plataforma Mindstormpro.
CAPÍTULO 01 – O RAPTO DAS CRIANÇAS
NAVE
GOZMA:
A
bordo da Nave Gozma, dentro de seu recinto privado, Ahames se ajoelha perante
Bazoo, preparando-se para reportar seu novo plano. Ahames está usando sua
armadura prateada e um manto vermelho, simbolizando sua posição como comandante
das forças invasoras desde a queda de Giluke (*01). Tal recinto projetava uma
recriação holográfica de um local devastado e sombrio, sendo na realidade uma
imagem da superfície de Amazo, planeta natal de Ahames, ironicamente destruído
pelo mesmo Bazoo.
- O
que tem a reportar, Ahames? – Bazoo inicia a reunião, com sua voz
autoritária e que parece causar eco no recinto.
- Senhor
Bazoo, - responde Ahames, respeitosamente. – Tenho um plano para acabar
de vez com os Changeman.
Bazoo
não parece muito impressionado, e diz num tom desmissivo:
- Você
já teve muitos planos para acabar com os Changeman, e todos falharam até agora.
Tanto que permiti que Giluke retornasse na forma de Super Giluke para compensar
seus fracassos. (*02)
Ahames
sente raiva com esta não tão sutil crítica, mas sabiamente não a demonstra.
Desde que se tornara a nova comandante, Ahames achava que as coisas finalmente
entraram nos trilhos para ela: se vingara de Giluke (a quem culpava por sua
desgraça desde o fracassado complô contra Bazoo anos atrás), este supostamente
morto, e teria a chance de reconstruir seu planeta Amazo se conseguisse
conquistar a Terra. Mas não apenas os Changeman continuamente frustraram seus
planos de dominação, como Giluke não estava tão morto como pensava. Ele não
apenas retornou ao mundo dos vivos, como retornou ainda mais poderoso. E desde
então vinha continuamente interferindo nos planos de Ahames para derrotar os
Changeman, além de reconquistar as graças de Bazoo, o que ameaçava sua
recém-conseguida posição como comandante.
Ahames
reprime a raiva e prossegue, mantendo o mesmo tom respeitoso:
- Mas
desta vez, tenho certeza de que será diferente... – ela faz uma pausa,
medindo cuidadosamente o que dirá a seguir, pois sabia que poderia incorrer na
fúria de Bazoo caso se expressasse mal. – Afinal, é um plano que é utilizado
há séculos pelo Império Mess e não falhou até agora...
Uma
expressão de fúria aparece no rosto de Bazoo. A mera menção do seu odiado
império galáctico rival lhe fazia o sangue (ou o que quer que corresse nas
veias de um ser como ele) ferver.
- Império
Mess!! O que La Deus e sua escória de seguidores têm a ver com nossa situação?
- Senhor
Bazoo, se me permite explicar... – Ahames humildemente responde, tentando
desfazer qualquer ideia errada que surgisse. – O Império Mess há séculos vem
raptando crianças da Terra e transformando-as em armas para seu exército. A
minha sugestão é que façamos o mesmo.
- E
como crianças terráqueas poderão nos ajudar a conquistar a Terra? – Bazoo
questiona, ainda contrariado.
- De
duas maneiras, senhor: a primeira, de mais curto prazo, seria causar um impacto
psicológico nos Changeman. Ao serem obrigados a lutar contra crianças
transformadas em monstros, sua moral será fortemente abalada. A segunda, de
mais longo prazo, seria a de utilizar a própria fonte da força dos Changeman, a
Força Terrena, contra eles mesmo e quaisquer outros que tentem defender a
Terra.
Ahames
elabora seu traiçoeiro plano:
- Tenho
uma teoria de que todos os seres nascidos na Terra são, de certa forma,
banhados na Força Terrena, embora na grande maioria ela não se manifeste como
nos Changeman. Mas em crianças, a Força Terrena se encontra em estágio
embrionário, podendo alcançar níveis mais elevados se o “incentivo” correto é
aplicado durante o crescimento. Creio ser esta a razão de Mess raptar crianças
exatamente da Terra, para aproveitar este potencial. Com a tecnologia avançada
de Gozma e alguma paciência, poderemos converter a Força Terrena dentro das
crianças em poderes iguais aos dos Changeman, só que do nosso lado. O nosso
próprio Esquadrão Relâmpago, se preferir...
A esta
altura, Bazoo já se acalmara, e até se mostrava interessado no plano.
- Hmm,
seu plano parece bom... Está bem, eu lhe dou aval para prosseguir com seu
projeto. Dê ordens a Buba ou Shima para capturar algumas crianças...
Surpreendentemente,
Ahames se oferece para tocar o plano ela mesma:
- Senhor
Bazoo, para aumentar a chance das crianças raptadas possuírem o potencial
necessário na Força Terrena, eu mesma gostaria de identificá-las e
supervisionar a captura.
Bazoo
faz uma expressão desconfiada. Era incomum que comandantes fizessem este tipo
de tarefa operacional, que geralmente é delegada a subordinados. Por um
instante, chegou a pensar que Ahames estava tramando algo, mas logo pôs a ideia
de lado: ela e Giluke já não estão mais do mesmo lado, pelo contrário, estão
competindo abertamente um contra o outro, então um complô como o realizado anos
atrás estava fora de questão.
- Muito
bem. Se faz tanta questão... – finalizou Bazoo, antes de desaparecer,
deixando Ahames sozinha no recinto.
O que
Bazoo não sabia é que Ahames realmente estava tramando algo. Não com Giluke
desta vez, mas por sua conta própria.
- Farei
conforme o planejado e transformarei as crianças em monstros, usando a Força
Terrena latente dentro delas para aumentar seus poderes, - pensa, mas
complementando após uma pausa: - Mas se Bazoo pensa que terá o comando sobre
estes monstros, está muito enganado. Durante o desenvolvimento, usarei meus
feitiços para que obedeçam somente a mim...
- Por
isso, é melhor não envolver Buba ou Shima nisso. Não sei quanta lealdade posso
esperar daqueles dois. Vou levar comigo um Monstro Espacial da qual tenho
certeza da lealdade, mas de resto é melhor tocar o plano sozinha.
Sim,
Ahames tinha um grande conhecimento de magia negra. Durante seu reinado como
Rainha do planeta Amazo, Ahames também fez parte da Ordem das Feiticeiras
Galácticas, uma sociedade interestelar composta por praticantes de magia negra
(que apesar do nome, incluía homens também), cujo objetivo era aumentar sua
influência dentro dos grandes impérios galácticos e facilitar o intercâmbio de
informações entre seus membros. Era algo semelhante a uma maçonaria em nível
galáctico, exceto que as mulheres eram maioria dentre os membros.
Além
de Ahames, tal ordem contou com membros influentes de vários impérios
galácticos, como Kilza e sua irmã Kilmaza, ligadas ao Império dos Monstros de
Satan Goss, Marie-Baron, uma das generais do Império Crisis do imperador de
mesmo nome, e Titânia, que embora não fosse afiliada oficialmente a nenhum
império, era uma feiticeira poderosa conhecida por treinar outras feiticeiras
igualmente temíveis, como Purima, do Império dos Monstros, e Aracnin Morgana,
ligada à Família de Feiticeiros da Terra (esta última se especializando em
feitiços aracnídeos, como sua mestra).
Dois
grandes feitos históricos deram grande prestígio à Ordem das Feiticeiras: o
primeiro foi a intermediação de um armistício entre o Império dos Monstros e o
Império Crisis, feito através de Kilza e Marie-Baron. Isso diminuiu
significativamente a animosidade entre estes dois impérios, ao contrário do que
permanecia entre os Impérios Gozma e Mess. O segundo feito foi o quase
extermínio dos Profetas Galácticos, uma ordem de magos rivais que, ao contrário
das feiticeiras, pregava o uso de magia para paz e justiça. Naturalmente, a
ideologia dos Profetas ia de encontro à dos grandes tiranos galácticos, então a
destruição dos magos da paz fez com que a Ordem das Feiticeiras caísse nas
graças dos impérios. Diz-se “quase extermínio” porque um dos Profetas escapara
das feiticeiras, e um particularmente poderoso por sinal. Seu nome: Edin.
O
prestígio da Ordem, entretanto, caiu em decadência quando três de seus membros,
Kilza, Kilmaza e Titânia, foram derrotados por um humano, supostamente treinado
por Edin. Desde então, a Ordem nunca mais foi vista com os mesmos olhos pelos
impérios.
Mesmo
não tendo a influência de outrora, a Ordem das Feiticeiras permitiu um grande
intercâmbio de conhecimentos entre seus membros. Intercâmbio este que Ahames
aproveitou para aumentar seu repertório de magia negra, apenas aguardando o
momento certo de usá-lo.
- O
exército dos “Changeman do mal” será meu, e não de Bazoo. E assim, eu serei a
nova líder do Império Gozma, como deveria ser... – completa, finalmente
deixando o recinto.
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CIDADE
DE MIDORI, JAPÃO:
Nana
caminhava silenciosamente pelas ruas da cidade, tentando evitar chamar atenção
para si, e sempre atenta ao seu redor.
Já
fazia semanas desde que fora raptada por Gozma e, forçada a emanar a Aura
Energética mais uma vez, acabou cooperando involuntariamente na criação de
Super Giluke (*03). Nana se sentia culpada por isso, pois se não fosse pelo seu
desejo de viver como uma estudante normal, se tivesse ficado junto dos
Changeman desde o início, o poderoso vilão não teria surgido.
Mas
agora já era tarde. As consequências de sua ação já foram feitas, e não havia
nada que ela pudesse fazer a respeito. Consumida pela culpa, Nana passou a se
isolar das pessoas, evitando criar vínculos e (a seu ver) causar problemas para
os outros. Ela também passou a viver num estado de paranoia permanente, sempre
temerosa de ser localizada por Gozma ou mesmo pelos Defensores do Planeta
Terra.
Atravessando
uma praça praticamente deserta, Nana avista um palhaço segurando vários balões
de gás, e oferecendo um a um garotinho. Mas ao invés de ir embora após pegar o
balão, a criança começa a seguir o palhaço, que caminha em direção a um beco
próximo.
Normalmente
tal cena não levantaria suspeita, mas meses de fuga tornaram Nana um pouco
desconfiada e, apenas para ter certeza, segue à distância o palhaço e a criança
dentro do beco.
Após
adentrar no beco, o palhaço se vira e instantaneamente se transforma numa
versão monstruosa de si mesmo, com garras, adereços metálicos dourados e uma
expressão claramente sinistra na face. (*04)
- Monstro
Espacial Nosey! – o ser sombrio declara para o surpreso garoto, que antes
que pudesse gritar ou fugir, é agarrado pelo palhaço monstro e num clarão
instantâneo desaparece junto com ele.
Nana,
que observara escondida toda a cena, se assusta:
- Um
monstro de Gozma! Preciso avisar os Changeman!
E sai
do beco correndo.
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BASE
DOS CHANGEMAN:
Tudo
parece tranquilo na base dos Defensores do Planeta Terra, embora todos saibam
que a situação da guerra contra Gozma estava tudo menos tranquila.
Já se
passaram alguns dias desde a última investida de Gozma, quando Super Giluke
criou uma cidade fantasma ao estilo do Velho Oeste (não perguntem por que ele
escolheu exatamente este estilo), habitada por pessoas cujos corpos foram
possuídos pelos espíritos dos monstros espaciais mortos no passado pelos
Changeman. Mai Tsubasa, a Change Fênix, havia ficado presa dentro desta cidade,
porém seus amigos conseguiram resgatá-la e, juntos, destruíram a dimensão
fantasma, salvando também as pessoas possuídas (*05).
Apesar
de ter corrido tudo bem, ficou claro o quanto Super Giluke era poderoso, e que
era uma ameaça tão grande, se não mais, que a própria Ahames. Os Changeman
agora tinham dois inimigos terríveis para lidar.
E para
piorar a situação, nenhum deles tinha ideia do paradeiro de Nana, que se
tornara uma grande amiga dos Changeman, mas que fugiu devido à culpa que sentia
por ter ajudado na criação de Super Giluke (*06). Tal situação incomodava
particularmente Tsurugi, o Change Dragon, que se julgava responsável por não
ter conseguido proteger Nana.
Neste
instante, na sala de reunião, um dos oficiais auxiliares faz um alerta a todos
presentes:
- Estamos
recebendo uma mensagem de fora da base! – ele reporta ao Sargento Ibuki,
que estava junto dos cinco membros dos Changeman. – É da Nana!
A
menção deste nome imediatamente captura a atenção dos Changeman, que olham em
direção à tela de projeção principal da sala:
- Tsurugi!
– diz Nana, claramente assustada, na mensagem gravada sendo exibida na tela. – Um
monstro de Gozma apareceu na cidade de Midori! Ele se disfarça de palhaço e
raptou uma criança! Você precisa salvá-la!
A
mensagem é bem curta e a gravação termina logo em seguida.
Ibuki
não perde tempo:
- Changeman,
vão até o local apontado e investiguem este rapto! Precisamos descobrir o que
Gozma pretende com isso.
- Sim,
sargento! – Os cinco prestam continência e deixam o recinto em direção à
cidade de Midori.
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BASE
DOS CHANGEMAN, ALGUNS DIAS DEPOIS:
Infelizmente,
a busca dos Changeman pela criança raptada em Midori fora infrutífera. Embora
os pais do menino tenham dado pela falta dele, não havia testemunhas e nem
qualquer pista do sequestrador. Ninguém sequer havia avistado um palhaço
suspeito, conforme relato de Nana.
E para
piorar, neste período, a base dos Defensores recebeu mais dois relatos de
crianças desaparecidas, desta vez de uma garotinha e um garotinho, em duas
cidades diferentes. As circunstâncias eram as mesmas: nenhuma testemunha,
nenhuma pista de um suposto sequestrador. Era como se tivessem simplesmente
evaporado no ar.
- Não
é possível! – lamenta Hayate, o Change Griffon, sentado à mesa de reunião
da base. – Estas crianças não podem ter simplesmente sumido do mapa!
- E
não sumiram, Hayate, - diz Sayaka, a Change Mermaid. – Estas crianças
foram raptadas por Gozma. Lembra-se que Nana mencionou um monstro?
- Mas
como podemos ter certeza? – indaga Ozora, o Change Pégasus. – Nana disse
ter visto um palhaço, mas ninguém relatou sequer ter visto um.
- Nana
não mentiria para a gente. – argumenta Tsurugi. – Tenho certeza que isso
é obra de Gozma. Só eles se utilizariam de uma tática tão suja assim.
- Não
estaria tão certo assim, Tsurugi... – um dos oficiais auxiliares pondera. -
Lembra-se do misterioso rapto de cinco crianças ocorrido há 19 anos aqui
mesmo no Japão? Isso foi bem antes da invasão de Gozma, e até hoje ninguém tem
ideia do paradeiro destas crianças.
Sim,
este incidente era do conhecimento de todos ali. Tsurugi, Hayate, Ozora, Sayaka
e Mai eram à época muito jovens para se lembrar dos detalhes (na verdade eram
apenas um pouco mais velhos que as crianças raptadas), mas o rebuliço causado
pelo desaparecimento das crianças se estendeu por muito tempo. Pelos anos
seguintes, apareceu todo tipo de explicação para o desaparecimento, desde
profecias apocalípticas do fim do mundo até invasões alienígenas (sendo que
esta última já não soava tão absurda depois da chegada do Império Gozma). Mas
no final, o caso não deu em nada: os que pregavam estas teorias foram
simplesmente taxados pelas autoridades de loucos e mentirosos buscando atenção.
Também não ajudava que os próprios pais das crianças, por alguma razão
desconhecida, não se lembravam direito dos detalhes dos raptos. (*07)
- E
quem garante que não foi Gozma quem raptou aquelas pobres crianças anos atrás?
– pergunta Tsurugi. – Eles estão invadindo nosso planeta neste momento.
Podem muito bem ter feito outra tentativa no passado.
Mas
Ibuki sabia quem foi o verdadeiro responsável pelos raptos 19 anos atrás.
- Não
foi Gozma quem sequestrou as crianças, pelo menos as de anos atrás. – ele
diz num tom sério.
Tsurugi
se surpreende:
- Como
o senhor sabe, sargento?
Ibuki
tinha que medir as palavras com cuidado. Para os Defensores, ele era o Sargento
Ibuki, seu líder e comandante. Mas na verdade era Yui Ibuki, último
sobrevivente do planeta Heath, um dos muitos mundos destruídos por Bazoo. Sendo
um refugiado espacial, Ibuki tinha conhecimento dos grandes impérios galácticos
além de Gozma. E sabia que um deles era conhecido por sua rapinagem genética
contra outros planetas: o Império Mess, governado pelo Monarca La Deus. Sabia
também da Ordem dos Caçadores Espaciais, mercenários que atuavam em missões
financiadas por Mess, e que eram especialistas em infiltração e captura
interplanetária, exatamente as habilidades necessárias para sequestrar crianças
terráqueas sem deixar rastro. Por um instante, Ibuki chegou até a pensar que os
raptos atuais estavam sendo conduzidos por Mess, mas se lembrou da rivalidade
histórica entre Bazoo e La Deus, o que tornaria impossível qualquer atuação de
Mess na Terra por enquanto. (*08)
- Quando
fundei a organização dos Defensores do Planeta Terra, estava ciente das ameaças
espaciais que rondavam nosso mundo. – iniciou Ibuki, dando uma explicação à
Tsurugi, sem mencionar sua origem extraterrestre. – Naturalmente pesquisei e
estudei muito sobre tais ameaças, de modo a preparar nossas defesas da melhor
maneira possível, assim como treinar vocês de modo a extrair o máximo de suas
potencialidades.
E faz
uma pausa, prestes a soltar uma revelação bombástica aos seus subordinados:
- Mas
infelizmente Gozma é apenas uma destas ameaças. Há outros inimigos poderosos no
universo, e que podem vir à Terra mesmo depois de Gozma.
Todos
os presentes se espantam com a revelação. Tsurugi é o primeiro a comentar:
- Sargento,
então quer dizer que mesmo que derrotemos Gozma, a Terra ainda pode vir a ser
ameaçada por estes outros inimigos?
Ibuki
afirma com a cabeça:
- Sim,
Tsurugi. Os Defensores foram criados pensando na proteção da Terra no longo
prazo, e não numa simples força tarefa para enfrentar Gozma. Por isso é
importante que demos um bom exemplo para as gerações futuras que nos sucederão
na defesa do nosso planeta.
Os
cinco Changeman, embora surpresos com o tamanho da missão a que se
comprometeram, concordam com o sargento, determinados a defender a Terra até o
fim.
Tsurugi em particular estava determinado a dedicar o resto de sua vida à missão se necessário. Se algo acontecesse com o sargento, ele se prontificaria a assumir o comando dos Defensores e levaria adiante o legado de Ibuki (*09).
NOTAS:
(*01)
Episódio 34 de Changeman – “Invencível Ahames”
(*02) Episódio
43 de Changeman – “O Super Giluke”
(*03) Episódio
43 de Changeman – “O Super Giluke”
(*04) Procurar
na Power Rangers Wikia por “Nosey the Clown”
(*05) Episódio
44 de Changeman – “Mai em Ação”
(*06) Episódio
43 de Changeman – “O Super Giluke”
(*07) Ideia
baseada na obra “A verdadeira história do rapto dos Flashman quando pequenos”,
do autor Tripa_Seca, na plataforma Spirit
(*08) Ideia
baseada na obra “Changeman – Império Gozma” e “Flashman – Cruzador Imperial
Mess”, do autor Tripa_Seca, na plataforma Spirit
(*09) Ideia
baseada na obra “Amizade Estelar”, do autor Antônio Carlos Jr, nesta mesma
plataforma Mindstormpro
13 Comentários
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUma excelente obra , escrita por um autor talentoso e competente.
ResponderExcluirSeja bem vindo ao Mindstorm.
Recomendo aos demais , a leitura dessa obra !
Muito boa !
Agradeço a referência a Amizade Estelar.
Parabéns!
Muito obrigado pelo apoio e pelo incentivo, Antônio. Desde que comecei a acompanhar seu trabalho lá na plataforma Spirit, suas obras serviram de inspiração para escrever minhas próprias histórias. Por isso, faço questão não apenas de referenciar suas obras, mas também de complementá-las com minhas próprias ideias, e até expandi-las com material novo. Tenho ainda várias tramas planejadas envolvendo o universo unificado tokusatsu dos anos 80 (que você genialmente abordou em "Amizade Estelar" e "Procura-se Issamu Minani") e pretendo desenvolvê-las futuramente.
ExcluirAntes de mais nada, bem vindo ao Mindstorm!
ResponderExcluirFoib uma otima estreia,mostrou bem a ameaça, trabalhou bem os changeman.
Só senti falta da Mai aparecer mais, já que ela está em destaque na imagem de capa e tals,mas acredito que ela tome o protagonismo nos demais capítulos.
Novamente seja bem vindo é meus parabéns pela estréia
Obrigado, Norberto. Realmente a Mai ainda não teve nenhuma linha neste capítulo, que originalmente era para ser um prólogo, mas que acabou ficando muito longo e virou o primeiro capítulo mesmo. Mas pode ter certeza de que ela assumirá o protagonismo da história a partir do próximo capítulo.
ExcluirSeja bem vindo. É uma baita responsabilidade escrever uma saga sovre Changeman... Ainda mais agora após Neochangeman.
ResponderExcluirGostei do que li. Assim como Norberto, senti falta da Mai.
Parabéns e seja muito bem vindo.
Obrigado, Arthur. Eu certamente não tentaria competir com NeoChangeman. Minha primeira história será mais um episódio singular dos Changeman (estilo "monstro da semana") do que uma série inteira sobre eles. Um ponto ou outro podem divergir, mas não pretendo alterar significativamente a trama original de Changeman, que é a base da obra do Lanthys. Meu objetivo é mais expandir pontos de conexão entre as várias séries tokusatsu dos anos 80 (mais ou menos como o Antônio está fazendo em "Amizade Estelar" e "Procura-se Issamu Minani"), explorando-os na forma de histórias. Meu sonho de consumo seria um "Vingadores" com todos estes tokusatsu juntos.
ExcluirOLá TreinadorPokemon, seja bem vindo ao grupo MindStorm! Eu curti muito o texto, ele é bem apresentado, bem narrado, a escrita é limpa e clara e se entende bem assim como se imaginam todas as cenas conforme tu vai narrado tudo que acontece! Também é interessante a forma como tu une os universos colocando vários deles ao mesmo tempo na linha de acontecimentos mas oferece uma explicação para que não estejam todos atacando a Terra ao mesmo tempo! Fico feliz que tenha escolhido o MindStorm e mais feliz ainda por poder estar lendo mais uma obra aqui no nosso espaço! Grande abraço e parabéns pelo trabalho!
ResponderExcluirOlá, Lanthys. Antes de mais nada, agradeço pelo seu apoio que, junto com o do Antônio, me incentivaram a publicar meu trabalho. Fico feliz que você tenha gostado (em especial por você ser o criador de NeoChangeman, a referência máxima das histórias dos Changeman). E fico contente também que você tenha notado um dos pontos em que mais tenho cuidado nas minhas obras: a linha de acontecimentos. Isso é uma das questões que sempre me pergunto: se os grandes impérios galácticos sempre coexistiram, por que não atacaram a Terra ao mesmo tempo? E se os esquadrões de heróis pertencem ao mesmo mundo, como eles nunca se encontraram e uniram forças? Ao fazer um crossover, tento sempre dar uma resposta para estas perguntas, de modo a não criar inconsistências nas tramas. Tanto que uma questão que estou matutando ainda é como inserir a trama de Jaspion no crossover, pois ela se passa em 1985, mesmo ano dos Changeman. Estou pensando em considerar que os eventos de Jaspion se passaram numa dimensão paralela (igual aos eventos de Jiraya e Kamen Rider Black nas obras do Antônio) ou "antecipar" os eventos de Jaspion para o começo dos anos 80 (seria uma modificação da trama original, claro, mas do ponto de vista temporal acho que não faria tanta diferença). Ainda estou vendo qual seria a melhor solução.
ExcluirFala TreinadorPokemon!! Cara, seja muito bem-vindo ao nosso humilde Mindstorm. O local onde você pode ter contato com outras obras do mesmo seguimento que a sua, e onde você tem todo suporte para divulgar o seu trabalho.
ResponderExcluirEnfim, vamos ao texto. Cara, sua escrita é bem desenvolvida. Eu nunca tinha lido um trabalho seu e gostei muito da forma como você organiza suas ideias e estrutura o texto. De forma a dar espaço para toda e qualquer explicação necessária ao leitor, mas sem deixar de dar uma atenção aos diálogos inclusive destacando-os. Até aqui Parabéns!!
Quanto a história, eu vou ser sincero. Ainda esses dias eu estava comentando com amigos que sinto falta dos personagens autorais baseados nas franquias(Super Sentai, Kamen Rider, etc..), por que nos últimos tempos eu vi uma enxurrada de fics com o tema Chamgeman ou Flashman ou Jaspion sem que nenhum personagem autoral fosse criado. Porém, ao começar a ler seu texto imaginando ser esse apenas mais um, eu me surpreendi de verdade. Seu texto me ganhou mais ainda quando você começou a dar explicações sobre os universos de séries diferentes unificando-as de forma clara e convincente. A história dos Flashman, futuros defensores da terra, com o caso que os Changeman precisam resolver se casou perfeitamente. E o mais foda de tudo, respeitando não só as histórias originais como também se baseando em histórias já desenvolvidas não criando um universo paralelo, mas convergindo no mesmo universo de outras.
Porém, agora você tem um enorme problema em mãos, pois minha expectativa foi la em cima, e com toda essa historia de Ordem das Feiticeiras que coloca vários impérios compartilhando sua existência em um mesmo universo, e já prevejo um final épico para essa historia(isso se você for direcionar para esse lado.)
Mais uma vez seja bem-vindo e grande abraço!!
Olá, Rodrigo. Obrigado pelo seu comentário, que foi bem detalhado e enriquecedor. Realmente quando comecei esta história não queria que ela fosse só mais uma história genérica de Changeman, Flashman ou Jaspion. Queria que ela fosse um elemento integrador inicial destas séries, algo que as unisse num só universo, criando a pedra fundamental de algo como um "Vingadores" dos tokusatsu. Neste ponto, obtive muita inspiração das obras do Antônio ("Amizade Estelar" e "Procura-se Issamu Minani") e do autor Tripa_Seca (que posta na plataforma Spirit), por isso tento trabalhar minhas histórias de forma complementar à trama narrada por eles, ao mesmo tempo que tento acrescentar algo novo também.
ExcluirA Ordem das Feiticeiras Galácticas e a dos Profetas Galácticos são exemplos disso. É uma maneira que imaginei de adicionar um elemento em comum entre as várias séries tokusatsu, e para servir de base para tramas futuras. Só para ter uma ideia do potencial, Edin não é o único profeta espacial mencionado nas séries: há também Zeo, o profeta que descobriu o segredo de Bazoo (episódio 31 de Changeman). "Asas Rosadas" seria apenas a primeira de várias histórias que abordam estas Ordens, então este assunto não estará encerrado ao final desta. O foco desta história em particular é o explorar o passado de Mai Tsubasa e já ir mostrando alguns pontos de integração de Changeman com outras séries. Mas outras histórias se seguirão depois desta.
wooow bem universo marvel e dc e uma forma muito bem conectada, bem q a toei podia trazer de volta o space squad q tinah e ainda tem potencial de se tornar um ''vingadores'' do japão. mas o curioso é q jaspion e changeman são do mesmo ano e não teria como ambos estarem no msm ano ''invadindo toquio'' a menos q fosse o ''cantinho da esquina", vou ler os proximos + tarde pra entender melhor, no mais ADOREI esse cap
ResponderExcluirOlá, Kiske. Seja bem vindo ao Mindstorm. É uma honra saber que se interessou por Asas Rosadas.
ExcluirUm dos objetivos desta história é exatamente criar as bases do chamado "Tokuverso", o equivalente do Universo Marvel dos Tokusatsu. Como pode ver, este conceito considera que as saudosas séries tokusatsu Changeman, Flashman, Jaspion, Kamen Rider Black, Jiraya (além de muitas outras tão conhecidas do público brasileiro), estão interligadas entre si. Por interligadas, não significam necessariamente que ocorreram na mesma dimensão, mas que podem de certa forma interagir entre si, influenciando os acontecimentos uma da outra.
O Tokuverso não é escrito unicamente por mim. Outros grandes autores, como o Jirayrider (que também publica aqui na Mindstorm), o Tripa_Seca e o Bison_Shadowlaw (que publicam na plataforma Spirit), também escrevem histórias baseadas neste universo. Eu próprio me inspirei nas obras deles para escrever Asas Rosadas (e sua sequência, "Prelúdio de uma Nova Ameaça"), e eles também referenciam minhas obras nas deles. Assim uma obra complementa a outra, formando o Tokuverso. Recomendo fortemente a leitura das obras destes autores parceiros, em especial "Amizade Estelar" do Jirayrider, publicada aqui na Mindstorm, que foi uma das minhas principais fontes de inspiração.
Agradeço pelo comentário. Espero que goste da história.