No capítulo anterior:
"Somos apresentados à Força Especial Bataranger e aos cadetes humanos modificados, que estão cansados de ficar só treinando e que querem ir a campo. Quando finalmente vão a campo, são surpreendidos por um HM com uma habilidade peculiar. Enquanto isso, uma operação da F.E.B. em um morro carioca dá errado e uma nova equipe de heróis irão ao resgate..."
Capítulo #2 – O quinto notável
Morro do Morcego
Cris, carregando Tarso, conhecia o morro com a palma da mão.
Porém, não estava acostumado a sair à rua naquela hora, por causa do toque de
recolher. A iluminação das ruas do morro era bem precária, dificultando a visão
para quem não era vampiro. Virando-se para o policial, Cris disse:
“Estamos quase chegando ao pé do morro”.
Tarso deu um sorriso de agradecimento. Ainda estava muito
enfraquecido, por causa da surra que levou do chefe do morro. Se não fosse
Cris, ele seria mais um vampiro da noite carioca.
De repente, viu-se vários vultos aproximando-se dos rapazes.
Mesmo com a fraca iluminação, deu para perceber que eram os vampiros, inclusive
alguns com a farda da DT. Tarso reconheceu vários (agora ex) companheiros,
inclusive Maia e Pacheco.
Cris: “Estamos cercados! Pena não ter nenhuma pedra, para eu
tocar.”
Tarso: “Pena não ter alho, crucifixo, água benta, essas
coisas que os vampiros dos filmes odeiam”.
Cris: “Ué, esses vampiros não são assim?”
Tarso: “Que nada. Eles ainda são vivos, são conscientes, mas
têm sede de sangue, igual aos vampiros da ficção”.
Cris: “Valeu pela aula, mas eles estão vindo!”
Os vampiros mostraram seus caninos proeminentes, prontos
para sugar o sangue dos rapazes, até que ouviu-se um barulho de uma moto. Uma
não, era mais de uma. Eram quatro.
As motos dos recém-chegados lançavam raios lasers contra os
vampiros, fazendo com que eles fossem lançados ao chão.
Ainda meio sem entender o que estava acontecendo, Cris e
Tarso viram que as motos estavam sendo pilotadas por pessoas com uniformes de
cores diferentes. O que surpreendeu Tarso é que eles tinham o emblema da F.E.B.
no peito e nas motos.
Os motociclistas aproximaram-se dos dois e a de uniforme
cor-de-rosa gritou:
“Subam nas motos! Depressa!”
Tarso subiu na garupa da moto rosa, enquanto Cris subiu na
moto azul. Eles aceleram as motos até o pé do morro, mas os vampiros estavam
atrás deles.
Bata Rosa: “Bata Azul e eu vamos levá-los ao pé do morro.
Verde, Amarela, nos deem cobertura.”
Batas Verde e Amarela: “Certo!”
E eles atiravam os lasers das motos contra os vampiros,
retardando a investida deles, derrubando-os um a um. Com a situação mais ou
menos controlada, Bata Verde e Bata Amarela se encaminharam para o pé do morro,
para juntar-se aos outros.
Pé do Morro do Morcego
Os Batarangers chegaram ao pé do morro, carregando Cris e
Tarso. O segundo disse a eles:
“Obrigado, pessoal. Não sei quem vocês são, mas vejo que são
da F.E.B. Preciso entrar em contato com a base, para reportar as baixas. Ah,
também preciso da equipe médica”.
Bata Rosa: “Não se preocupe, Tarso. Nós entraremos em
contato.”
Tarso: “Ei, como sabe meu nome?”
Os quatro tiraram seus capacetes e Tarso os reconheceu. Eram
seus colegas de academia.
Tarso: “Vocês?! Como?... Que uniformes são esses?”
Jéssica: “Também estamos tentando processar as informações.
O comandante e a doutora nos deu esses uniformes e nos mandou aqui”.
Tarso: “Show. Isso deve explicar porque vocês treinavam em
separado. Essas motos são demais!”
Mateus: “São mesmo, cara. Não são mais rápidas que eu, mas
são quase”.
Todos riram.
De repente, Aline ficou com o semblante sério. Não
acreditava no que via. Voltando-se para Cris, que estava um pouco afastado do
grupo, disse:
“Olha só quem está aqui, se não é o ladrãozinho de hoje
cedo! Mundo pequeno, hein?”
Cris: “Para sua informação, eu moro aqui. Aliás, se eu não
ajudasse o amigo de vocês, ele seria mais um vampiro”.
Tarso: “É verdade. Vocês conhecem o Cris?”
Aline: “Digamos que sim. E sabemos que ele é um ladrão.”
Tarso: “Sério?”
Cris: “Tá, eu sou ladrão, mas faço isso para ajudar minha
mãe doente.”
Tarso: “Mas salvou minha vida. Para mim, está perdoado”.
Aline: “Hein? Ele pode ter te salvado, mas, para mim, não
passa de um ladrão.”
Jefferson: “Gente, o papo tá bom, mas a gente precisa entrar
em contato com a base e levar o Tarso para o Centro Médico, antes que os
vampiros voltem”.
Aline: “Tem razão. Vamos, não temos tempo a perder.”
Cris: “Bem, o papo tá bom, mas vou nessa. Minha mãe deve
está preocupada.”
De repente, Cris sentiu um choque muito forte, que fez com
que ele fosse ao chão. Aline foi até a ele e disse com ar triunfante:
“Achou que ia escapar, malandrinho? Eu te coloquei um
paralisador elétrico para que levasse um choque, se tentasse escapar. Você
também vem com a gente e vai direto para a cadeia”.
Jéssica: “Aline, onde arrumou esse paralisador elétrico?”
Aline: “A doutora me deu, depois de um treino, para se usado
apenas em último caso, como aconteceu agora”.
Jéssica: “Por que não ganho essas coisas?...”
Os Batarangers saíram do pé do Morro do Morcego, carregando
um Tarso ferido e um Cris imobilizado pelo choque.
BataBase – Sala do comandante
O comandante Lopes demonstrava satisfação, ao se direcionar
aos Batarangers:
“Muito bom trabalho, Batarangers. Eu tinha certeza que
obteriam êxito. Afinal, vocês foram monitorados durante muito tempo.”
Em seguida, adotou um tom mais pesaroso:
“Infelizmente, tivemos muitas baixas na operação do Morro do
Morcego, só restando o soldado Monteiro, que já foi levado ao Centro Médico. Já
foi examinado e não há nada grave, só alguns ossos fraturados. Porém, ainda
ficará em observação.”
Aline: “Permissão para falar, senhor.”
Cmte. Lopes: “Permissão concedida”.
Aline: “Nós ainda prendemos o ladrão que nos escapou mais
cedo, o tal Cristiano. Ele ajudou o
Tarso, digo, o soldado Monteiro, mas tem que pagar pelos seus roubos”.
Cmte. Lopes: “Sim, de fato. Mas essa habilidade que esse
rapaz tem me intrigou profundamente. Vou interrogá-lo para tentar obter algumas
respostas sobre algo que me incomoda há anos. Dispensados!”
Os quatro Batarangers prestaram continência e se retiraram
da sala.
Carceragem da BataBase
O comandante se encaminhou à carceragem da BataBase, para
interrogar Cris. Como foi dito, algo em Cris o intrigava. “Será que é ele?”,
pensava com os seus botões.
Chegando à carceragem, pediu ao carcereiro para levá-lo à
cela onde estava Cris e o carcereiro abriu-a.
O comandante se apresentou a Cris:
“Sou o comandante Roberto Lopes. Não tenha medo, rapaz. Vim
aqui para lhe fazer algumas perguntas”.
Cris: “Sobre?”
Cmte. Lopes: “Sobre você e sua família”.
Cris: “O que o senhor quer saber?”
Cmte. Lopes: “Você tem uma mãe com a Síndrome do
Homem-Árvore, certo?”
Cris ficou surpreso:
“Como o senhor sabe disso?”
Cmte. Lopes: “Vejo que a resposta é sim. Outra pergunta: sua
habilidade envolve ter poderes de tudo que toca?”
Cris: “Não sei como o senhor sabe de tudo isso”.
Cmte. Lopes: “Então, você é aquele que procuro há anos! O
quinto notável!”
Cris: “Quinto notável?”
Cmte. Lopes: “Sim. Você e os Batarangers eram os Cinco
Notáveis, porque vocês eram crianças HMs criadas no nosso laboratório, há 20
anos, para termos a equipe de Batarangers perfeita. Os outros foram gerados por
gestação artificial, enquanto sua mãe se voluntariou para ser barriga de
aluguel.”
Cris não acreditava no que o comandante dizia.
“Então, eu sou um ‘bebê de proveta’? Não só eu, mas os
Batarangers? Eles sabem?”
Cmte. Lopes: “Ainda não, mas contarei a eles em um momento
oportuno. Bem, continuando, sua mãe o gerou, mas teve um efeito colateral, que
foi desenvolver a Síndrome do Homem-Árvore. Quando você nasceu, perdemos vocês
de alcance, até o dia de hoje.”
Cris: “Nós moramos a vida todo no Morro do Morcego. De uns
tempos para cá, a doença dela piorou bastante. Ela até injeta um remédio,
chamado Arakinus, mas não adiantou de nada, até agora”.
Cmte. Lopes: “Espere, você disse ‘Arakinus’?”
Cris: “Sim, por quê?”
Cmte. Lopes: “Nada, é que a chefe da DCT (Divisão de Ciência
& Tecnologia) na época que vocês nasceram chamava-se Dra. Rosicler Araki.
Faz anos que não a vejo, desde quando ela saiu da DCT e deu lugar à nossa atual
chefe, Dra. Gomes.”
Cris: “Será que o remédio é dessa tal Dra. Araki?”
Cmte. Lopes: “Pode ser, mas também pode não ser.”
Cris: “Desculpe perguntar, senhor, mas o senhor conhece a
Corporação Ômega?”
De repente, o semblante do comandante mudou. Parecia ser de
preocupação.
“O que tem?”
Cris: “É que essa tal corporação fabricou o Arakinus. Minha
mãe chegou a reclamar por lá, mas não teve resposta. Cheguei até a me
voluntariar para ir até à Ômega, mas ela não queria que eu me envolvesse.”
Cmte. Lopes: “Hum, interessante. Vou comunicar à ANVISA e
depois à Polícia Federal se sabem algo sobre essa tal Ômega. Mas vamos retomar
a nossa conversa. Tem uma proposta para você: quero que se junte aos
Batarangers. Junte-se a nós e terá sua pena perdoada.”
Cris: “Sério? Mas os outros não vou gostar, principalmente a
japonesa.”
Cmte. Lopes: “Eles vão entender. Qualquer tipo de diferença
deve ser resolvida, porque temos que nos preparar para um inimigo que pode
ameaçar a harmonia entre os humanos e HMs”.
Cris ouvia tudo aquilo impressionado. Olhando firme para o
comandante, disse:
“Comandante, entenda. Eu só roubava comida, porque minha mãe
e eu não tínhamos dinheiro. Já fiz diversos trabalhos, mas o dinheiro não era o
suficiente.”
Cmte. Lopes: “Eu entendo perfeitamente. Contudo, aqui, você
terá que aprender sobre foco, disciplina, hierarquia e principalmente,
companheirismo. Você será bem-vindo à F.E.B. Pense sobre isso.”
Dizendo isso, o comandante se retirou da cela.
Sala do comandante
No dia seguinte, o comandante chamou os quatro Batarangers
para sua sala. Ele estava acompanhado da Dra. Angélica e de mais alguém que
estava de costas para eles...
O comandante começou:
“Batarangers, chamei-os aqui para que deem boas-vindas ao
seu novo companheiro.”, voltando-se para a outra pessoa na sala, anunciou:
“Cristiano Ribeiro”.
Cris voltou-se para os outros. Ele estava vestido o uniforme
preto da F.E.B. Os quatro ficaram surpresos e Aline foi a primeira a falar:
“E-e-ele?! Com todo o respeito, comandante, mas como pode
admitir que um ladrão entre na nossa equipe?”
Cmte. Lopes: “Acalma-se, Hashimoto. Cristiano e eu fizemos
um acordo para que sua pena fosse perdoada. Sua contribuição, além de sua
bravura na operação de resgate no Morro do Morcego, foram determinantes para
que ele faça parte da equipe.”
Jéssica: “Bem-vindo à equipe, Cristiano. Eu sou Jéssica
Nascimento.”
Jefferson: “Jefferson Nascimento”.
Mateus: “Mateus Souza”.
Cris: “Prazer em conhecê-los. Pelo menos, vocês são
educados, diferente de certas pessoas...”, disse isso olhando para Aline.
Aline: “Humpf... Você pode ser da equipe, mas não espere que
eu seja sua amiga.”
Jéssica: “Liga não, Cris. Ela sempre foi assim, mas depois
ela se acostuma, né, amiga?”
Aline: “Não enche, Jéssica”.
O comandante pigarreou, interrompendo aquele momento de
descontração. Dirigindo-se a Cris, disse:
“Ribeiro, assim como seus colegas, vocês receberá o
BataMorpher, que acionará a BataFarda. Doutora”.
Angélica mostrou o BataMorpher a Cris, que estava na mesma
caixa prateada da outra vez e explicou:
“Aperte esse botão aqui em cima e vai acionar o traje”.
Cris apertou o botão e seu corpo começou a brilhar, assim
como aconteceu com os outros. E ele surgiu com a BataFarda vermelha.
Cris tirou o capacete e disse:
“Uau! Essa roupa é demais! Me sinto poderoso!”
Jéssica: “Foi o que eu disse, quando ganhei a minha”.
Cmte. Lopes: “Cristiano Ribeiro, você é o BATARANGER 1
VERMELHO. Você será o líder da equipe.”
Cris: “Obrigado, senhor!”
Aline: “Com todo o respeito, senhor, mas por que ele é o
líder, se ele nem passou pelo treinamento?”
Cmte. Lopes: “Hashimoto, sabemos do seu espírito de
liderança, contudo, um bom líder precisa ser liderado. Isso vale para todos.”
Todos: “Sim, senhor!”.
Cmte. Lopes: “Bem, agora que a equipe está completa, vou
passar-lhes uma missão para vocês. Quero que voltem ao Morro do Morcego e
capturem Morcegão.”
Jefferson: “Desculpe, senhor, mas nem a DT conseguiu.”
Cmte. Lopes: “Mas dessa vez será diferente. Vocês possuem
habilidades, além das BataFardas. Ou seja, vocês estarão em igualdade de
condições. E ainda por cima, Ribeiro conhece bem o Morro, certo?”
Cris: “Sim, senhor. Conheço o morro com a palma da mão”.
Cmte. Lopes: “Perfeito. Quero que vão imediatamente para lá,
antes do toque de recolher.”
Todos: “Sim, senhor”.
Os cinco prestaram continência e se retiraram da sala.
Morro do Morcego
Os Batarangers chegaram ao pé do morro pilotando as motos
comuns da F.E.B. e pararam por ali. Aline não poderia perder a oportunidade de
provocar Cris.
“Então, qual é a estratégia, ‘ó grande líder’?
Cris: “Parece que alguém está com inveja...”
Aline: “Ora, não me provoque! Eu não ligo em ser líder ou
não.”
Cris: “Sei...”
Jéssica interrompeu a discussão.
“Ei, parem com isso! Parecem duas crianças birrentas! Então,
Cris, qual será a estratégia?”
Cris: “Valeu, Jéssica. Bem, eu sei onde o Morcegão mora. É
no topo do morro, onde ele tem a visão de tudo. Antes de vocês chegarem lá na
sala, eu sugeri ao comandante para agirmos antes do anoitecer, porque os
vampiros só saem à noite”.
Aline: “Então, sugere um ataque furtivo?”
Cris: “Por aí. Alguma sugestão?”
Aline: “Sim, a gente pode ativar as BataFardas só em último
caso. O que acham?”
Mateus: “Pode ser. Por mim, tudo bem”.
Jefferson: “Também”.
Jéssica: “Eu topo”.
Cris: “Beleza. Então, vamos lá”.
Os cinco subiram ainda mais o morro, até chegar ao topo. Lá,
viram uma casa com um aspecto bem melhor que a maioria das casas da comunidade.
Indubitavelmente, era a casa do chefe.
Aline: “Certo, líder, o que a gente faz agora?”
Cris: “Vamos fazer com que ele saia da casa, antes do
anoitecer.” Virando-se para Jefferson, disse: “Cara, soube que tu tem poder de
super-iluminação. Vem cá rapidinho”.
Cris puxou Jefferson para o canto e confidenciou algo.
Depois, ambos voltaram para os outros.
Mateus: “Que segredinho é esse dos dois?”
Cris: “Calma. Vou falar o resto do meu plano de ataque para
cada um em particular.”
Aline: “Não deveria falar do plano para toda equipe, líder?”
Cris: “E ela não para com esse negócio de líder... Seguinte,
esse é o plano que pensei por agora. Não podemos perder essa chance”.
Dentro da casa, Morcegão estava assistindo televisão, quando
ouviu alguém bater na porta. Como não tinha ninguém na casa, ele mesmo foi
atender. De repente, foi atingido por uma luz muito forte que quase o cegou. Em
seguida, foi atingido mais uma vez, dessa por um chute muito forte, indo ao
chão.
Cris, Aline e Jefferson surgiram diante do chefe. Aline deu
a voz de prisão:
““Está preso, de acordo com artigo 42, do Código Penal
Municipal: Formação de quadrilha e perturbação da ordem pública, com detenção
de 5 a 10 anos.”.
Morcegão: “A F.E.B. aqui? ‘Cês não desistem? Não vão me
pegar.”
Cris: “Dessa vez, vai ser diferente. Agora, estamos
preparados para te prender”.
Morcegão acionou seu sonar para evocar os outros vampiros.
Eles apareceram e pareciam cercar os Batarangers.
Cris: “Bem, agora é a segunda parte do plano. Jéssica,
agora!”
Jéssica soltou seu poderoso grito contra os vampiros. Em
seguida, Mateus os atingiu com sua supervelocidade. E Cris tocou em um dos
vampiros e ficou com os poderes de vampiros. Eles haviam derrotado os vampiros.
Morcegão foi para cima dos Batarangers e com sua força
sobre-humana, os atingiu, lançando-os ao chão.
Cris: “Bem, acho que esse é o último caso para vestir as
BataFardas”. Erguendo seu BataMorpher, gritou para os outros: “Prontos?”
Os outros: “Prontos!”
“BATAFARDA! ATIVAR!”
Os corpos deles começaram a brilhar, até surgirem as
BataFardas com suas respectivas cores.
Cris: “BATARANGER 1 VERMELHO”
Aline: “BATARANGER 2 ROSA”
Jefferson: “BATARANGER 3 AZUL”
Mateus: “BATARANGER 4 VERDE”
Jéssica: “BATARANGER 5 AMARELA”
Todos: “FORÇA ESPECIAL BATARANGER!!!”
Morcegão: “Legal o showzinho, mas tá na hora de ‘cês ‘tacá
perna’ daqui”.
O chefe foi ao ataque para cima deles, mas eles sacaram suas
BATAPISTOLAS e atiraram contra Morcegão. Ele ficou atordoado com os tiros, mas
ainda estava de pé.
Jéssica: “Não está adiantando!”.
De repente, eles ouviram a voz da Dra. Angélica nos
comunicadores dos capacetes:
“Usem as BATABAZOOKAS. Elas são armas lasers não-letais, mas
podem causar muita dor a ele. É só apertarem o botão que está na fivela dos
seus cintos”.
Eles apertaram o botão da fivela e eles se equiparam das
BataBazookas. Cada um deles atirou contra Morcegão e os tiros realmente
causaram muita dor a ele.
Cris: “Está dando certo! Vamos atirar todos juntos ao mesmo
tempo!”
Os outros: “Certo!”
E eles atiraram as bazucas ao mesmo tempo e Morcegão foi
derrubado e ficou desacordado.
Jéssica: “Uhu! Conseguimos!”
Eles desativaram as BataFardas.
Aline algemou o chefão e voltando-se para Cris, disse,
sorrindo:
“Quem diria que seu plano daria certo, Cristiano. Confesso
que estou surpresa.”
Cris: “De nada”.
Jéssica comentou com os outros dois:
“Nunca vi a Aline sorrir desse jeito, desde que nos
conhecemos. Parece que algo está mudando...”
Jefferson: “Mana, deixa de fofoca. O que tem sorrir?”
Jéssica: “É que a Dona Certinha é toda séria.”
Mateus: “E daí? Ela não pode sorrir de vez em quando?”
Jéssica: “Ai, como vocês são bobos...”
Cris e Aline se juntaram aos outros e o rapaz disse:
“Vão para base na minha frente. Vou passar em casa para ver
minha mãe”.
Jéssica: “Falou”.
BataBase – Sala do comandante
Depois da prisão de Morcegão, os Batarangers foram chamados
à sala do comandante, que estava orgulhoso de sua equipe:
“Muito bom trabalho, Batarangers. Não poderia estar mais
orgulhoso que agora.”
Cris: “Nós que agradecemos, comandante, porque o senhor
sempre acreditou em nós.”
Cmte. Lopes: “Contudo, ainda é só o começo. A cidade ainda
está cheia de criminosos como Morcegão, além do inimigo que virá”.
Jefferson: “Estaremos prontos para quem vier!”
Os outros: “Isso aí!”
Cmte. Lopes: “Bem, vocês merecem um descanso depois dessa
missão bem-sucedida. Dispensados!”
Os cinco prestaram continência e se retiraram da sala.
Epílogo
O comandante estava indo para sua casa, quando seu celular
tocou. Na tela, estava escrito “Número Desconhecido”. Mesmo assim, ele atendeu:
“Alô?”
Do outro lado da linha, ouviu-se uma voz distorcida, que dizia:
“Olá, Lopes. Sentiu minha falta?”
Cmte. Lopes: “O que você quer?”
Voz: “Nada, por enquanto... Soube que colocou suas crianças especiais
para jogo, hein?”
Cmte. Lopes: “E o que isso interessa para você?”
Voz: “Isso muito me interessa. Pelo menos, nós teremos
adversários à altura”.
Cmte. Lopes: “Então, por que você não se mostra, covarde?”
Voz: “Paciência, Lopes. Paciência”.
E desligou.
Os Batarangers precisam enfrentar uma ameaça incendiária e também seus conflitos internos...
Emblema da Força Especial Bataranger
8 Comentários
Uma das coisas que curto ver em histórias que se passam no Brasil é a possibilidade de já conhecer, ou mesmo vir a conhecer um dia...
ResponderExcluirComo você mora no Rio, fica ainda mais fácil caprichar nas descrições e facilitar assim a imersão.
A única coisa que não curti(e talvez eu me extenda um pouco aqui) foi a escolha imediata do Cris prá ser líder e, tirando a Aline, a facilidade com que ele foi aceito pelos demais, sendo que no primeiro capítulo todos pareciam ansiosos para entrar em ação e levemente incomodados por apenas ficarem treinando... Para aceitar alguém que nunca treinou tão fácil, não ficou muito legal.
Achei uma pena não ter deixado a Aline no comando... E olha que nesse capítulo parece que ela mudou 100% de personalidade, ficando até um pouco antipática... estranhei isso e achei uma pena... Ter a rosa como a líder teria sido uma quebra de expectativa linda e poderia deixar pro Cris seguir por um caminho que o levasse futuramente à liderança... Eu entendo que nos sentais oficiais o vermelho é sempre o líder, mas quebrar essa regra é exatamente algo que podemos fazer, uma vez que não somos ditados pela Toei...
No mais eu curti o capítulo... Veremos o que vem por aí.
Já adianto que no próximo capítulo, essa questão de liderança, digamos, vai dar treta. Sobre os outros (Jéssica, Jefferson e Mateus) aceitarem o Cris de imediato, mesmo ele não ter tido treinamento, mostram que eles não ligam para liderança, só querem está em campo, independente de quem esteja como líder. Aliás, a Aline não é antipática, mas faz aquilo que mulher faz muito, que é disfarçar seus sentimentos, ou seja, parece que ela teve uma queda pelo Cris, assim que o conheceu na luta do capítulo anterior, só que ela disfarça e finge desprezo a ele. Na verdade, tem um pouco de orgulho ferido, porque Cris foi mais esperto que ela no lance das algemas, lembra? Então, ela deve ter "perdido" a liderança por justamente ser orgulhosa demais e talvez esse "rebaixamento" faça com que ela aprenda a pensar no grupo. Abraço!
ExcluirGrande Israel!
ResponderExcluirMuito bom capítulo !
Ação,diálogos ,tudo muito bem dosado.
Que o Cris seria o Red, não havia dúvidas ,embora eu também preferisse a Aline.
Nesse ponto,concordo com o Norberto.
A ascensão dele a liderança foi algo muito rápido e aceito facilmente pelos demais ,com exceção,é claro ,de Aline e demonstrou nutrir uma indisfarçável antipatia ( ou será paixão arrebatadora e reprimida ? hehehê...)
No final, um belo gancho,ao que parece ser a verdadeira ameaça para os Batarangers.
Parabéns!
Obrigado por ter gostado.
ExcluirEpisódio lido e curtido... Eu confesso que achei algumas coisas meio que estranhas, como os nomes que eu já tinha citado, ficando bem estranho de se ouvir, assim como o chefe Morcegão, que a forma como ele foi mostrado, me deu a impressão dele estar tranquilo durante o dia, tipo, vou ficar de boas, comendo pipoca e vendo uma TV que ninguém vai me atacar, só de noite quando estou poderoso... Tipo, se a casa dele era no alto, não podia a polícia ou qualquer outra força ter feito um ataque aéreo, durante o dia ou até mesmo uma incursão no Morro durante o dia e terminado com ele? Sem falar que ele parecia bastante despreocupado pra quem tinha atacado policiais na noite anterior... Uma outra questão que achei meio estranho também, foi Cris ter aceitado a opção sem mencionar uma condição para ele também, que a mãe dele fosse tratada pela FEB. O comandante sabia sobre ele, sabia da condição da mãe dele, revelou isso, o mais adequado é que, preocupado com a mãe, ele pedisse entre o que falou, que entraria pra equipe, se a mãe dele fosse tratada e atendida por eles, isso daria uma condição gigante pra ele do nada, resolver integrar uma equipe que oferecia riscos à vida dele constantemente... Mas eu estou gostando muito da personalidade de cada um deles, em alguns pontos eles me lembram muito Boukenger, eu outros pontos o Cris por vezes me parece o Jan de Gekiranger, o cara chegou do nada sem qualquer preparo ou treino, mas pode lutar maravilhosamente bem... Claro que em Geki não havia um líder e sim um triângulo, mas ainda assim foi legal! Também vi um pouco de Dekaranger ae, claro que o Ban era altamente treinado, só era doido completo kkkk, mas ainda assim um personagem que também chegou e se tornou o líder, tanto por decisão de cima quanto por seu merecimento... Eu creio que o Cris impressionou bastante e que vá impressionar ainda, creio que tem coisas bem legais preparadas para esse série e estou ansioso para ler! Ah sim, a Hashimoto primeiro ficou possessa, depois concordou que ele se saiu bem e depois saiu já sorrindo com ele, se entendi corretamente... Ela muda personalidade rapidamente, tipo, foi isso que tu quis passar mesmo ou o Cris conseguiu superar as expectativas tanto a ponto dela concordar que ele é um bom líder já na primeira missão? Bom, desculpa me alongar e apontar tantos detalhes, mas como curti, acho interessante trocarmos essas ideias sobre as sagas, parabéns pelo trabalho, ansioso pelo terceiro episódio! Parabéns cara!!
ResponderExcluirObrigado por ter gostado. O bom daqui é que o pessoal lê atentamente os capítulos e comenta sobre diversos detalhes. Sobre seus apontamentos, vamos lá:
Excluir1- A Divisão Tática só ia ao morro à noite, por causa do toque de recolher, só que a noite favorece aos vampiros. Além disso, a DT não sabia onde o Morcegão morava e só o Cris sabia, daí por isso explique o porquê dele virar líder.
2- Realmente, nunca pensei nessa possibilidade da FEB cuidar da mãe do Cris, como condição para que ele se junte à equipe;
3- Pelos comentários anteriores, alguns não gostaram da ascensão rápida do Cris à liderança dos Batarangers, mas foi como você falou, tem alguns Super Sentais onde o Ranger Vermelho é inexperiente e vai evoluindo com o tempo. Garanto que o Cris vai sentir a falta de experiência brevemente...
4- Dekaranger foi minha principal inspiração para criar Bataranger. Aliás, a Aline lembra a Rosa de Boukenger, apesar da minha inspiração ter sido a Rosa de Timeranger.
5- Sobre a Aline ficar possessa e depois sorrir: Há duas possibilidades: ou ela não conseguiu disfarçar seus sentimentos pelo Cris ou foi simplesmente pelo fato da estratégia dele ter dado certo.
Israel.
ResponderExcluirUma das coisas que acho legal nos seus episódios: eles são curtos e diretos. Você explica muito bem certas características do Rio de Janeiro. Muito bom isso!
Bom, parece que haverá ainda disputa por essa liderança. A Aline parecia que seria uma grande líder. Só que aí chega e metem o Cris... blz.. isso vai causar atritos.
De qualquer forma, ter uma mulher líder seria bem interessante!
Obrigado pelo feedback. Abraço.
Excluir