Boa noite a todos.
Desculpem a demora, tive problemas ao escrever a história, mas agora consegui deslanchar. Espero que curtam.
2. Origem
Champa foi levado para o sexto universo para ser treinado, e Beerus estava no planeta em que Whis morava, e ali ele seria treinado. Em seu primeiro dia de treinamento, ele já esperneou, não precisava aprender a lutar, porque ele já sabia, os nekojins já sabiam nascendo lutar, e ele lutou muito contra o irmão.
- Então tente me acertar. Se conseguir ao menos encostar um dedo em mim, não te treino. Caso não consiga, terá que aceitar o meu treinamento. Você tem 30 minutos para isso. - Disse Whis com um sorriso no rosto.
E Beerus não perdeu tempo, já foi pra cima do anjo, o qual errou todos os golpes.
- A menos que você consiga usar o Instinto Superior, não vai conseguir me acertar nem que se desespere para isso. - Disse o anjo, com um sorriso sarcástico no rosto.
E dito foi, dito aconteceu. Beerus não conseguiu sequer acertar uma lufada de vento no anjo, e o nekojin estava completamente exausto no chão, amaldiçoando o dia em que o ele tinha aparecido em sua vida.
A partir daí começou o treinamento, primeiro com técnicas de combate básicas. Beerus percebeu que ele não sabia nada, ele só iria se machucar se seguisse lutando do jeito que ele lutava normalmente. “Parece que não vai ser total perda de tempo, apesar de tudo”, pensou o pequeno.
Porém, em determinado planeta, conhecido agora como Sadala, um primata nasceu sem seus pelos, embora mantivesse sua cauda, e andou sobre os dois pés. Ainda era fraco, mas já era mais forte do que seus parentes primatas.
Naquele planeta, a regra era que a linhagem mais forte era a dominante, e Beet desafiou a linhagem de primatas mais forte e venceu sem dificuldades. Ele também foi o primeiro a efetuar disparos de ki. Ainda pequenos, mas já uma evolução.
Beet treinava todos os dias, e em pouco tempo ele já era o mais poderoso do planeta. Não que precisasse muito, mas ele já tinha uma evolução interessante.
Os anos foram passando e Beet, mais velho, não tinha mais rivais. Porém, surgiu uma fêmea promissora, que se chamava Pitaya. Ela era forte, na verdade não tão forte quanto ele, porque ninguém naquele mundo era, mas já era seguramente a segunda mais forte.
Ao saber disso, Beet foi procurá-la. Pitaya, como uma boa Saiyajin, foi orgulhosa e não admitia ser a segunda mais forte. Claro que houve uma luta e ela perdeu, e depois de uma boa conversa, os dois começaram a treinar juntos.
Ele só não contava que ela fosse se desenvolver mais rápido que ele, e a distância entre o poder dos dois foi diminuindo, e quando ele sentiu, através das lutas que o desafio foi se tornando cada vez mais e mais difícil, ele entendeu que a linhagem de Pitaya era mais forte que a dele.
A primeira reação foi de raiva, ele não suportava a ideia de haver alguém mais forte do que ele. Ele intensificou o treinamento para continuar mais forte que ela não queria perder o título. Só que a linhagem dela era realmente diferenciada, e em determinado momento ela se igualou a ele, e muitos dos mais fracos que foram subjugados por Beet apelaram para Pitaya.
Porém, como uma boa saiyajin, Pitaya negou os pedidos de apelo destas pessoas, afinal de contas, compartilhava a mesma visão de Beet.
Sabendo do ocorrido e do que ela havia feito, alguns pensamentos sobre ela mudaram na mente dele. De forma certamente bruta e violenta, um pouco de admiração surgia.
Como iguais, mais uma vez os dois lutaram. O desafio estava igual para os dois lados, e os mais fracos não se importavam mais com quem venceria, uma vez que a situação não mudaria.
A luta começou com a iniciativa dele. Veio logo com uma voadora, prontamente desviada por ela. Ele derrapou no chão, fazendo um bom buraco, que foi utilizado para dar impulso para atacá-la por trás, e como o golpe foi alto, ela se abaixou, esquivando o golpe. Ela espalmou a mão, lançando uma bola de energia, que alcançou a velocidade da luz, mas ainda assim foi desviada com um tapa por ele.
Logo os dois foram de encontro um ao outro e começou a trocação, rápida o suficiente para que seres comuns não conseguissem acompanhar com seus olhos. Ela pensou rápido o suficiente e puxou o braço dele, fazendo com que ele caísse em uma rasteira e ela acabasse sentada em cima da barriga dele.
- Admite que venci? - Disparou Pitaya.
Ele aplica um rolamento, faz uma flexão e a levanta, fazendo com que ela perca o equilíbrio e caia.
- Nunca! - Bradou Beet.
Mais uma trocação começou, mas esta durando mais do que a anterior. Desta vez, ele aplicou o mesmo golpe que ela fez antes, prendendo-a no chão. Porém, diferente dela, prendeu os braços e colocou seus joelhos em cima dos dela, aproveitando-se do fato de ser mais alto.
- Agora admita você: Eu venci.
Pitaya sentia seus punhos e joelhos arderem em dor, mas ela não queria admitir. Queria, ao menos uma vez, se mostrar mais forte que ele. Encurralada do jeito que estava, ela apelou para a única coisa que ela achava que daria resultado: fez com que seu ki envolvesse seu corpo inteiro, explodindo um aumento exponencial, fazendo com que ele fosse jogado longe.
Aproveitando-se do que aconteceu e ignorando as dores que sentia nos joelhos e nos pulsos pelo agarrão dele, ela aplicou um golpe de agarrão, onde o pescoço dele foi levemente obstruído, o suficiente para que ele perdesse a respiração e não fosse morto.
Ele sabia do limite de seus pulmões com a privação do ar, ele aguentaria no máximo 1 minuto, ele tinha de se livrar, senão perderia.
E foi o que aconteceu. Ele sentiu-se pressionado, mas não conseguiu se desfazer de sua prisão a tempo, sentiu-se perdendo suas energias e, por fim, desmaiou.
De mil lutas, a primeira vitória dela.
Alguns minutos depois, o que pareceu uma eternidade para si, ele acordou. Sentia o corpo todo dolorido, os pulmões ardiam em brasa pela falta de ar, mas algo pulsou diferente em Beet. Olhou para ela, que estava tão acabada quanto ele, sentada próxima a um precipício (cenário da luta dos dois), com as pernas penduradas, olhando para o pôr-do-sol.
- É, eu perdi. - Admitiu ele.
- Mas foi por muito pouco. Dei sorte - Respondeu ela.
- Sorte também faz parte das capacidades de um lutador. E a sua foi maior que a minha. - Replicou ele.
E ela sorriu.
- Você não faz ideia de quanto tempo eu esperava conseguir vencê-lo. Mas agora vamos evoluir juntos, treino é legal quando as duas pessoas têm o mesmo nível de poder. - Disse ela com um sorriso no rosto.
Beet sentou-se ao lado dela no precipício, e enquanto o horizonte ia assumindo tons alaranjados próximo ao vermelho, ele se aproximou dela. Ao virar a cabeça na direção de Pitaya, ele a observou da cabeça aos pés. Forte, curvilínea, pele branca levemente bronzeada, cabelos negros, assim como seus olhos.
Quando ele tentou avançar, roubar-lhe um beijo, ela esquivou e lhe deu um tapa no rosto.
- O que você tá tentando fazer, Beet? - Perguntou ela como se não soubesse.
- Melhorar as nossas linhagens, as melhores do planeta. - Respondeu ele com o rosto enrubescido.
- Tudo isso por que você se sentia atraído por mim? - Perguntou ela com um sorriso safado no rosto.
Se era possível, Beet enrubesceu ainda mais, a ponto de as pontas de suas orelhas ficarem totalmente vermelhas.
Morrendo de vergonha, ele se levanta e sai de perto, andando em direção ao povoado onde moravam, mas ela corre na direção dele e o agarra por trás.
- Não ficou com vergonha disso, ficou? - Perguntou ela agarrada a ele, com um tom divertido de voz.
- ME DEIXA EM PAZ!!! - Berrou Beet, a arremessando e a jogando longe. Enquanto voava, ela ria como se não houvesse amanhã.
8 Comentários
Um capítulo muito bom, realmemnte a história dos sayajins que você tá tecendo deixa claro o quão fá da franquia você é.
ResponderExcluirE olha essa Pitaya!
Gostei dela.
Parabéns pelo ótimo capítulo cara!
Obrigado, Norberto. Agora você teve a noção do quanto eu curto Dragon Ball.
ExcluirAbraço
A contextualização prossegue e é necessária para quem não conhece.
ResponderExcluirDestaque para Pitaya.
Farei uma contextualização no próximo capítulo, mano.
ExcluirAbraço
Muito bom o episódio Jorge, interessante a forma de narrar a origem dos Sayajins, uma evolução rápida e talvez até miraculosa devido ao surgimento de cada um mas curti a forma de narrativa, a forma de apresentação do texto em si! Parabéns meu velho!
ResponderExcluirObrigado, Lanthys. É que você só vai ter a noção da evolução quando a gente falar em números, quando o scouter for inventado.
ExcluirAbraço.
Claro que não conheço muito esse universo. Mas, está bem trabalhado. Vc conta bem a origem dos personagens e suas inter relações e poderes.
ResponderExcluirParabéns, meu amigo.
Fico feliz que tenha curtido. Vou tentar colocar mais relações com o anime, seja o clássico, o Z, o GT ou o Super. Abraço.
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