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Força Especial Bataranger - Capítulo 1 - A primeira missão

Sinopse

Uma equipe de jovens policiais luta para manter a ordem entre humanos comuns e humanos geneticamente modificados.

Nota: Bata = batalhão; ranger = guardião, guerreiro.


Capítulo #1 - A primeira missão


Rio de Janeiro, ano 2030

Um cidadão suspeito carregando uma espécie de embrulho corre pelas desertas ruas da madrugada do Centro do Rio. Em outros tempos, seria uma cena recorrente da realidade carioca, mas não em tempos onde há uma harmonia entre os seres humanos comuns e os geneticamente modificados, esses que alcançaram status de cidadãos comuns, à medida que a engenharia genética avançava. Contudo, sempre há os maus elementos e estes eram devidamente detidos pela FORÇA ESPECIAL BATARANGER, uma unidade criada pela Secretária Municipal de Segurança para manter a ordem entre humanos comuns e os HMs (como eles simplesmente chamam os humanos geneticamente modificados).

Chegando à altura da Avenida Rio Branco, o suspeito, de repente, interrompe sua corrida, porque diante dele está uma viatura da F.E.B. E de lá, saem quatro jovens policiais, que não deveriam ter mais de 21 anos. Eram dois homens e duas mulheres. Uma delas, de traços orientais, dá voz de prisão ao suspeito:

“Parado! Você está preso, de acordo com artigo 23, do Código Penal Municipal: Roubo, com detenção de 5 a 10 anos.”

Mesmo assim, o suspeito resistiu aos jovens policiais e a policial oriental deferiu um golpe de karatê, mas com uma força fora do comum, arremessando o suspeito para bem longe. Ela era uma HM, o que era raro na F.E.B.

Recuperando-se do golpe, o suspeito toma o embrulho roubado e volta a correr, parecendo estar fora do alcance dos policiais. Contudo, um deles, um rapaz negro, conseguiu deter o suspeito com uma velocidade fora do comum. Outro policial HM.

O suspeito resiste e se desvencilha do policial veloz, mas de repente é cegado por uma luz muito forte. De onde vinha tamanha iluminação? A resposta a esta pergunta veio do outro policial homem, um rapaz loiro, que tinha a capacidade de emitir a luz forte. Mais um policial HM.

O suspeito consegue recuperar aos poucos a visão. Parecia entregue, tanto que um dos policiais pergunta:

“Vai se entregar agora?”

Porém, o suspeito não se entrega e se põe novamente a correr, totalmente sem rumo. De repente, ouve-se um grito ensurdecedor, que atordoa o suspeito, a ponto de fazê-lo desmaiar. Mas de onde veio o grito? Da outra policial mulher, uma loira, que tinha a capacidade de emitir gritos que vão além da barreira do som. Sim, os quatros jovens policiais eram HMs.

A policial oriental algemou o suspeito e pressionando seu comunicador, em seu ouvido, disse:

“Cadete Aline Hashimoto para a BataBase. O elemento foi devidamente detido!”

De repente, ouviu-se aplausos intermitentes e uma mulher, vestido de jaleco e carregando um tablet, foi diante deles e disse:

“Muito bem, cadetes! Mais um ótimo treinamento! Estão cada mais progredindo!”.

E com um click no tablet, o cenário do Centro do Rio desapareceu, só restando paredes brancas. Eles estavam no SimuDeck, o simulador de batalha da BataBase. O “suspeito”, que nada mais era que um estagiário, foi levado ao Centro Médico, depois da surra que levou...

Mesmo lisonjeados com o elogio da mulher, algo incomodava os cadetes. Por isso, a cadete chamada Aline perguntou:

“Dra. Angélica, com todo o respeito, sabemos que precisamos treinar para combater os HMs fora-da-lei, mas só ficamos no simulador e ainda não fomos a campo. Acho que estamos mais do que prontos, não é mesmo, pessoal?”, virando-se para os outros três, que fizeram sinal de positivo com a cabeça.

Dra. Angélica respondeu prontamente:

“Isto não depende de mim, mas do Comandante Lopes. Por mim, vocês já iriam a campo, mas a palavra final é do comandante. Bem, por hoje é só. Dispensados!”.

Os quatro cadetes prestaram continência à doutora e se retiraram do SimuDeck.

Angélica Gomes é a chefe da Divisão de Ciência & Tecnologia da F.E.B. Ela ainda é jovem, por volta dos 35 anos e desde os 20, quando se formou em Biotecnologia e aos 24, em Robótica, trabalha na DCT, sendo a mais jovem a chegar à chefia.

Angélica se encaminhou à sala do comandante. Roberto Lopes estava há 20 anos no comando da F.E.B., herdando de seu pai. Durante sua gestão, o índice de criminalidade na cidade caiu consideravelmente, sendo este sucesso reconhecido para além do município.

A chefe da DCT chegou à sala do comandante e começou seu relatório do treinamento dos cadetes HM. O comandante ouvia tudo atentamente. Ao final de seu monólogo, Angélica acabou levando a queixa dos cadetes.

“Eles estão muito ansiosos para ir a campo, mas ainda não sabemos o tamanho do perigo que está por vir. Não podemos queimar etapas.”.

O comandante comentou:

“De fato, não podemos queimar etapas, mas esses jovens são a nossa maior esperança. Eles precisam ir a campo no momento certo.”.

Angélica: “Desculpe-me a pergunta, senhor, mas que perigo é esse, que o senhor tanto fala?”

Cmte. Lopes: “É algo que ameaça a ordem entre os humanos e os HMs. Esse inimigo quer o caos e tirará vantagem disso. Por isso que esses jovens sejam preservados para quando o inimigo der as caras.”.

A doutora prestou continência ao comandante e voltou ao setor, preocupada.

 

Corredores da BataBase

 

Os quatro cadetes HM estavam conversando sobre o último treinamento. A cadete loira estava um tanto indignada com a companheira Aline:

“Aline, você não podia ter falado aquilo para a doutora. O que eles vão pensar de nós? Vão achar que estamos ansiosos e vão querer nos prender aqui por mais tempo.”.

Aline: “Mas você concordou comigo, hein, Jéssica?”

A outra ficou confusa, mas respondeu:

“Bem..., eu concordo com isso, mas acho que não devíamos ficar questionando nossos superiores. Inclusive, foi você que me ensinou isso.”.

O cadete com poderes de luz apartou a discussão, falando na direção de Jéssica:

“Mana, deixa para lá. Aline tem razão. A gente só treina e não faz nada.”.

Jéssica ficou ainda mais indignada, agora com seu irmão:

“Quem é você para falar assim comigo, senhor Jefferson? Sou sua irmã mais velha!”

Jefferson: “Nós somos gêmeos, esqueceu?”

Jéssica: “Mas eu nasci 10 minutos antes de você. Portanto, eu sou a mais velha!”.

O cadete velocista finalmente falou algo naquela confusão:

“Eu vou é me mandar daqui! Tchau para vocês!”

Aline: “Tô contigo, Mateus. Não suporto é essa briga de irmãos todo dia! Ainda bem que sou filha única.

Mateus: “É, mas todos nós não temos pais”.

De súbito, o semblante dos jovens ficou tenso. Porém, logo mudou, quando um velho amigo deles, portando um fuzil, estava vindo na direção deles.

Aline: “E aí, Tarso? Já vai para a missão?”

Tarso: “Ah, sim. Vamos ao Morro do Morcego de novo, tentar pegar o Morcegão”.

Jéssica: “Ainda não pegaram esse cara? Qual é o problema?”

Tarso: “É que ele escapa sempre que a gente vai lá, fora que os capangas dele são resistentes. Dessa vez, ele não escapa!” (Tarso disse isso apontando o fuzil para o alto)

Jefferson: “Boa sorte, brother!”

E Tarso se retirou dali.

Os quatro observaram o colega se afastar, até que Jéssica comentou:

“Ele é gato, né? Digo, ele é um dos melhores cadetes que passaram pela academia. Por isso, foi promovido à Divisão Tática. Não precisou dos 500 treinamentos que fazemos todo dia...”

Aline: “Verdade. Mas deve ter uma razão para o comandante e a doutora nos segurarem por tanto tempo...”

De repente, ouviu-se a voz da Dra. Angélica no alto-falante da base:

“Atenção, cadetes Hashimoto, Jéssica e Jefferson Nascimento e Souza, estejam na sala do comandante imediatamente”.

Os quatro se entreolharam, surpresos. Os outros cadetes que passavam pelos corredores ficaram olhando para eles e conversando entre si, como se eles estivessem encrencados.

Mateus: “Ah, meu Deus! O que a gente fez agora?”

Jefferson: “Será que é mais treinamento?”

Aline: “Bem, só há um jeito de descobrir. Vamos lá”.

 

Sala do comandante

Os quatro cadetes HM chegaram na sala do comandante, prestando continência:

“Estamos aqui, senhor!”.

Cmte. Lopes: “À vontade! Chamei-os aqui porque a Dra. Gomes me disse que vocês estão um tanto impacientes por não estarem em campo. Não é verdade?”

Aline: “É verdade, senhor. Perdoe-nos se fomos indelicados.”.

Cmte. Lopes: “Ora, vocês não foram indelicados. Sinceramente, fiquei surpreso por não questionarem antes. Bem, retomando o assunto, vocês terão a oportunidade que esperavam. Vocês irão a campo, hoje.”

O semblante de cada um dos quatro ficou radiante. Finalmente, irão a campo!

Jéssica perguntou ansiosamente: “E o que vamos fazer, comandante?”.

 

Ruas do Centro do Rio – Por volta das cinco da tarde

Jéssica: “Fazer ronda! Pra que fui perguntar?! Quem faz isso é guarda de trânsito! Bah, tanto treino para isso!”

Aline: “Calma, Jéssica! O comandante deve ter algo para nós. Ele não nos mandaria para a ronda à toa.”.

Jéssica: “Espero que esteja certa, Aline”.

Jefferson: “E esse horário parece ser tranquilo. Não deve ter...”

De repente, ouviu-se um grito na rua. Era de um policial perseguindo um ladrão, um rapaz branco e alto.

O policial veio em direção aos cadetes e disse ofegante:

“Ah, vocês são da F.E.B. Peguem aquele ladrão, por favor. Ele é muito rápido!”

Aline: “Tá certo!”

Policial: “Obrigado!”

Mateus: “Ele é rápido, né? Mas não é o bastante...”.

Ele foi atrás do ladrão com sua supervelocidade e o alcançou facilmente, imobilizando-o.

Mateus: “Você está preso, de acordo com artigo 23, do Código Penal Municipal: Roubo, com detenção de 5 a 10 anos.”.

 O rapaz imobilizado perguntou:

“Como chegou tão rápido? Você é um HM?”

Mateus: “Não interessa! Só sei que você é um ladrão! Vai ficar aqui comigo até os meus amigos chegarem”.

Os outros chegaram e Aline pegou as algemas e comentou:

“Não disse, Jéssica, que o comandante não iria nos mandar aqui à toa? Na nossa primeira missão de campo, já pegamos um ladrão”. Voltando-se ao rapaz: “Você é humano ou HM?”

Ele respondeu: “Não interessa, japinha”.

Aline: “Olha, me respeite! Além de ladrão, vou prendê-lo por desacato à autoridade!”.

Rapaz: “Eu não ligo para autoridades, só para minha mãe doente, que eu cuido.”

Jefferson: “Isso não é justificativa para roubar.”

Rapaz: “Vocês não sabem nada sobre mim!”.

De repente, ele se desvencilhou de Mateus e o usou como escudo humano. Rapidamente, os outros cadetes sacaram suas pistolas em direção ao rapaz.

Aline: “Pare! Não faça nada estúpido ou senão atiraremos!”

Rapaz: “Então, venham me pegar!”

Ele soltou Mateus e saiu dali com uma supervelocidade igual à do cadete! Mateus foi ao chão, um tanto zonzo.

Aline: “Cuidem do Mateus. Eu vou atrás dele!”.

Jéssica: “Como?”

Aline: “Improvisando.”.

Aline pegou uma moto que estava passando pela rua e gritou para o motoqueiro:

“Depois eu devolvo! É uma emergência!”

E ela foi com a moto na direção onde o rapaz saiu correndo. Ela conseguiu avistá-lo. Notou que ele começava a perder velocidade, até ele parar.

Aline: “Parece que essa sua habilidade de roubar poderes é temporária e responde minha pergunta sobre você ser HM ou não. Sua situação piora cada vez mais.”.

Rapaz: “É verdade. Eu nasci com essa habilidade, mas minha mãe...”. Parou de repente. Ele parecia está emocionado, quando fala da mãe.

Aline: “Você realmente rouba para ajudar sua mãe? Nunca pensou em trabalhar, ganhar dinheiro honestamente?”

Rapaz: “Já trabalhei muitas vezes, mas nunca foi o suficiente. Lá em casa, só tem minha mãe e eu. Nunca conheci meu pai.”.

Aline: “Nem eu...”

Rapaz: “Hein?”

Aline: “Nada. Só estava pensando alto. Aliás, qual é o seu nome?”

Rapaz: “Cristiano, mas pode me chamar de Cris.”.

Aline: “Meu nome é Aline Hashimoto. Sou cadete da Academia de Polícia da F.E.B. – Força Especial BataRanger. Meus amigos também são cadetes. Essa é a nossa primeira missão.”.

Cris: “E você é uma HM, como seu amigo ligeirinho?”

Aline: “Vai ter que descobrir.”

Os outros chegaram aonde Aline e Cris estavam.

Jéssica: “Aline, o que está acontecendo? Por que está de bate-papo com esse ladrão?”

Aline: “Não se preocupe, Jéssica. Está tudo sob controle”, disse com um estranho sorriso.

Cris: “O quê?...”

Foi então que ele percebeu que estava algemado.

Cris: “Sua...! Estava me distraindo esse tempo todo?”.

Aline: “Claro. Enquanto você se abria para mim, eu fiz questão de algemá-lo. Vamos levá-lo para a BataBase.”

Cris: “É, mas esqueceu de um detalhe, espertinha...”

Aline: “Qual?”, perguntou sem entender.

Cris: “Se você me tocou para me algemar, logo você transferiu sua habilidade para mim e agora sei qual é a sua!”.

Cris deferiu um supergolpe de karatê em Aline, que derrubou também os outros. Com a força adquirida nos pés, quebrou as algemas que o prendiam. Ele saiu correndo com a sacola de mantimentos que estava a tiracolo.

Aline: “Droga! Foi ele que me enganou, afinal! Você me paga, Cristiano!”

Tentou correr, mas ficou zonza, assim como Mateus, antes.

Jefferson para a irmã: “Vamos atrás dele, mana.”

Mas Aline repreendeu:

“Não! Ele é perigoso! Se ele os tocar, ele rouba seus poderes, mesmo que de forma temporária.”

Mateus: “Então, vamos deixá-lo fugir?”

Aline: “É o jeito. Vamos voltar à BataBase”.

Mateus tratou de carregar Aline até a BataBase, que não era longe dali. Os irmãos Nascimento estavam com a fisionomia frustrada. Na primeira missão dos cadetes, eles falharam. Só restavam-lhe enfrentar o comandante.

 

Morro do Morcego – meia hora antes das seis da noite

O rapaz chamado Cris conseguiu escapar dos cadetes da F.E.B., mas precisava chegar em casa antes do anoitecer, por causa do “toque de recolher” do chefe do morro, que se auto-intitula Morcegão, por ter poderes de vampiro, assim como seus “soldados”. Chegando finalmente em sua casa, onde moro com sua mãe, Cris grita:

“Mãe, cheguei. Trouxe comida”.

A mãe respondeu:

“Que bom, filho! Já vou colocar no fogo.”

A mãe de Cris era uma mulher ainda jovem, mas aparentava ser muito mais velha, devido à sua estranha doença. Sua perna direita parecia um tronco de árvore, literalmente. Foi diagnosticada com a Síndrome do Homem-Árvore, uma doença rara que foi adquirida depois que Cris nasceu.

Enquanto a mãe fazia o jantar, Cris falava sobre seu “encontro” com os cadetes da F.E.B.

“A senhora não vai acreditar, mãe. Eles eram HMs, assim como eu. Pelo menos, dois deles.”.

Mãe: “Eles não te fizeram mal?”

Cris: “Não, eles parecem ser gente boa. Só não gostei de uma lá com cara de japonesa. Ela quase me prendeu, mas consegui fugir”.

Mãe: “Que bom”.

Mudando de assunto, Cris pergunta preocupado:

“Mãe, esse remédio novo que o médico passou ainda não está adiantando?”

Mãe: “Nada. Parece até que está piorando. Reclamei com a fabricante do remédio, mas eles só falaram que demora a fazer efeito. É, mas está demorando um mês!”

Cris: “Deixa eu ver o remédio”.

Era uma ampola contendo um líquido incolor, cujo rótulo estava escrito: ARAKINUS. Fabricado nos Laboratórios da Corporação Ômega.

Cris: “A senhora ligou para essa Corporação Ômega?”

Mãe: “Sim, mas só ficavam dizendo que o efeito demora.”

Cris: “Eu vou lá cobrar explicações!”

Mãe: “Não precisa. Pode ser gente perigosa. Não quero você metido nisso”.

Cris: “Não vou deixar a senhora morrer aos poucos, por causa desse remédio que não funciona!”.

Subitamente, do lado de fora da casa, ouviu-se estrondos e estampidos. Parecia está havendo uma batalha campal.

Cris: “Vou ver o que está acontecendo.”

Mãe: “Tome cuidado, filho!”

O rapaz saiu da casa rapidamente.

 

BataBase – Sala do comandante

Cmte. Lopes estava com um semblante que era misto de revolta e decepção. Dirigindo-se aos quatro cadetes, questionou-os:

“Como deixaram o elemento escapar, com a situação sob controle?! Será que esqueceram de todo o treinamento?!”

Aline: “Permissão para falar, senhor.”

Cmte. Lopes: “Permissão concedida.”

Aline: “A culpa foi inteiramente minha, senhor. Peço minhas sinceras desculpas ao senhor e a todo o grupo. Não sou digna de servir a F.E.B.”

Cmte. Lopes: “Não diga isso, cadete Hashimoto. Foi a primeira missão de vocês e isso foi importante para o aprendizado. O que me diz sobre o elemento, cadete?”

Aline: “Bem, ele era jovem, branco e alto. Tinha a habilidade de tirar as habilidades de quem tocasse nele.”

Cmte. Lopes: “Hum, interessante. Como já disse, serviu de aprendizado. Contudo, precisam de mais treinamentos para esse tipo de situação, começando por amanhã bem cedo. Dispensados!”.

Os quatro prestaram continência e saíram da sala.

Dra. Angélica, que também estava na sala, comentou:

“Pegou bem leve com eles. Nunca esperei menos do que isso do senhor”.

Cmte. Lopes: “Eles precisavam aprender uma lição para não se descuidarem com os HMs fora-da-lei. Mas muito me intrigou esse tal HM “ladrão de poderes”...

Angélica: “Por quê, senhor?”

Cmte. Lopes: “É que me parece familiar... Mas não vem ao caso. O nosso foco é nos preparar para evitar o caos que virá”.

De súbito, o tablet de Angélica começou a apitar. Ela clicou no tablet e apareceu a imagem de sua estagiária, que fala de forma ofegante:

“Doutora...S.O.S... Morro do Morcego...”

Angélica: “Talita, calma, respira! O que está havendo?”

Talita: “Acabamos de receber um S.O.S vindo do Morro do Morcego. Era da Divisão Tática. Estão pedindo reforços. Parece ser grave.”.

Angélica: “Talita, tente entrar em contato com a Divisão Tática.”

Talita: “Já tentei. Não respondem”.

Angélica: “Tudo bem. Vou comunicar ao comandante sobre a questão dos reforços. Continue tentando estabelecer contato com a Divisão Tática. Bom trabalho.”

Talita: “Obrigado, doutora. Câmbio, desligo.”

E a imagem dela saiu da tela do tablet.

Angélica voltou-se para o comandante e perguntou:

“Esse é o caos que o senhor falou?”

Cmte. Lopes: “Não era esse tipo de caos, mas não deixa de ser uma emergência.”

Angélica: “Então..., é a hora?”

O comandante concordou com a cabeça e disse:

 “Sim, é a hora!”.

 

Morro do Morcego

 

A Divisão Tática da F.E.B. atua em operações especiais, principalmente na captura de HMs vampíricos. Há meses, a DT está na busca do chefe do Morro do Morcego, Morcegão, que é uma espécie de um ditador daquela comunidade. Contudo, apenas seus soldados vampiros têm liberdade de ir e vir no morro à noite, enquanto os moradores recolhem-se para suas casas, até o amanhecer. Quando descem para o asfalto, os vampiros fazem arruaças pela cidade, apavorando os cidadãos comuns, transformando-os em vampiros. Na DT, faz parte o amigo dos cadetes Tarso Monteiro, que foi promovido às missões táticas pelo seu excelente desempenho em tiro na academia. Essa era apenas sua segunda missão de campo.

O líder da operação dava às ordens para o grupo:

“Espalha! Espalha!”

O grupo se dividiu. Tarso e mais dois entraram em um beco escuro.

Um deles comentou:

“Esse lugar me dá medo”.

O outro zombou:

“Tá com medo do escuro, Maia? Aqui é DT, né, Monteiro?”

Tarso: “Sim, mas Maia tem razão, Pacheco. Esse lugar dá um certo medo”.

Pacheco: “Vocês são tudo garotinho criado com leite com pêra! Eu vou na frente!”

Os três seguiram caminho pelo beco, até que ouviram um barulho:

Pacheco: “’Cês ouviram isso?!”

Tarso: “Sim, mas não deve ser nada. Vamos em frente”.

Pacheco: “E se for um fantasma?”

Maia não perdeu a oportunidade de zombar o colega: “Quem é o medroso agora?”

Enquanto falavam, de repente, um vulto os atacou com uma velocidade e força sobre-humanas. Parecia ser um dos vampiros.

Tarso: “Viram de onde veio o golpe?”

Os outros: “Sei lá. Foi tudo muito rápido.”

Novamente, foram atacados pelo vulto. Tarso e Maia atiravam a esmo, sem sucesso. Depois, notaram que Pacheco desapareceu.

Maia: “Caraca! Pegaram o Pacheco!”

Tarso: “Vamos procurá-lo. Vamos nos separar.”

Maia: “Certo!”

Cada um seguiu para um caminho, procurando o companheiro de farda. Tarso ouviu tiros perto de onde estava. Imaginou que vinham de Maia. De repente, os tiros cessaram.

Tarso: “Maia, tá tudo bem?”

Silêncio.

Tarso: “Maia?”

Ainda silêncio.

De repente, sentiu-se puxado por alguém muito forte e foi arremessado contra a parede. E viu uma figura enorme na frente dele. Logo, Tarso percebeu quem era:

“Você é o Morcegão?”

O outro respondeu:

“Sou eu ‘mermo’. O que ‘cês tão fazendo aqui no meu morro de novo? Já mandei ‘cês ‘ralá peito’!”

Tarso apontou o fuzil para Morcegão e estendeu a insígnia da F.E.B., dando voz de prisão:

“Está preso, de acordo com artigo 42, do Código Penal Municipal: Formação de quadrilha e perturbação da ordem pública, com detenção de 5 a 10 anos.”.

Morcegão: “Vem pra cima, ‘cupadi’!”. E sorriu, mostrando os caninos proeminentes.

Tarso nem teve tempo de reação, porque o chefe do morro o arremessou novamente para a parede. Ele era até muito ágil para o seu tamanho. Mesmo caído, Tarso descarregou seu pente contra o chefão, mas foi em vão, porque não fez nem mesmo um arranhão.

Morcegão mais uma vez arreganhou seus caninos proeminentes, para sugar o sangue do indefeso Tarso. O chefe se aproximou cada vez mais do policial, quando, de repente, sentiu uma pancada que o arremessou para longe.

Tarso ficou sem entender o que atingira Morcegão. De repente, surge um rapaz em uma posição como se desse um soco...

Tarso: “Ei, foi você que fez aquilo?”

Rapaz: “Sim, eu te vi apanhando e vim ajudar. Eu tenho a habilidade de ganhar os poderes de tudo que toco. Toquei na pedra e meu braço ficou forte, mas é temporário.”.

Tarso: “Muito obrigado, irmão. Salvou minha vida. Meu nome é Tarso e o seu?”

Rapaz: “Cristiano, mas pode me chamar de Cris”.

Tarso: “Tá certo, Cris. Eu perdi meus companheiros de vista e fui atacado pelo Morcegão. Tenho que encontrá-los.”. Tentou levantar, mas ainda estava muito ferido e dolorido.

Cris: “Bicho, tu nem se aguenta em pé. Vem que te ajudo a levantar.”

Cris deu apoio para Tarso se levantar.

Tarso: “Valeu. Vou tentar entrar em contato com a base. Parece que a tropa está em minoria. Precisamos de reforços.”.

Cris: “E tu precisa de um médico. Vamos, a gente tem que sair daqui, antes que o Morcegão se recupere.”

Tarso: “Beleza. Dá para me levar ao pé de morro?”.

Cris: “Claro.”

E os dois saíram do local, com Tarso apoiado em Cris.

 

Corredores da BataBase

Os quatro cadetes HM estavam se encaminhado para seus dormitórios, quando ouviram mais uma vez naquele dia:

“Atenção, cadetes Hashimoto, Jéssica e Jefferson Nascimento e Souza, estejam na sala do comandante imediatamente”.

Eles se entreolharam e rapidamente foram à sala do comandante.

Chegando lá, prestaram continência e perguntaram:

“O que houve?”

O comandante estava com a Dra. Angélica, que tinha uma caixa prateada a tiracolo.

O comandante começou:

“Cadetes, nós estávamos os monitorando todos esses anos, para prepará-los para uma ameaça iminente que pode perturbar o equilíbrio entre os humanos e HMs. Contudo, uma emergência fez com que nós adiantarmos nosso projeto para vocês. Doutora.”

Angélica abriu a caixa e lá estavam 4 aparelhos que pareciam celulares, com a insígnia da F.E.B.

Jéssica: “O que é isso, comandante?”

Cmte. Lopes: “Esses são os BATAMORPHERS, que farão com que usem um uniforme especial, as BATAFARDAS, além de armas especiais”.

Os quatros se entreolharam, ainda sem entender tudo aquilo.

Aline: “Então, a gente treinou esse tempo todo, para ganhar uniforme e armas especiais? Por que não falaram antes? Com todo o respeito.”

Dessa vez, foi Angélica quem disse:

“Nós precisávamos manter segredo para que obter mais informações das suas habilidades para se adequarem aos uniformes. Se vocês soubessem antes, talvez se acomodariam e não treinariam com mais afinco.”.

Jefferson: “Hum, faz sentido”.

Mateus: “Como são esses uniformes?”

Angélica deu um click no seu inseparável tablet e na tela, apareceu quatro uniformes com capacetes, semelhantes aos macacões de motociclistas. Eram uniformes de quatro cores diferentes: cor-de-rosa, azul, verde e amarelo. No peito, estava a insígnia da F.E.B.

Os quatro ficaram impressionados com os uniformes.

Jéssica: “Uau! Eles são nossos?”

Angélica: “Sim, só falta vocês pegarem os BataMorphers, apertarem o botão que está na parte superior, para acionarem as BataFardas.

Eles pegaram os BataMorphers na caixa prateada, apertaram o referido botão e de repente, eles começaram a brilhar, até que eles surgiram usando suas respectivas BataFardas.

Aline usava a BataFarda rosa, Jefferson, a azul, Mateus, a verde e Jéssica, a amarela.

Os quatro tiraram os capacetes e comentaram:

Jéssica: “Que legal! Eu me sinto poderosa!”

Jefferson: “Eu também. Acho que fiquei bem de azul”

Mateus: “Eu gosto de verde”.

Aline: “Não curto rosa, mas tá bom”.

Mateus: “Como assim? Você é mulher e não curte rosa?”

Aline: “Ah, sei lá, nunca gostei. Deve ser porque usei preto a vida toda”.

O comandante os interrompeu e disse:

“Vejo que gostaram das BataFardas. Mas não temos tempo a perder. Precisam ir ao Morro do Morcego imediatamente”.

E voltando-se aos BataRangers, disse:

“Aline Hashimoto, você é a BATARANGER 2 ROSA. Jefferson Nascimento, você é o BATARANGER 3 AZUL. Mateus Souza, você é o BATARANGER 4 VERDE. E finalmente, Jéssica Nascimento, você é a BATARANGER 5 AMARELA. Vão, a F.E.B. e a cidade precisam de vocês!”.

Os quatro prestaram continência e já iam saindo, quando foram interrompidos por Angélica:

“Esperem! Vamos para a garagem, que vou mostrar algo para vocês.”

Chegando à garagem, Angélica mostrou quatro motos estilizadas, com as cores dos uniformes especiais.

Angélica: “Essas são as BATACICLETAS. Elas possuem motor de mais de 500 cc. Ou seja, são mais rápidas que uma moto comum. Ah, elas vêm com uma metralhadora de lasers embutida.”.

Mateus: “São mais rápidas que eu?”

A doutora riu e disse:

“Não, Mateus, não são mais rápidas que você, mas são quase”.

Mateus: “Ah, tá”.

Os outros também riram.

Passado o instante de humor, Angélica retomou o tom sério:

“Como o comandante disse, não há tempo a perder. A DT está em apuros e vocês são a esperança deles e a nossa.”.

Os quatro: “Certo!”.

Eles montaram nas motos e saíram, em direção ao Morro do Morcego.

 

CONTINUA...

 

 

12 Comentários

  1. Antes de mais nada seja muito bem vindo ao mindstorm, fico muito feliz pela chegada de mais um talento.
    Agora vamos ao texto em si.
    Gostei bastante da ideia dos rangers cariocas, é excelente ver personagens brasileiros sendo representados como heróis, só aqui já me ganhou.
    Peguei um ou outro errinho de grafia, mas não atrapalhou a leitura.
    Achei muito bem trabalhados os personagens, tanto os rangers quanto aquele que será o futuro vermelho, foi uma sacada ótima o lance do Cris e de sua mãe, mas já deixo um pedido e sugestão... seria incrível se seu sentai desse uma mudada e colocasse a Aline como a líder do grupo, isso seria foda demais.
    Meus parabéns e, mais uma vez seja bem vindo!

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    1. Obrigado. Eu quis criar heróis brasileiros,justamente para melhor identificação com os leitores. Sobre erros de grafia, não adianta eu revisar várias vezes, que sempre aparece um erro... Que bom que gostou dos personagens, principalmente da Aline. Por ela ser aquele tipo de personagem feminina forte e ter um espírito de liderança, é natural que queiram-na como a líder da equipe. Mais uma vez, muito obrigado pelo feedback.

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  2. Grande Israel!
    Seja muito vem vindo a Mindstorm, um blog incrível de talentos incríveis!

    Lugar de campeão é na seleção !

    Maravilhoso esse primeiro capítulo dos Batarangers.


    Personagens bem trabalhados!
    Suspense e ação na medida certa.


    Gostei do conceito de HMs e concordo com o meu amigo Norberto.

    A Aline,pela postura ,deveria ser a líder, mesmo sendo a rosa.

    Seria uma inovação importante!


    Mandou bem !


    Parabéns por esse início tao bacana!

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    1. Obrigado pelo feedback. Pelo visto, a galera gostou muito dos personagens, mais da Aline. Como disse acima, é natural que queiram-na como líder, por ela ser uma personagem feminina forte. Mais uma vez, obrigado.

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  3. Seja muito bem vindo Israel, espero que o blog te proporcione grandes momentos com tuas sagas! Vamos ao texto em si, eu curti muito, gostei muito de como tudo se desenrolou e principalmente, como não pude prever seus movimentos, ou seja, escrevestes algo inovador, muito bem estudado e preparado, com uma narrativa que não é cansativa e nos mantém cativo aos acontecimentos! Como os acontecimentos se desenrolam, a descrição dos locais, da situações, tudo foi muito bem feito e me agradou bastante! Gostei também da ideia dos personagens, de como foram idealizados, suas personalidades que começam à ser mostradas e como eles apesar de HMs se mostram muito mais humanos! Adorei a inserção do personagem Cris que apesar de toda a treta no morro, saiu no meio da guerra toda e atacou direto o chefão pra salvar o Tarso, foi algo que eu não esperava ver acontecer, tu mandou muito bem nisso! Também achei a célula de comando bem trabalhada, nem demais, nem de menos, eles parecem centrados e bem equilibrados, o que nos leva a não termos lideranças doidas que ou vão demais pra uma vertente ou para outra! Achei maravilhoso cara, gostei muito de tudo, os nomes que no final meu parecido com o Batman que tem por exemplo o "batarangue", ou seja, um bat bumerangue, alguns nomes vão soar meio estranho mas como disse o Norb acima, isso não desmerece de maneira alguma todo o trabalho muito bem feito que fizestes! Gostei muito, prevejo muitos episódios legais e incríveis! Parabéns cara! \0/

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    1. Obrigado pelo feedback e também pela oportunidade de postar minha história aqui neste site.

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  4. Caraca! Muito bom esse primeiro episodio. O legal de se passar no Brasil é que os nomes e as gírias que estamos acostumados casam como uma luva na hora de construir diálogos, mesmo os mais descontraídos são muito interessantes. A equipe ser geneticamente modificado e serem órfãos também, deixa a trama bem interessante criando a possibilidade de desenvolvimento do drama dos personagens. Gostei muito do Matheus o velocista, ele parece ser bem animado e brincalhão, gosto de personagens assim. Eu já matei que o Cris vai ser o RED! E que background bacana tem esse personagem, né? Essa habilidade que ele é possui é muito dahora e garanto que vai ser muito legal quando todos se reunirem e ela for usada no meio da batalha. Fiquei curioso sobre a mãe dele também e sobre a tal "OMEGA", acho que não será a ultima vez que ouviremos sobre ela. Muito show esse teu trampo, estarei por aqui no cap 2 com crtz. Fighting!

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    1. Obrigado pelo feedback. Eu quis que a história se passasse no Rio, porque é onde moro e também para melhor identificação com os leitores. Parece que todos que comentaram gostaram dos personagens e cada um tem a sua preferência e isso se dá porque cada um tem uma personalidade diferente. O fato deles terem poderes não os fazem serem menos humanos, muito pelo contrário. E sim, vamos ver muito a Ômega por aqui... Abraço!

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  5. Grande Israel. Seja muito bem vindo ao mindstorm. Aqui você poderá dar asas a sua imaginação e desenvolver seus herói. Vamos a sua historia. Temos assim como Tupangers, mais um super sentai brasileiro, dessa vez com um toque de Dekarangers ou Power Rangers spd pra compor o ambiente só que ao invés de alienígenas temos os HMs.

    Acho que o que mais me ganha no seu texto é a clara opção por mais diálagose a gente vai acompanhando o desenrolar do que e como as coisas acontecem com os personagens através deles e isso eu acho foda demais. Porem se nis diálagos você consegue construir com maestria um clima de emergencia ou descontração, eu acho que poderia focar um pouco mais na descrição, dos ambientes, dos movimentos etc. O que estou pontuando não é uma critica mas uma dica que vai enriquecer seu texto que nesse episódio já esta muito bom.

    Você mandou muito bem no personagem Chris e na Aline e como o Crhis vai ser vermelho e a aline é Rosa porem com muito mais talento pra líder, um clima de disputa entre os dois deve surgir no decorrer da historia.

    Espero que tenha gostado da sua primeira experiência no Mindstorm. Maus uma vez seja bem vindo e Parabéns pelo texto.

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  6. Prezado Israel,

    Excelente trabalho.

    Sou carioca. Se tem um local em que Rangers no formato de polícia se enquadram... esse local é o Rio de Janeiro.

    Aline líder foi uma sacada perfeita.


    Faço a mesma colocação do Norberto: por mais que sempre passe um erro, a gente deve revisar o texto. Assim, a gente treina o olho e os erros vão reduzindo. Desculpe, mas a gente como escritor tem que buscar sempre evitar erros. Estamos aqui para contribuir, crescer e melhorar. Esta é a função fo Mindstorm.

    Parabéns pelo trabalho.

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    1. Obrigado pelo feedback. Achei melhor que a história fosse ambientada onde eu esteja familiarizado, ou seja, aqui no Rio. Sobre erros, o feedback de vocês é importante para corrigi-los. Abraço.

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