No capítulo anterior:
Os Batarangers descobrem que os blecautes foram causados por um lacaio de Skruk, que tinha a habilidade de roubar a luz.
Capítulo #5 – Em alta velocidade
Centro Esportivo da BataBase
Os Batarangers estavam na Centro Esportivo, durante a folga
deles. Cris e Jefferson estavam jogando futebol no gramado, enquanto as garotas
e Mateus estavam na pista de atletismo. Na verdade, só Mateus estava na pista,
enquanto elas estavam do lado de fora, Jéssica com um cronômetro e Aline com
papel e caneta.
Jéssica: “Então, Mateus, seu último tempo foi 9’55”, em 50
voltas. Consegue baixar esse tempo?”
Mateus: “Com certeza. Dei uma tropeçada na última volta, mas
dessa vez, vou baixar esse tempo.”
Jéssica: “Show. Então, vai nessa, garoto. Na sua marca!
Pronto! Vai!”
E lá foi Mateus correr com sua supervelocidade, dando voltas
extremamente velozes pela pista. Cinquenta voltas depois, ele parou de correr.
Mateus: “E aí, garotas?”
Jéssica: “Sensacional! Seu tempo foi 9’02”! Você realmente
conseguiu baixar o tempo! Anota aí, Aline.”
Mateus: “Tô falando. Não existe nada e nem ninguém mais
rápido que eu!”
Aline: “Nem a luz?”
Mateus: “Bem... Tirando a luz, nada e nem ninguém é mais
rápido que eu.”
De repente, os BataMorphers apitaram.
Aline: “Hashimoto na escuta.”
Dra. Angélica: “Oi, Aline. O comandante quer que vocês vão à
sala dele imediatamente.”
Aline: “Estamos a caminho, doutora. Câmbio, desligo.”
Mateus: “Eita, o que rolou dessa vez?”
Aline: “Só vamos descobrir indo para lá. Vamos chamar os
outros.”
Eles foram para o gramado onde Cris e Jefferson estavam
jogando. Era um “time-contra” entre soldados e cadetes. Jefferson estava no gol
e Cris estava gritando com ele:
“Jeff, sai do gol!”
Mas o jogador do time dos cadetes fez o gol e Cris foi dá um
esporro em Jefferson:
“Ô Jeff, era pra tu sentar madeira no cara! Agora, eles
fizeram 3 a 1.”
Jefferson: “Ué, cara, a culpa é minha?! Cadê a defesa? O maluco
veio sozinho na minha frente e a culpa é minha?!”
Os outros Batarangers chegaram até eles.
Jéssica: “Meninos, o dever nos chama. O comandante quer a
gente na sala dele agora.”
Cris: “Agora? Tá certo.” Voltando-se para o time, ele
gritou: “Aí, o Nascimento e eu vamos ter que sair, galera! O comandante chamou
a gente.”
Companheiro de time: “Falou, Ribeiro.”
Aline: “Mas primeiro, vocês têm que tomar um banho... Não
vão fedendo para a sala do comandante, vão?”
Sala do comandante
Os Batarangers, de banho tomado, chegaram à sala do
comandante. Ele começou a falar:
“Batarangers, chamei-os aqui porque está havendo na cidade
alguns furtos fora do normal e a polícia comum não sabe o que fazer e deixou
essa para a gente. Quero que vocês vão às ruas imediatamente para saber o que
está havendo.”
Batarangers: “Certo!”
Eles prestaram continência e se retiraram da sala.
Ruas do Centro do Rio de Janeiro
Os Batarangers, pilotando suas Batacicletas e trajando suas
BataFardas, saíram às ruas para descobrir sobre os furtos.
Aline: “Cris, você que entende de roubos, o que acha sobre
isso?”
Cris: “Engraçadinha... Pelo o que o comandante disse, deve
ser furto de carteira, celular, joias, etc. Eu nunca fiz isso, só pegava
comida.”
Jefferson: “Engraçado é a polícia comum não saiba lidar com
furtos. Não que antes era melhor, mas a F.E.B. não lida com esse tipo de caso.”
Jéssica: “O comandante deve achar que é coisa de HM. Eu
confio no feeling dele.”
Cris: “Vamos ver.”
De repente, um transeunte gritou pela rua:
“Roubaram minha carteira e meu celular!”
Os Batarangers pararam diante do transeunte. Cris perguntou:
“Amigão, você viu quem te roubou?”
Transeunte: “Não sei, só senti um vento. Quando vi, minha
carteira e meu celular sumiram.”
Cris: “Tá certo, vamos ver quem fez isso. Valeu.”
Outros transeuntes também gritaram que suas carteiras,
celulares e joias sumiram, à medida que os Batarangers andavam.
Cris: “Será que o ladrão é invísivel?”
De repente, ele caiu da moto.
Aline: “Cris! O que houve?”
Cris: “Não sei. Do nada, eu me desequilibrei da moto, mas sem
tropeçar em nada.”
Jéssica: “Ei, minha pistola sumiu!”
Jefferson: “A minha também.”
Aline: “Ei, fui empurrada!”
Mateus: “Também fui.”
E então, eles ouviram uma risada de mulher, que surgiu
diante deles. Era uma mulher jovem, usando roupa toda preta e uma espécie de
tiara de orelhas de gato.
Mulher: “Olá, Batarangers. Vocês deveriam ver suas caras. Ah,
esqueci. Vocês estão de capacete. Hahahaha!”
Cris: “Quem é você?”
Mulher: “Podem me chamar de Gata Jato. Quero ver me pegar!”
E ela saiu correndo e ela tinha supervelocidade!
Aline: “Por isso que ela roubava sem ser vista!”
Jéssica: “Mateus, vai atrás dela!”
Mateus: “Não precisa dizer duas vezes.”
E ele saiu correndo com supervelocidade atrás da Gata Jato.
Mateus conseguiu alcançá-la e ela disse:
“Uau, outro velocista. Um policial velocista. Tenta me
pegar, verdinho.”
E os dois velocistas iam correndo pelas ruas do Centro, quase
chegando na Glória. Depois de toda correria, Mateus começou a se cansar e
perder velocidade.
Gata Jato: “Ué, já cansou, amiguinho? A gente nem começou a
corrida direito... O que foi? Não tomou Nescau hoje de manhã? Hahahaha!”
Mateus: “Você fala demais. Eu só estou aquecendo.”
Gata Jato: “Sei... Vai correr sério agora? Então, vamos
correr sério!”
Ela aumentava sua velocidade e Mateus ficava mais para trás.
Ele estava se cansando cada vez mais, até parar.
Gata Jato: “O que foi? Não ia correr sério agora? Hahahaha! Esqueça,
ninguém pode me pegar, nem mesmo você. Hahaha! Tchau, tchau!”
E ela partiu dali.
Mateus desativou sua BataFarda e sentou-se no meio-fio,
humilhado. Nunca tinha perdido uma corrida, até porque nunca tinha encontrado
outro velocista.
O BataMorpher de Mateus apitou.
Mateus: “Souza na escuta.”
Cris: “Mateus, onde você está?”
Mateus: “Acho que estou perto do Aterro do Flamengo.”
Cris: “Já estamos a caminho. Conseguiu pegar a Gata Jato?”
Mateus: “Não, ela fugiu.”
Cris: “Fugiu? De você?”
Mateus: “Sim, ela é mais rápida que eu.”
Cris: “Nossa... Estamos indo para aí.”
Eles chegaram aonde Mateus estava, sentado no meio-fio.
Jefferson: “Ei, cara. Por que está desse jeito?”
Mateus: “Ela é muito mais rápida que eu. Nunca tinha perdido
uma corrida.”
Jéssica: “Ah, não fica assim, Mateus. A gente vai capturá-la.”
Cris: “Vamos voltar para a base. Lá, a gente traça alguma
estratégia.”
BataBase – Divisão de Ciência & Tecnologia
Os Batarangers (exceto Mateus) estavam com Angélica,
debruçados em um holograma do mapa do Centro até Zona Sul.
Angélica: “Esse trecho do mapa é o raio de ação da Gata Jato,
o que já nos dá uma noção sobre o modus operandi dela. Ei, agora que
reparei, cadê o Mateus?”
Cris: “Ele está no dormitório. Ainda está abalado por ter
perdido para ela.”
Angélica: “Entendo. Ele está com o orgulho ferido. Porém,
não é hora para lamúria. Temos uma ladra para pegar.”
Cris: “Jeff e eu vamos falar com ele, doutora.”
Angélica: “Ótimo. Boa sorte, meninos.”
Eles prestaram continência e saíram.
Dormitório masculino
Cris e Jefferson chegaram ao quarto deles e encontraram
Mateus deitado na cama, olhando para o teto.
Cris: “Mateus, somos nós. Tu tá ainda nessa fossa?”
Mateus: “Fala, Cris. Fala, Jeff. Pois é, cara. Ainda não me
conformo que aquela ladra foi mais rápida que eu.”
Jefferson: “Acontece, cara. Existem muitas pessoas com as
mesmas habilidades que as nossas. Nós as usamos para o bem, enquanto outros
usam para o mal.”
Mateus: “Eu sei, cara. Só que não admito perder uma corrida.”
Cris: “Acho que tem mais coisa aí. Você não está só com o
orgulho ferido por ter perdido uma corrida, mas que a Gata Jato entrou na sua
mente.”
Mateus: “Como assim?”
Cris: “Ela ficava te provocando, não é mesmo? As garotas
fazem muito esse tipo de jogo psicológico. Reparei isso na Aline, mas isso não
vem ao caso. O negócio é que você entrou na pilha dela e você acha que é
incapaz de ser mais rápido que ela.”
Mateus: “Acho que tu tem razão, Cris. Ela ficava me
provocando, mas agora não vou ligar.”
Cris: “Isso aí, parceiro. Precisamos de você, porque você é
único que pode capturá-la. Vamos lá para a DCT. As garotas estão lá com a
doutora.”
Mateus: “Valeu, rapaziada. Estou bem melhor agora.”
Jefferson: “Então, vamos nessa, Turbo!”
Divisão de Ciência & Tecnologia
Angélica: “Olá, Mateus. Que bom que você está aqui. Vou
precisar do seu BataMorpher. Não se preocupe, é só por alguns minutos, mas
garanto que você vai gostar.”
Mateus: “Tá certo”.
Ele deu seu BataMorpher para a doutora.
Angélica: “Vou fazer um upgrade na BataFarda de
Mateus. Enquanto isso, vocês traçam alguma estratégia.”
Batarangers: “Certo!”
Os cinco estavam debruçados no mapa do raio de ação da Gata
Jato.
Jéssica para Cris: “E aí, mestre dos planos? Hihihi”
Cris: “Humpf... Nosso único trunfo é o Mateus. Só ele pode
pegá-la, mas mesmo assim, temos que arrumar um jeito de que ela não escape.
Alguma sugestão?”
Aline: “Bem, se a gente pudesse bloquear as vias, talvez a
gente tenha uma vantagem.”
Cris: “Ok, mas ainda acho que ela pode dar um jeito de
escapar, mesmo bloqueando as vias.”
Mateus: “Acho que sei como pegá-la.”
Os quatro: “Como?”
Mateus: “O que você disse para mim, Cris, sobre entrar na
mente, me deu uma ideia. Vamos tentar abalar o psicológico dela, aliás, eu vou
tentar.”
Jéssica: “Como?”
Mateus: “Vou apostar uma corrida com ela. Se ela perder, ela
vai ter que devolver tudo o que roubou e se entregar.”
Jefferson: “Parece fácil, mas não é. Como vai convencê-la de
devolver tudo o que roubou?”
Mateus: “Jogo psicológico, Jeff. Vou fazer com ela o mesmo
que fez comigo.”
Cris: “Achei interessante. Usar fogo contra fogo. Valeu,
Mateus.”
Mateus: “De nada”.
Angélica voltou e devolveu o BataMorpher para Mateus.
Angélica: “Pronto, fiz o upgrade. É só apertar o botão...
Mateus: “... na fivela do cinto. Eu sei disso.”
Angélica: “Exato. É só apertar o botão e você ganhará mais
velocidade que antes. O que me diz?”
Mateus: “Ótimo. Era tudo que eu precisava para o nosso
plano.”
Cris: “Então, vamos nessa. Dessa vez, a Gata Jato não vai
escapar.”
Ruas do Centro do Rio
Mateus foi sozinho às ruas, trajado de sua BataFarda.
Mateus: “Apareça, Gata Jato!”
A ladra apareceu, de fato.
Gata Jato: “Ih, olha o Bataranger verdinho. O que tu quer?
Um encontro? Foi mal, sou comprometida.”
Mateus: “Não é isso. Quero apostar uma corrida com você. Se
eu ganhar, você terá que devolver absolutamente tudo o que roubou e terá que se
entregar.”
Gata Jato: “E se eu vencer?”
Mateus: “Mas você não vai vencer. Minha vitória é certa.”
Gata Jato: “Que marra é essa, garoto? Isso não vale. E se eu
ganhar de você?”
Mateus: “Tá certo. Se você, por um acaso, ganhar, nós não
iremos mais atrás de você. Só que eu vou ganhar.”
Gata Jato: “Ih, não tô gostando dessa sua confiança. Tudo
bem, eu topo. Prepara-se para comer poeira de novo!”
Mateus: “Vamos nessa. A chegada é no Forte de Copacabana.”
Gata Jato: “Ok.”
Mateus: “Vamos lá. 3, 2, 1, já!”
E lá foram os dois correr em alta velocidade! Ambos estavam
lado a lado, em igualdade de condições. Eles percorreram pelo Aterro do
Flamengo, pela Enseada de Botafogo, Avenida Atlântica, até chegarem próximos ao
Forte de Copacabana, empatados.
Mateus apertou o botão da fivela do cinto e ativou o upgrade
no uniforme que aumentou sua velocidade. Ele passou à frente e chegou na “linha
de chegada” em primeiro.
Gata Jato chegou depois, irritada por ter perdido.
Gata Jato: “Não valeu! Você trapaceou! Não foi justo!”
Mateus: “Não falei que ganharia? Eu não só venci a corrida,
como abalei seu psicológico. Agora, você vai ter que devolver tudo que roubou e
se entregar.”
Gata Jato: “Pois eu não vou! Essa corrida foi roubada! Não
valeu!”
Mateus: “Olha só, uma ladra reclamando de roubo...”
Gata Jato: “Eu não vou devolver nada! Tchau, tchau,
verdinho!”
De repente, ela levou um choque e foi ao chão.
Mateus: “Conheça o paralisador elétrico. Como eu sabia que
você não aceitaria fácil, coloquei isso em você, assim que chegou. Se você tentar
correr de novo, vai levar outro choque.”
Gata Jato: “Aiiiiii... Tá certo, vou devolver tudo que
roubei e me entregar. Não quero levar outro choque... Aiiiiii! Tira esse troço
de mim!”
Mateus: “Tá certo, vou tirar. Mas vou ficar do seu lado,
para que não escape.”
Ele tirou o paralisador e eles saíram correndo dali.
BataBase – Sala do comandante
Cmte. Lopes: “Bom trabalho, Batarangers, principalmente
Souza. Graças ao seu plano, mais um HM fora-da-lei foi detido.”
Mateus: “Obrigado, senhor.”
Cris: “Permissão para falar, senhor!”
Cmte. Lopes: “Permissão concedida.”
Cris: “Eh... Será que ela é mais uma ‘amiguinha’ do Skruk?”
Cmte. Lopes: “Não é. Ela é só uma ladra que, segundo ela, roubava
‘por diversão’.”
Mateus: “Uma pena ela usar a supervelocidade para roubar e
não para fazer o bem.”
Cmte. Lopes: “Sim, mas todos temos escolhas na vida.”
Cris: “Bem, pelo menos, não foi coisa do Skruk, mas sempre
vamos ficar de olho.”
Cmte. Lopes: “Com certeza. Ele deve está planejando algo. Até
lá, ficaremos sempre em alerta. Dispensados!”
Os Batarangers prestaram continência e saíram da sala.
Corredores da BataBase
Os cinco Batarangers estavam andando pelos corredores,
quando um cadete veio até eles e disse:
“Aí, Ribeiro, vamos bater outro ‘time-contra’?”
Cris: “Bora. Vamos, Jeff?”
Jefferson: “Tô dentro.”
Cris: “Quer jogar, Mateus?”
Mateus: “Ah, tô cansado. Já corri muito por hoje...”
Todos riram.
No próximo capítulo:
A cidade passa por surtos de vampirismo e os Batarangers
precisam descobrir a causa desses surtos.
5 Comentários
Um capítulo que combinou com o Verde, rápido e rasteiro... Tudo aconteceu muito rápido, com o Mateus perdendo a corrida, recuperando seu ânimo, dando a volta por cima e ganhando de forma trapaceira, usando o upgrade criado pela dra Angélica.
ResponderExcluirVamos ver se alguma ameaça futura será realmente um desafio para a equipe.
Às vezes, meus capítulos são rápidos, porque não gosto muito de enrolação. Como ainda sou inexperiente em escrever histórias, ainda tenho que aprender a colocar a medida certa das narrativas e os comentários de vocês são muito importantes para que eu aprenda.
ExcluirGrande Israel !
ResponderExcluirUm capítulo narrado em alta velocidade kkkkk.
Muitos acontecimentos acontecendo ao mesmo tempo , com destaque para Mateus, o velocista.
Essa ladra bem que poderia fazer parte da equipe.
Iria ser divertido !
Parabéns !
Obrigado. Talvez ela volte no futuro...
ExcluirEpisódio em alta velocidade.
ResponderExcluirMuitos acontecimentos!