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Força Especial Bataranger - Capítulo 13 - A palavra é prata (Parte 2)


No capítulo anterior:

 

Os Batarangers enfrentaram BataSilver, que era Tarso controlado por Skruk.

 

Capítulo #13 – A palavra é prata (Parte 2)

 

BataBase – Divisão de Ciência & Tecnologia

 

No tempo presente, no dia seguinte, os Batarangers e Angélica estavam assistindo a um vídeo exibido por um holograma com as imagens da luta deles contra Tarso.

Angélica: “Essa imagens foram obtidas via satélite. Isso é muito útil para observar falhas e acertos.”

Os outros concordaram.

Angélica: “Falando em observar falhas, vejam. Tarso conhece todos os seus golpes e movimentos. Skruk foi muito esperto em fazer esta lavagem cerebral em Tarso.”

Cris: “Verdade. Deve ter algo que faça Tarso voltar ao normal. Só não sabemos como.”

Jefferson: “Será que Tarso tem um BataMorpher?”

De repente, Angélica ficou agitada e disse:

“Muito bem lembrado, Jefferson! Skruk pode ter dado um BataMorpher a Tarso e isso pode tê-lo feito voltar-se contra nós.”

Aline: “Doutora, como Skruk poderia ter acesso ao BataMorpher?”

Angélica: “Você tirou as palavras da minha boca, Aline, mas não importa agora. O importante é tirar esse BataMorpher de Tarso, antes que cause estragos à cidade, a nós e a ele próprio.”

Mateus: “E se ele não tiver um BataMorpher?”

Angélica: “Impossível. O traje de Tarso é feito pela mesma tecnologia das suas BataFardas, só de observar as imagens.”

Cris: “Bem, o problema é que nem fizemos cócegas nele. Aquele traje é muito poderoso.”

Aline: “E outra: ele conhece todos os nossos movimentos.”

De repente, Angélica deu um grito e disse:

“Acho que sei como reverter a polaridade da BataFarda de Tarso. Para isso, preciso de Mateus e Jéssica.”

Mateus e Jéssica: “Nós?”

Angélica: “Sim, na verdade, preciso das habilidades de ambos. Elas serão úteis para, pelo menos, reverter o tempo de vida-útil da BataFarda.”

Cris: “Como assim, doutora?”

Angélica: “Bem, as suas BataFardas possuem um tempo de vida-útil, como se fosse uma bateria. Em suma, se o uniforme receber muitos golpes e/ou tiros, o tempo de vida-útil reduz e se ele se encerrar, a BataFarda é desativada no mesmo instante.”

Cris: “Ah, sim. É por isso que nossas BataFardas desativaram, quando Tarso atirou na gente.”

Angélica: “Exatamente, Cris.”

Jéssica: “Certo, doutora, mas o que isso tem a ver com meu poder e do Mateus?”

Angélica: “Aí chegamos a esse ponto. Se Mateus correr em volta de Tarso no sentido reverso, pode criar um vórtice. Isso pode reduzir o tempo de vida-útil. E as ondas sonoras do grito de Jéssica também podem reduzir o tempo de vida-útil, porque elas penetram a blindagem do uniforme.”

Jéssica: “Ah, agora entendi. Gostei do plano. A doutora sabe fazer planos melhor que o Cris, hihihi.”

Cris: “Eu tô quieto aqui e ela vem me provocar... Jeff, dá um jeito na sua irmã!”

Jéssica: “Ele me dar um jeito? Eu sou a mais velha.”

Jefferson: “Com um minuto de diferença. Não vale.”

Mateus: “Ai, ai... E lá vamos nós...”

Angélica: “Chega disso, gente. Temos que trazer nosso companheiro de volta para o nosso lado. Tudo que eu disse está no campo das possibilidades, ou seja, não sei se dará certo.”

Cris: “Mas não custa tentar. Concordam?”

Os outros: “Sim!”

De repente, o alarme da DCT soou e Angélica tocou na tela de seu tablet. No mesmo holograma que estava sendo exibido o vídeo da luta dos Batarangers contra Tarso, apareceu o mapa do Centro da cidade.

Angélica: “Foi detectada uma explosão no Campo de Santana. Sem vítimas, ainda bem. Foi coisa do C-4. Tarso deve está com ele. Vão!”

Os Batarangers prestaram continência e se retiraram da DCT.

 

Campo de Santana

 

Os Batarangers chegaram já com as BataFardas ao Campo de Santana, mais precisamente na Praça da República. Lá, estava apenas C-4.

C-4: “Batarangers, sabia que viriam.”

Cris: “Uau, você fala. O que quer?”

C-4: “Só queria um encontro... explosivo.”

Cris: “Onde está o BataSilver?

C-4: “Falando nele, aqui está.”

Ele soltou um assobio e BataSilver/Tarso apareceu.

C-4: “Bem, acho que está na hora de deixá-los a sós. Adeus!”

Ele tocou no asfalto e houve uma explosão. C-4 desapareceu dali.

Cris: “Droga, ele fugiu! Outra explosão para nos atrair para Tarso.”

Aline: “Veja pelo lado bom, Cris. Pelo menos, encontramos Tarso e podemos seguir com o plano.”

Cris: “Ah, sim, o plano. Vamos nessa!”

Tarso foi para o ataque aos Batarangers. Ele derrubou Cris e Aline, dando uma voadora no peito de ambos. Os outros atiraram nele, sem efeito.

Cris: “Espalhem-se, pessoal!”

Eles se espalharam pelo Campo de Santana e Tarso foi atrás deles.

Cris: “Mateus, Jéssica, agora!”

Mateus começou a correr de costas em volta de Tarso, criando um vórtice. Jéssica tirou seu capacete e deu seu super-grito na direção do vórtice.

Jefferson: “Será que está dando certo?”

Mateus continuou correndo e Jéssica gritando até que Tarso começou a ficar tonto e acabou indo ao chão.

Cris: “Ok, Mateus, Jéssica, podem parar.”

Mateus parou de correr e Jéssica de gritar.

Eles foram na direção de Tarso com as BataPistolas apontadas. A BataFarda de Tarso desativou-se e ele estava desacordado.

Cris: “Ribeiro para a DCT. Doutora, o plano deu certo, mas Tarso está desacordado.”

Angélica: “Ok, Cris, tragam-no para cá.”

Os Batarangers carregaram Tarso até a base.

 

Divisão de Ciência e Tecnologia

 

Tarso estava deitado em uma cama, sendo observado pelos Batarangers e por Angélica.

Angélica: “Ele está bem. Só ficou tonto por causa do vórtice e das ondas sonoras de Jéssica.”

Jéssica: “Será que ele voltou ao normal?”

Angélica: “Não sei, só quando ele acordar, vamos ter alguma resposta.”

Cris: “E o BataMorpher?”

Angélica: “Fizemos um rápido exame e ele realmente é igual aos nossos. Além disso, nós o reprogramaremos para que Tarso esteja do nosso lado.”

Cris: “Que bom, doutora.”

De repente, Tarso começou a abrir os olhos e os Batarangers correram até ele.

Angélica: “Tarso, pode nos ouvir?”

Tarso: “Sim. Onde estou?”

Angélica: “Na DCT. Consegue nos reconhecer?”

Tarso: “Sim, a senhora é a Dra. Angélica e eles são os Batarangers. Por que a pergunta?”

Cris: “Não se lembra de ter nos atacado?”

Tarso: “Eu ataquei vocês? Por que faria isso?”

Aline: “Não se lembra de nada, depois da explosão do metrô?”

Tarso: “Sim, eu lembro. Eu estava com o tal Skruk e o homem-bomba.”

Angélica: “Skruk lhe deu um BataMorpher, tipo este aqui?” Ela mostrou o BataMorpher do BataSilver.

Tarso: “Sim, deu, mas era só para experimentar, para ele parar de insistir. Depois disso, não me lembro de mais nada.”

Angélica: “Você estava sob controle de Skruk, fazendo-o atacar os Batarangers.”

Tarso: “Eu fiz isso? Se fiz, me perdoem.”

Aline: “Te perdoamos, Tarso. Não era você.”

Tarso: “Ah, que bom. Saibam que nunca atacaria alguém da F.E.B.”

Cris: “Entendemos, Tarso. O importante é que você voltou ao normal e mais do que isso, voltou para a gente.”

Tarso ficou se convalescendo na DCT por dois dias.

Passados os dois dias, o comandante entrou no quarto e disse:

“Bem-vindo de volta, Monteiro. Estou feliz que tenha recobrado a consciência.”

Tarso: “Obrigado, senhor.”

Os Batarangers, que também estavam no quarto, prestaram continência ao comandante, que respondeu:

 “À vontade. Bem, vim para cá para dar-lhe uma notícia, Monteiro. Seu BataMorpher está reprogramado e você pode se considerar um Bataranger.”

Tarso: “Eu? Um Bataranger? Mas eu não sou HM.”

Cmte. Lopes: “Pode não ser, mas sua conduta exemplar em todo esse tempo na F.E.B. o credencia para fazer parte da equipe.”

Tarso: “Puxa, obrigado, senhor. Prometo dar o máximo pela equipe, senhor.”

Cris: “Seja bem-vindo aos Batarangers, Tarso.”

Cada Bataranger foi abraçar seu novo membro.

De repente, o alarme soou na DCT e Angélica tocou no tablet, dizendo:

“É o C-4 de novo. Ele estava sumido, mas resolveu aparecer justo hoje. Dessa vez, ele está próximo à Candelária. Temos que agir rápido, antes que ocorra um desastre.”

Tarso: “C-4?”

Cris: “É o nome que demos ao homem-bomba.”

Tarso: “Comandante, se importa de eu ir capturá-lo? Temos umas contas a acertar.”

Cmte. Lopes: “Tudo bem, mas para qualquer coisa, a equipe estará de prontidão.”

Tarso: “Entendido.”

Angélica: “Tarso, aqui está o BataMorpher reprogramado. Poderá ativá-lo sem problema.”

Tarso levantou-se da cama. Angélica entregou o BataMorpher a ele.

Tarso: “Beleza. BataFarda, ativar!”

O corpo de Tarso brilhou até surgir a BataSilver.

Os outros olharam tensos para Tarso, até que este tirou o capacete e disse:

“Uau, esse uniforme é demais!”

Os outros ficaram aliviados.

Tarso: “Ué, o que houve?”

Angélica: “O que houve é que a sua BataFarda não o fez ficar contra nós.”

Tarso: “Show.”

Angélica: “Eu te dou uma carona até lá, Tarso.”

Tarso: “Ótimo. Me desejem sorte.”

Os outros: “Boa sorte”.

Angélica: “Vamos, Tarso.”

Os dois prestaram continência e saíram da DCT.

 

Av. Presidente Vargas

 

Angélica, voando, levou Tarso para o local onde C-4 provocou outra explosão. O terrorista estava lá. A cientista voltou para a base.

C-4: “Então, BataSilver voltou para os BataFracassados. Que decepção... Faríamos uma boa dupla.”

Tarso: “Que pena para você. Não me junto a terroristas.”

C-4: “Bem, se é assim, acho que pode haver só um de nós nesta cidade.”

Tarso: “Pode vir.”

C-4 tocou no asfalto e provocou uma explosão. Tarso deu um salto mortal para trás, para escapar da explosão. Ele atirou com sua BataPistola no homem-bomba, que foi ao chão.

C-4 se levantou, pegou um carro estacionado ali perto e lançou em Tarso, provocando outra explosão. De repente, Tarso ouviu a voz de Angélica no comunicador do capacete:

“Tarso, aperte o botão na fivela do seu cinto, que vai aparecer sua arma.”

Tarso apertou e surgiu o fuzil que usou na luta contra os Batarangers.

Tarso: “Show! Vou chamá-lo de BATARIFLE.”

Angélica: “Legal. Agora, acabe com ele!”

Tarso: “Sim, senhora.”

Tarso atirou seu BataRifle contra C-4, que foi ao chão.

Angélica: “Tarso, as algemas também estão na fivela. Elas são anti-explosivas”

Tarso: “Ok. C-4, está preso, de acordo com artigo 42, do Código Penal Municipal: Perturbação da ordem pública, com detenção de 5 a 10 anos.”

Ele algemou C-4 e disse:

“Monteiro para a base. C-4 foi detido.”

Ele pode ouvir seus amigos comemorando do outro lado da linha.

 

BataBase – Sala do comandante

 

Os (agora) seis Batarangers estava na sala do comandante e este começou a falar:

“Mais uma missão bem-sucedida, Batarangers. Agora, com o acréscimo de Monteiro, a equipe está mais forte. Precisamos estar sempre alertas para as artimanhas de Skruk e seus ‘amigos’”

Os seis, prestando continência: “Obrigado, senhor!”

Cmte. Lopes: “À vontade. Por conta disso, ganharão o resto do dia de folga, a não ser que haja alguma emergência. Dispensados!”

Os seis prestaram continência e saíram da sala.

 

Corredores da BataBase

 

Os cinco primeiros Batarangers saíram na frente de Tarso e eles se dividiram e se enfileiraram em cada parede do corredor, com as garotas de um lado e os rapazes do outro.

Tarso: “O que é isso?”

Cris: “Bem, Tarso, como você é o novo membro da equipe, você passará por um ‘batismo’”.

Tarso percebeu qual era o “batismo”...

“Ah, não! Corredor polonês, não!”

Aline: “Ah, sim, Tarso. São as regras de iniciação."

Mateus: “Ué, mas o corredor polonês não tinha sido proibi...?”

Jefferson o interrompeu dando-lhe um leve esbarro e disse sussurrando:

“Cala a boca!”

Cris: “Pode vir, Tarso.”

Tarso: “Não, não vou.”

Jéssica o empurrou para o meio do “corredor polonês” e eles começaram a bater em Tarso, rindo.

 

Epílogo

 

O comandante Lopes chegou em sua casa, já pela madrugada, quando viu que recebeu uma visita inesperada...

Cmte. Lopes: “Skruk!”

Skruk: “Olá, Lopes. Dessa vez, resolvi vir em sua casa, aproveitando que sua família está dormindo.”

Cmte. Lopes: “Como soube onde moro?”

Skruk: “Ué, você é uma figura pública, Lopes. Não foi difícil descobrir seu endereço, aliás, ele não mudou de cinco anos para cá.”

Cmte. Lopes: “Como assim?”

Skruk: “Bem, Lopes, acho que chegou o momento de relevar quem eu sou, porém, como sei que guarda segredos muito bem, peço para que guarde este nosso segredo.”

Skruk tirou seu capacete. O comandante Lopes fez uma expressão de surpresa.

Cmte. Lopes: “Você?! Isso explica muita coisa...”

Skruk soltou a cortina de fumaça ninja e desapareceu.

 

No próximo capítulo:

 

Cris vai atrás de informações sobre a Ômega, enquanto os outros Batarangers enfrentam um HM telecinético. 



                                                                     
                                                                          BataSilver

6 Comentários

  1. O fechamento desse arco como previsto , mudou a trama com o resgaste de Tarso , tornando o sexto membro da equipe.

    Mais do que merecido !

    A equipe já o considerava assim!

    Skruk finalmente se mostra para o Comandante Lopes , promovendo intensificar suas ações que, até agora foram testes.

    Agora o bicho pega!


    Tô gostando muito do desenrolar da trama!


    Tá de parabéns !

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    1. Obrigado. Acho que ficou na cara que Tarso seria o "sexto ranger", mas eu quis colocar essa situação onde Skruk tentaria atingir os Batarangers por dentro, usando Tarso, daí eles teriam que trazê-lo de volta para o lado deles. Aliás, no capítulo anterior, você comentou sobre o "infiltrado", que até poderia ser Angélica, mas garanto que tudo fará sentido sobre a BataSilver, além de outras coisas, quando a identidade de Skruk for revelada para o leitor. Abraço.

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  2. Bom, eu não sei se entendi direito, mas, pra criar o vórtice em sentido contrário, o Mateus correu... De costas?? Sério isso?? É que tipo, ele não podia só virar de frente pra o lado que seria o positivo e correr normal pra fazer um vórtice negativo? É que não consigo imaginar o carra correndo de costas em alta velocidade, fica meio... Sei lá, fora de qualquer contexto... Enfim, espero que eu tenha entendido errado, mas seguimos, a ideia do BataSilver foi boa, ele ser um humano normal e receber isso por merecimento foi boa também, mas tipo, meio que foi, sei lá, simples demais, assim sem qualque treinamento e tal ele pega a armadura mais poderosa e tudo bem? Bom, com Cris foi assim também, mas Cris ainda era um HM então... Não sei, acho que deveria ter sido mais detalhado, mais trabalhado, tudo foi muito aceito e feito tão fácil, achei que seria difícil tirar ele do transe mas foi simples como correr de costas (eu não podia perder a piada, desculpa kkkk) e enfim... Foi legal, eu acho que as coisas não casaram bem aqui, que meio que ficou fora de contexto e de lógica, mas foi legal, e ter um BataSilver ficou legal também e acho que o Tarso era o indicado, mas podia ter sido melhor trabalhado, a coisa ter sido um pouco mais complexa, ter um pouco mais dificuldade pra trazer ele de volta ou mesmo de vencer o C-4... Enfim, vamos que vamos, mas confesso que tô meio bugado com as ideias usadas nesse episódio... Parabéns pelo empenho cara, vamos ao próximo!

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    1. Bem, eu quero fazer algo diferente para trazer Tarso de volta ao normal, mas é aquilo: a ideia pode ser boa, mas a execução pode não agradar a todos. A ideia era desativar a BataSilver de algum jeito e esse "vórtice reverso" foi esse jeito. Compreendo seu ponto de vista e foi bom se atentar a isso, para que eu não cometa o mesmo erro novamente. Abraço.

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  3. Os heróis de mostraram astutos e salvaram Tarso. Bata Silver confirmado como sexto ranger. Estava na cara isso!

    Mas, sua sacada de usar uma terrível investida do Skruk pra cima dos Bata Rangers foi algo memorável. Ele mostra ser um vilão ardiloso e disposto a humilhar os heróis.

    Acho que os mistérios que envolvem a espionagem, só ficarão claros quando soubermos quem é Skruk de fato.

    Parabéns.

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