No capítulo anterior:
Os Batarangers conseguem chegar à estação de rádio, mas são recebidos pelos Omegatrons.
Capítulo #17 – Código Laranja
BataBase – Divisão de Ciência & Tecnologia
Vamos voltar para o momento onde Angélica recebe um sinal misterioso em seu tablet.
Angélica estava com Simone Reis, irmã mais velha de Sabrina, na DCT. Elas estavam conversando sobre Comandante Lopes e Inspetor Meirelles, que tinham acabado de se retirar da divisão.
Simone: “Seus colegas são gente boa. Não que eu desconfiasse deles, mas me surpreendeu positivamente.”
Angélica: “Bem, o comandante sempre foi gentil, já o inspetor tem fama de antipático.”
Simone: “Sério? Eu não o achei antipático.”
Angélica: “Talvez você tenha quebrado o gelo dele, por lembrar a esposa. Eu a conheci e é realmente o oposto dele. Ela é meiga e simpática, assim como você.”
Simone disse, sorrindo:
“Obrigado, doutora. A senhora também é muito gentil.”
Angélica: “Eu que agradeço. Os últimos dias não estão sendo fáceis para mim, por causa desses desaparecimentos. Se pelo menos a gente tivesse um sinal...”
De repente, o tablet de Angélica apitou e ela tocou na tela. Ela ficou tão agitada com o que viu, que quase teve um desmaio ali.
Simone: “Doutora, está tudo bem? O que houve?”
Angélica respondeu, ainda muito agitada:
“É o sinal, Simone. É o sinal!”
O sinal era uma transmissão via rádio, o que era raro em 2030, já que as tecnologias de telecomunicações estavam cada vez mais avançadas...
Angélica tocou na tela do tablet mais uma vez para acionar o microfone do tablet.
“Alô? Tem alguém aí?”
A resposta a surpreendeu, porque era de uma voz conhecida...
“Dra. Angélica? É a senhora?”
Angélica: “Sim, sou eu. Tarso, é você?”
Tarso: “Sou eu, doutora. Graças a Deus, conseguimos nos comunicar com a senhora!”
Angélica: “Eu digo mesmo sobre vocês. Estão todos bem?”
Tarso: “Sim, estamos.”
Angélica: “Onde vocês estão, sabem me dizer?”
Tarso: “Bem, estamos na Ilha das Rosas e a ilha pertence à família de Araki.”
Angélica: “Não brinca! Tinha que ser!”
Tarso: “Pois é... Por sorte, encontramos uma estação de rádio e ainda bem que conseguimos falar com a senhora.”
Antes de Angélica falar, Simone perguntou:
“Tarso? Sou eu, Simone.”
Tarso: “Si-si-simone? O que... está fazendo aí na BataBase?”
Simone: “Ora, vim aqui para saber notícias da Sabrina e de vocês.”
Tarso: “Ah, sim. Sobre Sabrina, nós a encontramos.”
Simone soltou uma exclamação e ficou muito agitada. Ela perguntou:
“Sério? Ela...está aí com vocês?”
Tarso: “Aqui não, mas ela está em segurança em uma cabana aqui perto.”
Simone: “Ainda bem! Como ela está?”
Tarso: “Ela está bem, graças a Deus.”
Simone: “Que bom! Estou tremendamente aliviada!”
Angélica retomou a palavra:
“Tarso, como é mesmo o nome da ilha?”
Tarso: “Ilha das Rosas.”
Angélica: “Vou pesquisar aqui.”
Ela tocou na tela do tablet e passados dois minutos, ela disse:
“Tarso, ainda está aí?”
Tarso: “Sim, estou.”
Angélica: “Então, eu pesquisei aqui e a única Ilha das Rosas que encontrei foi uma ilha minúscula no meio da Baía de Guanabara, entre Rio e Niterói. Ela só tem uma praia e um cais.”
Tarso: “Então, não estamos longe, mas não vemos nem a costa do Rio e nem de Niterói, muito menos a Ponte.”
Angélica: “Uma pena que não tem como localizar a sua transmissão. Se Araki ou Lahm não tivessem cortado qualquer tipo de rastreamento, nós poderíamos ter a certeza de onde você estão.”
Tarso: “Verdade. Contudo, a informação da senhora sobre a ilha bate com a descrição dela.”
Angélica: “Então, vamos arriscar. Vou falar com o comandante para ver o que podemos fazer. De qualquer forma, peço para que aguardem qualquer embarcação ou veículo aéreo no cais. Esse será o ponto de extração.”
Tarso: “Ótimo, doutora. A transmissão está picotando aqui... Vamos... aguardar...”
Angélica: “Tarso?! Tarso, pode me ouvir?!”
O que se ouviu foi o som de estática.
Angélica: “Droga, perdemos o sinal! Bom, pelo menos, conseguimos nos comunicar com os Batarangers.”
Simone: “Foi bom saber também que Sabrina esteja bem. Mas só vou ficar mais tranquila quando ela estiver aqui do meu lado.”
Angélica: “Eu também só vou ficar tranquila quando os Batarangers voltarem em segurança.”
Simone sorriu para Angélica e em seguida, disse:
“Bem, acho que é melhor eu ir embora, para não atrapalhar vocês. Muito obrigada, doutora, pela atenção e desculpe qualquer coisa.”
Angélica: “Que nada, Simone. Sabe, gostei muito de sua companhia, porque eu precisava disso em um momento como esse.”
Simone: “É sério? Obrigada mesmo, doutora. A senhora é literalmente um anjo. Eh, a senhora pode me mostrar o caminho da saída? É tanto corredor que eu fico confusa.”
Angélica: “Claro.”
Ela acompanhou Simone até a entrada da BataBase e disse:
“Qualquer coisa, nós a comunicaremos. Vá com cuidado!”
Simone: “Tá certo, doutora, vou ficar atenta. Até mais.”
Angélica: “Até.”
Ela ficou observando Simone afastar-se da base e depois, entrou.
BataBase – Sala do comandante
Angélica foi até a sala do comandante e lá, ela relatou toda a conversa com Tarso. O comandante escutava atentamente e assim que Angélica terminou, ele comentou:
“Excelente, doutora! Esta sua conversa com Monteiro foi um grande progresso em nossas buscas pelos Batarangers e Sabrina Reis. Falando nela, a irmã dela ainda está aqui?”
Angélica: “Não, ela já foi embora.”
Comte. Lopes: “Imagino o alívio dela em saber que sua irmã esteja bem. Contudo, precisamos dar um jeito para que eles voltem em segurança.”
Angélica: “Verdade. O que podemos fazer, comandante?”
Ele pegou o tablet de Angélica e na tela, estava o mapa da Ilha das Rosas.
Comte. Lopes: “Hum, pelo jeito, a ilha não tem nenhum local para pousar. Ou seja, o resgate aéreo está descartado. O jeito é pelo mar.”
Angélica: “Comandante, eu disse a eles que o ponto de extração é o cais da ilha.”
Comte. Lopes: “Ótimo. Vou falar agora mesmo com a Capitania dos Portos. Se a ilha realmente for próxima daqui, uma embarcação de pequeno porte deve ser suficiente.”
Angélica: “Ótimo, comandante. Eles vão voltar para nós, se Deus quiser!”
Comte. Lopes: “Sim, doutora. O problema são os cabeças por trás dessa trama estarem longe do nosso alcance. Lahm está desaparecido e Araki está presa no Paraná.”
Ao ouvir a última informação, Angélica lembrou-se do entrevero dela com Araki na noite passada em seu apartamento (*).
Angélica: “Hã, comandante... Sobre Araki, eu... queria dizer algo...”
Comte. Lopes: “Pois então, diga.”
Antes de Angélica dizer, o tablet dela apitou e ela tocou na tela. Ela arregalou os olhos e disse:
“Comandante, a entrada da base está cercada de soldados Ômega!”
Comte. Lopes: “Hein?! O que está dizendo, doutora?”
Angélica: “É verdade, comandante. Acabei de receber uma mensagem de um assistente de que a entrada está cercada.”
Comte. Lopes: “A dupla dinâmica lançou os seus peões para jogo... Bem, dessa vez, estamos preparados para ataques. Doutora, comunique toda a base para entrar em Código Laranja. Daí, acione nosso mecanismo de defesa. Enquanto isso, vou tentar falar com a Capitania dos Portos a respeito do resgate dos Batarangers.”
Angélica: “Certo, comandante. Vou para a DCT. Permissão para se retirar, senhor!”
Comte. Lopes: “Permissão concedida.”
Angélica prestou continência e se retirou da sala.
Divisão de Ciência & Tecnologia
Angélica chegou à DCT e comunicou à toda base entrar em Código Laranja (que era o código da F.E.B. para alerta de falha de sistema de segurança e/ou invasão). Em seguida, disse à sua equipe:
“Pessoal, hora de ativar DEFCON 4!”
Assistentes: “Certo!”
E então, toda a base ficou lacrada com portões de aço.
Angélica viu na câmera de vigilância da entrada cerca de dez soldados Ômega disparando tiros contra o portão lacrado, sem sucesso. Eles tentaram até com bazucas, mas nem arranharam os portões de aço.
Angélica sorriu de satisfação e disse para a tela, como se falasse para os soldados:
“Hora de correr, queridinhos!”
Então, ela tocou em seu tablet e na fachada da base, surgiram três metralhadoras e elas disparavam contra os soldados Ômega. De fato, eles saíram em disparada.
Quando viu que não havia mais soldados Ômega, Angélica fez um sinal para sua equipe e o DEFCON 4 foi desativado.
Angélica: “Bom trabalho, pessoal. A primeira operação do nosso novo sistema de segurança foi um sucesso.”
Os assistentes aplaudiram e deram gritos de alegria.
Sala do comandante
Angélica voltou à sala do comandante e relatou sobre o sucesso da operação contra os soldados Ômega.
Comte. Lopes: “Muito bem, doutora. Eu estava acompanhando daqui da sala e deu muito certo. Porém, essa tentativa de invasão me deixou com uma pulga atrás da orelha...”
Angélica: “Por quê, comandante?”
Comte. Lopes: “Ora, doutora, pare para pensar: por que Araki e/ou Lahm mandariam os soldados, achando que nós cometeríamos os mesmos erros da outra vez (**)? Sei não, mas isso me pareceu uma distração.”
Angélica: “Distração? Pelo quê?”
Antes do comandante responder, o celular dele tocou e na tela estava escrito “Número Desconhecido”.
Comte. Lopes: “Hum, não parece ser o comandante da Capitania dos Portos, o qual estou esperando uma resposta sobre resgatar os Batarangers.”
Angélica: “Atende, comandante. Pode ser ele em outro número.”
Comte. Lopes: “Certo.”
Ele atendeu.
Comte. Lopes: “Alô?”
A resposta veio de uma voz que ele não acreditou ouvir...
“Olá, Lopes. Há quanto tempo! Depois de quatro meses vivendo no fim de mundo que você me enviou, estou curtindo a liberdade e aí resolvi te ligar, como nos velhos tempos.”
Comte. Lopes: “Araki?! Como...? Como você está livre?”
Araki: “Fui solta pela Justiça Federal do Paraná para eu responder em liberdade. Gomes não lhe contou?”
Comte. Lopes olhou para Angélica e não respondeu.
Araki: “Hum, pelo seu silêncio, ela não lhe contou. Ela está aí com você?”
Comte. Lopes: “Sim, está.”
Araki: “Então, coloque no viva-voz, por gentileza.”
O comandante colocou a chamada no viva-voz.
Araki: “Olá, Gomes. Está mais calma hoje? Lopes, sua cientista ontem apontou a pistola para mim duas vezes! Só espero que você tenha pensado bem sobre as suas atitudes de ontem para hoje.”
Angélica: “Sim, doutora, estou mais calma. Sobre eu ter apontado a pistola para você, saiba que eu fiz por legítima defesa.”
Araki: “Legítima defesa pelo quê, Gomes? Não lhe ataquei em nenhum momento. Contudo, eu não quero discutir mais sobre isso. Só quis ligar para felicitá-los sobre ter espantado os soldados Ômega com esse novo mecanismo de defesa.”
Comte. Lopes: “Eu agradeço, Rosicler, mas qual é a jogada? Conhecendo seu modus operandi, você descarta seus ‘amigos’ para alguma causa. Qual é dessa vez?”
Araki: “Paciência, Lopes, paciência. Eu prefiro fazer do que falar. Porém, o que eu posso adiantar é que o sumiço dos Notáveis foi só uma parte de meu plano.”
Comte. Lopes: “Nós vamos encontrá-los e vamos frustrar seu plano!”
Araki: “Acho improvável, mas tente, pelo menos. Garanto que eu terei sucesso, enquanto vocês morrerão na praia, literalmente.”
Comte. Lopes: “Não nos subestime, Araki. Da outra vez, seu plano falhou e você foi para a cadeia.”
Araki: “Sim, eu subestimei vocês. Mas agora eu aprendi com meus erros. Bem, o papo está bom, mas vou ter que desligar, porque tenho outros afazeres. Ah, antes de desligar, Lopes, eu quero avisar que enviei uma charada para você.”
Comte. Lopes: “Charada?”
Araki: “Sim e acho que não vão demorar para desvendá-la. Afinal, tempo é algo bem escasso... Bem, até mais ver, Lopes.”
Ela desligou.
O comandante viu a tal charada enviada por Araki e o que apareceu era algo bem confuso para ele. Na primeira linha da mensagem dizia assim: Primeiro nome de São Pedro. Na segunda linha estava um emoji da bandeira da Itália e na terceira, estavam dois emojis de dois homens com coroa.
O comandante mostrou a charada para Angélica, para ver se ela o ajudava, mas a cientista balançou a cabeça negativamente.
Angélica: “Sinto muito, comandante, mas não sou boa com charadas.”
Comte. Lopes: “Nem eu. Bem, vou ter que apelar ao detetive. Vou chamar Meirelles.”
O inspetor chegou à sala em um minuto, prestando continência. O comandante lhe passou a charada de Araki e o inspetor ficou em silêncio, pensativo, por um instante.
Inspetor Meirelles: “Hum, é realmente algo um tanto complexo, até para mim. Contudo, vamos trabalhar de forma organizada. A primeira linha diz sobre o primeiro nome de São Pedro. Como não sou cristão, eu não sei.”
Angélica estalou os dedos e disse:
“Ah, eu sei! É Simão.”
Inspetor Meirelles: “Certo. Então, a primeira linha significa Simão. Agora, o que significa essa bandeira italiana e esses homens com coroa?”
Comte. Lopes: “Hum, pode ser emoji de rei. Como são dois, então são reis.”
Inspetor Meirelles: “Hum, então, a terceira linha tem a ver com reis e a primeira tem a ver com Simão. Só falta a bandeira italiana.”
Angélica: “Qual é a relação de Araki com a Itália? Que eu saiba, ela é descendente de libaneses.”
O inspetor olhou novamente para a charada e ficava murmurando, repetidamente:
“Simão...Itália...Reis... Simão... Itália... Reis... Simão...Reis...”
De repente, ele exclamou:
“Não é possível!”
Comte. Lopes e Angélica se entreolharam, com semblante de dúvida.
Comte. Lopes: “O que não é possível, Meirelles?”
Inspetor Meirelles: “Lopes, como se chamava a moça que esteve com a doutora mais cedo?”
Comte. Lopes: “Simone Reis, se eu não me engano.”
Inspetor Meirelles: “Então, é isso! Matamos a charada! A resposta é Simone Reis.”
Angélica: “Como assim? O que a Simone tem a ver com isso?”
Inspetor Meirelles: “Estava tudo claro e cristalino esse tempo todo, doutora. O primeiro nome de São Pedro é Simão. Simão, em italiano, significa Simone e os emojis de reis significam o sobrenome Reis.”
Angélica: “Peraí, Simone é nome masculino na Itália?”
Inspetor Meirelles: “Por incrível que pareça, sim. Mas a questão é: por que Araki nos mandaria uma charada referindo-se à Simone Reis? Juro não conseguir entender.”
De repente, Angélica lembrou-se de um trecho da conversa dela com Araki na noite passada:
“Nosso alvo sempre foi Sabrina, na verdade, nossa meta era capturá-la para atrair os Batarangers.”
Angélica exclamou e rapidamente pegou seu celular e tirou um pedaço de papel do bolso. Com uma mão, ela segura o pedaço de papel e com a outra, ela discava no celular.
Comte. Lopes: “Doutora, para quem está ligando?”
Angélica: “Para Simone. Tarso me passou o número dela antes de sumir. Quero saber se ela voltou para casa em segurança.”
Depois de três toques, a chamada foi atendida.
Angélica: “Alô? Simone? Aqui é Dra. Angélica, da F.E.B. Você já chegou em casa?”
Ela foi respondida, porém, a voz que respondeu era diferente...
“Sim, Gomes, Simone Reis está bem. Está bem em meu poder, hahaha!”
Angélica: “Araki, o que... o que fez com a Simone?”
Araki: “Nada, Gomes. Eu só quis bater um papo com ela pessoalmente e neste momento, ela está bem...apertada, vamos dizer assim.”
Angélica: “Se encostar um dedo nela, Araki, eu juro que vou...”
Araki: “Vai o quê, Gomes? Tá vendo? Se descontrolou de novo. Não era regra da F.E.B. para nunca agir por vingança? Pois bem, mesmo assim, eu quero que venha aqui onde estamos. Estamos no Porto e quero que venha SOZINHA e DESARMADA. Se vier com mais alguém ou estiver armada, Simone sofrerá as consequências. Entendido?”
Angélica: “Entendido. Estou a caminho.”
Araki: “Ótimo. Estou esperando.”
E ela desligou.
O comandante perguntou:
“Doutora, o que houve?”
Angélica respondeu:
“Comandante, Araki capturou Simone!”
CONTINUA...
(*) Ler Força Especial Bataranger 2, capítulo 11.
(**) Ler Força Especial Bataranger, capítulo 16.
No próximo capítulo:
Angélica vai ao encontro de Araki no Porto do Rio de Janeiro.
4 Comentários
Grande Israel!
ResponderExcluirO capítulo começou de um jeito com a localização dos Batarangers.
Mas , a surpresa estava no plano maquiavélico da Araki.
O alvo era Sabrina e considero que Angélica,errou em liberará-la , permitindo que Araki dar uma invertida.
A boa notícia de localização dos Batarangers se perdeu.
Realmente, nossa vilã está um passo a frente.
Muito bom!
Só uma correção: quem estava com Angélica era a Simone, não a Sabrina. De fato, Araki sempre está um passo à frente. Obrigado pelo feedback de sempre.
ExcluirOutro bom episódio!
ResponderExcluirSurpreso com o rumo da trama em que a vilão Araki mostra-se um verdadeiro Belzebu.
Parabéns.
Obrigado pelo feedback de sempre.
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