Capítulo XXI - Bonus track: making of
O Street
Fighter 6 (o 6 que na verdade é o 7, diga-se de passagem) vem aí e será lançado
no ano que vem. E ao que tudo indica, o Bison estará ausente (pelo menos da
primeira leva de personagens). Mas uma coisa é certa. O Bison é e sempre será o
grande vilão do Street Fighter, assim como o Šao Kahn o é em relação ao Mortal
Kombat e o Geese Howard em relação aos jogos da SNK.
Primeiro de
tudo, gostaria de dedicar essa história a todos aqueles que nesses anos
interpretaram esse vilão icônico, quer seja em produções live-action, quer seja
em animações ou mesmo nos jogos da franquia. E em especial quatro atores que
infelizmente já não estão mais conosco: o Raul Julia, ator porto-riquenho
gabaritado e muito talentoso, famoso por fazer papéis como o Conde Drácula em
um musical da Broadway dos anos 1970 e o Gomez na Família Adams, que
interpretou o Bison no filme de 1994 (não fosse o ator porto-riquenho esse
filme seria intragável, diga-se de passagem); o Jonas Mello, finado em 2020,
que dublou o Bison na versão brasileira do filme animado de 1995. Ele que
também foi o narrador de animes como Cavaleiros do Zodíaco e Samurai Warriors,
dublou o Rei Cold em Dragon Ball Z, Rataxes em Babar, Saruman em Senhor dos
Anéis, entre tantos outros trabalhos ao longo de uma extensa carreira; o
dublador japonês Kendži Utsume, finado em 2013, que foi o dublador original do
demônio fardado em Street Fighter II V. Ele que também dublou personagens como
o comandante Red em Dragon Ball, Rikum e Šenlong em Dragon Ball Z, Senbei
Norimaki em Doutor Slump, o rei do mal Vearn em Fly: o pequeno guerreiro, Alex
Louis Armstrong em Full Metal Alchemist, entre tantos outros trabalhos; e por
fim o Antônio Moreno, finado em 2022, que dublou o Bison em Street Fighter II
Victory e no cartoon americano, ambos originalmente exibidos no Brasil pelo
SBT. Ele também dublou personagens como o Tohru em As aventuras de Jackie Chan,
Sorento de Sirene em Cavaleiros do Zodíaco (versão Álamo), Baran em Fly: o
pequeno guerreiro, Heihači Mišima em Tekken: Bloodline, Rei Netuno no primeiro
filme do Bob Esponja, Slug no filme 4 de Dragon Ball Z, Rei Cold em Dragon Ball
Super Broly, entre tantos outros trabalhos. Que Deus os tenha em boas mãos.
1 – O título da
história: primeiro de tudo, o título da história. Ele é inspirado no título do
artigo publicado no blog “Doutor Nerd” sobre o vilão-mor de Street Fighter em
2015. Um artigo muito legal que eu recomendo que leiam. Já o subtítulo é
criação minha.
2 – Bordão do
desenho: Sobre o “sim, sim, sim!!!” que é citado na introdução do primeiro
capítulo, trata-se de uma referência a uma fala do próprio Bison no desenho
americano do Street Fighter (exibido no Brasil primeiro pelo SBT a partir de
1996, e anos depois pelo Cartoon Network) que acabou virando meme na Internet,
em especial no You Tube.
3 – Os nomes
dos personagens: como vocês devem saber muito bem, quando o Street Fighter II
foi lançado nos EUA, a Capcom, temendo um eventual processo do Mike Tyson,
alterou os nomes de três dos quatro chefões do jogo: o boxeador M. Bison virou
Balrog nos EUA, o toureiro espanhol Balrog virou Vega e o ditador Vega virou M.
Bison. Apenas Sagat manteve o nome original.
Como o
público daqui (incluindo eu mesmo) tem mais familiaridade com os nomes
ocidentais dos reis da Shadaloo desde que o jogo foi lançado por aqui, os usei
nessa história.
4 –
Cronologia: Uma das coisas mais legais em se poder escrever uma fanfic é pegar
as lacunas que determinada série ou desenho deixa para trás e trabalhar em cima
delas.
Do ponto de
vista cronológico, os eventos mostrados nessa história se passam antes do
início do Street Fighter Alpha (que se passa entre os eventos do primeiro e do
segundo jogo da franquia). Em trabalhos como esse, em que trato da história de
algum personagem, eu dou uma maior ênfase aos eventos que se passam antes dos
eventos principais de determinada obra. Até por que a minha proposta não é
fazer um copia e cola da história do personagem já mostrada nos jogos da
franquia. E nessa história sobre o Bison não é diferente.
E também,
pelo que vejo em plataformas como o Spirit e tantas outras, a maioria das
histórias que vejo por ai são histórias de shippagem de casal, que mostram
histórias envolvendo determinados casais de determinadas obras (e isso me deixa
um pouco chateado, diga-se de passagem). Dessa forma, quero fazer algo
diferente do que a maioria do pessoal faz, com um enfoque diferenciado.
5 – Pax Bisonica: No primeiro capítulo, a Pax Bisonica (que em latim significa
algo como a paz de Bison) de que menciono brevemente é uma referência a um
trecho do discurso do Bison no filme de 1994, no qual o vilão-mor de Street
Fighter foi interpretado pelo porto-riquenho Raul Julia e dublado no Brasil
pelo Armando Tiraboschi (o mesmo dublador de personagens como o Oozora/Change
Pegasus em Changeman, o professor Nambara em Jaspion, o Bado de Alkor na
primeira dublagem de Cavaleiros do Zodíaco, Sorbet e Džiren em Dragon Ball
Super, Jeremy Wade, Šang Tsung em Mortal Kombat 11, entre tantos outros
personagens).
Mais
precisamente, é uma referência ao discurso que o Bison profere no começo do
filme, depois que ver que ele foi chamado na imprensa de louco e de senhor da
guerra (warlord em inglês; na versão brasileira foi chamado de caudilho).
6 –
Encarnações anteriores: no Street Fighter Alpha 3, o próprio Bison diz que já
teve vários rostos ao longo dos séculos. Com base nessa fala e no fato de que a
alma dele é imortal que concebi as encarnações pregressas do mestre.
Fafner é a
primeira, visto que eu gosto muito da história envolvendo ele e o herói
Siegfried e que eu gosto muito da mitologia nórdico-germânica. E também achei
que nessas encarnações pregressas dele não poderia faltar um vampiro, visto que
o próprio Bison tem uma pegada um tanto quanto vampiresca e que no Street
Fighter 5 tem uma skin, a Original EX11, que deixa o personagem com uma pegada
vampiresca. E daí que eu escolhi o ilustre Nosferatu (vulgo Conde Orlok) como
uma dessas encarnações. E com o Bison estando de alguma forma envolvido em
diversos acontecimentos muito importantes da história da humanidade, tais como
os eventos climáticos de 535 a 537, as invasões mongóis dos séculos XIII a XV e
a peste negra.
7 –
Referência ao fim de Teito Monogatari: na parte em que no primeiro capítulo
cito que o Bison seria capaz de desalinhar as estrelas e tirar a lua de sua
órbita é uma referência ao fato de que no final de Teito Monogatari Kato
Yasunori, o personagem que serviu de inspiração para a Capcom criar o vilão-mor
de Street Fighter, faz justamente isso.
8 – O pai da
Čun Li: como vocês devem ter visto, batizei o nome do pai da Čun Li com o nome
do personagem no anime Street Fighter II Victory, Dubal (que no Brasil foi
dublado pelo finado Valter Santos, o dublador do Kamus de Aquário em Cavaleiros
do Zodíaco). Durante muito tempo o nome dele nunca foi citado nos jogos, até
que no Street Fighter 5 veio a ser usado para denominar o pai da grande musa do
Street Fighter (às vezes também grafado como Dorai; nessa história, por uma
questão de familiaridade, preferi usar a variante Dubal).
9 –
Referências ao filme de 1994: No fim do capítulo 7, os dois parágrafos finais
são uma clara referência ao famoso (e infame) diálogo entre o Bison e a Čun Li
do filme de 1994, no qual o Bison foi interpretado pelo Raul Julia e dublado no
Brasil pelo Armando Tiraboschi, enquanto que a Čun Li foi interpretada pela
Ming-Na Wen (ela que, a propósito, também dublou a Mulan no filme homônimo
produzido pela Disney em 1998) e dublada no Brasil pela Tânia Gaidarji (que
também dublou a grande musa do Street Fighter nas duas versões animadas da
franquia de jogos de luta e emprestou sua voz a personagens como a Bulma em
Dragon Ball, a Amy Wong em Futurama e a Skarlet em Mortal Kombat 11, entre
tantos outros trabalhos).
O infame
diálogo no qual a Čun Li pergunta ao Bison sobre o pai dela e o dia em que ele
o matou, e o Bison responde que não se lembra de nada, visto que o dia em que
ele o pai dela foi uma terça-feira para ele (ou um dia qualquer na dublagem
brasileira). Uma referência a esse diálogo não poderia faltar nessa história.
10 – A
relação entre Bison e Gill: para quem não sabe, o Gill é o chefão do Street
Fighter 3 (que por uma série de motivos não repetiu o sucesso do 2 – e eu mesmo
não joguei o SF3 à época em que foi lançado, embora tenha jogado SF3 no modo
árcade do 5), também sendo jogável no Street Fighter 5 (ele foi lançado na
quarta temporada de DLCs). Ele manipula o fogo e o gelo ao mesmo tempo, tipo o
Hagen de Merak de Cavaleiros do Zodíaco, e visualmente ele lembra um pouco o
Freyzard, um dos antagonistas de Fly: o pequeno guerreiro.
Já li algumas
coisas em enciclopédias virtuais de Street Fighter (entre elas a Street Fighter
Wiki) que houve sim relações entre os dois malvadões da franquia da Capcom, na
qual o Gill usou o Bison como um de seus peões em seus planos, até que este com
o tempo perdeu a serventia e foi descartado pelo próprio Gill. E é com base
nisso que eu desenvolvi a relação entre os dois malfeitores nessa história.
A relação
entre o Bison e o Gill eu meio que imagino com base na relação entre o Bills e
o Freeza em Dragon Ball, ou mesmo na relação do espadachim Taurus
(originalmente Birugenia) com os sacerdotes de Gorgom em Kamen Rider Black. Uma
relação na qual o Bison no máximo tolera o Gill, o olha com certo desdém, não
aceita ser um mero peão no jogo dele e não vê o momento para virar o jogo em
favor dele.
11 – Vega, o
narcisista: sempre imaginei o Vega como sendo uma espécie de disco de vinil,
tendo o seu lado A e seu lado B, pelo fato de ele usar máscara em combate. Foi
trabalhando nessa ideia que eu desenvolvi os dois capítulos que falam sobre
ele. E, como forma de juntar os dois nomes do personagem, o nome original e o
nome que ele recebeu nos Estados Unidos, que eu coloquei Balrog como sendo o
pseudônimo dele no mundo dos assassinos. As duas faces de Janus, em outras
palavras.
E, como um
homem que transita pelo mundo dos assassinos quando o lado B dele está no
começo, inevitavelmente acabaria se envolvendo com algum político inescrupuloso
que se utiliza de assassinos de aluguel para eliminar os rivais políticos dele.
E que cedo ou tarde esse envolvimento acabaria muito mal para o lado dele.
E o político
que o emprega, o Benício Zubizarreta, me inspirei em políticos velhacos e
oportunistas que passam por vários partidos e trocam de ideologia como quem
troca de roupa. E também o Šibumi, político que aparece no começo da saga de
Kyoto em Samurai X, que tinha uma rede de assassinos a seu serviço.
12 – Balrog,
o búfalo das pradarias: no capítulo sobre o Balrog, eu o começo falando sobre
como que os ancestrais deles saíram da África e vieram aos Estados Unidos. E
achei que seria bem legal imaginar que o captor de um dos ancestrais do Balrog
lá na África e que o vendeu na costa africana para algum comerciante europeu da
época foi ninguém menos que uma das encarnações anteriores do Bison.
Há uma parte
em que falo o que foram as leis de Jim Crow no sul dos EUA entre o fim do
século XIX e a primeira metade do século XX. Ao citá-las junto com outros
episódios importantes da história dos EUA, achei que deveria explicar o que
elas foram para que o leitor não fique pensando “que raio de leis de Jim Crow
são essas?”.
Sobre a parte
envolvendo a imprensa marrom (os assim chamados tabloides), me inspirei na
história de vida do Michael Jackson e a complicada relação dele com a imprensa
marrom, a ponto de ter escrito duas músicas sobre esse assunto, “Leave Me
Alone”, do álbum Bad, e “Tabloid Junkie”, do álbum HIstory. “Wacko Macacco”,
por seu turno, é uma junção de “Wacko Jacko”, o apelido “carinhoso” que o
Michael Jackson recebeu da imprensa marrom depois do episódio da foto na câmara
hiperbárica, e “Jacco Macacco”, um macaco de luta ativo na Inglaterra no começo
do século XIX que participava de lutas contra cães em uma arena em Londres.
13 – Sagat, o
tigre de Sião: o Sagat é um dos personagens mais icônicos da franquia, e um dos
que eu mais gosto pessoalmente. Tanto que é um dos meus principais no Street
Fighter 5.
Sobre o fato
de que ele derrubou o antecessor dele no posto de imperador do Muai Thai,
Nuakan, é o seguinte: o nome dele consta no Shadaloo Combat Research Institute,
uma seção da Capcom Fighters Network do Street Fighter 5, que conta com os
perfis de diversos personagens tanto de Street Fighter quanto de outros jogos
relacionados. O perfil de número 118 é exatamente o de Nuakan, que foi
introduzido na franquia por meio desses perfis.
Eu,
particularmente, gosto muito dessa ideia de o Sagat ter derrubado o antecessor
dele para se tornar o imperador do Muai Thai.
Em um dos
parágrafos do capítulo 11 cito o episódio da fera (em russo ljutyj zver’/лютый
зверь) que atacou o grão-príncipe de Kiev Vladimir Monomakh II durante uma
caçada no principado de Černigov (lembrando que à época não havia um estado
russo unificado, e sim vários principados e ducados, que surgiram com a
fragmentação da Rus’ de Kiev a partir de 1054). Quem aventa a hipótese de que
foi um tigre que atacou o grão-príncipe de Kiev foi o zoólogo russo Vladimir
Georgevič Heptner (1901 – 1975) em um dos tomos de sua obra “Mamíferos da União
Soviética” (em russo mlekopitajuŝie sovietskogo sojuza/млекопитающие советского
союза). Segundo Heptner, teriam existido tigres em tempos medievais em locais
como as áreas costeiras do Mar de Azov, o estuário do Rio Don e até mesmo o sul
da Ucrânia.
14 – Kolin,
Urien, Gill e as dolls: No capítulo sobre as dolls é dito que no rapto delas
estiveram envolvidos a Kolin e o Urien sob as ordens de Gill. Para quem jogou o
Street Fighter 5 deve ter visto que a Kolin (sob o pseudônimo Helen) conspirou
para que a Shadaloo fosse eliminada da face da Terra, já que pelo visto a
serventia de Bison e seu grupo para o Gill chegou ao fim.
E aí eu
pensei que seria legal de no rapto das dolls e em outras maldades da Shadaloo
na fase ascendente da organização de Bison termos tido a mesma Kolin e também o
Urien envolvidos até o pescoço no esquema (e, obviamente, o Gill também, de
forma mais indireta). Até para colocar um toque de ironia na coisa toda.
15 – Bison e
os outros chefões de jogos de luta: vocês devem muito bem lembrar de que a
Capcom lançou crossovers primeiro com a Marvel e depois com a SNK, a Namco e
até mesmo a Tatsunoko, e que no Tekken 7 vieram como convidados o Akuma do
Street Fighter e o Geese Howard do Fatal Fury. Tendo em vista isso, achei que
não poderia faltar relações do Bison com outros malfeitores de jogos de luta,
entre eles o Geese Howard e o Wolfgang Krauser de Fatal Fury, o Rugal Bernstein
de The King of Fighters, Heihači Mišima de Tekken e outros. É disso que eu falo
no capítulo 15.
A relação
deles eu imagino da seguinte forma: uma relação complexa entre eles, com a
competição entre eles sendo, ao menos em um primeiro momento, mais indireta e
que não implica na destruição de um ou de outro.
É que nem,
por exemplo, a relação entre os leões e outros predadores na savana africana.
Como os leões ocupam um nicho ecológico e caçam presas maiores como búfalos,
zebras e gnus, o choque deles com outros predadores como leopardos, guepardos e
até mesmo hienas ou chacais acaba se dando de uma forma que não acarreta a
eliminação de um ou de outro. Visto que esses caçam presas menores como
gazelas, impalas e outros antílopes.
16 – Gill e
outros chefões: Como Gill era quem manipulava o Bison por trás das cortinas,
seria bem razoável supor que o Bison não fosse a única peça do grande jogo de
xadrez dele, e o que o jogo do Gill fosse ainda maior do que o visto nos jogos.
Daí que fiz com que ele também estivesse de alguma forma por trás de outros
chefões de jogos de luta como o Geese, o Krauser e o Rugal. Como forma de,
entre outras coisas, testar pessoas como o Terry Bogard e outros em um eventual
caso de colisão deles contra a Sociedade Secreta.
17 –
Referência de dublagem: no capítulo 14 temos uma luta entre o Bison e o Šang
Tsung. Pode-se dizer que isso é uma referência de dublagem. Visto que o Armando
Tiraboschi, dublador veterano que emprestou sua voz a personagens como o Bado
de Alkor em Cavaleiros do Zodíaco e o Naraku em Inuyaša, também dublou o Šang
Tsung no Mortal Kombat 11.
E sobre o
fato de que a alma do Bison se originou na Exoterra, é uma ideia que eu tive no
momento em que escrevia o capítulo 14, e achei que seria legal ele, em uma
encarnação anterior, já ter um histórico prévio de querer tomar o poder supremo
para si. Além de criar uma ligação com a turma de vilões da Exoterra do
universo Mortal Kombat.
18 – A luta
contra o Krauser: o Krauser é um dos meus vilões favoritos dos jogos de luta, e
é uma pena que depois do KOF 96 ele foi muito mal aproveitado nos jogos da SNK.
Achei que uma luta entre ele e o Bison não poderia faltar nessa história. E o
resultado desfavorável ao mestre nessa luta é, digamos uma forma de mostrar que
o Bison, a despeito de ser uma montanha muito alta, ainda assim não era a mais
alta de todas e que havia montanhas ainda mais altas que ele.
19 – As lutas
contra o Raiden e Bi Han: como vocês devem saber muito bem, no Mortal Kombat
Deception o Raiden se torna “dark”, e isso se repete nos jogos mais recentes. E
como todos nós sabemos, o Sub-Zero do primeiro Mortal Kombat, o Bi Han, depois
se torna o Noob Saibot do segundo em diante.
Dessa forma,
achei que seria bem interessante o Bison ter tido enfrentamentos pregressos com
eles enquanto testava o poder dele ao mesmo tempo em que irrigou por meio de
suas palavras a maldade interior deles. Que nem o Kanon em relação ao Saga em
Cavaleiros do Zodíaco.
Afinal, o
Bison porque queria que o Ryu despertasse o poder do Satsui no Hado. Imaginá-lo
fazendo algo semelhante com outros lutadores seria algo bem típico do mestre.
20 – Bison e
o poder supremo: os jogos passam a ideia de que o Bison queria porque queria o
corpo do Ryu e despertar o poder do Satsui no Hado por uma questão de obtenção
de poder supremo, e que ele queria o poder pelo simples desejo de poder. Mas,
tendo em vista que o Bison era um dos peões do Gill, eu coloquei nessa história
que o Bison não queria despertar todo o poder latente dele por simples desejo
de poder. Que também havia por parte do Bison um desejo de ter esse poder como
forma de virar o jogo contra o Gill e depois disso eventualmente desbancar até
mesmo deuses como Raiden e Fudžin. E aí sim a tão sonhada Pax Bisonica tornar-se-ia realidade. Ou seja, que o poder que ele
queria ter era ao mesmo tempo um meio e um fim para ele.
Bom, e é isso. Foi muito legal escrever essa história sobre o mestre, e já lhes aviso que dentro em breve iniciarei um projeto novo envolvendo dois outros grandes e ilustres vilões do mundo dos jogos de luta, que inclusive são citados nessa história.
1 Comentários
Parabéns pela obra e pelo making-off
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