Força Especial Bataranger 3 - Capítulo 23 - A batalha final

 

No capítulo anterior:

Araki aparece no telhado da BataBase e transforma-se em um monstro.

Capítulo #23 – A batalha final

BataBase – Telhado

Com as BataPistolas em punho, os Batarangers abriram fogo contra Araki-monstro, mas a criatura nem esboçou reação. Então, eles sacaram a BataBazooka e Tarso, seu BataRifle. Novamente, ele abriram fogo e nada ocorreu com a criatura.

Aline: “Ela é muito forte! O que faremos, Cris?”

O namorado dela pensou e então, ele disse:

“Vamos usar a tela elétrica. Este é o caso extremo para usá-la.”

Os outros assentiram e Cris lançou o orbe que continha a tela elétrica em Araki. A rede a prendeu e Cris bradou aos outros:

“Agora, pessoal! Vamos formar o BataCanhão! Na potência máxima!”

Então, os sete Batarangers uniram suas BataBazookas e o BataRifle de Tarso e formaram o BataCanhão. Eles o dispararam contra Araki e ela cambaleou, indo ao chão.

Batarangers: “Conseguimos!”

Angélica gritou para eles:

“Rápido, pessoal! Coloquem o inibidor no pescoço dela!”

Cris disse a Roberta:

“Faça isso, antes que Araki volte a si.”

Roberta, prestando continência: “Certo!”

Então, usando sua supervelocidade, a BataLaranja pegou o inibidor de Araki no chão e aproximou-se da criatura para pô-lo no pescoço dela. Contudo, Araki recuperou-se rapidamente e golpeou Roberta, lançando-a longe.

Batarangers: “Roberta!”

Mateus usou sua supervelocidade para ir até onde a companheira caiu e ela estava no chão, com a BataFarda desativada.

Mateus: “Você está bem?”

Roberta: “Estou, sim. Hora do vórtice?”

Ela fez a pergunta dando-lhe uma piscadela. Mateus entendeu e confirmou:

“Sim, hora do vórtice!”

Então, os dois correram em volta de Araki, criando um vórtice. Porém, Araki girou sobre o seu próprio eixo, no sentido contrário ao dos velocistas. Isto fez com que eles fossem atingidos e a BataFarda de Mateus foi desativada.

Cris: “Droga, eles não conseguiram! Pessoal, temos que usar nossas habilidades.”

Os Batarangers restantes assentiram e se aproximaram de Araki-monstro. Jefferson lançou-lhe bolas de luz, enquanto Jéssica soltava seu super-grito. Tarso disparava seu BataRifle, enquanto Cris e Aline estavam de mãos dadas, para que compartilhassem a habilidade dela, o superchute.

Contudo, nada deste ataque simultâneo surtiu efeito e Araki novamente girou, atingindo a todos os Batarangers e eles caíram como peças de dominó, desativando as respectivas BataFardas.

Angélica: “Pessoal!”

Então, em um impulso, ela abriu as asas e voou em direção de Araki.

O Comandante Lopes entrou em desespero e gritou:

“Doutora, não! Não faça nada estúpido! Volte! Isto é uma ordem!”

Contudo, a cientista ignorou seu chefe e lançou as penas de suas asas contra Araki. A criatura lançou uma teia do braço na direção de Angélica e esta foi envolvida pela teia, como uma múmia, indo ao chão.

Batarangers: “Doutora!”

Araki estava indo na direção de Angélica, quando de repente a criatura recuou, porque surgiu o Capitão Torelli e alguns soldados da Divisão Tática disparando seus fuzis contra ela.

Tarso: “Capitão Torelli! Chegou bem a tempo!”

Porém, o capitão não estava a fim de conversa e disse aos Batarangers:

“Lopes nos mandou aqui para dar-lhes cobertura. Rápido, desçam logo com a doutora. Lopes disse que ela tem algo contra esse bicho que a Dra. Araki se transformou.”

Tarso: “Ela tem? O que é?”

Capitão Torelli: “Ele não explicou, mas é bom irem logo. Deixe com a gente.”

Os Batarangers assentiram e Cris disse:

“Pode deixar, capitão. Tomem cuidado!”

O capitão fez um sinal de concordância com a cabeça e os Batarangers foram descendo do telhado, carregando Angélica envolvida pela teia.

Divisão de Ciência & Tecnologia

Chegando na DCT, os Batarangers tiraram a teia do corpo de Angélica. O Comandante Lopes também estava presente e disse à Angélica:

“Que bom que esteja bem, doutora, porque precisamos da senhora para ativar a Lança do Destino.”

Os Batarangers estranharam o que o comandante dissera e Cris perguntou:

“Lança do Destino? O que é isso?”

Angélica respondeu:

“É um canhão que nós da DCT construímos para defesa. Um único disparo é capaz de vaporizar um ser vivo.”

Tarso: “Ah, eu me lembro! É aquele projeto que estava lá no Haras!”

Angélica: “Exatamente, Tarso. Nós construímos o canhão para nos defendermos de alguma ameaça de Araki, mas não podíamos imaginar que a ameaça era a própria Araki.”

Cris: “Como vamos levar esse canhão para o telhado, doutora? Ele é muito grande?”

Angélica: “Ele é um pouco maior que o BataCanhão de vocês, mas ele é muito mais poderoso. Como disse, um disparo dele é capaz de vaporizar um ser vivo, mas isto requer muita energia elétrica. O tiro precisa ser certeiro, senão teria que esperar cerca de 24 horas para recarregar.”

Batarangers: “24 horas?!”

Angélica: “Pois é, um dia. Por isso que não podemos errar o tiro.”

Cris: “Se for esperar mais um dia, Araki acaba com tudo. Temos que nos apressar!”

Jefferson: “Doutora, repetindo a pergunta do Cris, como vamos levar o canhão lá para cima?”

Angélica: “Ele tem três partes: a coronha, o disparador com a bateria e o cano. Como vocês são sete, dá para levar as três partes sem problemas, mas com o extremo cuidado.”

Batarangers, prestando continência: “Pode deixar!”

Comte. Lopes: “Muito engenhoso, doutora, mas temos que garantir que os prédios vizinhos não sejam atingidos pelo disparo.”

Aline: “O comandante tem razão, doutora. Temos que mirar o canhão para fora do raio de alcance dos prédios.”

Angélica: “Não se preocupem. Eu tenho um plano.”

Telhado

Enquanto isso no telhado, Capitão Torelli e os soldados da DT seguiam disparando contra Araki-monstro, mas ela não sofria nenhum dano e atacava os soldados. Por sorte, não houve nenhuma baixa.

Capitão Torelli: “Sem recuar, tropa! Sem recuar!”

Os soldados seguiam atirando na criatura, quando de repente, Angélica surgiu voando em volta de Araki.

O capitão gritou para os seus soldados:

“Cessar fogo! Dra. Gomes, o que está fazendo?”

Angélica respondeu em pleno voo:

“Estou tentando atrair Araki para o outro lado do telhado, capitão.”

Capitão Torelli: “Para quê?”

Angélica: “Para dar tempo aos Batarangers chegarem e montarem o canhão Lança do Destino.”

Capitão Torelli: “E que canhão é esse?”

Angélica: “O senhor verá, capitão. Agora, ajude-me a atrair Araki para o outro lado.”

Capitão Torelli: “Certo! Pessoal, para o outro lado do telhado!”

Ele e os soldados correram para o outro lado do telhado e Araki foi atrás, dando um grande salto. Eles chegaram até um ponto onde não havia prédios.

Angélica aterrissou e o capitão perguntou a ela:

“E agora, doutora? Onde estão os Batarangers?”

Angélica: “Ele estão chegando. Oh, já chegaram!”

Os sete Batarangers, trajados das BataFardas, chegaram ao telhado segurando o canhão Lança do Destino, que realmente era um pouco maior que o BataCanhão, a união das BataBazookas. Jefferson e Jéssica seguravam o cano, enquanto Aline, Mateus e Roberta seguravam a coronha e Cris e Tarso estavam no disparador.

Capitão Torelli gritou aos soldados:

“Saiam da frente!”

Os soldados saíram e nada havia entre os Batarangers e Araki.

Angélica: “Agora, pessoal! Lembrem-se: vocês só tem um tiro e tomem cuidado com o recuo.”

Batarangers: “Certo!”

Então, os Batarangers estavam diante de Araki e por um instante, passou-se um filme na mente de cada um deles. De alguma forma, todos eles sofreram com aquela mulher que virou um monstro. Agora, era a hora da justiça!

Cris gritou para Araki:

“Isso é pelo Dr. Flávio e por minha mãe!”

Então, ele disparou a Lança do Destino e uma bola de raio laser de cor azul saiu do cano do canhão. O recuo realmente era muito forte e fez com que os Batarangers fossem ao chão. Contudo, o disparo chegou ao seu destino. Araki-monstro soltou um grito agonizante e seu corpo literalmente desapareceu! Realmente, a Lança do Destino poderia vaporizar um ser vivo com um único tiro...

Fez-se um silêncio de quase um minuto, até que todos os presentes no telhado notassem o que acabara de ocorrer. Rosicler Araki foi vaporizada! Todos deram gritos de alegria, como se estivessem comemorando um gol.

Angélica correu em direção dos Batarangers e abraçou cada um deles, extremamente emocionada.

Angélica: “Vocês conseguiram! Vocês acabaram com Araki para sempre!”

Os Batarangers tiraram seus capacetes e as expressões nos rostos de cada um deles eram de satisfação.

Cris: “Nós não teríamos conseguido se não fosse a senhora, doutora, por ter construído o canhão. Agora, Araki está no lugar que merece!”

Angélica: “Que isso, gente?! Sou só uma cientista.”

De repente, ouviu-se uma voz por trás de Angélica, que disse:

“A senhora é muito mais que uma cientista, doutora. É a mulher mais corajosa que já vi.”

Ela virou-se e viu que era o Comandante Lopes, acompanhado do Inspetor Meirelles. Apesar de conhecer o comandante por muitos anos, Angélica ficou sem jeito com o elogio dele.

Angélica: “Assim o senhor me encabula, comandante. Na verdade, fiquei com muito medo do canhão não dar certo.”

Comte. Lopes: “Eu nunca tive receio de que lograriam êxito. Agora, está tudo resolvido.”

O inspetor cumprimentou Angélica e os Batarangers e disse:

“Bem, eu estava por fora, porque estava em um caso que, modéstia à parte, resolvi-o com muita facilidade. Contudo, soube que Araki virou um monstro e vocês a mandaram para os ares. Minhas congratulações!”

Roberta: “Não faço ideia o que seja ‘congratulações’, inspetor, mas deve ser uma coisa boa. Obrigada.”

Jéssica: “Significa ‘parabéns’, Beta. É que o inspetor gosta de falar difícil.”

Roberta: “Percebi...”

Todos riram.

O Capitão Torelli se juntou aos outros e disse:

“Realmente, aquele canhão é fantástico! A Dra. Araki não teve chance.”

Comte. Lopes: “Com certeza, mas ele mostrou-se ser muito perigoso também. Esperamos nunca mais usarmos. Porém, o crime não para. Receio que haverão novos Arakis ou algo pior. Temos que estar sempre preparados.”

Cris: “Com certeza, comandante. O mal nunca dorme.”

Os outros assentiram e ficaram observando a vista da Avenida Presidente Vargas.

O luar e as estrelas iluminavam o Rio de Janeiro...

FIM