Ametista, a Guerreira de Cristal - Capítulo 14 - O Topázio da Terra

 

No capítulo anterior:

Rita tem um estranho sonho com seu pai mais jovem.

Capítulo #14 – O Topázio da Terra

Ao longo do dia, Rita trabalhou normalmente, mas sem comentar com seu pai sobre o sonho em que ele apareceu em sua versão mais jovem. Ela foi à faculdade e antes de ir para a aula, ela foi ao banheiro e lá foi à Dimensão da Ametista.

A garota contou à Radya sobre o sonho e a Protetora do Cristal do Raio disse:

“Realmente, é muito estranho. Se estes sonhos são lembranças minhas, não consigo compreender o porquê de seu pai aparecer.”

Rita: “Será que foi porque eu estava o dia inteiro com meu pai ontem? Meu subconsciente pode ter pregado uma peça.”

Radya: “Pode ser. Contudo, isto fica para depois. Você precisa encontrar o Cristal Elementar da Terra e libertar a consciência de minha irmã Harena, a Protetora do Cristal da Terra.”

Rita: “Claro, claro, mas vou fazer isto amanhã. Tenho aula agora.”

Radya: “Tudo bem, Rita, mas é bom não demorar em encontrar o cristal.”

Rita assentiu e ela voltou ao banheiro da faculdade, saiu de lá e foi para a sala de aula.

***

No dia seguinte, Rita foi trabalhar normalmente e ainda não comentou com seu pai nenhuma palavra sobre o sonho. Enquanto ela voltava de uma entrega, lembrou-se do pedido de Radya para encontrar o último Cristal Elementar. Como o cristal restante era da Terra, a garota despejou um pouco de areia do chão na Bússola Elementar e a agulha brilhou e movimentou-se. Ela ligou para o seu pai dando a desculpa de que o pneu da bicicleta furou e que ia levar para o conserto. Para sorte dela, não havia mais entregas a fazer naquela hora. Com o caminho livre, Rita seguiu pedalando para onde a agulha da bússola apontava. O brilho da agulha ficou mais intenso quando ela aproximou-se do Parque Fazenda do Viegas, que era um antigo engenho de açúcar no século XVII.

Rita prendeu sua bicicleta na entrada do parque e foi andando por ele até chegar em uma clareira. O brilho estava cada vez mais intenso e Rita deduziu que ali estava o cristal enterrado.

Como das outras vezes, ela cavou o solo da clareira com as mãos, até sentir algo como vidro. Ela retirou o achado da terra e era uma belíssima pedra amarela.

Rita: “Uau, encontrei! Parece ser um topázio.”

Ela colocou a pedra no bolso da calça e ia se retirando do parque, quando estacou de repente. Aquela mata do parque parecia familiar para ela...

Então, ela percebeu...

Aquela era a mata que sonhara outro dia, onde havia também Zirkon e os soldados obsidianos...