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Ametista, a Guerreira de Cristal - Capítulo 17 - Visita indesejável

 

No capítulo anterior:

Rita derrota Zirkon usando os poderes do elemento Terra.



Capítulo #17 - Visita indesejável



Reino do Quartzo Negro – Castelo Obsidiano


O imperador Obsidius estava na sala do trono e ajoelhada diante dele estava Âmbar, a serva que se disfarça como professora da faculdade onde Rita estuda.

Obsidius: “Infelizmente, Zirkon foi derrotado pela garota da ametista, que está recebendo certas ‘ajudas’ de gente que deveria estar aqui. Contudo, não podemos perder tempo para lamúrias. Chegou o momento de você ser útil, Âmbar.”

Âmbar: “Farei tudo o que o senhor ordenar, majestade.”

Obsidius: “Na verdade, é só você manter sua missão como infiltrada na superfície. Porém, a garota já possui todos os Cristais Elementares. Precisamos agir o mais rápido possível. Você precisar criar um jeito para obter os cristais da garota.”

Âmbar: “Bem, majestade, eu sei de um jeito para obter os cristais da garota. Para isso, vou ter que atingir o emocional dela.”

Obsidius: “Perfeito. Melhor ainda. Garanto que ninguém faria isto melhor que você, Âmbar.”

Âmbar: “Oh, fico lisonjeada, majestade, com o elogio.”

Obsidius: “Bem, você receberá muito mais elogios depois que obtiver os cristais.”

Âmbar: “Sim, majestade. Irei neste momento.”

Obsidius: “Ótimo. Está dispensada.”

Âmbar ergueu-se, fez uma reverência e retirou-se da sala do trono.


Superfície – Restaurante Joias do Brasil


Após Rita derrotar Zirkon, passaram-se dois dias e a garota estava trabalhando normalmente como entregadora do restaurante de seu pai, o Joias do Brasil. Quando ela voltou para o restaurante após uma entrega, ela teve uma surpresa! Sua professora de Dinâmica da Terra, Profa. Flávia Ambiel, estava sentada diante de uma das mesas do restaurante, conversando com Zé Camilo.

Rita: “Profa. Ambiel, a senhora por aqui?! Que honra!”

A falsa professora sorriu para a garota e disse:

“Oi, Rita! Pois é, eu resolvi tirar um dia para passar no restaurante onde você trabalha. Aliás, eu estava falando aqui com seu pai. A comida daqui é ótima!”

Zé Camilo: “Oh, agradeça à Dona Ana, nossa cozinheira. Ela está aqui desde quando meu pai era dono daqui. Ela está na cozinha no momento, mas vou falar com ela.”

A falsa professora olhou para o relógio e disse:

“Bom, tenho que ir. Vou recomendar o restaurante para todos que eu conheço. Foi um prazer conhecê-lo, seu José.”

Zé Camilo: “O prazer é meu, professora. Volte sempre.”

“Profa. Ambiel”: “Tchau, Rita. A gente se vê na aula.”

Rita: “Até lá!”

A falsa professora retirou-se do restaurante. Observando-a se afastar, Zé Camilo comentou com a filha:

“Sua professora é bem simpática. A gente conversou sobre muito você.”

Rita: “É mesmo?”

Zé Camilo: “Sim, ela falou que você é uma boa aluna. Inclusive, comentou sobre o pingente que você usa.”

Rita: “Ah, sim. Eu mostrei o pingente no primeiro dia que ela deu aula.”

Zé Camilo: “Aí eu disse a ela que foi sua mãe que deu o pingente. Aliás, eu mostrei a ela a foto de sua mãe que está na parede e de repente, ela ficou em choque! Eu perguntei a ela o que houve e ela disse que sua mãe lembrava alguém.”

Rita: “Tem sempre alguém que se parece com a gente nesse mundo.”

Zé Camilo: “É verdade. Ah, chegaram mais três pedidos. Tá aqui os endereços.”

Ele entregou três papéis escritos à filha e ela se retirou, montou na bicicleta e foi fazer as entregas.

Enquanto pedalava, Rita pensava se perguntava ao pai sobre ele ter conhecido Radya no passado, mas o ritmo do trabalho e da faculdade não permitia que eles mal conversassem sobre se ia chover ou não. Ela também pensava no seu pai conversando de forma animada com a Profa. Ambiel. Desde que sua mãe desapareceu, seu pai não se relacionou com nenhuma outra mulher. Seu pai e a professora? Talvez...


***


Por volta das cinco da tarde, Rita voltou ao restaurante e teve outra surpresa: o estabelecimento estava aberto! Ela achou estranho, porque seu pai fechava o restaurante um pouco antes das cinco e dessa vez, o estabelecimento estava completamente aberto. E mais estranho ainda: Zé Camilo não estava por lá.

Rita: “Pai! Pai! Cadê você?!”

De repente, ela ouviu sons abafados vindos da cozinha. Imediatamente, ela foi até lá e encontrou a cozinheira, Dona Ana, amarrada e amordaçada no chão! Rita tirou a mordaça da senhora e perguntou:

“Dona Ana, o que houve?! Por que a senhora... está... desse jeito?”

A cozinheira respondeu, apavorada e gaguejante:

“M-m-monstros! M-m-monstros d-de pedra! M-m-mulher de amarelo! M-m-mulher de amarelo!”

Depois de dizer estas palavras, ela desmaiou.

Rita: “Dona Ana! Dona Ana! Ah, droga! Vou chamar a ambulância!”

Então, ela ligou para a ambulância e ficou esperando-a. Quando o veículo chegou, um dos filhos da cozinheira acompanhou a mãe até o hospital. Rita fechou o restaurante e sentou-se em uma cadeira, fazendo várias perguntas em sua mente... Por que o restaurante estava aberto? Onde estava seu pai? Quem amarrou e amordaçou Dona Ana e por quê?

Ela também pensava nas últimas palavras da cozinheira. “Monstros de pedra”? “Mulher de amarelo”? Isto não lhe era estranho... Quando vestiu a armadura de ametista pela primeira vez, ela enfrentou monstrod de pedra e uma mulher de armadura amarela... É claro! Os soldados obsidianos e Âmbar, a serva de Obsidius! De alguma forma, eles descobriram o restaurante onde trabalhava.

De repente, seu celular tocou e na tela, estava escrito “Pai”. Imediatamente, ela atendeu, mas a voz não era de seu pai, mas uma voz feminina familiar para ela...

“Olá, garota da ametista. Quem fala é Âmbar e estou com seu pai.”

Rita: “Onde ele está?! Se encostar um dedo nele, eu vou...”

Âmbar: “Vai o quê, garota? Se fizer algo, será pior para você e para seu pai. Porém, posso deixar vocês viverem. Basta você me entregar os Cristais Elementares.”

Rita: “Nunca!”

Âmbar: “Bem, então, diga adeus ao seu querido pai...”

Rita: “Não, não! Espere! Tá bom, eu entrego os cristais! Onde você está?”

Âmbar: “Estou em um dos galpões do shopping. Venha para cá em meia hora com todos os cristais e sozinha. Se não vier há tempo e/ou vier acompanhada...”

Rita: “Tudo bem, já estou indo, mas não faça nada com meu pai.”

Âmbar: “Eu prometo. Venha logo ou então...”

Rita: “Tudo bem, tudo bem... já vou para aí.”

Ela encerrou a chamada e imediatamente foi para sua casa, pegou os Cristais Elementares obtidos e guardou-os no bolso. Em seguida, montou em sua bicicleta e saiu em disparada para salvar o pai.

4 Comentários

  1. Grande Israel!
    Dessa vez , Rita foi acuada!
    Numa situação dessas, é dificl agir com a calma necessária, pois o pai dela está em perigo.

    Dos adversários de Ametista, desde o começo a Âmbar se mostrou a mais ardilosa.

    Vejamos como Rita sairá dessa encrenca!
    Parabéns pelo excelente episódio!

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    1. Obrigado pelo feedback de sempre. Realmente, atingir a família é muio jogo sujo. Abraço.

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  2. Literalmente uma saia justa. Do modo como acabou o capítulo anterior eu não imaginava esse desfecho.

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