CAPÍTULO VI
ALARIC
Júlia.
Mas
não era Júlia.
Os olhos brilhavam com uma luz que não era
humana, um brilho gelado.
Faminto.
Um sorriso falso que se desenhava em seus lábios. Cruel.
Cada passo que dava era calculado.
Silencioso.
Uma serpente pronta para atacar.
Ela se aproximou do acampamento, seu olhar fixo em Ana, depois em Lúcio, Baptiste, Jorge, Hellen, Ricardo, e enfim em Sílvia.
Os dedos quase arranharam o chão, buscando a presa perfeita.
Mas antes que pudesse agir, um estalo cortou a escuridão. Uma arma surgiu, apontada diretamente para ela. Era Baptiste, os olhos estavam cansados, mas alertas, o dedo firme no gatilho. Seu sotaque francês carregava a tensão na voz.
— Parada aí! — ordenou, firme. — Qu’est-ce que tu fais ici?
Júlia recuou um pouco, o sorriso se desmanchando em uma expressão calculada.
— Carlos sumiu — disse, com voz preocupada, mas carregada de falsidade. — Eu.... Cochilei uns cinco minutos e, quando acordei, ele tinha desaparecido.
O silêncio caiu de novo, pesado como uma sentença.
Ana engoliu em seco, seus olhos nunca deixando “Júlia”.
Pequenas coisas a inquietavam: um olhar fugidio, uma palavra que parecia fora do lugar.
Ricardo
quebrou o silêncio com uma piada:
— Bem, pelo menos alguém
aqui tem talento pra sumir, né?
Hellen levantou, sua língua já afiada pronta para cortar qualquer um.
Mas engoliu a vontade por enquanto. O medo falava mais alto.
Jorge,
ajustando seus óculos quebrados e gaguejando, perguntou:
—
C-como é possível sumir assim, do nada?
E Lúcio, que ainda carregava o peso da perda do irmão, encarava “Júlia” com os olhos marejados.
Sílvia,
tomou a frente com voz firme:
— Vamos procurar. Agora. Não
temos tempo a perder.
O grupo se espalhou pela fábrica, lanternas acendendo fachos de luz tênues no escuro. A estrutura enferrujada parecia ranger a cada passo, como se a própria fábrica observasse a movimentação. Sílvia liderava o grupo, com um olhar atento. Jorge sentia um arrepio subir pela espinha. Ele observava as costas de Júlia, enquanto a garota vasculhava um canto escuro, aparentemente concentrada demais em sua busca. Algo naquela postura não fazia sentido.
Se Carlos realmente tivesse sumido, por que ela parecia tão tranquila?
Ricardo, tentando quebrar o clima pesado, murmurou: — Se o Carlos quisesse dar um rolê noturno, podia ter avisado, né?
— Cala boca! — rosnou Hellen, o olhar estava atento aos corredores que se estendiam à frente.
Baptiste seguiu para uma área mais afastada, enquanto Lúcio, mesmo abatido, não deixava de olhar para todos os lados, segurando sua metralhadora. Sílvia, como sempre, tentava manter o controle, orientando todos para não se afastarem muito uns dos outros.
Jorge se aproximou de Ana, ela parecia inquieta. Então sussurrou: — A Jú-Júlia... tá es-estranha, né??
Ana hesitou, como se não quisesse aceitar, mas concordou com um aceno discreto. — Tá. Não sei…. Parece que ela não é ela.
Antes que pudessem continuar, um barulho metálico ecoou à direita. Todos pararam, atentos, o coração batendo acelerado. Júlia se virou rápido demais, o rosto carregando um sorriso que pareceu errado para Jorge.
— I-i-isso... Não tá certo — murmurou ele, sentindo o estômago revirar.
Sílvia fez um gesto para que todos seguissem em silêncio, e o grupo avançou pelo corredor escuro. Jorge não tirava os olhos de Júlia, e uma sensação terrível começava a crescer em sua mente. Algo estava muito errado.
Jorge ouviu um som sutil vindo de uma porta metálica entreaberta à sua esquerda. Ele parou por um instante, os olhos apertados tentando focar na escuridão além da abertura. Os outros seguiram adiante, distraídos pela liderança de Sílvia. Sem perceber, Jorge ficou para trás, atraído por aquele som estranho — como se alguém estivesse raspando metal contra metal. Ele engoliu em seco, os dedos trêmulos ajustando os óculos quebrados.
— P-pessoal... — tentou chamar, mas sua voz saiu fraca, engolida pelo eco da fábrica. Olhou em volta eles estavam distantes.
Hesitou, mas a curiosidade e o medo lutavam dentro dele. Devagar, empurrou a porta e entrou no recinto escuro.
Dentro da sala, as sombras pareciam se mover. Jorge sentiu um calafrio em sua espinha, mas a curiosidade o manteve ali. Ao dar um passo à frente, seus pés esbarraram em algo macio e frio. Olhou para baixo e viu um pano sujo de sangue. O medo começou a sufocar seu peito, mas, antes que pudesse reagir, um rangido de metal fez sua cabeça se virar rapidamente para o fundo da sala.
Um armário velho estava meio aberto, rangendo levemente como se alguém tivesse acabado de mexer nele. Jorge sentiu o coração disparar. Com a respiração entrecortada, aproximou-se devagar, cada passo parecendo um estalo contra o concreto. Quando finalmente chegou perto, estendeu a mão trêmula para abrir a porta completamente.
De repente, a porta se escancarou com um estrondo, e o corpo morto de Júlia despencou para fora, caindo sobre ele. O peso inesperado o derrubou para trás, e o rosto inerte da garota ficou a poucos centímetros do dele, com os olhos abertos e vidrados. Jorge soltou um grito sufocado, tentando se desvencilhar do corpo frio que pressionava seu peito. A boca de Júlia, manchada de sangue seco, parecia formar um sorriso macabro.
Jorge finalmente conseguiu se arrastar para longe, o coração batia tão rápido que parecia prestes a explodir. A mente dele girava, tentando processar o que via. Se Júlia estava morta ali…. Então quem estava com o grupo?
O corpo frio de Júlia ainda repousava no chão quando a mente de Jorge começou a se desmanchar, como se cada peça da sua memória fosse arrancada brutalmente de dentro dele. O medo abriu uma fenda na sua consciência, e ele se viu puxado para longe dali, para um lugar seguro — ou ao menos para o que seu coração ainda conseguia chamar assim.
Lembrou da infância, sentado no chão do quarto escuro, cercado por pilhas de quadrinhos antigos, páginas amareladas pelo tempo. Heróis com capas voadoras, mundos distantes onde monstros e magos travavam batalhas épicas. A fantasia sempre fora seu refúgio. Era ali, entre aquelas histórias, que ele aprendia a enfrentar o medo — mesmo que só com a imaginação.
Viu sua adolescência, as tardes gastas em frente à televisão, hipnotizado por filmes de ficção e terror.
Videogame.
A lembrança mais viva, era da mesa de RPG. Aquele dia específico, numa tarde chuvosa com seus amigos Nathan, João, Christian e Thaís. O mestre de jogo, com sua voz profunda, descrevia uma criatura monstruosa, capaz de matar e se transformar em sua vítima. Uma criatura que se transformava, que enganava, que tomava o lugar dos outros. Algo familiar começava a se formar em sua mente, uma peça de um quebra-cabeça que ele ainda não sabia montar.
Uma lenda dentro daquele mundo de fantasia — um….
“O-q-que….” Ele sussurrou para si mesmo, engolindo a angústia que apertava seu peito. “Q-que c-c-c-c…. Criatura é assim…. C-c- como…. P-pode…. Estar…. A-a-aqui….?”
A palavra saiu trêmula, como se fosse uma sentença condenatória:
— D-d-d-doppleganger...
O eco daquela palavra parecia ressoar na escuridão da fábrica, preenchendo cada canto com uma certeza terrível.
Jorge voltou os olhos para o corpo estendido no chão — a verdade estava ali, gélida e cruel. Ele sabia que, se Júlia estava morta, aquele sorriso falso e os olhos frios que tinha visto no acampamento não poderiam ser dela.
A verdade começava a se formar com clareza horrível em sua mente: o grupo estava em grande perigo.
Jorge agarrou a barra de ferro que estava encostada na parede, sentindo seu peso frio contra as mãos trêmulas. Por um instante, o mundo ao seu redor pareceu se desfazer, dando lugar a outra realidade — uma onde ele não era mais o garoto inseguro, o gago temeroso, mas sim Alaric, o Invencível, guerreiro destemido dos Reinos Antigos.
Alaric o guerreiro dos planos….
“Minha lâmina brilha na escuridão, minha coragem é minha armadura. Eu sou a luz que afasta as sombras.”
Sem hesitar, Jorge ergueu a barra como uma espada, firme e decidido. A gagueira que o aprisionava desaparecera; sua voz, agora profunda e segura, reverberava na sua mente e nas paredes frias da fábrica.
— Venham! Não permitirei que essas sombras nos destruam! — gritou, correndo em disparada pelo corredor, a barra estendida à frente como um símbolo de proteção e desafio.
Seus passos ecoavam pelo chão de concreto, cada batida do seu coração uma promessa de resistência. No fundo da mente, a imagem de Alaric comandando seus aliados, desafiando o mal, lhe dava forças para seguir adiante.
Enquanto avançava, as sombras pareciam se contorcer, como se soubessem que uma ameaça real estava surgindo. Jorge não olhava para trás — sua única visão era a esperança de reencontrar o grupo e protegê-los a qualquer custo.
O som abafado de vozes se intensificava conforme ele se aproximava do salão principal. O brilho tênue das lanternas piscava entre fumaça e escombros, e ele viu, ao longe, as figuras familiares dos seus amigos — Ana, Baptiste, Lúcio, e os outros — acompanhados por algo que ameaçava a vida deles..
Jorge apertou a barra de ferro, sentindo-se Alaric de verdade. A batalha estava prestes a começar.
ROLEM A INICIATIVA… Gritou.
O grupo se entreolhou, completamente perplexo. Hellen ergueu uma sobrancelha, visivelmente confusa.
— O que deu nele? — sussurrou para Ana, que também parecia não saber como reagir.
Antes que alguém pudesse falar, “Júlia” se aproximou do grupo de forma ameaçadora, os olhos semicerrados, ameaçadores.
Baptiste apontou a arma para ela, mas hesitou ao ver a postura imponente de Jorge. Ricardo deu uma risada meio debochada.
— Ih, olha só.... O nerd pirou de vez! Agora virou o Conan.
Sílvia bufou, tentando manter o controle da situação.
— Jorge, do que você está falando? O que está acontecendo aqui?
Jorge girou a barra de ferro no ar, como se fosse uma espada. Os olhos brilhavam com uma coragem que ninguém ali jamais tinha visto nele.
— O monstro tomou a forma dela. — Ele apontou a barra para "Júlia", como se desafiasse a criatura. — Não é mais a Júlia! É um Doppleganger! Uma aberração que assume a identidade daquele que mata!
Ana cobriu a boca, com os olhos se arregalados.
— Dopple... o quê?
Ricardo soltou outra piada, mesmo sentindo um frio na espinha:
— Ih, lá vem o Jorge com essas nerdices. Daqui a pouco vai dizer que tem que jogar um dado pra atacar.
Baptiste olhou para “Júlia” com mais cautela. Algo na expressão dela parecia se desfazer. O sorriso vacilou, os olhos ficaram vazios por um instante, antes de uma expressão artificial de medo voltar ao rosto.
— D-doppleganger? Isso é coisa de livro, Jorge! — retrucou Sílvia, tentando manter a racionalidade.
— Não dessa vez! — disse Jorge, firme. — Essa coisa não é humana! O verdadeiro monstro está bem na nossa frente!
E então, com uma risada gutural, “Júlia” finalmente parou de fingir e assumiu um sorriso sádico, olhos brilhando com um tom faminto.
Baptiste apertou o gatilho, disparou, mas a criatura se moveu rápido demais, escapando para trás como uma sombra deformada.
Hellen recuou, puxando Lúcio junto com ela.
— Merde! — exclamou Baptiste, tentando acertar a mira.
— Fiquem atrás de mim! — Jorge gritou, batendo a barra de ferro contra o chão, produzindo um som metálico que ecoou pelo corredor.
Ele estava pronto para lutar — não como Jorge, mas como Alaric, o guerreiro destemido que protegeria seu grupo custe o que custasse.
Alaric ergueu sua espada improvisada, os olhos fixos na criatura diante dele. A figura que um dia fora Júlia agora parecia distorcida, com um sorriso animalesco e olhos famintos.
— Por todos os meus ancestrais! — bradou Alaric, girando a barra de ferro com habilidade surpreendente. — Eu, Alaric, Guerreiro dos Planos, não permitirei que um monstro como você machuque meus companheiros!
O doppleganger rosnou, a forma humana desmanchando-se por um instante, revelando um rosto distorcido, pálido e translúcido.
— Iniciativa! — gritou Jorge, com a convicção de um mestre.
Jorge
(Alaric) rola 1d20... Resultado: 15 + 2 de destreza = 17!
Dopleganger
rola 1d20... Resultado: 12 + 1 de destreza = 13!
Alaric age primeiro!
Ele avança com um rugido, segurando a barra de ferro com ambas as mãos e mirando na cabeça da criatura.
— Ataco com a espada! Rolo 1d20…. Resultado: 18 + 3 de força = 21!
— Acertou a classe de armadura! Rolo o dano!
Rolo 1d8 + 3 de força…. Resultado: 7 + 3 = 10 de dano!
A barra de ferro desce com força brutal, acertando a lateral do rosto da criatura. A mandíbula desloca-se com o impacto, e um líquido escuro escorre pela boca.
— Tome essa, sua aberração! — gritou Alaric, com os olhos em chamas.
O doppleganger cambaleia, mas logo recupera o equilíbrio e avança com as garras expostas, tentando rasgar o peito de Alaric.
— Ataque do Doppleganger! Rolou 1d20…. Resultado: 9 + 2 de força = 11!
— Não passa da minha armadura! — grita Alaric, desviando com um salto para trás.
Ricardo,
ainda atônito, murmura:
— Que porra tá acontecendo? Ele
acha que tá num jogo?
Lúcio sorri de leve, percebendo que Jorge — ou melhor, Alaric — estava agindo com uma confiança inédita.
O
doppleganger urra e tenta outro golpe.
Rolou
1d20…. Resultado: 17 + 2 de força = 19!
— Droga! Dessa vez acertou!
Rolou 1d6 + 2 de força…. Resultado: 4 + 2 = 6 de dano!
As garras passam pelo braço esquerdo de Alaric, rasgando a manga e fazendo sangue escorrer. Ele recua um passo, mas não desfaz sua postura.
— Uma ferida insignificante! Já enfrentei demônios piores!
Baptiste,
tentando entender o que estava acontecendo, grita:
— Jorge….
Ou Alaric.... O que diabos fazemos?
— Fiquem atrás de mim! Essa coisa precisa de um acerto crítico para derrubar um guerreiro!
Alaric se prepara para um novo ataque. A criatura tenta se esquivar, mas o guerreiro avança rápido.
— Rolo
1d20.... Resultado: 20! Críticoooooooo!
—
Role
o dobro do dano!
Rolo 2d8 + 3…. Resultado: 5 + 8 + 3 = 16 de dano!
A barra de ferro atinge o tórax da criatura com um estalo horrendo, quebrando ossos e fazendo o doppleganger cair de joelhos, o rosto se contorcendo em dor.
Alaric
sorri vitorioso, sangue
escorrendo pelo braço.
—
O
mal nunca prevalecerá enquanto eu estiver de pé!
Ricardo, atordoado.
O doppleganger tenta se levantar, mas Alaric já está preparado para o golpe final.
— Prepare-se para voltar para o abismo de onde veio!
O doppleganger cambaleia, os ossos quebrados estalando enquanto a criatura tenta retomar a postura. Alaric não recua, erguendo sua “espada” como um verdadeiro campeão.
— Sei que ainda não acabou, maldito! Levante-se e lute com honra!
A criatura rosna, os traços de sua face começando a se desmanchar em carne disforme e pulsante. As garras se estendem, e ela investe contra Alaric.
— Ataque
do Doppleganger! Rolou 1d20…. Resultado: 8 + 2 de força = 10!
—
Errou!
Alaric gira a barra de ferro para o lado, desviando do ataque e se preparando para o contra-ataque.
— Minha
vez! Rolo 1d20…. Resultado: 12 + 3 de força = 15!
—
Acertei!
Rolo o dano!
Rolo 1d8 + 3…. Resultado: 6 + 3 = 9 de dano!
A barra de ferro atinge a lateral do crânio do monstro, fazendo-o cair no chão com um baque seco. O grupo observa, boquiaberto, enquanto Alaric mantém a guarda alta.
Ricardo abre um sorriso debochado.
— Alguém me explica porque o nerd
tá parecendo o herói de um filme?
Baptiste
aproxima-se, aponta sua arma para o ser agonizante no chão.
—
Ele…. Matou a verdadeira Júlia?
Alaric assente com a cabeça sem baixar a guarda.
— Não se deixem enganar! Essas criaturas são traiçoeiras! Elas podem estar fingindo fraqueza para nos atacar!
O doppleganger, em um último esforço, tenta rastejar para longe, mas a transformação volta a tomar conta do seu corpo, misturando os traços de Júlia de Carlos e de outros que ele havia vitimado.
Ana
dá um passo à frente, fixa os olhos criatura.
— Então….
Ela nunca foi a Júlia?
Alaric
responde com firmeza.
— Este
monstro assume a forma de quem ele mata. Não podemos nos deixar
enganar pela aparência! Precisamos dar um fim a ele!
A
criatura dá um último grito de dor e raiva, investindo com um salto
desesperado.
— Ataque
do Doppleganger! Rolou 1d20…. Resultado: 5 + 2 = 7!
—
Errou
novamente!
Alaric
gira a barra para o alto e desfere um golpe vertical.
— Ataque
final! Rolo 1d20…. Resultado: 19 + 3 = 22!
—
Acertou!
Rolo o dano!
1d8 + 3…. Resultado: 7 + 3 = 10 de dano!
A barra de ferro desce com força total, esmagando a cabeça da criatura contra o concreto. Um chiado estranho escapa de seus lábios, e a forma humanoide finalmente desaparece, revelando um ser disforme, cadavérico e apodrecido.
Alaric respira fundo, limpando o suor da testa. O grupo permanece em choque, tentando entender a situação.
Ricardo abre um sorriso de alívio.
Alaric
finalmente relaxa, e Jorge volta a si, ofegante e olhando para os
amigos com uma expressão mista de pânico e satisfação.
—
Eu…. Eu.... Eu só q-q-queria p-p-proteger vocês… E desmaia….
6 Comentários
Quando terminei de ler o capítulo anterior fiquei imaginando como o grupo iria reagir e enfrentar o Doppelganger, Ficquei até imaginando algo como o filme "A Coisa", mas essa "sessão de RPG" me pegou totalmente de surpresa.
ResponderExcluirE que surpresa boa!
Acheio ducaraleo a forma como o Jorge/Alaric ganhou uma baita importância com essa sequencia foda de ação dele, ficou sensacional ele "rolando" os dados e calculando os danos de ambos os lados e, melhor ainda, o povo ficando de cara com as habilidades dele.
Valeu mesmo por mais essa excelente história!
eu que agradeço pela oportunidade e insistnecia que vocês tiveram em me fazer mostrar ela pra vocês
ExcluirEm nossos desespero, muitas vezes nos apegamos à fantasia para suportamos os desafios à.nlssa frente.
ResponderExcluirMuitas vezes , queremos ser o Rambo, o Super Man, o Kamen Rider.
Você, de modo, brilhante,, trouxe um personagem de RPG, o Alaric, para dar a coragem necessária para vencer a Doppelganger, disfarçada de Júlia.
Foi muito bacana a construção do Jorge, um nerd inseguro, que ninguém do grupo dava nada, se transformando num vigoroso guerreiro e fazendo o que se julgava impossível.
Vencer a terrível criatura!
Meus parabéns!
Mandou super bem!
\O/
ResponderExcluir"Resposta de fuga ou luta" é uma reação do sistema nervoso automático (SNS) do corpo humano em situações de perigo ou estresse. Quando o organismo percebe uma ameaça, o SNS ativa a produção de hormônios como a adrenalina (epinefrina), que causa uma série de mudanças fisiológicas para preparar o corpo para enfrentar a situação, que também foi unida a "síndrome do super-herói", onde a pessoa se sente responsável por resolver todos os problemas dos outros e se coloca em situações de risco para ajudar, muitas vezes negligenciando suas próprias necessidades. Nesse caso, Jorge se voltou para um mundo onde ele era feliz e realizava feitos que na vida real não podemos, e unindo uma coisa a outro, o que se sentia na mesa de RPG com a necessidade do momento e carga de adrenalina, surge Alaric, um guerreiro do tipo que a maioria dos jogadores de RPG gostariam de ser e por isso, tantos surgem nas mesas! Eu cogitei que ele era realmente um herdeiro de algum dom, com grandes poderes (e quem garante que não), mas o fato de ver ele conseguir realizar tal feito, em uma descarga emocional e química por seu corpo, foi revigorante, foi empolgante além de emocionante, pois a criatura causou a mim pelo menos, repulsa por sua conduta, por sua forma de agir e se comportar, como disse antes, em Supernatural eu vi essas criaturas e eles são realmente malignos e revoltantes! Cara, muito bom, surpresa incrível e uma reviravolta totalmente inesperada, mandou bem demais, parabéns cara!! \0/
ResponderExcluirAí tu me quebra tá revelando, os meus segredos....kkkk obrigadão Aldo e que bom que tu curtiu.
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