A Mindstorm Produções Apresenta…
Casa
da Rainha da Magia, Merak.
Dom
e Ben se olhavam confusos e viam outras pessoas ali também. Dom
olha para seu irmão sem saber o que estava havendo e como se
procurasse uma resposta.
-
Mas que merda é essa, mano? – perguntava Dom.
-
Não faço ideia, Dom... Não faço ideia... – respondia Ben
tentando entender a situação também.
Sonido
vê os dois que apareceram ali misteriosamente de uma espécie de
anel mágico. Assim como eles, tentava entender o que estava havendo
ali. Ela os vê e, vendo que ninguém parecia intencionado em se
pronunciar decide ir até os dois. Talvez os dois pudessem lhe dar
alguma pista.
-
Olá, vocês estão bem? Eu me chamo…
Antes
que a heroína pudesse completar sua frase de apresentação, Ben
toma a dianteira e parte pra cima dela e prensando contra a parede.
-
Vocês foram muito rápidos e engenhosos… - dizia Ben fazendo cada
vez mais pressão e força com seu braço que estava no busto da
heroína. - Podem ter nos pego, mas nós não seremos usados como
Lord Heinsten pretende!
-
É isso mesmo! - concordava Dom surpreso com a atitude do irmão que
anteriormente tentava ver um lado bom no pai. - Eu sugiro que se
afaste, pois meu irmão não parece no melhor de seus humores esses
dias!
Sem
ter muito o que fazer, Sonido não via outra opção a não ser usar
seus poderes contra o homem que parecia até bem forte. Ela então
atinge Ben com um porrete feito de som e dispara uma rajada sônica
em seguida.
-
Olha aqui… - dizia a heroína puxando ar e ainda sentindo um pouco
de dor no diafragma pela pressão feita por Ben. - Não faço a menor
ideia do que estão falando. - ela então respira fundo tentando
acalmar os próprios ânimos. - Assim como vocês, fui trazida até
aqui contra minha vontade. Estava apenas querendo saber se tinham
alguma pista, mas pelo visto me enganei…
-
Nos desculpe. - dizia Dom tocando o ombro do irmão que ainda parecia
um tanto irritado. - Antes de aparecermos
aqui estávamos numa situação um tanto… - ele olhava para Ben
como se procurasse uma palavra sem falar nada sobre eles.
-…
Complicada. - concluía Ben se acalmando. - Mais uma vez, nos
desculpe. Normalmente o estourado aqui é ele. - brincava.
-
Tudo bem, eu entendo. - dizia Sonido um tanto confusa. - Eu acho.
-
Mano. - Ben se virava para Dom. - Se isso não é obra dele, então
quem terá feito isso?
-
Quem fez isso? - dizia Trovão que estava aquele tempo todo sentado
no sofá da sala onde estavam apenas ouvindo enquanto segurava a Luz
do Trovão entre suas pernas. Ele se levanta a empunhando e a olhando
enquanto os olhos ficavam brancos e soltando pequenas faíscas. - Eu
não sei, mas certamente farei com que pague pela audácia de
sequestrar o servo do grande Illappa.
Dom
se vira para Sonido aproximando-se lentamente e cochichando em seu
ouvido.
-
Quem é esse cara e do que ele está falando?
-
Também não faço ideia. - respondia a heroína cochichando também.
- Ele tá delirando com esse lance de servo de Illa alguma coisa
desde que apareci aqui. Mas, pelo que entendi, assim como eu, você e
seu irmão, todos aqui parecem ter vindo pra cá contra a vontade.
Sonido
aponta para o restante que estava na sala e só então Dom e Ben
percebem que além deles e de Trovão, os heróis conhecidos como
Radiante e Magnífico também se encontravam ali, escorados na parede
e encolhido com uma feição triste e perdida, estava Napalm no mesmo
sofá que estava Trovão.
Iniciativa
M.I.N.D.S.T.O.R.M em:
Teste
de força
Roteiro:
Dan Lana Arte: Dan Lana Iniciativa Mindstorm, criado
por Dan Lana e o Blog Mindstorm
Tão
de repente quanto todos haviam chegado ali, uma mulher em trajes de
governanta aparece carregando uma bandeja com copos de água. Todos,
com a exceção de Dung que se mantinha imóvel, se armavam em
defesa ali. Uma vez mais, Ben parte para cima da governanta.
-
Gesturum! - recitava Cassandra no que seus olhos brilhavam e
desaparecendo em seguida.
Ben
se assusta ao ver aquilo e então é surpreendido pela governanta que
aparece novamente atrás dele e o acertando com a mão aberta bem em
seu pescoço. Dom não gosta nada daquilo e parte pra cima de
Cassandra sendo assistenciado por Sonido dessa vez.
-
Vinculum! - dizia Cassandra novamente no que seus olhos brilham
novamente e círculos mágicos surgiam nos punhos dos dois heróis. -
Fix!
No
que a governanta dizia esse último encanto, Sonido e Onion são
magicamente levados até a parede mais próxima seguindo os
movimentos de mão de Cassandra e então, como se fossem
magnetizados, tem seus braços presos à parede.
-
Por favor, peço que se acalmem. - dizia Cassandra enfim. - Minha
mestra logo estará aqui para lhes explicar tudo. - em seguida ela
vai até a bandeja que havia caído durante seu teleporte mágico. -
Vejam só o que fizeram! Por conta disso tudo, quebraram esses copos
caríssimos! Eu não vou me responsabilizar e muito menos secar isso!
- dizia a governanta irritada.
-
Isso não é importante no momento, Cassandra. - dizia Merak que
descia as escadas e adentrava a sala onde todos estavam. Ela vê
Sonido e Dom presos à parede com magia e então olha para a
governanta. - Você não pegou pesado demais com nossos convidados?
-
Me desculpe, mestra. - dizia Cassandra abaixando a cabeça brevemente
e então a olhando nos olhos. - Essa casa é muito grande e dá um
trabalho danado para limpar… - a governanta olhava a mancha enorme
de água no tapete persa como se lamentasse e sentisse aflição ao
pensar que aquilo demoraria muito pra secar. - Não vou deixar que
baguncem tudo. Não mais do que já bagunçaram. - ela corrigia.
Merak
dá um sorriso de canto.
-
Você nos chamou de convidados. - dizia Radiante que se aproximava
junto com Magnífico. - Mas isso está mais pra um sequestro.
-
Desculpa a nossa falta de educação, mas você pode nos dizer logo
quem é você e o que quer conosco? - dizia Sonido.
-
Tudo será revelado na hora certa. - respondia Merak fechando os
olhos. - Mas primeiro há algo que preciso fazer…
Merak
começa a se levitar diante deles dizendo a palavra “mutatio”.
Uma luz forte é emitida do centro de seu corpo cegando a todos os
heróis ali. Quando a luz desaparece, eles estavam agora numa espécie
de pedreira ou coisa parecida.
-
Uma pedreira? - indagava Sonido. - De certa forma isso me é tão
familiar…
-
E o que isso quer dizer agora? - perguntava Magnífico. - Nós vamos
ganhar poderes e uniformes coloridos? Soltar faíscas?
-
Eu preciso saber do que são capazes antes de lhes contar tudo. -
explicava Merak.
-
Isso é loucura! - dizia Sonido cada vez mais confusa. - Saber do que
somos capazes? Não faz o menor sentido…
Cansado
daquela ladainha toda, Dom empurra Sonido a tirando de sua frente e
se aproximando da maga.
-
Olha, se você quer ser esmurrada, por mim tudo bem! - ele abre um
sorriso de canto. - Vai ser o maior prazer!
Em
seguida, Dom transforma suas mãos em duas brocas e parte pra cima de
Merak, mas logo percebe que a maga diante dele não passava de mera
ilusão. Trovão
então parte pra cima da maga, porém, Dung
intervém entrado no caminho do
herói.
-
O que você está fazendo? - indagava Trovão.
- Saia da frente, mortal.
-
Desculpa, mas eu não posso. - dizia Dung. - Por mais que não
concorde com a atitude dela, olhe bem pra ela. - o herói apontava
para Merak. - É uma
contra muitos.
-
É mesmo? - dizia o
herói
trovejante empunhando sua arma.
- Uma bem poderosa, não acha? Eu quero respostas e quero agora.
-
Eu também quero, mas não será assim que vamos conseguir. -
insistia
Dung.
Trovão
se acalmava. Respira fundo e acaba concordando com Dung. De repente,
tudo parecia passar mais devagar, era Delta usando seus poderes de
manipulação temporal ele então acelera seu ritmo correndo muito
rápido e indo pra cima da maga.
-
Animo! - dizia a maga brilhando seus olhos em seguida. Delta então
para sentindo uma forte dor em sua cabeça. - Não importa o quanto
você é rápido… - ela diz erguendo a mão à frente caminhando na
direção do herói. - Você não pode correr se sua mente estiver
ocupada.
Naquele
instante, Magnífico surge socando o rosto de Delta.
-
Ei! - diz Delta. - Por que fez isso?!
-
Desculpa… - ele diz. - Não sei o que está havendo, eu não
consigo controlar meus movimentos!
Os
braços de Magnífico estavam envolvidos por uma espécie de corda
feita de magia controlada por Merak. Sonido então parte pra cima de
Merak junto com Onion, cada um por um lado segurando a maga.
-
Pare com isso! Eu sei que não
vamos resolver isso com violência,
mas se continuar assim eu vou…
-
Você não vai nada! - diz Onion. - Eu é que vou arrebentar essa
maga
metida
a besta! Toma essa!
Onion
estava para acertá-la com um soco quando a maga segurada por Sonido
se revela apenas uma ilusão e em seu lugar estava Dung na verdade,
que recebe o ataque.
-
O que? Aí, foi mal! - dizia Onion sem graça. - Onde essa maga
maldita foi parar?!
A
maga então
chama
a atenção de todos para o
céu onde ela voava.
-
Se
querem tanto assim brigar comigo, que seja! - ela diz olhando para
todos ali embaixo. - Et Partitus!
Merak
cria
diversas cópias de si mesma que partem pra cima dos heróis. Napalm
escapa de um ataque e, mesmo sem seu uniforme, decide se defender e
agir enfim. Ele cria duas esferas de energia feitas com Napalm e as
desfere contra algumas cópias. Próximo a ele passava Sonido
correndo tentando escapar de duas cópias que a cercam. Ela então
puxa as ondas sonoras criadas pelo vento à sua volta e as manipula
até tomarem a forma de duas espadas e as atacam enquanto que
Radiante e Magnífico atacavam em conjunto a outras mais afastados um
pouco. Magnífico levitava algumas rochas próximas a ele contra
algumas cópias que eram surpreendidas por Radiante que atravessavam
as rochas e atacava as cópias concentrando a energia do sol em seus
punhos. O herói acaba se assustando por um momento
ao ver um pequeno portal se abrir perto dele e Onion sair dele
atacando uma cópia
que estava prestes a pegá-lo de surpresa.
-
Obrigado! - diz Radiante.
Onion
não dizia nada apenas entra novamente no portal aparecendo do lado
de Delta que se concentrava no que seus olhos ficavam esbranquiçados
e ele criava um novo portal onde Onion pulava e saia em outro
atacando mais cópias. Atrás dele, trovões passavam guiados por
Trovão que enfim ergue a Luz do Trovão para os céus o escurecendo.
Ele então faz com que uma verdadeira tempestade de trovões caísse
sobre todas as cópias ali que desaparecem ao se reunirem no centro
da pedreira e fundirem-se dando lugar à verdadeira Merak.
-
Estou satisfeita. - dizia a maga. - Pude ver o que precisava…
-
É, mas eu não. - retrucava Onion querendo lhe acertar com um soco.
-
Mutatio. - dizia a maga novamente emanando a luz do centro de seu
corpo novamente que cegava e impedia a ação de Onion.
Eles
estavam de volta à sala na casa de Merak. Onion coçava os olhos
incomodados enquanto era acudido por Delta. A maga então chama a
atenção de todos para explicar porque estavam ali.
-
Peço desculpas por tudo isso, mas eu precisava saber se eram
capazes, o porque estamos ligados e agora eu entendo.
-
Uma ligação? - questionava Trovão. - Não vejo ligação alguma
entre os presentes aqui. O que mortais como vocês podem ter com um
servo de Illapa?
-
Isso é loucura. - interrompia Dung. - Não faz menor sentido. Nem
mesmo sou do Brasil.
-
Não faz? - indaga a maga. - Me diga Sr.Ngo, o senhor não viu uma
moça de cabelos curtos e aparência fraca?
-
O que?! - Dung ficara surpreso com a pergunta da maga. Pensava que só
podia ser alguma bruxaria. - Como sabe disso?!
-
Então é verdade? - perguntava Trovão tocando o ombro do vietnamita
que o olha torto. - Eu vi também.
-
Eu também. - confirmava Sonido.
-
Sim, nós vimos enquanto estávamos no navio, lembra irmão?* -
perguntava Ben. - Por causa disso que encontramos essas
luvas.
- Ben mostrava o par
de
luvas
que havia roubado de seu pai.
*Nota:
Ler Delta & Onion nº1.
-
É
verdade. - confirmava Dom.
-
Nós
não vimos ninguém assim. - comentava Magnífico cruzando os braços.
- Então, não temos ligação alguma.
-
Bem, amor… - dizia Radiante. - Na verdade eu vi.
-
Como assim? - ele indagava. - Quando?
-
Um dia antes de ganharmos nossos poderes. - respondia Radiante. -
Você estava dormindo e eu havia acordado de madrugada, por isso
deixei o copo cair e quebrar, se lembra? **
**Nota:
Ler Radiante & Magnífico nº 1.
-
Hm…
- Merak levava a mão ao queixo. - Estranho… Isso nunca havia
acontecido antes, bom, seguir rastros paranormais não é algo que eu
faça sempre. Bem… - ela dá de ombros. - De qualquer forma uma
ajuda extra não
faz mal.
- ela
pigarreia. -
A moça em questão é uma Criança Índigo.
Um ser humano com habilidades especiais, com grande conexão à
paranormalidade. Essa
em específico parece ter uma forte conexão com o Campo da
Paranormalidade. - explicava Merak a todos ali. - Por favor, eu
preciso da ajuda de vocês para recuperá-la e deixá-la a salvo.
-
Bom, eu lhe desejo sorte. - diz Dom. - Mas nem eu e nem meu irmão
moveremos uma palha sequer pra ajudar essa tal Criança Índigo. Nós
não a conhecemos.
-
É verdade. - diz Ben. - Sinto muito, mas já temos problemas demais.
-
Oh, eu entendo. - dizia a maga chateada. - É uma pena. - ela se vira
para os outros. - Posso contar com a ajuda de vocês? Ela está nas
mãos de uma organização conhecida como Panteão. Precisamos
impedi-los, caso o contrário o mundo todo estará em perigo.
-
Espera aí, você disse Panteão? - perguntava Ben que ainda não
havia saído de lá com seu irmão.
-
Sim. - a maga ficara intrigada. - Vocês já ouviram falar deles?
-
O Panteão foi quem fez isso conosco. - dizia Dom transformando seu
braço direito em uma britadeira. - Eles acabaram com as nossas
vidas, nos usaram de cobaia durante nossa infância.
-
Tudo o que conhecemos foi dor e sofrimento. - explicava Ben. - Dom
aqui mais do que eu até. Se vocês vão enfrentá-los, então a
conversa é outra. Podem contar com a gente.
-
Fico feliz em ouvir isso. - dizia a maga.
Delta
então estende seu braço direito e a maga estende o esquerdo selando
o combinado com um aperto de mãos.
A
Meio mundo de distancia, Laboratório do Panteão.
Alexander
Zeux, um grande magnata da tecnologia e ciência parecia discutir com
o homem vietnamita que havia livrado da cadeia.
-
Não! - dizia Dr.Duy. - Isso está terminantemente proibido!
-
Eu admito seu brilhantismo no campo da genética e da química,
doutor. - dizia Alexander. - Mas esta não é uma decisão sua.
-
Mas, Sr.Zeux! - insistia o vilão. - Não entende o que está me
pedindo! O projeto está em um estágio muito delicado de
desenvolvimento! Ela…
Ela ainda não está pronta!
-
Ela? - Indagava Alexander.
-
O experimento. - Duy parecia corrigir aquilo. - O experimento ainda
não está pronto.
-
Eu paguei muito caro àqueles policiais para desviarem seu destino e
lhe manter aqui no Brasil, doutor. - dizia Alexander se aproximando
de um quarto onde
uma experiencia parecia ocorrer.
- Porque eu já não aguento mais esperar. O dia em que os deuses
retornarão se faz necessário cada vez mais. Esse dia precisa ser o
quanto antes.
O
quarto era onde
se localizava uma
jovem
em
roupa de hospital e cabelos bem curtos. Seu nome é
Evellyn Santos, também conhecida como a
Criança
Índigo.
Continua em Iniciativa Mindstorm Nº 3...
Os
Mindstorm finalmente se prepararão para enfrentar o Panteão e
salvar a Criança Índigo. Quem sairá vencedor? Como Merak possui
todas essas informações? O fim dessa história está chegando na
edição de número 10!!
Merak, Rainha da Magia |
Napalm |
Delta |
Sonido |
3 Comentários
Maravilhoso, muito bom, excelente narrativa, excelente modo de reunir a todos, Merak se mostrando um verdadeiro Doutor Estranho enquanto os demais se mostraram humanos o suficiente para não sair aceitando tudo sem questionar. As personalidades de cada um foram respeitadas e agiram de acordo como foram apresentados, sinceramente, excelente trabalho meu velho. Na expectativa pelos próximos, parabéns Dan!!
ResponderExcluirGrande Lanthys, muito obrigado por suas palavras, de coração! Que bom que consegui manter todos iguais em suas histórias solos e deixar tudo coerente. O final deve chegar logo, acredito eu.
ResponderExcluirMais uma obra do blog Mindstorm em que tive a honra de concluir a leitura.
ResponderExcluirTudo passou a fazer sentido, com o quebra-cabeça montado.
Os heróis, de diferentes partes do mundo, reunidos...
No final , a criança Índigo era a Evelyn dos Santos
Ansioso para saber como termina essa história.
Mas, pelo visto dado ao tempo (mais de dois anos) ela está em aberto , parada.