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Iniciativa Mindstorm 9


A Mindstorm Produções Apresenta…


Casa da Rainha da Magia, Merak.
Dom e Ben se olhavam confusos e viam outras pessoas ali também. Dom olha para seu irmão sem saber o que estava havendo e como se procurasse uma resposta.
- Mas que merda é essa, mano? – perguntava Dom.
- Não faço ideia, Dom... Não faço ideia... – respondia Ben tentando entender a situação também.
Sonido vê os dois que apareceram ali misteriosamente de uma espécie de anel mágico. Assim como eles, tentava entender o que estava havendo ali. Ela os vê e, vendo que ninguém parecia intencionado em se pronunciar decide ir até os dois. Talvez os dois pudessem lhe dar alguma pista.
- Olá, vocês estão bem? Eu me chamo…
Antes que a heroína pudesse completar sua frase de apresentação, Ben toma a dianteira e parte pra cima dela e prensando contra a parede.
- Vocês foram muito rápidos e engenhosos… - dizia Ben fazendo cada vez mais pressão e força com seu braço que estava no busto da heroína. - Podem ter nos pego, mas nós não seremos usados como Lord Heinsten pretende!
- É isso mesmo! - concordava Dom surpreso com a atitude do irmão que anteriormente tentava ver um lado bom no pai. - Eu sugiro que se afaste, pois meu irmão não parece no melhor de seus humores esses dias!
Sem ter muito o que fazer, Sonido não via outra opção a não ser usar seus poderes contra o homem que parecia até bem forte. Ela então atinge Ben com um porrete feito de som e dispara uma rajada sônica em seguida.
- Olha aqui… - dizia a heroína puxando ar e ainda sentindo um pouco de dor no diafragma pela pressão feita por Ben. - Não faço a menor ideia do que estão falando. - ela então respira fundo tentando acalmar os próprios ânimos. - Assim como vocês, fui trazida até aqui contra minha vontade. Estava apenas querendo saber se tinham alguma pista, mas pelo visto me enganei…
- Nos desculpe. - dizia Dom tocando o ombro do irmão que ainda parecia um tanto irritado. - Antes de aparecermos aqui estávamos numa situação um tanto… - ele olhava para Ben como se procurasse uma palavra sem falar nada sobre eles.
-… Complicada. - concluía Ben se acalmando. - Mais uma vez, nos desculpe. Normalmente o estourado aqui é ele. - brincava.
- Tudo bem, eu entendo. - dizia Sonido um tanto confusa. - Eu acho.
- Mano. - Ben se virava para Dom. - Se isso não é obra dele, então quem terá feito isso?
- Quem fez isso? - dizia Trovão que estava aquele tempo todo sentado no sofá da sala onde estavam apenas ouvindo enquanto segurava a Luz do Trovão entre suas pernas. Ele se levanta a empunhando e a olhando enquanto os olhos ficavam brancos e soltando pequenas faíscas. - Eu não sei, mas certamente farei com que pague pela audácia de sequestrar o servo do grande Illappa.
Dom se vira para Sonido aproximando-se lentamente e cochichando em seu ouvido.
- Quem é esse cara e do que ele está falando?
- Também não faço ideia. - respondia a heroína cochichando também. - Ele tá delirando com esse lance de servo de Illa alguma coisa desde que apareci aqui. Mas, pelo que entendi, assim como eu, você e seu irmão, todos aqui parecem ter vindo pra cá contra a vontade.
Sonido aponta para o restante que estava na sala e só então Dom e Ben percebem que além deles e de Trovão, os heróis conhecidos como Radiante e Magnífico também se encontravam ali, escorados na parede e encolhido com uma feição triste e perdida, estava Napalm no mesmo sofá que estava Trovão.

Iniciativa M.I.N.D.S.T.O.R.M em:
Teste de força
Roteiro: Dan Lana Arte: Dan Lana Iniciativa Mindstorm, criado por Dan Lana e o Blog Mindstorm

Tão de repente quanto todos haviam chegado ali, uma mulher em trajes de governanta aparece carregando uma bandeja com copos de água. Todos, com a exceção de Dung que se mantinha imóvel, se armavam em defesa ali. Uma vez mais, Ben parte para cima da governanta.
- Gesturum! - recitava Cassandra no que seus olhos brilhavam e desaparecendo em seguida.
Ben se assusta ao ver aquilo e então é surpreendido pela governanta que aparece novamente atrás dele e o acertando com a mão aberta bem em seu pescoço. Dom não gosta nada daquilo e parte pra cima de Cassandra sendo assistenciado por Sonido dessa vez.
- Vinculum! - dizia Cassandra novamente no que seus olhos brilham novamente e círculos mágicos surgiam nos punhos dos dois heróis. - Fix!
No que a governanta dizia esse último encanto, Sonido e Onion são magicamente levados até a parede mais próxima seguindo os movimentos de mão de Cassandra e então, como se fossem magnetizados, tem seus braços presos à parede.
- Por favor, peço que se acalmem. - dizia Cassandra enfim. - Minha mestra logo estará aqui para lhes explicar tudo. - em seguida ela vai até a bandeja que havia caído durante seu teleporte mágico. - Vejam só o que fizeram! Por conta disso tudo, quebraram esses copos caríssimos! Eu não vou me responsabilizar e muito menos secar isso! - dizia a governanta irritada.
- Isso não é importante no momento, Cassandra. - dizia Merak que descia as escadas e adentrava a sala onde todos estavam. Ela vê Sonido e Dom presos à parede com magia e então olha para a governanta. - Você não pegou pesado demais com nossos convidados?
- Me desculpe, mestra. - dizia Cassandra abaixando a cabeça brevemente e então a olhando nos olhos. - Essa casa é muito grande e dá um trabalho danado para limpar… - a governanta olhava a mancha enorme de água no tapete persa como se lamentasse e sentisse aflição ao pensar que aquilo demoraria muito pra secar. - Não vou deixar que baguncem tudo. Não mais do que já bagunçaram. - ela corrigia.
Merak dá um sorriso de canto.
- Você nos chamou de convidados. - dizia Radiante que se aproximava junto com Magnífico. - Mas isso está mais pra um sequestro.
- Desculpa a nossa falta de educação, mas você pode nos dizer logo quem é você e o que quer conosco? - dizia Sonido.
- Tudo será revelado na hora certa. - respondia Merak fechando os olhos. - Mas primeiro há algo que preciso fazer…
Merak começa a se levitar diante deles dizendo a palavra “mutatio”. Uma luz forte é emitida do centro de seu corpo cegando a todos os heróis ali. Quando a luz desaparece, eles estavam agora numa espécie de pedreira ou coisa parecida.
- Uma pedreira? - indagava Sonido. - De certa forma isso me é tão familiar…
- E o que isso quer dizer agora? - perguntava Magnífico. - Nós vamos ganhar poderes e uniformes coloridos? Soltar faíscas?
- Eu preciso saber do que são capazes antes de lhes contar tudo. - explicava Merak.
- Isso é loucura! - dizia Sonido cada vez mais confusa. - Saber do que somos capazes? Não faz o menor sentido…
Cansado daquela ladainha toda, Dom empurra Sonido a tirando de sua frente e se aproximando da maga.
- Olha, se você quer ser esmurrada, por mim tudo bem! - ele abre um sorriso de canto. - Vai ser o maior prazer!
Em seguida, Dom transforma suas mãos em duas brocas e parte pra cima de Merak, mas logo percebe que a maga diante dele não passava de mera ilusão. Trovão então parte pra cima da maga, porém, Dung intervém entrado no caminho do herói.
- O que você está fazendo? - indagava Trovão. - Saia da frente, mortal.
- Desculpa, mas eu não posso. - dizia Dung. - Por mais que não concorde com a atitude dela, olhe bem pra ela. - o herói apontava para Merak. - É uma contra muitos.
- É mesmo? - dizia o herói trovejante empunhando sua arma. - Uma bem poderosa, não acha? Eu quero respostas e quero agora.
- Eu também quero, mas não será assim que vamos conseguir. - insistia Dung.
Trovão se acalmava. Respira fundo e acaba concordando com Dung. De repente, tudo parecia passar mais devagar, era Delta usando seus poderes de manipulação temporal ele então acelera seu ritmo correndo muito rápido e indo pra cima da maga.
- Animo! - dizia a maga brilhando seus olhos em seguida. Delta então para sentindo uma forte dor em sua cabeça. - Não importa o quanto você é rápido… - ela diz erguendo a mão à frente caminhando na direção do herói. - Você não pode correr se sua mente estiver ocupada.
Naquele instante, Magnífico surge socando o rosto de Delta.
- Ei! - diz Delta. - Por que fez isso?!
- Desculpa… - ele diz. - Não sei o que está havendo, eu não consigo controlar meus movimentos!
Os braços de Magnífico estavam envolvidos por uma espécie de corda feita de magia controlada por Merak. Sonido então parte pra cima de Merak junto com Onion, cada um por um lado segurando a maga.
- Pare com isso! Eu sei que não vamos resolver isso com violência, mas se continuar assim eu vou…
- Você não vai nada! - diz Onion. - Eu é que vou arrebentar essa maga metida a besta! Toma essa!
Onion estava para acertá-la com um soco quando a maga segurada por Sonido se revela apenas uma ilusão e em seu lugar estava Dung na verdade, que recebe o ataque.
- O que? Aí, foi mal! - dizia Onion sem graça. - Onde essa maga maldita foi parar?!
A maga então chama a atenção de todos para o céu onde ela voava.
- Se querem tanto assim brigar comigo, que seja! - ela diz olhando para todos ali embaixo. - Et Partitus!
Merak cria diversas cópias de si mesma que partem pra cima dos heróis. Napalm escapa de um ataque e, mesmo sem seu uniforme, decide se defender e agir enfim. Ele cria duas esferas de energia feitas com Napalm e as desfere contra algumas cópias. Próximo a ele passava Sonido correndo tentando escapar de duas cópias que a cercam. Ela então puxa as ondas sonoras criadas pelo vento à sua volta e as manipula até tomarem a forma de duas espadas e as atacam enquanto que Radiante e Magnífico atacavam em conjunto a outras mais afastados um pouco. Magnífico levitava algumas rochas próximas a ele contra algumas cópias que eram surpreendidas por Radiante que atravessavam as rochas e atacava as cópias concentrando a energia do sol em seus punhos. O herói acaba se assustando por um momento ao ver um pequeno portal se abrir perto dele e Onion sair dele atacando uma cópia que estava prestes a pegá-lo de surpresa.
- Obrigado! - diz Radiante.
Onion não dizia nada apenas entra novamente no portal aparecendo do lado de Delta que se concentrava no que seus olhos ficavam esbranquiçados e ele criava um novo portal onde Onion pulava e saia em outro atacando mais cópias. Atrás dele, trovões passavam guiados por Trovão que enfim ergue a Luz do Trovão para os céus o escurecendo. Ele então faz com que uma verdadeira tempestade de trovões caísse sobre todas as cópias ali que desaparecem ao se reunirem no centro da pedreira e fundirem-se dando lugar à verdadeira Merak.
- Estou satisfeita. - dizia a maga. - Pude ver o que precisava…
- É, mas eu não. - retrucava Onion querendo lhe acertar com um soco.
- Mutatio. - dizia a maga novamente emanando a luz do centro de seu corpo novamente que cegava e impedia a ação de Onion.
Eles estavam de volta à sala na casa de Merak. Onion coçava os olhos incomodados enquanto era acudido por Delta. A maga então chama a atenção de todos para explicar porque estavam ali.
- Peço desculpas por tudo isso, mas eu precisava saber se eram capazes, o porque estamos ligados e agora eu entendo.
- Uma ligação? - questionava Trovão. - Não vejo ligação alguma entre os presentes aqui. O que mortais como vocês podem ter com um servo de Illapa?
- Isso é loucura. - interrompia Dung. - Não faz menor sentido. Nem mesmo sou do Brasil.
- Não faz? - indaga a maga. - Me diga Sr.Ngo, o senhor não viu uma moça de cabelos curtos e aparência fraca?
- O que?! - Dung ficara surpreso com a pergunta da maga. Pensava que só podia ser alguma bruxaria. - Como sabe disso?!
- Então é verdade? - perguntava Trovão tocando o ombro do vietnamita que o olha torto. - Eu vi também.
- Eu também. - confirmava Sonido.
- Sim, nós vimos enquanto estávamos no navio, lembra irmão?* - perguntava Ben. - Por causa disso que encontramos essas luvas. - Ben mostrava o par de luvas que havia roubado de seu pai.
*Nota: Ler Delta & Onion nº1.
- É verdade. - confirmava Dom.
- Nós não vimos ninguém assim. - comentava Magnífico cruzando os braços. - Então, não temos ligação alguma.
- Bem, amor… - dizia Radiante. - Na verdade eu vi.
- Como assim? - ele indagava. - Quando?
- Um dia antes de ganharmos nossos poderes. - respondia Radiante. - Você estava dormindo e eu havia acordado de madrugada, por isso deixei o copo cair e quebrar, se lembra? **
**Nota: Ler Radiante & Magnífico nº 1.
- Hm… - Merak levava a mão ao queixo. - Estranho… Isso nunca havia acontecido antes, bom, seguir rastros paranormais não é algo que eu faça sempre. Bem… - ela dá de ombros. - De qualquer forma uma ajuda extra não faz mal. - ela pigarreia. - A moça em questão é uma Criança Índigo. Um ser humano com habilidades especiais, com grande conexão à paranormalidade. Essa em específico parece ter uma forte conexão com o Campo da Paranormalidade. - explicava Merak a todos ali. - Por favor, eu preciso da ajuda de vocês para recuperá-la e deixá-la a salvo.
- Bom, eu lhe desejo sorte. - diz Dom. - Mas nem eu e nem meu irmão moveremos uma palha sequer pra ajudar essa tal Criança Índigo. Nós não a conhecemos.
- É verdade. - diz Ben. - Sinto muito, mas já temos problemas demais.
- Oh, eu entendo. - dizia a maga chateada. - É uma pena. - ela se vira para os outros. - Posso contar com a ajuda de vocês? Ela está nas mãos de uma organização conhecida como Panteão. Precisamos impedi-los, caso o contrário o mundo todo estará em perigo.
- Espera aí, você disse Panteão? - perguntava Ben que ainda não havia saído de lá com seu irmão.
- Sim. - a maga ficara intrigada. - Vocês já ouviram falar deles?
- O Panteão foi quem fez isso conosco. - dizia Dom transformando seu braço direito em uma britadeira. - Eles acabaram com as nossas vidas, nos usaram de cobaia durante nossa infância.
- Tudo o que conhecemos foi dor e sofrimento. - explicava Ben. - Dom aqui mais do que eu até. Se vocês vão enfrentá-los, então a conversa é outra. Podem contar com a gente.
- Fico feliz em ouvir isso. - dizia a maga.
Delta então estende seu braço direito e a maga estende o esquerdo selando o combinado com um aperto de mãos.
A Meio mundo de distancia, Laboratório do Panteão.
Alexander Zeux, um grande magnata da tecnologia e ciência parecia discutir com o homem vietnamita que havia livrado da cadeia.
- Não! - dizia Dr.Duy. - Isso está terminantemente proibido!
- Eu admito seu brilhantismo no campo da genética e da química, doutor. - dizia Alexander. - Mas esta não é uma decisão sua.
- Mas, Sr.Zeux! - insistia o vilão. - Não entende o que está me pedindo! O projeto está em um estágio muito delicado de desenvolvimento! Ela… Ela ainda não está pronta!
- Ela? - Indagava Alexander.
- O experimento. - Duy parecia corrigir aquilo. - O experimento ainda não está pronto.
- Eu paguei muito caro àqueles policiais para desviarem seu destino e lhe manter aqui no Brasil, doutor. - dizia Alexander se aproximando de um quarto onde uma experiencia parecia ocorrer. - Porque eu já não aguento mais esperar. O dia em que os deuses retornarão se faz necessário cada vez mais. Esse dia precisa ser o quanto antes.
O quarto era onde se localizava uma jovem em roupa de hospital e cabelos bem curtos. Seu nome é Evellyn Santos, também conhecida como a Criança Índigo.
Continua em Iniciativa Mindstorm Nº 3...

Os Mindstorm finalmente se prepararão para enfrentar o Panteão e salvar a Criança Índigo. Quem sairá vencedor? Como Merak possui todas essas informações? O fim dessa história está chegando na edição de número 10!!

Merak, Rainha da Magia
Napalm
Delta
Sonido




Trovão

Onion
Radiante
Magnífico

3 Comentários

  1. Maravilhoso, muito bom, excelente narrativa, excelente modo de reunir a todos, Merak se mostrando um verdadeiro Doutor Estranho enquanto os demais se mostraram humanos o suficiente para não sair aceitando tudo sem questionar. As personalidades de cada um foram respeitadas e agiram de acordo como foram apresentados, sinceramente, excelente trabalho meu velho. Na expectativa pelos próximos, parabéns Dan!!

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  2. Grande Lanthys, muito obrigado por suas palavras, de coração! Que bom que consegui manter todos iguais em suas histórias solos e deixar tudo coerente. O final deve chegar logo, acredito eu.

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  3. Mais uma obra do blog Mindstorm em que tive a honra de concluir a leitura.

    Tudo passou a fazer sentido, com o quebra-cabeça montado.


    Os heróis, de diferentes partes do mundo, reunidos...

    No final , a criança Índigo era a Evelyn dos Santos

    Ansioso para saber como termina essa história.

    Mas, pelo visto dado ao tempo (mais de dois anos) ela está em aberto , parada.

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