CAPÍTULO
04 – RESGATE (INÍCIO), PROVA DE FOGO, COMPLICAÇÕES
FÁBRICA
ABANDONADA, EM ALGUM LUGAR NO JAPÃO:
O
Sargento Ibuki realmente não perdeu tempo. Tão logo Hayate retornou, o líder
dos Defensores ordenou a Mai para se dirigir imediatamente ao local da missão.
Minutos atrás ela foi deixada de helicóptero a uma distância segura da fábrica
(para não alertar os inimigos), de onde iniciaria sua infiltração. Os demais
Changeman, já trajados, estavam escondidos também a uma distância segura do
lado oposto da fábrica, de prontidão para qualquer intervenção necessária.
Correndo
silenciosamente por dentre as várias edificações abandonadas do antigo distrito
industrial, Mai finalmente avista a fábrica em questão.
Antes
de invadir o local, ela faz um rápido checklist: estava trajada com uma versão
negra do seu kimono de treinamento (pois sabia que seu gosto estético não
poderia ser mais importante que o sucesso da missão), uma máscara ninja também
toda negra, sapatos acolchoados para minimizar sons ao andar, e carregava duas
adagas embainhadas atadas às suas costas na altura da cintura (para facilitar o
saque das armas com as duas mãos), além de uma pequena pochete com algumas
poucas ferramentas ninja. Em seu pulso, o bracelete de transformação dos
Changeman, que seria usado primordialmente para comunicação (fora disso, apenas
como último recurso). Mai respirou fundo: a partir dali, era somente ela e seus
conhecimentos das artes ninjas. Não poderia contar com seus poderes como Change
Fênix.
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No
mesmo escritório onde estava antes, Ahames aguarda pelo seu leal servo, o
monstro Nosey. Em seu rosto havia uma expressão de satisfação. Achar crianças
com potencial latente na Força Terrena não foi nada fácil, e fazê-lo sem
levantar suspeitas dos Defensores menos ainda. Mas ela conseguira: após muitos
dias de busca, finalmente reuniu cinco crianças em que havia detectado forte
potencial de conexão com a Força Terrena, e que viriam a se tornar monstros
muito poderosos no futuro.
Ela
havia mandado seu leal monstro capturar uma última criança (ou como ela
preferia dizer, “futuro integrante de seu super exército”) no dia anterior, e
ele o faz com eficiência. Só faltava lançar o feitiço de controle das mentes
sobre as crianças e estariam prontas para embarcar para a nave Gozma.
Um
clarão indicava o retorno de Nosey ao recinto. Ele carregava sacos cheios de
coisas.
- Rainha
Ahames, trouxe os ingredientes e o equipamento necessário para conduzir o
ritual do feitiço.
- Ótimo,
Nosey. Vamos iniciar os preparativos imediatamente.
Até
agora, tudo ia muito bem para Ahames. As “cobaias” estavam reunidas, Bazoo nem
desconfiava de seu plano, e os Changeman estavam correndo atrás dos próprios
rabos procurando pelas crianças desaparecidas. E se caso descobrissem, Ahames
sempre poderia ameaçar uma ou duas crianças como reféns, escapando com o resto.
Ela
nem imaginava o que ocorria fora da fábrica.
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A
infiltração se inicia: Mai rapidamente pula a cerca metálica num canto escuro
e, sempre se escondendo dentre as sombras (facilitava o fato de haver vários
containers no pátio), alcança o edifício principal da fábrica.
Na
entrada, Mai dá uma espiada dentro do edifício e já avista seu primeiro
obstáculo: cinco soldados Hidler numa espécie de antessala, vigiando o acesso
ao interior da fábrica. Em condições normais, Mai poderia facilmente derrotar
cinco soldados Hidler com as próprias mãos. Mas desta vez precisava fazer isso
rápida e silenciosamente, tanto para evitar barulho da luta, como para evitar
que um fugisse e alertasse o resto da fábrica.
A
jovem ninja observa ao seu redor e nota um galpão vazio, também parte do
complexo industrial, a alguns metros dali. Se pudesse atrair os soldados para
lá, poderia despachá-los sem risco.
Fazendo
um pequeno barulho, alto o bastante apenas para os cinco soldados vigias
ouvirem, consegue atraí-los para fora, que foram verificar o que era. Assim que
estavam fora, Mai faz outro pequeno barulho de dentro do galpão, atraindo os
mesmos soldados para a entrada do mesmo.
Assim
que chegam à entrada, os soldados Hidler avistam Mai, que estava parada, bem ao
fundo do galpão. Imediatamente sacando suas lâminas circulares, os soldados as
atiram em direção à Mai, que mesmo assim permanece imóvel.
Atingida
pelas lâminas, que se fincam profundamente em seu corpo, Mai cai no chão.
Satisfeitos com a rápida eliminação da intrusa, os soldados Hidler caminham em
direção ao corpo para recuperar suas armas. Mas assim que se aproximam, algo
inusitado ocorre: o corpo desaparece, deixando no lugar apenas um tronco de
madeira, empalado pelas lâminas circulares. Surpresos com a técnica de
substituição ninja de Mai, os soldados nem reparam que ela já estava na entrada
do galpão e fechava a porta, prendendo os soldados lá dentro. Ao perceberem que
foram enganados, os soldados partem para cima da jovem ninja.
O
primeiro tenta acertá-la com sua lâmina circular, mas Mai o bloqueia com a
adaga em uma mão e, com a outra, lhe aplica um golpe fatal na barriga. O
segundo arremessa sua lâmina contra Mai, mas ela se desvia e rapidamente se
aproxima do soldado, cravando-lhe as adagas na garganta e matando-o. Outros
dois tentam atacá-la ao mesmo tempo, um pela frente e outro por trás. Mai, com
uma voadora, rapidamente derruba o que vinha pela frente e, quando o que vinha
por trás vai atacá-la, ela se agacha e dá-lhe uma rasteira, derrubando-o junto
com o que veio pela frente. Com os dois no chão lado a lado, Mai salta sobre
eles e crava-lhes simultaneamente as adagas no peito, matando-os.
O
último, ao perceber que não era páreo para a jovem ninja, tenta fugir, mas como
a porta do galpão estava trancada, é rapidamente morto com uma facada na nuca
por Mai.
Com os
vigias fora do caminho, Mai adentra a fábrica. Mas vê que o lugar era bem maior
do que parecia por fora: havia várias subdivisões que criavam um labirinto de
corredores e câmaras, além de vários soldados Hidler que patrulhavam em solo e
em plataformas elevadas próximas do teto. Realmente o resgate não seria nada
fácil.
- Sargento,
- Mai sussurra no seu comunicador de pulso. – Conseguir entrar na fábrica,
mas o local é cheio de salas e fortemente vigiado. Preciso de instruções de
onde as crianças estão sendo mantidas.
- Mai,
- a voz de Ibuki é ouvida pelo comunicador. – A leitura térmica indica que
as crianças estão sendo mantidas numa câmara subterrânea na ala leste da
fábrica, a mais ou menos 500 metros de sua posição.
- Alguma
rota de fuga? Vai ser difícil tirar as crianças daqui com tantos soldados.
- A
planta que conseguimos da fábrica mostra uma saída de ventilação desativada a
mais ou menos 200 metros de onde estão sendo mantidas. É grande o bastante para
uma criança passar. A tubulação vai conduzi-las até a parede externa norte da
fábrica, de onde podemos levá-las até segurança.
- Entendido,
seguirei para lá agora. – Mai finaliza a transmissão.
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- Os
preparativos para o feitiço estão prontos. – anuncia Ahames, observando o
intrincado arranjo de equipamentos e símbolos mágicos gravados nas paredes e no
chão do recinto escolhido para o ritual. – Nosey, vá buscar as crianças!
- Imediatamente,
minha rainha. – Nosey se curva, e deixa a sala para cumprir a ordem.
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Chegar
até onde as crianças estavam sendo mantidas não foi fácil. Mai precisou se
valer de quase todas as técnicas ninjas de infiltração que conhecia. Em um
corredor particularmente estreito, precisou se agarrar junto ao teto para
esperar um grupo de soldados Hidler passar (e que graças a Deus não olharam
para cima). Quando precisou passar por uma porta que estava sendo vigiada por
um soldado, teve que atraí-lo para um canto afastado antes de dar cabo
silenciosamente dele. Em um ponto onde havia muitos soldados montando guarda
juntos, e sem opção de lutar contra todos eles sem chamar atenção, Mai teve que
utilizar um método inusitado: se enfiar debaixo de uma caixa de papelão e ir
avançando devagarinho, se misturando dentre outras caixas que estavam na área (*01).
Por sorte os soldados Hidler não estavam prestando muita atenção, então
eventualmente Mai conseguiu atravessar a área e finalmente chegar onde estavam
as crianças. A porta estava trancada, mas nada que Mai não conseguisse abrir com
uma gazua (*02).
A
porta dava para uma escada que descia e levava até um porão escuro, sem
janelas, de onde Mai pôde ouvir choro de crianças. Dentre a escuridão, podia
discernir cinco pequenas silhuetas, sentadas e encolhidas no chão, chorando de
medo. Ela as havia encontrado, as crianças raptadas! Outra coisa que sentiu ao
chegar perto, entretanto, foi um forte cheiro de urina no recinto.
- Meu
Deus! – pensou Mai alarmada, seu rosto empalidecendo por debaixo da máscara.
– Eles deixaram estas pobres crianças trancadas neste quarto escuro por
dias, como se fossem animais!
A jovem ninja já sabia como Gozma era cruel, mas imaginava que ao menos tratariam
prisioneiros de maneira digna, ainda mais crianças. Claramente estava errada. Dois
sentimentos disputavam a mente dela naquele momento: fúria e culpa.
Fúria contra aqueles responsáveis pelas condições das crianças. E culpa por
estarem há tanto tempo nestas condições. Se ela não tivesse demorado tanto no
seu treinamento, se ela tivesse vindo resgatá-las mais cedo...
Mai se
aproximou de uma das crianças, que instintivamente se afastou de medo, até que
a jovem ninja tirou a máscara e lhe assegurou:
- Não
tenham medo. Eu sou dos Defensores e vim aqui para salvar vocês.
Com
isso, as cinco crianças se levantaram e se aglomeraram ao redor de Mai,
chorosas:
- Eu
estou com medo, tia!
- Eu
quero ir para casa!
- Eu
quero meus pais!
- Os
homens maus não deixam a gente sair!
Mai
tenta acalmar as crianças:
- Não
se preocupem, eu vou tirar vocês daqui. Vocês verão seus pais logo logo, eu
juro.
Com
isso, as crianças parecem mais esperançosas e até param de chorar.
- Eu
juro também, - declarou Mai mentalmente. – Que Gozma vai pagar por isso!
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Nosey
caminhava pelos corredores da fábrica até onde as crianças estavam. Ele poderia
muito bem ter usado seus poderes de teletransporte instantâneo para ir até lá,
mas tal habilidade gastava muita energia e ele preferia guardá-la para quando
realmente precisasse.
Mal
sabia ele que logo ia precisar...
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Mai ia
conduzindo as crianças até o local da saída de ventilação indicado por Ibuki.
Ela tinha que ter cuidado redobrado neste trajeto, pois desta vez estava com
crianças a tiracolo para proteger. Volta e meia tinha que dizer para as
crianças se esconderem enquanto eliminava um ou dois soldados que poderiam
dificultar o resgate. Mas quando ela estava prestes a seguir por um corredor e
deu uma espiada para se certificar que o caminho estava livre, viu o que mais
temia...
O
monstro palhaço, aquele que vira na projeção na sala de reunião, estava
caminhando por ele, vindo em sua direção...
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- Quase
lá... – reclamava Nosey, um pouco aborrecido com a longa caminhada. Esta
fábrica era enorme, e Ahames tinha escolhido logo o ponto mais distante do
local para prender as crianças. Provavelmente porque ela se irritava com os
choros e não queria ouvi-los.
Mas
quando saiu do corredor em que estava, Nosey ouviu um barulho metálico vindo de
uma alcova na parede ali do lado. Curioso quanto ao que poderia ser, vai em
direção ao local...
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Mai se
tensiona ao ver o monstro vindo em sua direção novamente. Assim que o vira
caminhando pelo corredor, correra para se esconder com as crianças numa alcova
escura ali perto, na esperança que o monstro não os notasse e passasse direto.
E
teria passado direto, se uma das crianças não tivesse encostado sem querer num
pedaço solto de maquinário velho e feito um barulho metálico. O monstro
provavelmente ouvira e estava indo averiguar.
Não
importa o quão habilidosa fosse, Mai sabia que não poderia enfrentar um monstro
de Gozma sem a Change Proteck. Mas não podia arriscar lutar como Change Fênix
enquanto as crianças não estivessem a salvo. Então ela puxa algo de dentro da
sua pochete e reza para que seu truque improvisado funcione...
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Nosey
se aproxima da alcova, olha dentro dela e vê.... absolutamente nada, apenas a
parede acinzentada.
No
chão, vê um pedaço caído de maquinário velho. Deve ter sido esta a causa do
barulho. O lugar inteiro estava caindo aos pedaços e este pedaço deve ter se
soltado.
Rapidamente
esquecendo este assunto, ele então volta a seguir em direção ao cativeiro das
crianças, para cumprir as ordens de sua rainha...
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Tão
logo o monstro desapareceu de vista, uma parte da parede acinzentada da alcova
cai, revelando Mai e as cinco crianças encolhidas num canto. Mai havia usado
uma técnica clássica de camuflagem ninja, que consistia em se cobrir com uma
manta da mesma cor do ambiente ao redor, fingindo ser parte da paisagem. Ela se
lembrava da cor das paredes da fábrica e trouxera uma manta da mesma
pigmentação. Tal técnica geralmente funcionava para apenas uma pessoa, então
cobrir a ela mesma e mais cinco crianças foi uma aposta de risco, mas por sorte
a alcova onde elas se esconderam era escura, e o monstro não estava prestando
muita atenção (certamente porque não esperava que um inimigo conseguisse se
infiltrar), então felizmente a aposta deu certo.
Os
seis fugitivos respiram com alívio, soltando o ar que estavam prendendo até
então. Mas Mai sabia que não tem tempo a perder. O monstro certamente estava
indo checar as crianças e logo descobriria que elas não estavam mais lá.
- Vamos!
Temos que nos apressar! – diz ela, conduzindo as crianças até o local de
fuga, que felizmente já estava próximo...
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- Finalmente!
– reclama Nosey, ao chegar no local onde mantinha as crianças. Mas ao notar que
a porta não estava trancada, ele rapidamente desce as escadas e vê que a câmara
subterrânea estava vazia! As crianças haviam escapado!
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Ao
chegar na saída de ventilação, Mai descobre que havia dois fatores
dificultadores que Ibuki não havia previsto: (1) A tal saída ficava
razoavelmente alta e as crianças não podiam alcançar, o que significa que ela
teria que erguê-las uma a uma para entrarem; e (2) A saída era grande o
bastante para uma criança passar, mas esta teria que praticamente se arrastar
lá por dentro, o que tornaria o processo de evacuação mais lento. Mesmo
frustrada, ela sabia que já tinha ido muito longe para voltar atrás, então
ergueu a primeira criança até a saída de ventilação:
- Siga
pela tubulação até o fim. Você vai sair do lado de fora da fábrica. De lá, fuja
e se esconda em algum lugar até a ajuda chegar, ok?
- Tá!
– a primeira criança se esgueira pela tubulação. Depois foi a vez da segunda.
Depois a terceira. Até aí, sem problemas. Mas quando ia erguer a quarta, um
alarme soa por toda a fábrica.
- Estamos
sem tempo! Vamos, entra logo aí! – Mai rapidamente levanta a quarta criança
até a saída de ventilação. Era uma questão de tempo até os agentes de Gozma
virem para cima deles como formigas no açúcar. Mas ela tinha que pelo menos
salvar as crianças. Assim que ia erguer a quinta e última criança, um
garotinho, ele grita:
- Tia!
Lá em cima! – o menino aponta para uma plataforma elevada, onde um soldado
Hidler os avistara.
Ao ver
o soldado Hidler correr pela plataforma, Mai sabia que ele estava indo alertar
os outros. Ela tinha que impedi-lo a qualquer custo. Então, sacando um shuriken
de sua pochete, Mai o arremessa em direção ao soldado, atingindo-o bem na
garganta. O soldado agarra seu próprio pescoço perfurado e, cambaleante, perde
o equilíbrio e cai da plataforma.
Mai
não tinha tempo a perder e ergue o garotinho até o buraco de ventilação. Mas há
um problema: ele é um pouco mais encorpado que as outras quatro crianças e não
conseguia passar pela saída.
- Tia,
não consigo entrar! É muito apertado! – o garotinho chora, de desespero.
- Que
sorte a minha... Tinha que ter alguma complicação. – Mai pensa
sarcasticamente. Cerrando os dentes em frustração por detrás da máscara, ela vê
que não tem outra escolha senão levar o garotinho consigo até achar outra
saída.
- Não
tem problema. Qual é o seu nome, amiguinho? – ela tenta tranquilizar a
criança.
- É
Satoshi.
- Ok, Satoshi. Venha comigo, vamos achar outra saída,
tá?
(*01) Pense no método da caixa usado por Solid Snake, em
Metal Gear Solid
(*02) Ou chave-mestra, cujo nome em inglês do instrumento é
“lockpick”
13 Comentários
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaro Treinador Pokémon!
ExcluirEpisódio tenso e dramático.
Ibuki , como sempre, estava certo em agir com cautela.
Por mais que a espera para resgatar as crianças era angustiante, o receio de que elas morressem falou mais alto .
Ahames esperava um ataque direto. Daí a necessidade de algo que a surprendesse.
O sequestro das crianças estavam ocorrendo todos os dias, ajudado pelo fato que Nosey, o monstro palhaço podia se teletransportar livremente.
O objetivo , era formar um Esquadrão Relâmpago do mal com crianças fortes que pudessem ser capazes de emanar o poder dos Densetsus.
O duro treinamento ninja de Mai foi fundamental para o sucesso da arriscada empreitada.
Ela foi precisa e muito aguerrida.
Porém, no final , surgiu um imprevisto que pode colocar tudo a perder .
Acho que a agora é a hora do Esquadrão entrar em ação e botar pra quebrar.
Chegamos ao auge da história.
Parabéns!
Olá, Jirayrider. Legal que você tenha entendido a razão de toda esta preparação. O cenário que Ibuki antecipou para esta missão era diferente do que os Changeman haviam enfrentado até agora. É um cenário que eu consideraria "realista" para um resgate de prisioneiros em território inimigo, com preocupação com a sobrevivência tanto das crianças quanto de quem conduziria a missão (ainda mais porque a Mai teria que restringir o uso de seus poderes como Changeman). Digo "realista" porque estamos falando de uma série que envolve poderes místicos, alienígenas, monstros e robôs gigantes rsrsrs, então quis colocar tanto realismo quanto possível na trama. E lidar com imprevistos da missão é algo que faz parte das habilidades da Mai como uma ex-agente de espionagem, não como Change Fênix, uma maneira que vi de valorizar as habilidades intrínsecas dela. Agradeço pelo comentário.
ExcluirE eis que o resgate começa!
ResponderExcluirA descrição da infiltração foi bem escrita e criativa, mostrando em vários momentos as habilidades ninjas da Mai.
Achei engraçado ela mesma perceber o quanto a demora deve ter causado agonia nas crianças. Boa sacada.
Vamos ver como a Mai vai fazer para salvar a última criança, isso se as que escaparam realmente tiverem sido resgatadas pelo restante dos Defensores do lado de fora.
Muito bom o capítulo!
Pois é, Norberto. Finalmente o resgaste começa! Imagino que esta história está parecendo a luta de Goku vs Freeza em Dragon Ball Z: o planeta Namekusei vai explodir em cinco minutos, mas leva trocentos episódios rsrsrs. E a Mai não tem como deixar de sentir culpa pelas crianças, ainda que a preparação dela tenha sido necessária. No capítulo anterior ela até já queria partir direto para o resgaste, mas Hayate e o tio dela a aconselharam a finalizar o treinamento antes (eles se preocupam com as crianças, mas também se preocupam com a Mai). E a última parte do treinamento dela vai ter relevância na história, aguarde.
ExcluirBrilhante, Pokemon!
ResponderExcluirAplaudo de pé. Sua saga já mostra uma sobriedade e característica única. A sua marca! Você tem uma escrita impecável e uma narrativa gostosa e que não cansa.
O detalhamento de toda ação coordenada por Ibuki por meio de Mai foi brilhante. Poucas vez li uma cena tão bem descrita nas ficas da Tokunet.
Agora resta uma criança e a situação complicou. Creio que todo esquadrão terá de ajudar agora. Estou ansioso para isso.
Muito bom, meu amigo. Baita episódio.
Obrigado pelo comentário, Imperador Secular. Que bom que gostou das cenas de ação. Tentei chegar a um equilíbrio ao escrever estas cenas: nem tão rápidas que ficassem apressadas (o que passaria a impressão de que não houve nenhum esforço real por parte da Mai, e tornaria sem sentido todo o tempo desprendido no treinamento), nem tão descritivas que tornariam o texto longo e chato de ler. Coloquei também algumas falas/pensamentos dos personagens no meio para o leitor dar uma respirada e poder se localizar no texto. Fico feliz que consegui cumprir o propósito. E no próximo capítulo, a conclusão do resgate.
ExcluirSalve, salve Treinador, cá estou eu de novo acompanhando sua fic! Sem dúvida alguma, tua narrativa e forma de escrita é maravilhosa e nos cativa, quando percebi tinha terminado o episódio e eu ainda achando que estava pelo meio de tanto que empolgou! A forma como Mai adotou o modo ninja, a forma como ela se locomoveu pelo local, como ela chamou a atenção dos Hidlers e tudo mais, os truques ninjas que usou, tudo foi devidamente trabalhado, pelo visto estudado, e muito, muito bem apresentado e narrado! Se pode sentir o personagem da Mai tal qual ela era na série, as mesmas palavras, as mesmas reações, o mesmo estilo, sem dúvida alguma brilhante e cativante! A única ressalva é que não consigo aceitar o quesito a Mai precisar treinar uma semana pra isso tudo, creio que tu irá mostrar uma justificativa ainda maior para o treinamento dela visto que se tinha uma ventilação abandonado, a prórpia Mai se cogitava sair por ela, poderia ter entrado por ela, sem precisar a semana de treinamento e evitando todo o percurso que ela fez pelas diversas repartições e o confronto inicial, libertando as crianças da mesma forma que ela fez agora, tipo, ela entrou por um lado mas saiu por outro com as crianças (tentou claro) mas se ela tinha essa passada e cogitava rastejar por ela, ao invés de vir por onde ela veio e arriscar o combate com os Hidlers, bastava ter entrado por essa tubulação e tirado as crianças por ali, sem todo o resto do combate, usando as habilidades que ela já tinha... No final, se a coisa der errado agora, os Changeman e ela terão de agir derrubando o elemento surpresa da mesma forma que se tivessem feito uma semana antes... Veja, a trama tá perfeita, a Mai tá incrível de ninja e tudo que tu fez desde o treinamento até o resgate, tá perfeito em batalha, em estilo, em ações, em reações, em palavras, em tudo, mas o próprio texto disse, deixar as crianças uma semana nas mãos deles, resultou em crianças sentadas em seus dejetos e talvez comendo os próprios de tanta fome se não eram alimentadas... É muita crueldade pra um herói ainda mais do nível dos Changeman deixar passar... Enfim, por favor, não me leve à mal, não estou criticando por implicância ou arrogância, eu sequer me considero escritor, sou um fictor apenas, é que Changeman é minha série do coração, e não consigo por mais que me esforce ver eles aguardando, qualquer que fosse o motivo, uma semana enquanto crianças estavam nas mãos de vilões tão perigosos como o texto mesmo menciona... Tsurugi já teria ido de peito aberto lá e o Hayate o acompanhava, sem transformação e se entregava pra trocar pelas crianças, mesmo que Ibuki e a mãe do badanha reclamasse, ainda mais crianças, véi, elas nem entendem o que tá acontecendo, serão traumas pro resto da vida que vai ficar nas costas dos Changeman... Eu tenho até receio de comentar tanto pois tu pode se chatear, mas não é a intenção, é que tu está usando Changeman e Changeman tem um código de conduta e de personalidade e não se encaixa nesse modos operandi de maneira alguma ainda mais tendo opções como a ventilação que tu mesmo colocou e o Sgt Ibuki sabia... Ainda assim, eu preciso te dizer algo... Teu texto é um dos melhores apresentados dentro do MindStorm todo, não há como negar, nem motivos pra isso, teu texto é limpo, organizado, muito bem apresentado e digo mais, tu escreve muito, mas muito melhor que eu, consegue descrever as cenas com clareza sem, se estender coisa que eu não consigo, mas essa semana de espera, eu não consigo absorver! Ainda assim, meus sinceros parabéns por tamanho criação e narrativa, até o fato da Mai ser uma ninja que achei de início "não tem como fazer ela ser uma ninja" tu conseguiu me dobrar e mostrar uma vertente pra ela que eu nunca imaginaria e que cara, ficou muito, mas muito bom, mas essa uma semana não desce, pelo menos ainda, talvez tu tenha outro argumento nos episódios seguintes, mas até o presente momento, não se justifica kkkk! Abração meu amigo e parabéns uma vez mais!
ResponderExcluirOlá, Lanthy. Nossa, seus comentários são bem longos rsrsrs, o que mostra que você realmente está lendo com afinco a história. Então não se preocupe, que eu não me chateio com isso. Pelo contrário, críticas construtivas são bem vindas, como eu disse na resposta do seu comentário do capítulo anterior. Elas me ajudam a melhorar minhas obras (inclusive este próprio capítulo teve algumas pequenas modificações para se ajustar aos apontamentos feitos pelos leitores nos capítulos anteriores).
ExcluirQuanto à Mai poder ter usado a saída de ventilação para entrar e sair (e assim evitar todo o perrengue do treinamento), a saída só era grande o bastante para uma criança passar (Ibuki mencionou isso na comunicação com Mai), e mesmo assim uma criança um pouco mais "encorpada" como Satoshi já não passava. Então naturalmente a Mai (que mesmo sendo esbelta é certamente maior que uma criança) não teria como entrar ou sair por lá. Ela pretendia usar a saída de ventilação apenas para evacuar as crianças. Estando elas seguras, então Mai simplesmente se transformaria em Change Fênix, chamaria os outros e desceria lenha nos agentes de Gozma, sem precisar se preocupar com o risco às crianças.
Quanto ao tempo de treinamento ser necessário ou não, bem, acho que já estou batendo na mesmo tecla rsrsrs. Reconheço que pode ter havido alguma diferença de visão sobre como os Changeman deveriam ter agido, mas se houve, creio que ela se deve ao fato de eu estar tentando adicionar um pouco mais complexidade e não-linearidade à trama da série. Achei que se eu ficasse só no roteiro básico, a história ia ficar muito previsível e ia se tornar só mais um episódio genérico de Changeman. Por isso tentei fazer esta missão dos Changeman mais próxima de como seria um resgate na vida real (e embora isso possa ter conflitado com a personalidade de Tsurugi, como um soldado profissional, a meu ver no mundo real, ele teria entendido). Não foi meu objetivo os Changeman deixarem "maltratar" as crianças raptadas, eles simplesmente não imaginavam que Gozma seria tão cruel a ponto de deixá-las naquelas condições, acharam que dariam pelo menos um tratamento humano a elas, afinal provavelmente Gozma as queria para alguma coisa, já que gastou um tempo para selecioná-las (como foi o caso de Nana e a emissão da Aura Energética). Obrigado pelo comentário.
Fala Treinador, cá estou eu de novo e dessa vez pedindo desculpas! Sabe a parte de que a Mai podia ter entrado pela saída de ar e voltado por ali? Bem foi por conta de uma leitura errada, acompanhe comigo:
Excluir"...mas esta teria que praticamente se arrastar lá por dentro..."
Quando li esta parte eu cogitei que a Mai estava falando dela, e não da criança, e por isso desenvolvi toda a teoria que desenvolvi, entendeu? Então foi falha de interpretação de texto minha e não uma falha de planejamento tua, te peço desculpas pelo erro, outro dia fiz o mesmo com o Gustavo de Halloweenger, perdão! :)
Sobre o tempo da missão, acho que tu vai ser crucificado pra sempre, não vai ter jeito, ver o Tsurugi e o Hayate esperando uma semana me sai sangue dos olhos kkkkk! Mas bola pra frente, vamos ver o que vem por aí, o importante é que levastes de boa os comentários e que devemos seguir criando e postando como diz meu amigo Norberto! Grande abraço! \0/
Sem problemas, Lanthys. Quando escrevo uma frase ou parágrafo, procuro evitar muita repetição de palavras para não ficar um texto pobre (um hábito dos tempos de aula de redação, quando o professor implicava com isso rsrsrs). Mas como resultado, às vezes o sujeito de uma determinada ação pode ficar confuso para os leitores. Pode ter sido este o caso.
ExcluirCara, como eu ja disse em outros comentários seu texto, sua escrita, sua descrição das ações e situações são muito bem escritas. Seria repetitivo texer esses elogios que foram tão brilhantemente pontuados no comentário do Lanthis. Porem, o meu problema com seu texto é a trama rsrs. Mas quero aguardar o ultimo episodio, por que talvez os pontos que estou meio encucado se justifiquem. Enfim, de qualquer forma, parabéns pois sua primeira saga no Mindstorm está quase no final!!!
ResponderExcluirOlá, Rodrigo. Pode ficar tranquilo que na luta final todo o treinamento da Mai, até o último minuto, vai se justificar (se é este o ponto que você está encucado).
Excluir