Dragon Ball Super: A Origem dos Saiyajins, Capítulo 3

Salve pessoal, tudo tranquilo?

Mais um capítulo desta história que eu estou adorando escrever. E vocês? Estão gostando de ler?

Vamos nessa.

3. A Grande Divisão

Passaram-se algumas décadas de treino e o pequeno Beerus evoluía bastante, conseguia melhorar seu poder, já conseguia utilizar o poder imbuído dos deuses, já teve até progresso para criar o poder da destruição, mas ainda não conseguia, de alguma maneira, alcançar o Instinto Superior. Já conseguia acompanhar Whis em lutas, mas ainda longe de um acerto certeiro.

- Beerus, tem alguma coisa que te impede de se concentrar para aprender o Instinto Superior? - Perguntou Whis, curioso.

- E eu sei lá, Whis? É algo que eu ainda não consigo fazer, mas eu creio possuir todo o tempo do mundo pra isso, não? Afinal de contas, você tá me treinando pra ser um novo tipo de deus, né? – Respondeu Beerus sinceramente, e pontuando uma pergunta ao final. O moleque era de uma inteligência assustadora.

- Isso lá é verdade. Mas vamos deixar de papo furado e vamos continuar o seu treino, afinal de contas, você ainda tem um longo caminho pela frente. – Concluiu Whis em tom paternal.

Enquanto isso, no planeta Sadala, Beet e Pitaya haviam alcançado níveis absurdos de poder. Treinavam entre si todos os dias, suas técnicas haviam sido aperfeiçoadas e logo mais poderiam dizer que eram realmente diferenciados.

Neste meio tempo, os dois realmente ficaram juntos, e já eram pais de dois pequenos, de 15 e 14 anos respectivamente. O mais novo era Yamoshi, o mais velho, Soudan.

Os dois eram tão fortes quanto os pais, mesmo com pouca idade.

Logo, ambos demonstraram equiparar-se entre si em termos de poder, mas um demonstrava uma estranha aura dourada, e o outro, uma estranha aura vermelha. A esta altura, várias linhagens já haviam evoluído dos símios e várias se mostravam fortes também, embora não tão fortes quanto a linhagem de Beet e Pitaya.

Em determinada situação, os dois estavam empolgados em uma luta, que um fenômeno aconteceu. Soudan, que sempre vivia nervoso, estava perdendo para o calmo irmão mais novo Yamoshi, e em um acesso de raiva, projetou sua aura dourada e logo uma curiosa transformação aconteceu.

Os cabelos de Soudan ficaram arrepiados, e ocorreram mudanças de cor, os cabelos, antes negros, passaram a um louro dourado, da mesma cor de sua aura; Assim como sua cauda, que possuía pelagem castanho-escura, assumiu a mesma coloração dos cabelos; E por fim seus olhos, que eram castanho-escuros, passaram a ser verde-azulados.

Yamoshi ficou assustado com a mudança repentina que o irmão mais novo sofreu... Mas logo o susto mudou de causa: antes assustado, Soudan logo gargalhou, insano.

- ISTO É PERFEITO!!!! EU SOU O REI DOS SAIYAJINS AGORA!

- Você sabe que o nosso pai vai deixar a liderança de nosso povo pra mim, não é mesmo, Soudan? Sabe também que se você quiser refutar isso, vai ter que lutar comigo, e até agora há pouco você sequer conseguia me tocar. – Alegou Yamoshi, contra-argumentando com a frase sem propósito do irmão.

Soudan, bêbado com o poder conseguido com a nova transformação, partiu em um ataque imensamente rápido, desferindo um golpe certeiro no peito de Yamoshi, fazendo com que ele sentisse, e muito, o golpe recebido.

- Como você ficou tão poderoso em tão pouco tempo? – Yamoshi se sentia apavorado, temendo por sua própria vida.

- Foram os deuses que me deram esse poder maravilhoso! E eu não vou deixar que ninguém roube o meu direito de comandar a todos! MUWAHAHAHAHA! – Soudan ostentava um olhar maligno e ria com a terrível sensação de superioridade que ele tinha agora contra o irmão.

Yamoshi acalmou-se. Sempre lutava melhor de cabeça fria. O irmão tinha conseguido aquele poder com sua maior característica, que era a fúria.

O que ele não sabia era o que estava prestes a acontecer.

Esfriando a cabeça e mantendo a calma costumeira, expandindo seu poder, sua aura vermelha costumeira apareceu, e logo o poder de Yamoshi não pôde mais ser sentido. E uma mudança ocorreu com ele também.

Seus cabelos, cauda e olhos assumiram um tom de vermelho, e sua aura ganhou tons de dourado.

- ISSO NÃO É JUSTO! QUANDO PENSEI QUE TINHA ASSEGURADO MEU REINO, VOCÊ TAMBÉM CONSEGUE UMA TRANSFORMAÇÃO NOVA! TE AMALDIÇOO, YAMOSHI! – Soudan havia assumido a loucura por meio da raiva. Partiu pra cima do irmão com tudo o que tinha, mas desta vez, sequer conseguiu tocar nele.

Aquela transformação que ele havia conseguido pela calma era muito, mas muito mais poderosa do que a que o irmão havia conseguido.

Por raiva extrema, a aura dourada de Soudan, que era de um dourado cristalino, foi assumindo um tom mais escuro, até que se contrapôs, tornando-se quase totalmente negra, com alguns laivos dourados.

A luta recomeçou, e assim os dois estavam em pé de igualdade. Seus golpes não eram mais para ferir um ao outro, mas agora também destruíram os arredores.

Essa primeira luta terminou empatada, com ambos não podendo mais sustentar as formas recém conseguidas.

Ao saber disso, Soudan voltou ao povoado dos saiyajins e plantou uma mentira, dizendo que ele tinha conseguido uma forma nova por presente dos deuses, e que ele havia feito um pacto com demônios.

Logo denominaram Soudan como o lendário Super Saiyajin. Aquilo era perfeito para ele. Porém nem todos acreditaram em Soudan, preferindo questionar Yamoshi, sempre tão quieto.

É assim surgiram duas facções, a primeira constituída daqueles que ficaram do lado de Soudan, e os outros que formaram outro povoado, bem distante do primeiro. Beet e Pitaya haviam escolhido acompanhar o filho mais novo, eles haviam notado que o filho mais velho havia enlouquecido, e que muitos do povoado antigo queriam destroná-los, e acharam no filho Soudan um líder melhor, mais agressivo.

Porém essa luta também não passou despercebida pelos deuses.

O primeiro a sentir essa diferença havia sido Beerus.

- Whis, acho que não somos mais os únicos neste universo que temos poder divino.

- Mas há os Kaiohs, eles também o têm! – Refutou Whis, não querendo acreditar que uma das raças mortais havia desenvolvido poder sagrado por conta própria.

- Não, Whis. Não é nenhum Kaioh. Norte, Sul, Leste, Oeste e acima deles – o Supremo, não foi de nenhum dos cinco que veio esse poder. Veio de algum planeta da galáxia do norte, a nordeste.

Whis o havia treinado bem, seu sexto sentido estava afiado. Era uma raça nova, havia se desenvolvido havia menos de 50 anos, algo que era um piscar de olhos para os deuses.

- O que nos resta saber é como um desses seres tão novos conseguiram atingir o poder dos deuses em tão pouco tempo. – Disparou Beerus.

- Realmente é preciso saber. É, pelo que pude entender, agora não se trata apenas de somente um, quem despertou está ajudando os demais. São poucos, mas ainda assim é um desafio. – Whis complementou, buscando pensar em como o fato ocorrera sem intervenção divina.

Porém, Zen’oh chamou a todos os anjos e seus protegidos. Era hora de oficializar o surgimento dos deuses da destruição de todos os universos. Um a um, os anjos de cada universo foram chegando com seus protegidos. Quando Whis e Vados se encontraram, não houve jeito de Beerus e Champa não se encontraram.

Daishinkan viu seus filhos chegarem, e cada um com seus protegidos, aqueles que seriam os novos deuses da destruição.

- Fico feliz em saber que cada um de vocês conseguiu cumprir a missão dada. E não demoraram quase nada para isso. Agora, precisamos oficializar a criação dos deuses da destruição. É preciso que os Sagrados Senhores Kaioh de cada universo também estejam presentes. – O anjo de Zen’oh parabenizou os demais e, tão logo falou dos sagrados senhores Kaioh, eles apareceram como se invocados tivessem sido.

Todos se ajoelharam perante o mais forte dos anjos, e logo ele iniciou a cerimônia.

- Hoje vamos dar início à nomeação dos deuses da destruição. Chamei também os Sagrados Senhores Kaioh porque a criação precisa estar vinculada à destruição. Por isso, agora os vinculo: caso aconteça a um de vocês, o outro sofrerá o mesmo destino. Agora vocês, deuses da destruição e vocês, Sagrados Senhores Kaioh, estão vinculados. – Perpetrou Daishinkan.

Todos apenas baixaram suas cabeças em sinal de respeito.

- Agora seguiremos com a vontade de Zen’oh-sama. – Declarou Daishinkan

- Prezados, agradeço terem acatado minha vontade. Descobri algo mais de mim, e o que terei de fazer para que vocês tenham seus poderes de deuses da destruição. Precisarei abdicar de minha maturidade, de minha experiência como deus da criação para que vocês possam ter o poder o suficiente. Vocês passarão a ser imortais, logo não morrerão de causas naturais, mas ainda poderão ser mortos. Por isso treinem para ser os mais fortes de seus universos, a fim de que possam suprimir quaisquer ameaças que surjam. – Zen’oh não estava triste, apenas estava chateado de o tédio levá-lo a fazer o que ele estava fazendo – Daishinkan, quero que restabeleça minha memória e experiência caso necessário, mas apenas em risco iminente e sem volta da destruição de todos os universos.

- Entendo e acato sua vontade, Zen’oh-sama. – Secundou Daishinkan.

- Então vamos começar logo com isso.

Zen’oh juntou os dezoito deuses da destruição ao redor de si, e, com uma aura dourada, começou a expandir seu poder, o da criação. Logo sua aura mudou de cor, para uma arroxeada, mostrando o poder absoluto que a destruição teria. O ser mais poderoso de todos os universos foi perdendo a velhice, mas também todo o ar sábio que ostentava quando a reunião começou. Os doze escolhidos passaram a manter sua juventude, no caso dos mais novos, e a rejuvenescer, no caso dos mais velhos. Eles ganharam símbolos em seus peitos relacionados aos seus respectivos universos, e ressoaram mediante a presença de cada um.

Logo Zen’oh assumiu o corpo de uma criança pequena, de sua própria raça, e ele pediu para que Daishinkan brincasse com ele.

- Agora é hora que vocês voltem para os seus universos, treinando para se tornarem mais fortes, como Zen’oh pediu antes que regredisse sua mente. Vão! – Ordenou Daishinkan, para terminar a cerimônia.

E assim, os dezoito deuses da destruição foram criados, empossados e receberam os seus poderes de destruidores.

Enquanto isso, no planeta Sadala, os dois grupos de Saiyajins mantiveram-se em extremos, para que o mundo fosse dividido igualmente entre os grupos da raça dominante.

Mas não demorou muito para que Soudan quisesse dominar o mundo inteiro.