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Changeman - Prelúdio de uma nova ameaça - Capítulo 04

 


CAPÍTULO 04 – UM ALIADO INESPERADO

 

BASE DOS DEFENSORES DO PLANETA TERRA:

Já recuperados da última luta dias atrás, os Changeman são chamados por Ibuki ao laboratório da base. O sargento disse ter algo importante a conversar com eles. Os cinco já estavam bem fisicamente, mas psicologicamente ainda estavam abalados pela humilhante derrota que sofreram contra Ahames e o monstro Tsuchidogla.

Surpreendentemente, os agentes de Gozma não fizeram novas investidas desde então, mas todos sabiam que era uma questão de tempo até acontecer. E os Changeman também sabiam que, se não encontrassem uma maneira de enfrentar os poderes daquele monstro, o resultado seria a derrota novamente.

Então os cinco só torciam para que, o que quer o sargento tivesse para conversar, fosse algo que os ajudasse nesta questão.

Eis que chegam ao laboratório principal, um local refrigerado, sem janelas (para dificultar espionagem e roubo de segredos) e cheio de maquinários que emitiam zumbidos eletrônicos. Os Changeman localizam Ibuki ao lado de uma das bancadas, sobre a qual repousava um grande objeto encoberto por um lençol.

E, conversando com Ibuki, havia uma mulher que eles não conheciam. Ela possuía cabelos longos e negros, e trajava uma roupa toda branca, semelhante à usada por técnicos e cientistas.

Ibuki então nota a chegada dos cinco, e se dirige a eles:

- Tsurugi, vejo que todos vocês já estão recuperados.

- Sim, sargento. – Tsurugi presta continência, juntamente com os demais. – O senhor disse que tem algo importante para nos falar?

- Sim, exatamente. – Ibuki então apresenta a mulher com quem estava conversando. – Pessoal, apresento-lhes a Dra. Azuma Higashi (*01), cientista chefe da Sugata Racing Company.

Os cinco Changeman ficam surpresos ao saber a identidade dela. Sugata Racing era uma empresa japonesa do ramo automobilístico, conhecida mundialmente pela alta tecnologia utilizada em seus carros de corrida. O atual presidente da empresa, Sanjuurou Sugata, era conhecido por ser um homem bastante eclético, com interesses diversos que variavam desde computação e robótica até artes marciais e arqueologia. Alguns também diziam que Sugata era meio louco, com teorias de conspiração referentes a civilizações perdidas que conquistariam o mundo, ou algo parecido.

Não, é claro, que os Changeman pensassem isso de Sugata. Após tanto tempo lutando contra Gozma, a ideia de outros povos tentando conquistar a Terra certamente já não lhes parecia mais absurda.

Mas tanto quanto estavam surpresos, os Changeman também estavam curiosos. Afinal, por que a cientista chefe de uma empresa automobilística estaria lá, na base dos Defensores?

A doutora, com um sorriso, se dirige aos Changeman:

- É uma grande honra conhecer o Esquadrão Relâmpago Changeman. Em nome da Sugata Racing, nos sentimos honrados em poder colaborar com a organização que defende a Terra dos invasores espaciais.

Tsurugi, como líder do esquadrão, responde com aperto de mãos:

- A honra é nossa, Dra. Higashi. Ao defender o nosso planeta, não fazemos mais que nossa obrigação. Sou Hiryu Tsurugi, o Change Dragon. – E apresenta cada um dos outros membros. – E estes são Shou Hayate, o Change Griffon, Yuma Ozora, o Change Pégasus, Sayaka Nagisa, a Change Mermaid, e Mai Tsubasa, a Change Fênix.

Todos acenam educadamente com a cabeça.

Ibuki então continua:

- A Dra. Higashi está aqui como representante da Sugata Racing. Ela e o presidente Sugata, estão trabalhando em um projeto muito especial, que vem sendo desenvolvido secretamente há anos. Um projeto que, creio eu, poderá nos ajudar com a atual situação.

Esta última parte imediatamente chamou a atenção dos Changeman. Mas antes que fizessem perguntas, a doutora diz:

- Antes de falar sobre o projeto, gostaria de lhes fazer uma pergunta: já ouviram falar no “Poder Aura”?

Os cinco balançam as cabeças, em negativa. A doutora então prossegue:

- Uma misteriosa e inexplicável força que se esconde por trás do nosso corpo. Quanto mais treinarmos o nosso corpo, mais essa força infinita se manifestará!

O conceito do Poder Aura era curto e simples, mas não significava que era trivial de entender. Prova disso foi a cara de dúvida que os Changeman fizeram.

Sayaka, sendo a cientista do grupo, é a primeira a perguntar:

- Doutora, você está dizendo que existe uma força mística dentro do nosso corpo? Este “Poder Aura” de que fala é a Força Terrena?

A Dra. Higashi, como se esperasse aquela pergunta, responde:

- À primeira vista, parecem ser a mesma coisa, Sayaka. Tanto a Força Terrena quanto o Poder Aura são energias místicas que aumentam enormemente as habilidades do usuário. Mas há uma diferença básica entre estas duas forças: a origem.

Os Changeman ainda manifestam dúvida, então Ibuki decide ajudar na explicação:

- A Força Terrena, que dá poder a vocês, é uma manifestação do poder do próprio planeta. É um poder externo ao corpo humano, que dizem se originar de Gaia, o espírito da Terra, e que é canalizado através dos corpos de seus escolhidos.

E a Dra. Higashi complementa:

- Já o Poder Aura é um poder interno ao corpo humano. Ele se origina da própria alma do usuário, e se manifesta após um rigoroso treinamento físico e mental. Algumas culturas orientais inclusive chamam este poder de “ki”, ou força vital.

Tal explicação não só esclareceu as dúvidas dos Changeman, como os deixou intrigados também.

Então existe mais de um tipo de poder místico na Terra?” Era a conclusão que todos ali tinham chegado.

Mas naturalmente aquela conclusão levava a ainda mais perguntas. Tsurugi foi o primeiro a se manifestar:

- Então, quer dizer que uma pessoa pode, através de um treinamento específico, desenvolver este Poder Aura e ter suas habilidades aumentadas?

- Exatamente, Tsurugi. O treinamento pode levar muitos anos, e exige muita disciplina e dedicação do usuário, mas teoricamente qualquer pessoa pode vir a desenvolver tal poder.

- Qualquer pessoa? Então até mesmos nós podemos desenvolver este poder? – pergunta Hayate, claramente interessado no prospecto de se tornar mais forte.

A doutora e Ibuki olham um para outro, hesitantes. Esta foi uma questão que ela e Ibuki haviam discutido antes, juntamente com Sugata, pelo telefone. Foram horas de discussão e debate, e haviam chegado a uma conclusão.

Após alguns momentos de silêncio, a Dra. Higashi finalmente responde:

- Infelizmente, Hayate, creio ser impossível um indivíduo manifestar a Força Terrena e o Poder Aura ao mesmo tempo. A razão disso é que, por ter origens diferentes, estas duas forças são, de certa forma, incompatíveis entre si. Elas acabariam por conflitar violentamente dentro do corpo do usuário, e tal conflito poderia até matá-lo. Então, talvez como uma defesa natural, o próprio corpo humano rejeita o fluxo simultâneo destas duas energias.

Ibuki, com seus conhecimentos da Força Terrena, também elabora:

- A Força Terrena se origina do planeta. O Poder Aura se origina do espírito humano. São duas entidades diferentes, mas o corpo humano é um só. Por mais resistente que seja, o corpo possui limites naturais. – E clarifica com um exemplo. - É uma das razões pelas quais vocês se destransformam quando sofrem um dano muito alto em combate. O corpo de vocês, que já faz um esforço enorme para canalizar a Força Terrena, se sobrecarrega ainda mais em momentos como este. É um mecanismo de defesa do corpo para evitar danos maiores a si mesmo. Se houvesse alguma outra energia fluindo pelo corpo ao mesmo tempo, a sobrecarga seria maior ainda, podendo facilmente matar o usuário.

E finaliza:

- Por isso, talvez, não há registro de ninguém que tenha sido capaz de manifestar a Força Terrena e o Poder Aura ao mesmo tempo.

Aquela resposta deixou os cinco desapontados. Eles esperavam que, com este Poder Aura, pudessem aumentar seus próprios poderes, de forma complementar à Força Terrena. Mas toda aquela explicação derrubou por terra tal esperança.

- Mas então, como o tal projeto poderá nos ajudar? – pergunta Mai, ainda desapontada.

- Este é ponto principal que eu ia lhes falar. – continua a doutora. – O presidente Sugata é um grande estudioso de culturas e civilizações antigas. Ocorre que, durante suas pesquisas, ele encontrou vestígios de uma civilização antiquíssima, porém muito avançada, que antecedeu até mesmo os Sumérios, considerados até então a primeira civilização organizada humana por volta de 4000 AC. (*02)

A Dra. Higashi faz uma pausa para que todos digerissem aquela informação, pois o que ela estava para revelar em seguida certamente iria chocá-los.

- E o que é mais impressionante, é que esta civilização ainda existe nos tempos atuais, habitando os profundos subterrâneos da Terra. Esta é a que chamamos de Civilização Tube.

E como previsto, todos ali ficaram pasmos com tal revelação.

Sayaka, como da primeira vez, é a primeira a se recuperar do choque:

- Uma civilização com mais de 6 mil anos de existência... vivendo nos subterrâneos da Terra?

Ozora também se recupera do choque e comenta, não sem seu humor usual:

- Seriam eles então como os diabinhos do inferno, com chifres, tridentes e tudo o mais?

- Sem brincadeiras, Ozora! – Tsurugi repreende, e continua. – Mas, doutora, se esta Civilização Tube existe mesmo, como os governos e as autoridades do mundo nunca mencionaram tal civilização? Certamente que alguém já os teria encontrado.

- A Civilização Tube é muito isolacionista. Por viverem nas profundezas da crosta terrestre, há pouquíssimos casos relatados de encontros, todos sem provas ou inconclusivos. Ao longo de sua história, eles sempre restringiram ao máximo o contato com outras civilizações da Terra.

- Mas então como o presidente Sugata soube deles? – questiona Hayate.

- Os vestígios arqueológicos encontrados pelo presidente Sugata poderiam facilmente ser vinculados a outras civilizações antigas já conhecidas. Foi somente o olhar clínico do presidente, aliado ao seu vasto conhecimento do assunto, que o permitiu concluir que se tratava de uma civilização totalmente distinta das demais.

- Sendo assim, por que ele não divulgou tal descoberta ao mundo? – indaga Tsurugi.

- Ele tentou... – suspira a Dra. Higashi. – Mas ninguém o levou a sério. Os vestígios arqueológicos encontrados não foram considerados provas irrefutáveis, então as autoridades o julgaram um louco ou alguém querendo lucrar com a atenção midiática. O resultado foi algo parecido com o misterioso desaparecimento das cinco crianças 19 anos atrás... acabou em nada.

Mai tensiona ao ouvir sobre o tal desaparecimento, mas nada diz. Ela, melhor que ninguém ali, sabia do estigma que é tentar descobrir a verdade, apenas para cair no descrédito. E Hayate, sendo o único presente que sabia do passado da família de sua companheira, nota a tensão dela, mas se mantém discreto. Não era algo que ele tinha liberdade para revelar. (*03)

Enquanto isso, a doutora continuava sua explicação:

- O presidente Sugata, cansado de ver suas descobertas serem ignoradas ou ridicularizadas, resolveu então tomar uma atitude por conta própria. Ele fundou a Sugata Racing, e iniciou o Projeto Maskman.

- Projeto Maskman? – pergunta Tsurugi, intrigado.

- O Projeto Maskman é um projeto que vem sendo desenvolvido em segredo há anos pela nossa equipe. Ele consiste na preparação física e mental de jovens lutadores, especialistas nas diversas artes marciais, para utilizar o Poder Aura. Com isso, poderíamos enfrentar a Civilização Tube.

- “Enfrentar”? – repete Mai, confusa. Não só ela, mas os demais Changeman também estranham o uso daquela palavra. – Mas por que precisaríamos enfrentar esta tal Civilização Tube? Você não disse que eles não querem contato algum conosco?

- Até alguns anos atrás, sim, achávamos que não precisaríamos nos preocupar com eles. Mas... – a Dra. Higashi faz uma pausa, para conter sua preocupação. – Mas o presidente Sugata receia que Tube não pretende permanecer na escuridão para sempre. Ele teme que, algum dia, Tube tente conquistar a superfície do planeta também...

E, mais uma vez, a revelação deixa todos pasmos.

- Mas por que fariam isso? – questiona Sayaka, preocupada. – Se a Civilização Tube passou os últimos 6 mil anos mantendo-se isolada da superfície, por que iriam querer vir para cá agora?

- Pois é. – comenta Ozora, sem espaço para humor desta vez. – Eles parecem estar satisfeitos em viver no subterrâneo. Por que não ficam por lá mesmo?

- Infelizmente, a motivação de Tube para esta mudança de atitude não sabemos. – responde a Dra. Higashi. - Mas sabemos que, nos últimos anos, aumentaram relatos da aparição de criaturas estranhas, de pele escura e o que parecem ser raízes cobrindo suas cabeças (*04), em várias regiões montanhosas pelo país. Tais criaturas desaparecem tão rápido quanto aparecem, mas o presidente Sugata acredita que são habitantes do subterrâneo. E o padrão de movimentação deles infere que estão angariando informação, muito provavelmente para uma invasão futura.

- Estas criaturas não poderiam ser de Gozma? Certamente já vimos monstros mais esquisitos que estes. – pergunta Hayate.

- Mas se vêm aparecendo há anos, então são anteriores à vinda de Gozma. – deduz Sayaka. – É improvável que tais criaturas sejam afiliadas a Bazoo.

Todos ficam em silêncio, ponderando sobre esta nova e perturbadora informação. As implicações do que acabara de ser revelado não passaram despercebidas pelos Changeman. Eles agora tinham que considerar a possibilidade de terem um inimigo vindo de cima, o Império Gozma, e um vindo de baixo, a Civilização Tube.

E eis que mais uma conclusão podia ser tirada daquilo tudo.

- Esperem, então aquele monstro que enfrentamos dias atrás... – Tsurugi inicia.

- É provavelmente um membro da Civilização Tube!! – Sayaka finaliza o raciocínio de Tsurugi.

Isso certamente explicava como um monstro com poderes tão incomuns aparecera. Mas se fosse verdade, ainda não explicava como ele conseguia usar a Força Terrena, uma energia mística que só podia ser usada para defesa do planeta. E também não explicava como Ahames, uma rainha alienígena de outro planeta, conseguiu ter acesso a um monstro subterrâneo da Terra? Teria Gozma descoberto sobre a Civilização Tube? Se sim, então poderiam estes dois inimigos ter se aliado para enfrentar os Changeman e dominar a Terra?

Eram muitas perguntas, sem que ninguém ali tivesse a resposta.

Mas havia algo que podia ser respondido.

- Então é por isso que está aqui, Dra. Higashi? Você deve saber uma maneira de enfrentar aquele monstro. – Tsurugi conclui.

A jovem doutora sorri e acena com a cabeça. Ela então se dirige à bancada com o grande objeto coberto por um lençol.

- O Projeto Maskman tem como objetivo principal preparar lutadores para enfrentar uma futura invasão de Tube. E, para isso, tivemos de desenvolver todo um aparato de suporte... – a doutora então agarra uma das pontas do lençol e o puxa, revelando o objeto coberto. – E isso inclui um arsenal de armas avançadas o bastante para fazer frente a Tube.

O objeto exibido é um grande cilindro metálico oco de cor branca, com um aro vermelho em uma das extremidades e, na outra, um tipo de cápsula com manoplas e visor vermelho. Uma grossa mangueira cinzenta ligava a cápsula ao que parecia ser uma volumosa mochila branca e quadrada, semelhante a uma grande bateria.

E, inscrito na lateral do cilindro, os dizeres “SHOT BOMBER”. (*05)



(*01) Personagem de Maskman, principal assistente do chefe Sugata. O nome original dela é Azuma, mas na dublagem brasileira foi alterado para Higashi. Então resolvi assumir que o nome completo é Azuma Higashi

 

(*02) Ideia baseada na obra “Império Subterrâneo Tube”, do autor Tripa_Seca, na plataforma Spirit

 

(*03) Ver minha obra “Changeman – Asas Rosadas”, prequela desta história, nesta mesma plataforma Mindstormpro

 

(*04) Os soldados Angla, soldados rasos do Império Subterrâneo Tube, de Maskman

 

(*05) Primeiro canhão letal dos Maskman, traduzido pela dublagem brasileira como “Bomba Projétil”

8 Comentários

  1. Uau!!!!
    A doutora Higashi , suporte de Sugata , em pessoa se apresenta para os Changemans?
    Finalmente, o universo dos Changemans e dos Maskmans se unem ...

    As revelações sobre o Império Tube ficou bacana .

    As explicações sobre a incompatibilidade da Força Terrena e do Poder Aura residirem num mesmo corpo, foi uma ótima sacada , e isso pode ser a saída que os Changemans procuram...

    Ainda mais com a possibilidade de utilizar a futura e poderosa arma dos Maskman , em substituição à Power Bazooka ou auxiliar à mesma .


    A Bomba Projétil, utilizada pelos Changemans..


    Seria um sonho! Mas, conseguirão eles suportar o poder Aura emanado pelo canhão ainda em teste ?

    Vamos ver o que você vai aprontar .

    Agora fiquei curioso .



    Essa parceria promete .


    Curti muito !


    Parabéns, meu amigo !


    Matou a pau !

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    1. Olá, Jirayrider. Agradeço pelo comentário. Considero este um dos capítulos mais importantes da história, pois é nele que se inicia a interseção das tramas de Changeman e Maskman. É nele que são explicados vários pontos em relação à existência simultânea das duas séries no mesmo universo, como o porquê dos dois esquadrões nunca terem lutado lado a lado, ou como a milenar Civilização Tube nunca ter sido mencionada em Changeman. E ainda tem mais explicações, que continuam no próximo capítulo.

      E os Changeman usando a arma mortal de outro esquadrão era algo que eu já tinha planejado antes mesmo de começar a escrever a história. Minha intenção foi "marcar" o início da união entre os Changeman e os Maskman, com os primeiros estreando o canhão letal dos segundos, assim como você você marcou em Amizade Estelar, com os Changeman e o RedOne pilotando o Titan Jr dos Flashman.

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  2. Um excelente capítulo, sem ação mas bem escrito, mostrando uma promissora ligação e mescla com o universo dos Maskman.
    Meus parabéns.

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    1. Olá, Norberto. Sim, admito que este capítulo foi uma avalanche de informações. Não teve ação alguma, apenas diálogos e explicações. Mas, acredite, foi necessário para contextualizar as tramas de Changeman e Maskman no mesmo universo.

      Na minha humilde opinião, para um crossover ser bem feito, é preciso fazer uma "preparação de terreno" antes dos personagens das séries envolvidas começarem a interagir efetivamente. E este capítulo foi bem isso: antes de começarem a lutar juntos, os personagens de Changeman e de Maskman precisam ter uma conversa olho no olho, compartilharem suas histórias, conhecerem melhor as personalidades um do outro, e só então perceberem que podem se confiar mutuamente. Obrigado por acompanhar a história.

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  3. Maravilhoso episódio Pokemon, muito bem descrito e narrado, reunindo as duas equipes já de forma prévia, mostrando algo que nem mesmo a série mostrou! Muito bom, parabéns cara!

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    1. Obrigado pelos elogios, Lanthys. Procurei explicar detalhadamente, e de maneira crível, a coexistência das tramas de Changeman e Maskman no mesmo universo. Espero ter conseguido.

      Assim como o autor Jirayrider, também tento dar atenção a personagens que não foram muito explorados nas séries. Por isso inclui a Dra. Higashi: ela é um personagem que teve poucas cenas na série, apesar da sua importância no suporte aos Maskman. E há também uma boa razão dela ter vindo no lugar do chefe Sugata. Isso será explicado no próximo capítulo.

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  4. Maravilhoso episódio!!!!

    Sou defensor de excelente narrativas! É claro que há espaços para diálogos contarem histórias... há espaço pra muita ação... Mas, em geral, as pessoas tendem a achar que todas as histórias têm que ter ação ou diálogos em excesso.

    Eu acho que deve haver balanço e é lindo ver um episódio narrativo para nos explicar bem a União dos Maskman é changeman.

    Parabéns!!! Isso é para poucos!

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    1. Grande Shadow Moon! Concordo e assino embaixo com o que você disse! Uma das características que considero mais importantes numa história é exatamente este equilíbrio entre cenas de diálogos/descrições e de luta/ação. Este é um dos principais aspectos que, pelo menos para mim, mantém meu interesse numa obra no longo prazo.

      Na minha humilde opinião, histórias excessivamente descritivas acabam ficando pesadas, e até chatas de ler depois de um tempo. Já viu os livros do Senhor dos Anéis, por exemplo? Tolkien gasta páginas e páginas para descrever uma simples paisagem. Acabei desistindo de ler por causa disso. As cenas de ação (e algumas de diálogos também) é que dão a impressão da trama estar seguindo em frente, de que não é estática.

      Por outro lado, histórias excessivamente focadas em ação acabam ficando corridas, e até superficiais. Dão a impressão que os personagens estão agindo de forma mecânica, não mostram a motivação por trás do atos dos mesmos. Isso me faz perder o interesse numa obra depois de um tempo também.

      Este é um dos pontos que quis enfatizar neste capítulo, ao tentar criar uma cena convincente de encontro entre os personagens de Changeman e Maskman. Fico feliz que não tenha passado despercebido. Obrigado pelo comentário.

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