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A verdadeira história do trágico amor de Siegfried e Hilda (capítulo 11)

                                           Capítulo XI - O martírio do guerreiro.

Ao final da batalha dos Guerreiros Deuses contra os Cavaleiros de Bronze capitaneados pela deusa Athena (a qual pressentiu que a batalha em Asgard estava por vir logo após a morte de Saga no Santuário ao ver a Estrela Polaris emitir um brilho especial), Siegfried e seus companheiros de armas deixaram esse mundo após falecerem em decorrência de encarniçados combates. Antes de Siegfried, Thor foi vencido por Seiya, Fenrir e Alberich por Širyu, Hagen vencido por Hyoga após uma dramática batalha, Mime e Bud por Ikki e Syd por Šun.

Em seus momentos derradeiros de vida, Siegfried descobriu toda a verdade a respeito da batalha na qual esteve envolvido quando Sorento, o General Marina de Poseidon que protege o pilar do Atlântico Sul, apareceu em sua frente e de Hilda (mas por outro lado morreu sem saber que Poseidon era manipulado e enganado por Kanon). Antes disso, algumas pessoas tentaram lhe alertar sobre o que realmente se passava com sua amada Hilda: logo após receber sua armadura e se reunir com seus companheiros de armas no palácio Valhalla, Siegfried se encontrou com Freja no mesmo palácio. Freja, ao ver Hilda possuída pelo Anel de Nibelungos e sabendo a respeito de toda a história nele envolta, viu que em sua irmã de errado algo havia. “Alguém está a manipulando por trás das cortinas”, ela pensou. Primeiro ela tentou alertar Hagen sobre isso, mas Hagen fez pouco caso de suas palavras. Depois tentou falar com Siegfried, e este também fez pouco caso de suas palavras. A Freja Siegfried respondeu o seguinte que tudo o que ele poderia fazer é proteger Hilda a qualquer preço e que se ela fosse condenada a acompanharia até o inferno se fosse possível. Tanto para seu amado quanto para o amado de sua irmã a palavra de Hilda (enquanto a governante suprema de Asgard e representante terrena de Odin) é sagrada e não deve ser questionada. Ela possui grande popularidade entre a população de Asgard devido ao bom governo que tem feito (muito embora ela ainda seja muito contestada pelos velhos partidários de Durval) graças ao bom governo que tem feito desde que chegou ao poder meia década antes. Vendo que dos demais Guerreiros Deuses ia receber a mesma resposta e acreditando que Alberich sabia que Hilda estava enfeitiçada, mas estava tirando proveito da batalha vindoura para levar adiante os seus velhos planos de dominação global, a irmã de Hilda viu que não havia outra escolha: resolveu se aliar a Athena e seus santos guerreiros.

Depois de se encontrar com Freja, Siegfried foi ao encontro de seu pai adotivo, Atli, lhe dar a notícia de que se tornou Guerreiro Deus. Por causa de sua idade avançada, Atli (com o qual Siegfried se comunicou nesses anos todos por meio de cartas) estava com sua saúde debilitada, e sentia era iminente o seu ocaso. Não lhe restava muito tempo de vida pela frente. “Meu querido e amado filho, estou muito feliz que Hilda tenha lhe honrado com a armadura de Dubhe. É muito bom ver que você conseguiu realizar um sonho pelo qual você tanto lutou”, disse o velho Atli. “Você está magnífico trajando essa armadura. Pelo visto, você não se esqueceu do conselho que te dei antes de partir para o Palácio Valhalla. Mas eu sinto que com Hilda há algo de errado. Eu temo que ela esteja trilhando o mesmo caminho que Durval trilhou, e você tem que impedir isso, Siegfried, pelos sentimentos que você nutre pela Hilda”.

Siegfried responde a seu pai adotivo (o qual estava tossindo muito fortemente) da mesma maneira como respondeu a Freja antes: que é impossível que Hilda, que no passado tanto se opôs aos planos de conquista mundial de Durval, venha a cometer o mesmo erro de seu finado tio. “Não há ninguém mais nesse mundo que zele pela palavra de Odin que Hilda. E se ela nos chamou para a guerra, não há nada que eu possa fazer”, Siegfried respondeu. “Mas filho, você com o poder que lhe foi investido tem que se opor a essa guerra. Eu sinto que por trás de Hilda há alguma força ainda mais poderosa que a manipula por trás das cortinas e que a está usando com finalidades funestas. Não sei de quem se trata tal força, mas essa guerra contra o Santuário de Athena precisa ser impedida se não ela trará a ruína para Asgard. Siegfried, meu querido filho adotivo, com o poder que lhe foi investido, impeça Hilda de fazer algo terrível”. “Pai, a palavra de Hilda é sagrada e por isso não pode e nem deve ser questionada”, responde Siegfried, demonstrando certo nervosismo em sua expressão facial.

“Eu jurei a mim mesmo que ia protegê-la com minha própria vida, se possível até mesmo me sacrificar”. “Você está colocando o coração acima da razão filho. Ouça filho, não sei se você sabe, mas os soberanos de Asgard desde a aurora da história zelam pela paz e a estabilidade da Terra, e todos aqueles que tentaram desviar desse caminho no fim encontraram a ruína”, Atli respondeu. Mas antes de continuar sua fala, o idoso ferreiro foi acometido por mais uma crise de tosse, e Siegfried lhe pergunta se está tudo bem com ele e o acode. Atli responde que sim, e logo em seguida seus olhos se fecharam. Siegfried perguntou se estava tudo bem com ele. Siegfried em seguida nota que ele não mais respirava. Enfim a hora de seu pai adotivo, que o cuidou dele e seu irmão durante muitos anos, infelizmente se foi, aos 71 anos de idade. Isso deixou Siegfried entristecido, que após dar a notícia a toda a vila deixou o enterro do velho ferreiro que durante anos dele e de seu irmão sob os seus moradores.

Outro que também tentou revelar a verdade a Siegfried e aos demais Guerreiros Deuses foi seu irmão Sigmund. Entretanto, este acabou sendo preso sob a acusação de traição e enviado às masmorras do palácio Valhalla. Uma vez preso, Sigmund recebeu os cuidados do então médico da corte, Andreas, e ele contou que a batalha entre as forças de Athena e de Odin enfim teve início, e que o irmão de Sigmund, Siegfried, foi selecionado como o Guerreiro Deus de Dubhe, o mais poderoso de todos, protegido pela estrela Alfa, a mais brilhante de todas as estrelas da Ursa Maior. No que deixou Sigmund muito feliz. Mas seu irmão mais novo pouco ou nada pode fazer por estar muito ocupado com a batalha vindoura.

Posteriormente, já em sua batalha final, ele ouviu de Seiya as mesmas alegações, as quais ele também encarava como grandes bobagens. Siegfried, bem em seu íntimo, desde o início notou a mudança no cosmo de Hilda. E bem em seu íntimo também sabia que de errado algo havia em sua amada. Infelizmente, Siegfried só se deu conta da verdade tarde demais, e para proteger Asgard e ajudar Seiya a salvar Hilda sacrificou a sua própria vida de um jeito similar ao feito por Širyu em sua luta contra Šura na Casa de Capricórnio. Ele tentou levar Sorento junto consigo para a estrela Dubhe, mas no último momento o general de Poseidon conseguiu escapar e com a sinfonia de sua flauta desestabilizou e venceu Siegfried, o qual teve seu corpo carbonizado ao entrar em contato com o calor da estrela Dubhe. Pouco antes de morrer, os principais momentos de sua vida, tal como aconteceu com o Siegfried lendário, passou em sua cabeça como se fosse um filme. Seus primeiros anos de vida, a morte de seus pais biológicos, os anos em que ele e seu irmão mais velho estiveram sob a tutela de Atli, quando começou seus treinamentos para se tornar Guerreiro Deus, quando viu Hilda pela primeira vez, os momentos que passou junto com ela, Freja e Hagen, quando se tornou Guerreiro Deus, a luta contra Seiya e seus amigos, até chegar ao momento de sua partida deste mundo.

1 Comentários

  1. Não se atentar às evidências...
    Desprezar os avisos...
    Agir com a emoção...

    Siegfried não aprendeu...

    Uma vez mais, pagou por isso, com um fim trágico...

    E a maldição continua...


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