Ao final da batalha dos
Guerreiros Deuses contra os Cavaleiros de Bronze capitaneados pela deusa Athena
(a qual pressentiu que a batalha em Asgard estava por vir logo após a morte de
Saga no Santuário ao ver a Estrela Polaris emitir um brilho especial),
Siegfried e seus companheiros de armas deixaram esse mundo após falecerem em
decorrência de encarniçados combates. Antes de Siegfried, Thor foi vencido por
Seiya, Fenrir e Alberich por Širyu, Hagen vencido por Hyoga após uma dramática
batalha, Mime e Bud por Ikki e Syd por Šun.
Em seus momentos
derradeiros de vida, Siegfried descobriu toda a verdade a respeito da batalha
na qual esteve envolvido quando Sorento, o General Marina de Poseidon que
protege o pilar do Atlântico Sul, apareceu em sua frente e de Hilda (mas por
outro lado morreu sem saber que Poseidon era manipulado e enganado por Kanon).
Antes disso, algumas pessoas tentaram lhe alertar sobre o que realmente se
passava com sua amada Hilda: logo após receber sua armadura e se reunir com
seus companheiros de armas no palácio Valhalla, Siegfried se encontrou com
Freja no mesmo palácio. Freja, ao ver Hilda possuída pelo Anel de Nibelungos e
sabendo a respeito de toda a história nele envolta, viu que em sua irmã de
errado algo havia. “Alguém está a manipulando por trás das cortinas”, ela
pensou. Primeiro ela tentou alertar Hagen sobre isso, mas Hagen fez pouco caso
de suas palavras. Depois tentou falar com Siegfried, e este também fez pouco
caso de suas palavras. A Freja Siegfried respondeu o seguinte que tudo o que
ele poderia fazer é proteger Hilda a qualquer preço e que se ela fosse
condenada a acompanharia até o inferno se fosse possível. Tanto para seu amado
quanto para o amado de sua irmã a palavra de Hilda (enquanto a governante suprema
de Asgard e representante terrena de Odin) é sagrada e não deve ser
questionada. Ela possui grande popularidade entre a população de Asgard devido
ao bom governo que tem feito (muito embora ela ainda seja muito contestada
pelos velhos partidários de Durval) graças ao bom governo que tem feito desde
que chegou ao poder meia década antes. Vendo que dos demais Guerreiros Deuses
ia receber a mesma resposta e acreditando que Alberich sabia que Hilda estava
enfeitiçada, mas estava tirando proveito da batalha vindoura para levar adiante
os seus velhos planos de dominação global, a irmã de Hilda viu que não havia
outra escolha: resolveu se aliar a Athena e seus santos guerreiros.
Depois de se encontrar
com Freja, Siegfried foi ao encontro de seu pai adotivo, Atli, lhe dar a
notícia de que se tornou Guerreiro Deus. Por causa de sua idade avançada, Atli (com
o qual Siegfried se comunicou nesses anos todos por meio de cartas) estava com
sua saúde debilitada, e sentia era iminente o seu ocaso. Não lhe restava muito
tempo de vida pela frente. “Meu querido e amado filho, estou muito feliz que
Hilda tenha lhe honrado com a armadura de Dubhe. É muito bom ver que você
conseguiu realizar um sonho pelo qual você tanto lutou”, disse o velho Atli. “Você
está magnífico trajando essa armadura. Pelo visto, você não se esqueceu do
conselho que te dei antes de partir para o Palácio Valhalla. Mas eu sinto que
com Hilda há algo de errado. Eu temo que ela esteja trilhando o mesmo caminho
que Durval trilhou, e você tem que impedir isso, Siegfried, pelos sentimentos
que você nutre pela Hilda”.
Siegfried responde a seu
pai adotivo (o qual estava tossindo muito fortemente) da mesma maneira como
respondeu a Freja antes: que é impossível que Hilda, que no passado tanto se
opôs aos planos de conquista mundial de Durval, venha a cometer o mesmo erro de
seu finado tio. “Não há ninguém mais nesse mundo que zele pela palavra de Odin
que Hilda. E se ela nos chamou para a guerra, não há nada que eu possa fazer”,
Siegfried respondeu. “Mas filho, você com o poder que lhe foi investido tem que
se opor a essa guerra. Eu sinto que por trás de Hilda há alguma força ainda
mais poderosa que a manipula por trás das cortinas e que a está usando com
finalidades funestas. Não sei de quem se trata tal força, mas essa guerra
contra o Santuário de Athena precisa ser impedida se não ela trará a ruína para
Asgard. Siegfried, meu querido filho adotivo, com o poder que lhe foi
investido, impeça Hilda de fazer algo terrível”. “Pai, a palavra de Hilda é sagrada
e por isso não pode e nem deve ser questionada”, responde Siegfried,
demonstrando certo nervosismo em sua expressão facial.
“Eu jurei a mim mesmo
que ia protegê-la com minha própria vida, se possível até mesmo me sacrificar”.
“Você está colocando o coração acima da razão filho. Ouça filho, não sei se
você sabe, mas os soberanos de Asgard desde a aurora da história zelam pela paz
e a estabilidade da Terra, e todos aqueles que tentaram desviar desse caminho
no fim encontraram a ruína”, Atli respondeu. Mas antes de continuar sua fala, o
idoso ferreiro foi acometido por mais uma crise de tosse, e Siegfried lhe
pergunta se está tudo bem com ele e o acode. Atli responde que sim, e logo em
seguida seus olhos se fecharam. Siegfried perguntou se estava tudo bem com ele.
Siegfried em seguida nota que ele não mais respirava. Enfim a hora de seu pai
adotivo, que o cuidou dele e seu irmão durante muitos anos, infelizmente se
foi, aos 71 anos de idade. Isso deixou Siegfried entristecido, que após dar a
notícia a toda a vila deixou o enterro do velho ferreiro que durante anos dele
e de seu irmão sob os seus moradores.
Outro que também tentou
revelar a verdade a Siegfried e aos demais Guerreiros Deuses foi seu irmão
Sigmund. Entretanto, este acabou sendo preso sob a acusação de traição e
enviado às masmorras do palácio Valhalla. Uma vez preso, Sigmund recebeu os
cuidados do então médico da corte, Andreas, e ele contou que a batalha entre as
forças de Athena e de Odin enfim teve início, e que o irmão de Sigmund,
Siegfried, foi selecionado como o Guerreiro Deus de Dubhe, o mais poderoso de
todos, protegido pela estrela Alfa, a mais brilhante de todas as estrelas da
Ursa Maior. No que deixou Sigmund muito feliz. Mas seu irmão mais novo pouco ou
nada pode fazer por estar muito ocupado com a batalha vindoura.
Posteriormente, já em
sua batalha final, ele ouviu de Seiya as mesmas alegações, as quais ele também encarava
como grandes bobagens. Siegfried, bem em seu íntimo, desde o início notou a
mudança no cosmo de Hilda. E bem em seu íntimo também sabia que de errado algo
havia em sua amada. Infelizmente, Siegfried só se deu conta da verdade tarde
demais, e para proteger Asgard e ajudar Seiya a salvar Hilda sacrificou a sua
própria vida de um jeito similar ao feito por Širyu em sua luta contra Šura na
Casa de Capricórnio. Ele tentou levar Sorento junto consigo para a estrela
Dubhe, mas no último momento o general de Poseidon conseguiu escapar e com a
sinfonia de sua flauta desestabilizou e venceu Siegfried, o qual teve seu corpo
carbonizado ao entrar em contato com o calor da estrela Dubhe. Pouco antes de
morrer, os principais momentos de sua vida, tal como aconteceu com o Siegfried
lendário, passou em sua cabeça como se fosse um filme. Seus primeiros anos de
vida, a morte de seus pais biológicos, os anos em que ele e seu irmão mais
velho estiveram sob a tutela de Atli, quando começou seus treinamentos para se
tornar Guerreiro Deus, quando viu Hilda pela primeira vez, os momentos que
passou junto com ela, Freja e Hagen, quando se tornou Guerreiro Deus, a luta
contra Seiya e seus amigos, até chegar ao momento de sua partida deste mundo.
1 Comentários
Não se atentar às evidências...
ResponderExcluirDesprezar os avisos...
Agir com a emoção...
Siegfried não aprendeu...
Uma vez mais, pagou por isso, com um fim trágico...
E a maldição continua...