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Esquadrão Mítico Tupangers - Capítulo 31, Para todo começo...

 


Olá, pessoal. Tudo bem com vocês?

Eu acabei me empolgando e tenho dois capítulos, um de cada história, pronto para vocês.

Espero que curtam!!

Ukhel ficou assustado. Se aquela Tupanger podia purificar as almas dos humanos ressuscitados, isso significava que o poder dele era inútil. Mas os não humanos ele conseguiria trazer de volta.

Para um início, ele teve que fugir para não agir com a mente repleta de medo como estava naquele momento. Caso fizesse alguma coisa naquele estado, ele tinha a certeza de que poderia ter muitos problemas e trazer a luta cedo demais para Japeusá.

Só que o que ele não contava era que os Tupangers estavam de olho nele. Não o deixariam fugir.

- PESSOAL, ele tá fugindo!! - Disparou Yellow.

Logo, os dois mais fortes fisicamente – Black e Gold, surgiram rapidamente ao lado do Cavaleiro do Apocalipse.

- Aonde você pensa que vai, Ukhel? - Naquele momento os dois já o seguravam pelos braços, fazendo pressão em seus ombros, fazendo com que seus pés ficassem suspensos do chão.

- ME SOLTEM, HUMANOS!!

- Como se fôssemos deixar alguém que não dá valor à vida humana fugir assim. - Disparou Pink.

- É fácil você se libertar, é só contar, com detalhes, todo o plano de Japeusá. – Disparou Blue.

Ukhel ficou surpreso. Ele seria mesmo liberto se traísse Japeusá? Ou os heróis estavam mentindo para capturá-lo mais facilmente.

- Como posso saber se posso confiar em vocês? – Perguntou Ukhel, a essa altura já temendo por sua vida.

- E como você pode saber se não pode confiar? É o mesmo peso, a mesma medida, cara ou coroa. Você está diante dos seus inimigos e pergunta a eles sobre confiança? – Gold levantou o pensamento para que Ukhel começasse a ponderar.

Então a seguinte linha de pensamento lhe veio à mente... “Se eu não falar, eles me matam agora. Se eu falar, Japeusá me mata depois. Como é possível o Cavaleiro do Apocalipse da Morte tema por sua vida? Como eu posso continuar causando mortes depois disso?”.

O final de seus pensamentos era se seria ou não fiel a Japeusá.

E ele tinha plena certeza de que se Japeusá estivesse no lugar dele, já teria sei plano entregue faria muito, mas muito tempo mesmo.

A morte poderia ser considerada um sentimento onde a fidelidade poderia ser aplicada? Havia fidelidade após a morte? Quem seria capaz de demonstrar fidelidade depois da passagem de um ente querido?

Foi filosofando que ele resolveu se manter em silêncio, levando os Tupangers a crerem que ele era, sim, fiel a Japeusá.

- Vejo que não dá valor à sua vida.

O golpe aplicado por Blue foi potente o suficiente para fazer Ukhel desmaiar de medo de morrer.

- Pronto, agora podemos obter dele o que precisamos. Nós precisávamos ser tão cruéis com ele? – Perguntou Isis.

- Tenha a certeza de que ele mataria a sua família sem pensar por sequer um segundo. Eles não têm sentimentos ou o senso de amor ou de justiça. Foi por isso que Ukhel não foi morto, mas sim, nocauteado. Não somos iguais a eles.

Isis entendeu que com esses inimigos não era pra pegar leve, uma vez que eles não argumentariam, apenas atacariam. Os demais aproveitaram que Ukhel estava nocauteado e o amarraram, o levando daquele lugar, a névoa criada para dispersar atenções indevidas estava acabando.

 

Enquanto isso, no plano do Caos...

Japeusá havia reaparecido, e havia encontrado sua base vazia. Ukhel havia feito o que havia se proposto a fazer, que era sair para eliminar os Tupangers de uma vez por todas com os outros cavaleiros ressuscitados e os Tupangers de outrora, capturados a duras penas.

Ele havia conseguido seu intento, uma ferramenta que o deixaria mais forte.

Porém, quando acessou o lago onde normalmente acompanhava a luta dos guerreiros do panteão contra os seus, teve um surto de fúria: ele presenciou seu último cavaleiro do apocalipse, já desacordado, ser amarrado e levado.

- JÁ CHEGA! EU MESMO IREI ACABAR COM ESSA FARSA! NENHUM HUMANO VAI ME VENCER, EU SOU O PODEROSO DEUS DO CAOS! – E Japeusá urrou de fúria, fazendo com que o plano do caos tremesse.


No Plano Mítico...

Os deuses criaram uma grande caixa de ar para colocar Ukhel dentro, selando seus poderes e reduzindo ele à condição de um mortal comum, sem poderes físicos estendidos ou míticos. Ele só sairia de sua prisão quando os deuses quisessem.

- Esse cara deu trabalho – Alexandre terminava o relatório para seu patrono, Anhum.

Os deuses observavam o cavaleiro do apocalipse da morte com cuidado. Não havia mortos ou espíritos com assuntos inacabados ali, mas nada impediria que ele fizesse uma invocação interdimensional... Isso se ele tivesse poder para isso.

- Ao menos agora só falta o próprio Japeusá. A nossa luta mais difícil. – Observou Ada.

- É... A nossa luta final dessa era... – Observou Fábio.

Passadas algumas horas, Ukhel acordou. Teve total noção de onde estava e à frente de quem estava. Sentiu medo mais uma vez, e dessa vez foi muito, muito maior. Sua fidelidade a Japeusá seria testada mais uma vez, e era hora de avaliar se era realmente necessário manter-se daquela maneira.

- É bom que tenha acordado, Cavaleiro do Apocalipse. Temos muito o que conversar. – A voz de Tupã ribombou como um trovão.

- Senhor Tupã. Então finalmente nos encontramos pessoalmente.

- Para que não percamos o seu tempo ou o meu, vamos. Conte-nos o que sabe.

- O que, exatamente?

- Não se faça de sonso. Você sabe muito bem que está em frente a um deus, o líder do panteão natural desta terra. Sabe que eu tenho os meios para fazê-lo falar contra a sua vontade, mas eu não quero forçá-lo a isso. Sou diferente de Japeusá. Não haverá represálias se não quiser falar.

Ukhel sentiu o poder da benevolência partindo de Tupã, e sentiu-se confiante para disparar...

- Quero garantias que não sofrerei represálias dos Tupangers também.

- Assim será. – Tupã afirmou serenamente.

- E também quero garantias de continuar a atuar como ceifeiro. – A coragem de Ukhel só aumentava.

- Eu só quero te lembrar que está falando com Tupã, Ukhel. Ele é o deus mais poderoso. E que também não está em posição de exigir nada. – Disparou Fábio.

- Pode deixar comigo, caro Fábio. Sei de suas intenções, mas não precisa se preocupar com afrontas. – Disse Tupã ao protegido e representante de seu poder.

- Se o senhor diz, Lorde Tupã, eu acredito. – E Fábio ficou em silêncio. E ele continua – Mas o que ele disse é verdade, caro Cavaleiro do Apocalipse. Não estás em posição de exigir nada.

- Mas não estou exigindo nada, ó líder do panteão. Só estou pedindo que eu possa continuar a agir como sempre agi, guiando os mortos às suas dívidas, para que paguem por suas transgressões realizadas na vida.

- Oh? Pois a mim pareceu que você estava exigindo alguma coisa.

- Desculpe se me expressei mal – Explicou Ukhel fortuitamente - O que eu quis dizer é realmente o que eu pretendo continuar fazendo.

Tupã continuou a olhar o inimigo, e não percebeu más intenções vindas dele. Ukhel só estava com medo de perecer, seja por meio de seu atual amo ou por seus inimigos.

- É preciso apenas uma mudança de ponto de vista. – Continuou Tupã – Asseguro que você não sofrerá quaisquer represálias e seu papel como ceifeiro será mantido, mas apenas para causas naturais, você não deve provocar nenhuma morte desnecessária.

- Concordo com os termos, são razoáveis. Por onde quer que eu comece? – Perguntou Ukhel.

- Comece pelo começo – Disparou Eduardo já perdendo a paciência.

Foi quando Ukhel começou a falar. Japeusá se ressentia do castigo que havia recebido dos deuses havia tanto tempo, e com isso foi, aos poucos, enquanto recuperava seus poderes do Caos, montando um plano. Ele planejava conquistas os cavaleiros do apocalipse para dar um fim à humanidade, coisa que ele efetivamente foi conseguindo conforme o tempo foi passando.

Basicamente, um plano à conta-gotas.

Ele foi envenenando os quatro, que eram entidades neutras, com promessas de mais poder e controle sobre a raça humana, que há muito não se ligava às crenças. Haviam se tornado um povo cerebral onde o resultado era o que mais importava para a maioria. Claro que havia aqueles que se mantinham crentes com várias religiões mantinham-se, de certa forma, protegidos do que poderia leva-los à megalomania por poder, de querer assumir o papel que era dos deuses ou do Deus, conforme a religião de quem crê.

Tentou, em vão, iniciar a guerra com apenas um, e esta foi a época dos antigos Tupangers, em que, inclusive, Aiyra e Iúna atuaram fisicamente na luta, mesmo que não conseguissem envergar os poderes de um deus como seus representantes.

A cada mudança de era ele fazia um avanço, ia poluindo a mente humana com coisas que os levassem para longe das crenças, para longe do místico. A mente humana sempre foi uma amálgama dos dois, que aceitava o comum e o incomum.

Segundo Ukhel, Japeusá levou milênios para que seu plano, que ele mesmo não tinha noção integralmente, chegasse ao estágio que está. E os Tupangers haviam conseguido frustrá-lo em um nível que ele não teria mais escolha senão agir ele mesmo para “resolver o pequeno problema humano”.

Japeusá já havia recuperado seus poderes em sua totalidade. Levou muito, mas muito tempo mesmo para isso, afinal de contas, ele havia sido removido pelo próprio Tupã.

Mas o que intrigava o deus dos raios e líder do panteão era saber como ele tinha conseguido recuperar, afinal de contas o selo utilizado era capaz de selar os poderes dele mesmo.

- E antes que eu me esqueça, tem mais ou menos uns quinhentos anos, ele conseguiu remover o selo plantado por Guaraci no plano do Caos, utilizado pelo proto-deus do Caos, anterior à criação dos nomes. É lá que ele tem se fortalecido e ido além do que ele era antes. Não sei se ele é coagido por alguma força maior ou se é tudo da cabeça dele.

Guaraci levantou uma sobrancelha, surpreso. Todos os outros deuses olhavam para o deus do sol com dúvida. “Era do mesmo proto-deus, selado no início da contagem do tempo, que ele falava?”.

10 Comentários

  1. E com o ceifeiro preso começamos a ter algumas respostas.
    Agora é ver se o japeusá se mostrará uma ameaça mesmo.
    Parabéns

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    1. Isso aí. Eu falei que a história está na reta final. Obrigado por ler!

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  2. As razões de Japeusà com a prisão de Ukhel ficaram mais claras.

    O combate final se aproxima.

    Vamos ver ou conhecer o verdadeiro poder do deus do Caos.

    Parabéns!

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    1. Obrigado por ler, Jirayrider. É bom ver alguém empolgado com a leitura.

      Abraço

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  3. Muito bom, Tupangers agora tem seu prisioneiro, e com isso, obtiveram respostas! Conhecimento é poder e com esse conhecimento, eles poderão talvez dar fim aos planos de Japeusá! Realmente tudo encaminha-se para um final poderoso, ansiosamente no aguardo! Parabéns cara!

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    1. Obrigado por ler, Lanthys. Significa muito pra mim alguém notando alguns detalhes que coloquei pra serem notados mesmo.

      Abraço

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  4. Demorei, mas reapareci!

    O confronto final com Japeusa se aproxima. Os Tupan rangers agora tem um trunfo na manga!

    Parabéns por seu trabalho primoroso, George!

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    1. Fico feliz que tenha curtido. Realmente estão em linha final, vamos ver como vai andar.

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  5. Por mais q esteja.os na reta final, gostei da estrutura desse capítulo, mais centrada nos pensamentos e conversa dos personagens, ainda mais sobre toda a mitologia e planos q vc criou para o vilão Jaci. Tbm gostei da coragem q representou os heróis rendendo o inimigo a sangue frio, óbvio q eles são defensores da ética e moral, mas de fato n da pra passar a mão na cabeça de alguém tão perigoso, seguiram a razão para captura-lo e isso foi bem aplicado

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