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Esquadrão Mítico Tupangers - Capítulo 32. A Batalha Final, parte 1

Olá, pessoal, tudo bem?

Esse saiu hoje quase por inteiro, por causa da inspiração. Vou continuar escrevendo, pra ver até onde vai, se consigo finalizar.

Espero que curtam!


32. A Batalha Final, parte 1

Plano dos Humanos, na terra conhecida como Ucrânia...

E então a terra tremeu. O poder do Caos se fez presente. Várias pessoas enlouqueceram, e tantas outras se mataram. 

Era o poder do Caos retornando àquele mundo.

 

Plano Mítico, lar dos Tupangers

Japeusá havia escolhido o ataque direto como forma de interação, sabia que não tinha mais tempo ou poder para perder, todos os planos que tinha aplicado até ali haviam sido frustrados, então ele resolveu partir para o tudo ou nada. 

- Bom, Tupangers... É isso. Japeusá resolveu dar sua cartada final. Não há mais reservas. Vocês estão treinados, têm poder para isso. Não podemos sair daqui, não podemos deixar o plano mítico, precisamos que nos representem. Precisamos que derrotem Japeusá. Caso consigam trazê-lo para cá, sua missão será mais que bem-sucedida. 

- SIM! – Bradaram os 11 guerreiros em uníssono. 

E, no momento em que o portal foi aberto, eles passaram por ele sem sequer olhar para trás.

 

Plano dos Humanos, 2h30m, Ucrânia

Devidas às ações de Japeusá, os humanos da região, principalmente os russos, ficaram loucos e entraram em guerra por um motivo fútil. 

Naquela terra em que já havia sido devastada por causa da ganância humana, não muito longe dali seria travada a batalha que decidiria o futuro do mundo: as forças da Ordem, representadas pelos representantes dos deuses brasileiros; e as forças do Caos, representadas por Japeusá. Naquele momento ele tomava a forma de um homem forte, índio – cabelos negros como asas de uma Graúna e olhos com as írises de um vermelho intenso, além da cor do sangue, contendo laivos dourados. Usava uma roupa cerimonial tupi de cores lilás e preta. 

Sua aura pressionava os guerreiros de tal maneira que, se não fossem suas próprias determinações a protegê-los, sem qualquer sombra de dúvida eles teriam enlouquecido. 

- Finalmente frente a frente, Tupangers. Por tanto tempo vocês frustraram meus planos, mas agora não há mais nada entre vocês e eu. Uma luta direta, franca e sem rodeios. Reconheço que se tornaram muito poderosos, mas ainda são mortais. Podem ter aprendido a canalizar a energia divina, mas não são deuses. Lidam com forças que desconhecem. Essa é a minha vantagem. Reconheçam a derrota agora e darei a prova de minha magnanimidade, os perdoando, os poupando e fazendo de vocês meus generais, já que trabalham melhor que os Cavaleiros do Apocalipse. 

Os nove guerreiros ali presentes não acreditaram no discurso daquele deus, ele estava em pleno desespero e, mesmo assim, continuava a mostrar uma soberba inacreditável, como se os guerreiros ali sequer fossem páreo para ele, como se fossem pouco mais que insetos que ousaram lhe chamar a atenção. 

De maneira uníssona os guerreiros se uniram e, com uma só voz, disse algo que calou fundo no coração de todos os humanos ali presentes, mesmo que não falassem a língua portuguesa do Brasil: 

- Não és digno de proferir tais palavras sem sentido. Nós humanos vamos lhe provar que os deuses que sabem respeitar suas criaturas se tornam mais poderosos, enquanto que aqueles que não o fazem são considerados párias e são derrotados pelas próprias criaturas. Não sabemos qual foi o seu papel em nossa criação, Japeusá, mas hoje você sucumbirá. Cairá por nossas mãos, em nome dos deuses a quem representamos. 

Pedro foi além. 

- Em resumo, se ferrou, cara! Vamos dar cabo de você e não vai ver nem de onde veio a bicuda! 

Todos, com a clara exceção de Japeusá, riram. 

- Poxa, Pedro, o negócio ficou tão legal, tão sincronizadinho... E vem você e caga no pau? Qualé, meu! – Disparou Fábio enquanto ria. 

- Além de vulgar és dissimulado. Como pode ter tal membro em uma equipe tão forte? Como ele pode ser capaz de eliminar tantos de meus subordinados? – Perguntou retoricamente Japeusá ao ponto de estapear levemente sua própria testa – Mas chega de conversas paralelas. Nosso encontro de hoje tem um propósito, e este é liquidar todo e qualquer conflito que temos entre nós. Entreguem-me seus poderes e reconheçam sua derrota, agora. 

Uma única palavra foi proferida desta vez... E em uníssono, como a frase anterior... 

- NUNCA!! 

E, no momento seguinte, todos se prepararam. 

- Pelo poder do amor e das coisas boas da vida, pelo entendimento entre os povos! PICE PINK! – Bradou Isis. 

- Pelo poder da escuridão benéfica, que traz o descanso e a reposição de energia! ANHA BLACK!! – Bradou Eduardo. 

- Pela natureza e pelos desprovidos de poder, que os possamos proteger! PICE BROWN!! – Bradou Débora. 

- Pela magia que música pode trazer e curar a alma humana! ANHUM GOLD!! – Bradou Alexandre. 

- Pelas águas e pela preservação da fauna aquática!! YARA LIGHT BLUE!! – Bradou Amanda. 

- Pelas florestas e que possamos protegê-las contra o desmatamento! CEUCI GREEN!! – Bradou Ada. 

- Pelo sol que nos ilumina e nos traz calor, e pelo fogo que nos aquece! GUARA YELLOW!! – Bradou Pedro. 

- Pelos céus e contra a poluição, de qualquer tipo! TUPAN BLUE!! – Bradou Fábio. 

- Pela noite benéfica, pela Lua que incendeia as paixões e que une as pessoas em sentimentos bons! JACI WHITE! – Bradou Tsukiko. 

- E todos nós somos... – Bradaram Fábio e Tsukiko. 

- TUPANGERS!! – Bradaram todos em uníssono, mais uma vez, desta vez completamente transformados. 

- É preciso de todo esse teatro para transformarem-se? Onde aprenderam tanta baboseira? Parecem aqueles que trabalham no que vocês chamam de câmara dos deputados da cidade que vocês chamam de Brasília! – Disparou Japeusá, sentindo vergonha alheia daquilo tudo. 

- Não enche o saco e não corta a vibe, idiota. Vamos acabar com você, e é agora!! – Disparou Fábio, já invocando sua arma e partindo pra cima. Todos, ao mesmo tempo. 

Sincronizados, todos partiram pra cima de Japeusá. A troca de golpes foi intensa, os lutadores de golpes corpo-a-corpo foram os bastiões do embate, enquanto os de média distância evitavam que o combate saísse de um determinado perímetro e os de longa distância bombardeavam o campo de batalha visando acertar o inimigo. 

Tupan Blue, Anhum Gold, Pice Brown e Anha Black eram aqueles que estavam frente a frente com o deus do Caos. Ele se desviava dos ataques mais fortes de maneira risivelmente fácil, era outro nível completamente diferente dos Cavaleiros do Apocalipse. Ele não fraquejava, não demonstrava fraqueza e rebatia os golpes mais fracos. 

Os Tupangers testavam o deus lutando no mesmo nível em que os Cavaleiros lutavam, e não adiantaria. Teriam que canalizar o poder dos deuses exatamente naquele momento.

 

Enquanto isso, no Plano Mítico...

Graças a Aiyra e Iúna, os deuses assistiam a tudo pelo lago principal. 

- Finalmente começou. – Disparou seriamente Tupã. 

- E eles vão canalizar a nossa energia agora, irmãos. Vamos nos concentrar para manter o fluxo de poder ininterrupto. Eles vão precisar. – Afirmou Guaraci. 

- E eu vou falar com Ísis, aumentarei a resistência da equipe para que eles possam canalizar mais de nosso poder... Será melhor para derrotarem Japeusá. – Confirmou Caupé.

 

Voltando ao Plano dos Humanos...

- Pessoal, preparem-se, eu recebi de Caupé uma técnica nova... Isso vai nos ajudar!! – Disparou mentalmente Ísis para os demais. 

- Perfeito, então não espera, manda bala!! – Respondeu secamente Tsukiko. 

No momento seguinte, Caupe Pink parou de atirar e juntou as mãos, espalmadas uma na outra. Japeusá entendeu que era alguma interação dela com sua deusa, e no momento seguinte, os demais Tupangers começaram a brilhar. 

E ele sentia o poder mítico neles aumentar. Lenta, mas firmemente. 

“Ela agora pode aumentar a resistência do corpo mortal deles para canalizar mais poderes... Se continuarem assim, adquirindo resistência, eles podem ascender, tornarem-se semideuses... E se isso acontecer, até eu mesmo começarei a temer pela minha existência! Não posso simplesmente deixar isso acontecer”, Pensou consigo mesmo Japeusá. 

- AH, NÃO MESMO!! – Disse Japeusá, disparando um raio de energia de longe, para acertar Caupe Pink. 

- EU NÃO VOU DEIXAR!! – Respondeu Guara Yellow, disparando um tiro carregado de seu canhão, que desviou o raio disparado por Japeusá. 

“Ísis, vem pra trás de mim. Ele já entendeu que você tá nos dando resistência a mais, vai tentar te acertar de novo”, Pediu Pedro via conversa mental à guerreira rósea. 

Ela sequer pensou duas vezes, ficou atrás do companheiro de luta, canalizando o poder de Caupé, o que aumentou drasticamente o poder de todos. 

Os ferimentos leves eram curados rapidamente, os mais pesados curavam-se mais lentamente, mas curavam-se de qualquer maneira. 

Os ataques ficavam mais e mais pesados, Japeusá tinha mais dificuldade para acertá-los, já que eles agiam em formação. “Lição aprendida com Dain, creio eu”, pensou Japeusá consigo mesmo. 

Porém, em dado momento, todos começaram a fraquejar.

 

Enquanto isso, no Plano Mítico...

- Droga, eu temia que isso pudesse acontecer... – Disparou Tupã, temendo pelo pior. 

- Como assim, Lorde Tupã? – Perguntou Aiyra. 

- Eles podem ter vindo pra cá, podem ter recebido bênçãos de Caupé, que fez um trabalho magnífico com Ísis, mas eles ainda são Humanos. – Explicou o líder do panteão.

13 Comentários

  1. Grande George!

    Finalmente, o encontro de Japeusá com os onze Tupangers .

    Uma batalha decisiva e intensa, mas que me deixou preocupado no final:

    Mesmo sendo 1 contra 11, Japeusá é um deus.

    Os Tupangers, mesmo estando no ápice do poder, são humamos...

    Parece que no final, seus poderes se esgotaram...

    Seria um erro dantesco e primário do panteão de deuses liderados por Tupã, ou teremos uma surpresa?

    Aguardo ansioso o dsesfecho dessa incrível saga.

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  2. E aew, cara.

    Não são 11, são 9. Hehe

    Mas agradeço você acompanhar!! Abraço.

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    1. Em certo momento no texto ,você diz ,onze guerreiros...

      Se for o caso ,sugiro corrigir.

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  3. E eis que a batalha final tem início.
    Infelizmente Japeusá até faz frente aos Tupangers, mas não me dá a impressão de que ainda não é aquela mega ameaça... Realmente os Tupangers são muito poderosos.
    Eu curto muito nesse título o fato de se passar num tempo espelho ao do nosso mundo, tendo citado a pandemia e agora a guerra Rússia/Ucrânia.
    E vamos ver como será o fim dessa batalha.
    Parabéns.

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    1. A minha intenção era chegar aos 30 capítulos... Agora, em retas finais, só vou dar o final certo pro conto pra não se estender demais.

      Abraço e obrigado por acompanhar!!

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  4. Sabe, você seria muito bom escrevendo novela para a TV e não digo de um jeito depreciativo, porque as novelas mesclam o universo da história com as atualidades do mundo real e você consegue fazer isto aqui em Tupanger. Continue assim.

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    1. Valeu, Israel!! Fico feliz que tenha lido a partir deste capítulo, peço que também leia os demais para entender como a história se deu.

      Abração!!

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  5. Muito bom trabalho Jorge, chegamos ao clímax final a batalha final entre os heróis e o deus maligno... Os Tupangers estão decididos, estão treinados e poderosos e com o aumento de energia e resistência, se tornam cada vez mais um perigo a existência de Japeusá! Agora é ver como tudo termina, ansioso pelo capítulo final, parabéns cara! \0/

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    1. Obrigado por acompanhar, Lanthys. Quero ver se consigo fazer um final tão grandioso quanto os contos de vocês.

      Abraço.

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  6. E, finalmente a batalha decisiva começa! Japeusa fará jus ao seu poder maléfico? Tupan Rangers são super poderosos! Caraca! Parabéns, meu amigo!

    Esfregando as mãos para finalizar tal obra!

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  7. De fato vc focou msm em deixar essa parte como introdução do confronto, oq faz jus a isto ser o último ato, é uma luta estratégica além de grandiosa e q muitas coisas podem acontecer, e vc deu um gostinho disso nesse capítulo, espero q junto aos dois q ainda faltam, seja uma bela completude, bora q tá quase

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