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Força Especial Bataranger - Capítulo 12 - A palavra é prata (Parte 1)

No capítulo anterior:

 

Para parar um trem desgovernado, Mateus precisou contar com a ajuda de Gata Jato.

 

Capítulo #12 – A palavra é prata (Parte 1)

 

Centro do Rio de Janeiro – Av. Presidente Vargas

 

Em sua primeira operação da Divisão Tática após a licença, Tarso estava atrás de um HM com a habilidade de explodir tudo que toca. Tarso estava acompanhado de mais dois soldados, além do helicóptero, chamado BataCop.

Tarso: “Monteiro para BataCop. Consegue ver o elemento daí de cima?”

Piloto: “Sim, Monteiro. Ele está indo para a Central. Tome cuidado com os civis.”

Tarso: “Entendido. Vamos lá, pessoal.”

Tarso e sua equipe entraram na Central do Brasil e viraram que o HM desceu para o metrô.

Tarso: “Droga! No metrô, ele pode causar um desastre de grandes proporções. Temos que impedir. Vamos!”

Eles desceram para o metrô e viram que o terrorista pulou a catraca da bilheteria. Tarso foi ao segurança da catraca e disse:

“Força Especial Bataranger, Divisão Tática. Estamos atrás de um HM terrorista, que acabou de pular a catraca. Pedimos permissão para seguir em frente.”

Segurança: “Vão!”

Os policiais passaram pela catraca e viram que o terrorista desceu para as plataformas. Eles também desceram para lá.

Tarso começou a gritar para os civis nas plataformas:

“Saiam das plataformas! Estamos atrás de um suspeito que vai explodir o metrô!”

Os civis foram subindo correndo para o saguão. O terrorista foi aos trilhos e Tarso e os outros foram atrás, com os fuzis apontados.

Tarso: “Parado! Mãos para cima! Está preso, de acordo com artigo 42, do Código Penal Municipal: Perturbação da ordem pública, com detenção de 5 a 10 anos.”

O terrorista ergueu seus braços. Enquanto isso, ouviu-se o barulho do trem se aproximando.

Tarso: “Isso, não se mexa.”

Ele foi se aproximando do terrorista, quando de repente, ouviu-se uma voz familiar para Tarso:

“Tarso Monteiro, está na hora de você me ser útil!”

Tarso parou um instante.

Tarso: “Skruk?”

De repente, o terrorista se moveu e tocou na parede. Em seguida, veio uma grande explosão! Tarso e os outros perderam os sentidos.

Skruk chegou ao local da explosão com os soldados Ômega. Eles se aproximaram de onde Tarso e os outros estavam caídos e Skruk disse:

“Eles ainda estão vivos, mas eu só quero Monteiro. Levem-no!”

Soldados: “Sim, comandante.”

Skruk: “Nosso amigo explosivo fez um belo estrago no metrô, mas nada se compara com o estrago que Tarso Monteiro fará aos Batarangers, hahaha!”

Skruk e os soldados Ômega foram se afastando, levando Tarso consigo.

 

BataBase – Sala do comandante

 

Mais tarde, o comandante chamou os Batarangers para sua sala e disse a eles:

“Batarangers, infelizmente, tenho péssimas notícias. Hoje pela manhã, uma equipe da DT, liderada por Tarso Monteiro, foi atacada por um HM que tem a habilidade de explodir tudo que toca. Vamos chamá-lo de C-4. Pois bem, a equipe de Monteiro seguiu C-4 até a estação Central do metrô e ele causou uma explosão. Graças a Deus, não houve óbitos, mas dois soldados da DT ficaram feridos, sem riscos, mas Monteiro não estava lá. Tentamos entrar em contato com ele, mas não recebemos respostas.”

Cris: “Droga! Justo no dia que o Tarso voltou à ativa na DT...”

Cmte. Lopes: “Pois é, mas é aí que vocês entram. Precisam encontrar Monteiro e deter C-4, antes que ele cause mais problemas. Entendido?”

Batarangers: “Sim, senhor!”

Cmte. Lopes: “Muito bem. Comecem pela estação de metrô. Dispensados!”

Os cinco prestaram continência e saíram da sala.

 

Estação de Metrô Central

 

Os Batarangers, trajados das BataFardas, foram ao local da explosão causada pelo C-4, que estava cercada pelo Esquadrão Antibombas da Polícia Militar. Os Batarangers se aproximaram do local e um dos policiais disse:

“Batarangers, o que fazem aqui?”

Cris: “Estamos aqui para procurar um companheiro nosso. Foram vocês que resgataram os feridos?”

Policial: “Não, foi o Corpo de Bombeiros. Nós assumimos aqui, depois que os feridos foram retirados.”

Cris: “Quantos foram retirados?”

Policial: “Se não me engano, foram dois companheiros seus.”

Cris: “Não havia um terceiro?”

Policial: “Não, eram dois. Eu me lembro agora.”

Cris: “Bem, agradeço pela informação. Bom serviço para vocês.”

Policial: “Igualmente.”

Os Batarangers se retiraram da estação.

 

Av. Presidente Vargas

 

Cris: “Que estranho... Tarso não pode ter evaporado assim.”

Jéssica: “E se ele escapou da explosão?”

Aline: “Impossível. Para quem fica perto de uma explosão, o impacto faz a pessoa perder logo os sentidos, no mínimo. Cris e eu tivemos essa experiência, quando enfrentamos Drago, não foi?”

Cris: “Sim e além disso, Tarso é um humano comum e para ele, o impacto deve ser maior.”

De repente, ouviu-se uma explosão, apavorando os transeuntes.

Cris: “Deve ser o C-4. Vamos!”

Eles foram correndo até o local da explosão, que foi próxima ao Sambódromo. Chegando lá, o lugar estava deserto.

Cris: “Ainda bem que não atingiu ninguém.”

Aline: “É, mas parece que a explosão era só para nos atrair para cá.”

De repente, uma voz ouviu-se:

“Exatamente, Hashimoto. Meu amigo explosivo os atraiu para cá.”

Eles se voltaram para o dono da voz e era Skruk, acompanhado de um homem mascarado, que deveria ser o C-4.

Aline: “Skruk!”

Skruk: “Em carne e osso. Finalmente nos vemos pessoalmente, desde aquele dia no Porto. Na última vez, só nos comunicamos por telefone ou por alto-falante.”

Cris: “O que você quer? O que fez com o Tarso?”

Skruk: “Ah, Monteiro está em meu poder, de fato. Entretanto, dessa vez, eu não vou dizer onde ele está. Precisam descobrir por si próprios.”

Cris: “Desgraçados! Batarangers, BataBazookas, agora!”

Os cinco apontaram as BataBazookas para Skruk e C-4.

Skruk: “Ei, ei, ei! Que truculência é essa? Nem posso ter direito ao diálogo? Vou ter que dar razão aos órgãos de Direitos Humanos...”

Cris: “Cale-se! Estamos cansados de seus joguinhos, Skruk!”

Skruk: “Falando em joguinhos, Ribeiro, vou chamar mais uma pessoa para se juntar à brincadeira.”

Skruk apertou o botão em seu antebraço e eis que surgiu mais uma pessoa para o local. A pessoa recém-chegada tinha o uniforme que lembrava as BataFardas, mas era todo prateado e os raios de sol o faziam brilhar.

Skruk: “Conheçam o BATASILVER, meu novo amigo.”

Cris: “BataSilver? Ele não é da F. E. B.”

Skruk: “Ah, não? BataSilver, tire o capacete, por gentileza.”

O recém-chegado BataSilver tirou seu capacete e revelou seu rosto...

Todos os Batarangers: “Tarso!”

Tarso estava com uma expressão vazia, como se estivesse controlado.

Cris: “O que fez com Tarso, Skruk?”

Skruk: “Ora, só dei a ele uma chance de ser como vocês, mesmo ele não sendo um HM. Ao contrário de Lopes, não sou ‘paneleiro’”.

Aline: “Qual é o seu problema com o comandante? Aliás, qual é o seu problema conosco?”

Skruk: “Meu problema? Ora, só quero que vocês saiam do meu caminho, só isso. A cidade terá o caos que merece.”

Cris: “Não se a gente evitar!”

Skruk: “É o que veremos. BataSilver, mostre do que você é capaz.”

Tarso colocou o capacete e avançou contra os seus amigos. Com golpes de karatê, ele os derrubou, um por um.

Cris: “Tarso, pare! Somos seus amigos!”

Tarso pegou o braço de Cris e começou a torcê-lo.

Tarso: “Batarangers, falsos amigos.”

Jéssica, apontando a BataPistola, disse:

 “Tarso, não nos obrigue a atirar!”

Tarso largou Cris e pegou Jéssica pelo pescoço com uma mão.

Jefferson: “Tarso, larga minha irmã!”

Tarso pegou sua BataPistola, que era um pouco maior que a dos outros e com a outra mão, atirou em Jefferson, que foi ao chão.

Mateus: “Jeff!”

Ele foi até o companheiro caído.

Jefferson: “Eu tô bem. A BataFarda me protegeu do tiro.”

Mateus: “Graças a Deus!”

Tarso largou Jéssica.

Aline deu seu super-chute em Tarso, mas ele ficou de pé.

Aline: “Droga, o traje dele parece ser feita de aço.”

Cris: “Vamos usar a BataBazooka.”

Jefferson: “Isso é para intimidar também, como fez com a Jéssica vampira? Não vou atirar no Tarso!”

Jéssica: “Nem eu.”

Mateus: “Três.”

Aline: “Quatro.”

Cris: “Tá certo. Vamos pensar em outra coisa.”

Enquanto discutiam, BataSilver avançava na direção deles.

Cris: “Já sei o que fazer.”

Ele tirou a luva direita, tocou em uma pedra e deu um soco em Tarso, que nem se moveu. Pegando o antebraço de Cris, Tarso o arremessou para longe.

Aline: “Cris!”

Ela foi correndo para onde Cris caiu.

Aline: “Tudo bem?”

Cris: “Tudo bem. Realmente, o uniforme dele parece feito de aço.”

Aline: “É, pelo jeito, vamos para o plano A.”

Ela falou isso, sacando a BataBazooka.

Cris: “Espera, mas não era para não atirar no Tarso?”

Aline: “Mudei de ideia. Só não vou atirar com carga máxima.”

Ela atirou a BataBazooka contra Tarso, que nem se moveu.

Os outros atiraram a BataBazooka em Tarso, mas ele não parecia sentir nada.

Jefferson: “Cris, acho melhor usar o BataCanhão agora.”

Cris: “Certo.”

Eles formaram o BataCanhão e Cris disse:

“Lamento, Tarso, mas é para o seu bem. Vamos, preparar, apontar, fogo!”

Eles atiraram o BataCanhão contra Tarso, mas não adiantou.

Cris: “Como assim?!”

Tarso apertou a fivela do cinto da BataFarda dele e fez surgir sua própria arma de grande porte, que era uma espécie de fuzil. Tarso golpeou os Batarangers com a coronha e em seguida, abriu fogo contra eles. Eles foram ao chão e suas BataFardas desativaram.

Skruk: “Já basta, BataSilver. Acho que já os humilhou bastante. Vamos deixá-los aqui.”

Tarso: “Às suas ordens, comandante Skruk.”

E Skruk, C-4 e BataSilver se retiraram do local, deixando os Batarangers caídos.

 

BataBase – Sala do Comandante

 

Os Batarangers voltaram à sala do comandante para reportar o que houve com Tarso. Dra. Angélica também estava presente.

Cris: “Skruk deve ter feito alguma lavagem cerebral em Tarso, porque ele não nos reconheceu e ainda nos chamou de ‘falsos amigos’.”

Cmte. Lopes: “Muito estranho... Pelo relato de vocês, ele tinha uma BataFarda, correto?”

Cris: “Sim e era diferente das nossas. Era dura como aço.”

Angélica: “Não sei como Skruk conseguiu criar uma BataFarda, a não ser que ele tenha acesso à tecnologia que nós da DCT desenvolvemos as BataFardas.”

Jefferson: “E se ele foi daqui da F.E.B. no passado?”

Angélica: “Pode ser, mas o projeto das BataFardas era ultrassecreto. Apenas o comandante, minha equipe e eu sabíamos do projeto.”

Jefferson: “Desculpe a pergunta, doutora, mas e se tiver, sei lá, um infiltrado de Skruk por aqui?”

Angélica: “Garanto que a minha equipe é à prova de infiltrados, porque vou atrás dos antecedentes de cada um dos membros e até agora, está tudo em ordem.”

Cmte. Lopes: “Bem, a questão de como Skruk criou a BataFarda para Monteiro fica para depois. No momento, precisamos fazer com que Monteiro recupere a sua sanidade.”

Cris: “E nós vamos conseguir, certo, pessoal?”

Os outros: “Certo!”

Angélica: “Mas, Cris, tem um detalhe: como vamos recuperar Tarso? Nem sabemos como ele ficou desse jeito.”

Cris: “É verdade. Não sabemos.”

 

Algum lugar desconhecido – Há algumas horas

 

Tarso recuperou os sentidos e percebeu que estava amarrado em uma cadeira em um depósito abandonado. Skruk estava na frente dele, ao lado de C-4.

Skruk: “Ah, finalmente acordou. Finalmente nos conhecemos, Tarso Monteiro.”

Tarso: “Humpf... O desprazer é todo meu.”

Skruk: “Ora, pensei que você fosse mais educado... Bem, eu o trouxe aqui para dar-lhe um presente.”

Tarso: “Presente?”

Skruk: “Sim e você vai gostar.”

Skruk fez um sinal para um soldado Ômega, que estava com uma pequena caixa preta. O soldado entregou a caixa para Skruk, que agradeceu. Skruk abriu a caixa e tirou dela algo parecido com um BataMorpher.

Skruk: “Este é o BataMorpher Prateado, que ativará a BataFarda Prata ou BataSilver.”

Tarso: “Como? Como conseguiu este BataMorpher? Você roubou da DCT?”

Skruk: “Relaxa, foi minha equipe quem o criou. Sim, eu tenho conhecimento da tecnologia que confeccionou as BataFardas, mas a BataSilver é muito mais avançada que as BataFardas de Angélica Gomes. Ela é revestida de aço sintético, que possui uma blindagem mais rígida que kevlar. Vai ser muito útil para proteger de ataques, mas que não prejudica a mobilidade.”

Tarso: “E se eu não quiser? Sou um soldado da Divisão Tática, não um Bataranger.”

Skruk: “Monteiro, pense bem. Se usar a BataSilver, você será melhor que qualquer soldado da DT ou de qualquer divisão da F.E.B., inclusive ganhando mais a confiança de Lopes, que só tem olhos para os seus Notáveis.”

Tarso: “Eles são meus amigos. Foram criados com poderes e eu sou um cara comum e gosto de ser assim.”

Skruk: “É mesmo? Não quer ao menos experimentar?”

Tarso: “Humpf... Até posso, mas é só uma vez.”

Skruk: “Sabia que aceitaria. Soldados, podem soltá-lo.”

Os soldados Ômega soltaram Tarso e Skruk deu o BataMorpher a ele.

Skruk: “Isso. Aperte o botão na parte superior.”

Tarso apertou o botão e seu corpo começou a brilhar. E assim surgiu a BataSilver. De repente, surgiram raios saindo do uniforme e Tarso começou a se contorcer de dor, com as mãos na cabeça. A dor parece ter passado e Tarso tirou o capacete, com um semblante vazio.

Skruk: “Monteiro, está me ouvindo?”

Tarso: “Sim, comandante.”

Skruk: “Ótimo. Agora que você é um de nós, peço-lhe uma coisa: acabe com os Batarangers. Eles não são seus amigos de verdade. Eles o desprezam, por você não ter poderes e Lopes só gosta deles e nem liga para o resto do batalhão.”

Tarso: “Batarangers falsos amigos. Entendido.”

Skruk: “Excelente. Vamos atraí-los para nós, na verdade, meu amigo explosivo vai fazer isto. Só quero ver a cara deles, quando te virem com a BataFarda, hahaha!”

Tarso: “Entendido, comandante.”

Skruk, Tarso e C-4 saíram do depósito, para causar a explosão que atrairia os Batarangers para eles se encontrarem com Tarso como BataSilver.

 

CONTINUA...

 

No próximo capítulo:

 

Os Batarangers precisam arrumar um jeito de trazer Tarso de volta para o lado deles.

6 Comentários

  1. A coisa agora ficou tenda de verdade.

    A mudança de chave aqui.

    A captura de Tarso por Skruk e sua transformação em Bata Silver ,surpreendeu a equipe que ,não conseguiu detê-lo.

    Quem será o espião de Skruk infiltrado na F.E.B.?

    Será a Angélica ?

    Interessante os caminhos pelos quais a história está se dirigindo.

    Melhor capítulo até aqui!


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  2. E agora o Skruk resolve pegar pesado, usando da sujeira mais suja que é jogar aliados contra aliado... É, vai ser uma situação complicada de resolver, pois parece que uma lavagem cerebral foi feita em Tarso e agora trazer ele de volta pode ser algo bem complicado... Mas o que tá pesando agora é porque Skruk tem treta com o Lopes e a Angélica e como ele teve acesso a tecnologia das BataFardas, é fato que ele fazia parte da equipe ou da direção da coisa... Também parece que ele nutre ódio pela cidade então, alguém ou vários, ou a cidade como um conjunto, fizeram algo que ele considera muito ruim... É esperar para ver o que vem por ae... Parabéns pelo trabalho cara! \0/

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  3. Este foi o melhor episódio disparado! Skruk mostrou ser um vilão sujo e fez com que Tarso seja um versão maligna dos Bata.

    Mudança total de tom!

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