No capítulo anterior
Angélica está acorrentada junto com uma bomba-relógio, enquanto Dra. Araki revela todo seu plano de poder.
Capítulo #18 – Ordem e caos (Parte 2)
Enquanto Cris, Aline e Tarso foram atrás de Angélica, Jefferson, Mateus e Jéssica foram atrás dos prisioneiros libertos pelos soldados Ômega, junto com os soldados da Divisão Tática. O Centro do Rio de Janeiro estava um verdadeiro caos. O trânsito na Av. Presidente Vargas estava completamente parado, por conta da bagunça que os criminosos soltos estavam fazendo. Os soldados da DT pediam para que os civis se mantivessem nos veículos. Este era o cenário do fim de tarde daquele fatídico dia...
Os três Batarangers estavam pilotando suas Batacicletas, guiados pelo BataCop e pelo Comandante Lopes na DCT.
Jefferson: “Nascimento para a BataCop. Situação?”
Piloto: “Tem três elementos na Praça Onze, próximo à estátua de Zumbi.”
Jefferson: “Estamos perto do local. Câmbio, desligo.”
Os Batarangers foram ao local e lá encontraram Mão Leve, Drago e Pane.
Mão Leve: “Ora, ora, os Batarangers aqui, ou parte deles. Dessa vez vou ficar de olhos bem abertos com eles.”
Jefferson: “Vocês vão voltar para a cadeia, isso sim!”
Drago: “Não se a gente colocar fogo na cidade.”
Pane: “Ainda não esqueci do que você e sua amiga fizeram comigo, verde.”
Mateus: “Só fizemos nossa parte, Pane. Você iria tirar milhares de vidas com aquele trem.”
Pane: “Eu só estava cumprindo ordens de Skruk!”
Jéssica: “Ué, se Skruk, aliás Dra. Araki, te mandasse se jogar da Ponte Rio-Niterói, você iria?”
Mão Leve: “Calem-se! Tá na hora da revanche, Batarangers!”
E a batalha começou! Jefferson x Drago, Mateus x Pane e Jéssica x Mão Leve. Drago lançou suas labaredas contra Jefferson, que desviava e lançava bolas de luz. Pane lançava suas descargas elétricas contra Mateus, que desviava com sua supervelocidade. Para evitar que as descargas atingissem os civis que estavam nos veículos, Mateus os colocou em uma passarela, deixando um trecho da Presidente Vargas apenas com os veículos.
Enquanto isso, Jéssica, sem capacete, dava seu super-grito contra Mão Leve, que a levitou e lançou-a para longe.
Jefferson: “Jéssica!”
Ele imediatamente correu para onde a irmã caiu e disse:
“Tudo bem, mana?”
Jéssica: “Tudo bem. Não podemos desistir. A cidade depende de nós!”
Jefferson: “Certo! Toma aqui o capacete.”
Jéssica colocou o capacete e os irmãos Nascimento voltaram para a batalha.
Enquanto isso, Mateus se livrava das descargas elétricas de Pane e retirava os civis dos veículos, para colocá-los em passarelas. Até que ele teve uma ideia: ele apertou a fivela de seu cinto, para ganhar mais velocidade e correu na direção de Pane. Os dois se chocaram e o HM elétrico foi lançado para longe.
Mateus foi para onde Pane caiu e viu que ele estava desacordado. Mateus o algemou e disse aos companheiros:
“Pane foi detido. Agora, só falta os outros.”
Jefferson: “Beleza! Agora, pode dar uma ajudinha aqui?”
Mateus: “Não precisa dizer duas vezes.”
E ele foi correndo até os outros.
Enquanto isso, os irmãos Nascimento estavam sendo atacados com as labaredas de Drago e com os carros lançados por Mão Leve. Eles dispararam as BataBazookas contra os dois, mas Mão Leve criou um campo de força que fez com que os disparos voltassem contra os irmãos, que foram ao chão. Para a sorte deles, as BataFardas os protegeram, mas elas foram desativadas.
Drago estava pronto para dar o golpe de misericórdia nos irmãos, quando Mateus lançou-se contra ele, que foi ao chão.
Mateus, tirando o capacete, foi até onde os irmãos Nascimento e perguntou:
“Pessoal, vocês estão bem?”
Jefferson: “Estamos. Valeu, Turbo! Te devo uma.”
Mateus: “Não há de quê, parceiro.”
Jéssica: “Puxa, valeu mesmo, Mateus.”
Ela o abraçou e o beijou na bochecha.
Mateus ficou sem graça e disse:
“Ufa, pelo menos não foi na boca, como fez a Gata Jato!”
Jéssica: “Hein? Que história é essa?!”
Jefferson: “Gente, depois a gente vê isso. Eles estão vindo!”
Realmente, Mão Leve e Drago estavam vindo na direção dos Batarangers.
Mão Leve: “Não adianta resistir, Batarangers. Vocês já perderam!”
Jefferson: “É o que veremos! Pronta, mana?”
Jéssica: “Pronta!”
Irmãos Nascimento: “BataFarda, ativar!”
Os corpos de ambos brilharam e surgiram as BataFardas Azul e Amarela, respectivamente. Mateus colocou seu capacete.
Jéssica: “Algum plano, Jeff? Você é o líder ‘em exercício’, lembra?”
Jefferson: “Bem, ter até tenho. Mateus, lembra quando nós enfrentamos o Tarso ‘do mal’ e você criou aquele vórtice? Pois bem, quero que crie tipo aquele, mas correndo para frente.”
Mateus: “Falou.”
Jefferson: “Mana, você grita e eu os cego por um instante, copiou?”
Jéssica: “Copiei, Jeff.”
Jefferson: “Então, vamos nessa!”
E então, as mãos de Jefferson brilharam, deixando Drago e Mão Leve momentaneamente cegos. Jéssica tirou o capacete e deu seu super-grito, atordoando-os e Mateus criou o vórtice, até que os dois ficaram tontos e foram ao chão. Os irmãos Nascimento algemaram os dois meliantes.
Jefferson: “Nascimento para a base. Nós detemos Drago, Mão Leve e Pane.”
Cmte. Lopes: “Ótimo trabalho, Batarangers! A DT também já deteve uma boa parte daqueles que foram soltos. Estamos controlando a situação.”
Assim que o comandante disse isso, ouviu-se uma explosão próxima de onde estavam.
Batarangers: “C-4!”
Jefferson: “BataCop, onde foi a explosão?”
Piloto: “Próxima à Central.”
Jefferson: “Alguma casualidade?”
Piloto: “Até o momento, não “
Jefferson: “Ainda bem. Obrigado. Câmbio, desligo.”
E os três foram para a Central do Brasil, onde estava o homem-bomba conhecido como C-4. Eles estavam com as BataPistolas apontadas.
Jefferson: “Parado! Não se mexa!”
C-4: “Batarangers aqui? Onde está o traidor do BataSilver?”
Jéssica: “Ele está ocupado e ele não é traidor. Só não é bandido feito você.”
C-4: “É uma questão de ponto de vista.”
Mateus: “Não faça nada estúpido, cara. Vem com a gente.”
C-4: “Bem, vou facilitar o trabalho de vocês. Vou colocar minhas mãos no chão.”
Os Batarangers perceberam o perigo, mas foi tarde demais. C-4 tocou o chão e provocou outra explosão. Os três foram ao chão e suas BataFardas foram desativadas.
C-4: “Hahaha! Foi fácil demais! Ainda faltam mais três e um deles é o BataSilver. Ele vai pagar pela traição!”
Ele foi se afastando dos Batarangers, quando de repente, foi atingido por algo e foi ao chão. Os Batarangers ficaram sem entender o que atingiu C-4. E eis que surgiu uma velha conhecida deles: Gata Jato.
Batarangers: “Roberta!”
Roberta: “E aí, amiguinhos? Tava passando por aqui e vi que estavam apanhando. Não pude deixar de dar um alô.”
Jéssica: “Obrigado, amiga. Se não fosse você, a gente viraria picadinho.”
Roberta: “Não há de quê, loirinha.”
Ela fez um cumprimento de cabeça para Jefferson e quando se aproximou de Mateus, deu um tapa na cara dele.
Mateus: “Ei, o que eu fiz?!”
Roberta: “Eu te disse para você me procurar e você não fez isso!”
Mateus: “Não sei se a senhorita percebeu, mas eu ando muito ocupado. Eu tenho culpa se uma doutora maluca soltou os criminosos pela cidade?”
Roberta: “Eu sei, seu mané. Só estou brincando contigo.”
Os irmãos Nascimento observavam toda a cena sem entender.
Jefferson: “Hã...Desculpa interromper a DR do casalzinho, mas a gente tem que algemar o C-4 e ir atrás dos outros detentos.”
Mateus e Roberta: “Não somos um casal!”
Jefferson: “Sei... Vamos logo.”
Jéssica puxou Roberta para o canto e perguntou:
“Ei, é verdade que você beijou o Mateus?”
Roberta: “Sim, é verdade, mas eu estava na pilha com aquele negócio de parar o trem.”
Jéssica: “Aham... Mas isso acontece sempre, de beijar quem aparece na sua frente quando está na ‘pilha’?”
Ela perguntou isso dando uma piscada.
Roberta ficou sem graça e respondeu:
“Hehehe, não... Isso só aconteceu quando estive com seu amigo.”
Jéssica: “Hum, entendi...”
Jefferson: “Ei, Marias Fofoqueiras! Andem logo!”
Jéssica: “Estamos indo, Ó Grande Líder.”
Eles algemaram C-4 e Jefferson se comunicou com a base:
“Nascimento para a base. Conseguimos deter C-4.”
Cmte. Lopes: “Ótimo. A situação está praticamente controlada. Estamos virando o jogo. Só falta os outros Batarangers e a Dra. Gomes estarem a salvo.”
Jefferson: “Eles estarão, com fé em Deus. Alguma notícia deles?”
Cmte. Lopes: “Ainda não. Retornem para a base. Eles podem precisar de reforços.”
Jefferson: “Sim, senhor!”
Ele se voltou para os outros e disse:
“Vamos esperar os carros da DT para recolher C-4 e os outros que detemos. Daí, voltaremos para a base, para ajudar os outros. Segundo o comandante, a situação por aqui está praticamente controlada.”
Jéssica: “Graças a Deus! Só espero que os outros estejam bem.”
Roberta: “Hein? Cadê os outros?”
Jéssica: “Foram salvar a Dra. Angélica, que foi capturada pela antiga chefe dela.”
Roberta: “Entendi.”
Enquanto eles esperavam os carros da DT, o Sol se punha no Rio de Janeiro e a noite chegou.
De repente, as luzes da Central começaram a piscar e ouviu-se um uivo de um lobo.
Roberta: “Ai, Jesus! O que tá acontecendo?!”
Jefferson: “Eu acho que ainda não acabou...”
CONTINUA...
No próximo capítulo
Cris, Aline e Tarso precisam desarmar a bomba-relógio que está junta da corrente onde Angélica está presa.
6 Comentários
Grande Israel!
ResponderExcluirNeste episódio tivemos uma parte da estratégia de Araki/Skruk resolvida, com direito a participação mais do que charmosa da Gata Jato, a Crush do Jefferson.
Mas, falta o lobo!
Vejamos como quarteto sairá dessa!
Temos ainda a situação pendente de Angélica e a bomba relógio.
Final tenso!
Muito bom!
Sim, nada está resolvido ainda. Aliás, Gata Jato é crush do Mateus.
ResponderExcluirSituação segue tensa demais!
ResponderExcluirA bomba relógio segue sua contagem regresseiva!
Baita final!
Isso me faz lembrar a explosão de Mazurca em Goggle V.
Obrigado pelo feedback.
ExcluirCaraca, eu tinha esquecido dos licantropos... Foquei somente nos demais criminosos e agora quando a luz piscou e ouvimos o uivo foi que lembrei... Caramba, ainda tem os lobisomens pra enfrentar... E o tempo tá correndo como nunca... Pelo menos o reforço chegou e Roberta se juntou a equipe, e agora sim, acho que a equipe se dividiu bem para trabalhar, muito bom, vamos em frente, reta final! \0/
ResponderExcluirObrigado pelo feedback.
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