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Força Especial Bataranger 2 - Capítulo 1 - O soldado aprimorado


 


Capítulo #1 – O soldado aprimorado


Rio de Janeiro, 2030


O Sol raiava em mais um dia na Cidade Maravilhosa...

Era um dia como outro qualquer. As pessoas indo trabalhar, estudar ou fazer sabe lá Deus. Contudo, há cerca de um mês, o Centro do Rio de Janeiro viveu um dos dias mais tensos de sua história, que foi chamado pelo povo de o “Dia da Invasão Mutante”. 

Este dia também fez a fama da Força Especial Bataranger, por ter evitado o pior. Muitos jovens demonstraram desejo de entrar para a F.E.B., mas ainda não havia processo seletivo naquele momento. Os processo seletivos para a F.E.B. costumavam ser de quatro em quatro anos e o último tinha sido realizado em 2028, no qual Tarso Monteiro, o BataSilver, se classificou. 

Falando sobre os Batarangers, mesmo com esta fama, nada mudou na rotina deles, ou seja, eles treinavam até serem chamados para alguma missão especial. Porém, depois da prisão de Rosicler Araki, eles não estavam sendo chamados para nada.

Parecia que a cidade estava voltando ao seu normal, na verdade, ainda tinham os problemas de costume, mas que não chegavam nem perto da tentativa de caos causada por Araki.

Apenas parecia...



BataBase - SimuDeck 


Cristiano Ribeiro e Aline Hashimoto, BataVermelho e BataRosa, respectivamente, estavam treinando tiro no SimuDeck, como ficou conhecido o Centro de Treinamento e Simulação de Batalha. Como o nome era gigantesco, todo o pessoal da BataBase resolveu chamá-lo simplesmente de SimuDeck. 

Voltando a Cris e Aline, ambos estavam treinando tiro, onde eles atiravam com suas BataPistolas em robôs em movimento. Depois do treino, eles comentavam sobre o desempenho de cada um no exercício.

Aline não estava satisfeita com seu desempenho: 

“Cara, eu nunca fui boa de tiro! Em combate corpo-a-corpo, ninguém pode comigo, mas em tiro, sou uma negação. Você que está menos tempo, é melhor que eu. Como isto é possível?”

Cris: “No passado, eu já peguei em armas e já dei alguns tiros, mas nunca atirei em ninguém, antes que diga algo. Aqui na F.E.B., acabei aperfeiçoando minha pontaria.”

Aline: “É, mas seu primo ainda é o melhor atirador da equipe. Deve ser de família...”

Ambos riram.

Aline olhou para o relógio e disse:

“Acabou o nosso tempo. Vamos.”

Ela já estava se retirando do SimuDeck, quando Cris a interrompeu:

“Hã, Aline... Posso... te perguntar algo?”

Ela parou e virou-se para ele.

Aline: “Claro. O que foi?”

Cris: “É que... amanhã é sábado e... é a nossa folga e... eu estava pensando da gente... sair. Pode ser?”

Aline deu um sorriso e disse:

“Claro que aceito! Mas, sair para onde?”

Cris: “Bem, a gente podia ir ao shopping. Eu sei que você gosta, porque você vai às vezes com a Jéssica.”

Aline: “Na verdade, fomos duas vezes, mais porque ela insistiu para eu ir.”

Cris: “Mas você gostou?”

Aline: “No começo, não, porque eu tenho agorafobia, que é ter medo de multidões, mas eu consegui me adaptar. Até que foi divertido.” 

Cris: “Agorafobia? Que nome esquisito, hehehe.”

Aline: “Você ri, mas eu quase tive um troço lá no Circo Voador (*). Pode também ter sido um pressentimento ruim, porque o lugar estava infestado de vampiros...”

Cris: “Tá, não quero saber se você tem agorafobia ou ‘depoisfobia’. E aí, tá certo, amanhã, à noite?”

Aline: “Sim, claro. Eu passo na sua casa às 19h, pode ser?”

Cris: “Pode.”

De repente, Aline começou a rir.

Cris: “O que foi, sua doida?”

Aline: “É que você falou ‘depoisfobia’. Hahaha! Você é uma figura, Cristiano!”

Com esse clima de descontração, os dois se retiraram do SimuDeck.



Sala do comandante


O Comandante Roberto Lopes estava em sua sala acompanhado da chefe da Divisão de Ciência & Tecnologia Dra. Angélica Gomes. Ela estava relatando sobre o reparo no sistema de segurança da base, que foi danificado por Rosicler Araki, em sua “visita” à base, que resultou na invasão de soldados Ômega e a liberação dos detentos.

Angélica: “Senhor, depois de muito esforço, nós da DCT conseguimos reparar inteiramente o sistema de segurança. O prejuízo que a Dra. Araki causou foi gigantesco, mas conseguimos contornar. A dúvida que pairava era como ela danificou o sistema, sendo que ela não saiu do meu lado em nenhum instante, digo no momento da invasão. Eis que foi feita uma perícia no uniforme de Skruk e descobriu-se que no antebraço tinha um botão que ativava um pulso eletromagnético. Como ela estava vestindo mangas longas, eu nem percebi que ela ativou o PEM direto de seu antebraço.”

Comte. Lopes: “Realmente, Araki pensa em tudo. Por isso que eu a enviei para bem longe daqui, mas algo me diz que ela ainda tem uma carta na manga. Precisamos estar atentos.”

Angélica: “Com certeza, mas o senhor não acha que o movimento na cidade está tranquilo demais? Porque não há ocorrências de crimes de HMs desde o dia da invasão. Não que eu esteja reclamando, mas tratando-se do Rio de Janeiro, é no mínimo estranho...”

Comte. Lopes: “De fato, mas nossos inimigos devem estar agindo nas sombras. Contudo, segundo o Serviço de Inteligência, até o submundo está calmo demais...” 

Angélica: “É a calmaria antes da tempestade...”

E a tempestade viria...



Morro do Morcego


No dia seguinte, à noite, Cris estava esperando Aline em sua casa, no Morro do Morcego. Exatamente às 19h, Cris ouviu batidas no portão e viu que era Aline. Ela estava de cabelo solto, batom vermelho e usava um vestido preto simples e um sapato baixo da mesma cor.

Cris: “Nem preciso dizer que está linda.”

Aline sorriu e disse:

“Então não diga, hehehe. Sua expressão já diz tudo e isso basta para mim. Gosto quando você fica com cara de bobo quando me ver sem o uniforme da F.E.B.”

Ela riu e ele ficou sem graça.

Cris: “Mas e aí? Como eu estou?”

Ele estava vestindo uma jaqueta preta, luvas, calça jeans e um coturno. 

Aline comentou:

“Está parecendo um motoqueiro... Tô brincando, você tá legal.”

Cris: “Vou considerar isto como um elogio. Vamos?”

Cris deu o braço para Aline e ela entrelaçou seu braço com o dele.

E os dois foram andando até o Shopping Central, que ficava próximo ao Morro. Era o primeiro encontro deles desde que assumiram que um gostava do outro. 

Mal eles sabiam que estavam sendo observados...



Ao pé do Morro do Morcego, alguns soldados Ômega estavam em um furgão. Quando eles viram Cris e Aline saírem do Morro, o soldado que estava ao volante disse ao comunicador do capacete:

“Senhor, o coelho já saiu da toca e está acompanhado de uma coelha. A coelha é Hashimoto.”

A voz do outro lado da linha disse:

“Ótimo! Com isso, matamos dois coelhos com uma cajadada, hehehe! Contudo, eu só quero Ribeiro. Vão atrás deles!”

Soldado: “Sim, senhor!”

E o furgão seguiu o casal até o shopping, sem que eles percebessem.



O shopping está lotado, como é o habitual de um sábado à noite no Rio de Janeiro.

Eles passeavam pelos corredores do shopping e foram ao cinema. Depois do filme, Aline comentou:

“Não sei porque você gosta desses filmes de super-heróis, Cris. É um cliché atrás do outro! Só aceitei ver porque eu deixei você escolher o filme.”

Cris: “O que você esperava? Um drama com atuações indicadas ao Oscar? Filmes de super-heróis são assim mesmo. São cheios de clichés, mas são divertidos.”

Aline: “Humpf... Pois eu não gostei. Achei até ofensivo para nós, que combatemos o crime na vida real.”

Cris: “Ai, ai... Ô garota ranzinza... Deixa disso. Vamos comer algo.”

Aline: “Tá certo.”

Os dois foram à praça de alimentação, onde eles pediram uma porção grande de batata frita e refrigerante. Os pedidos chegaram e Cris comentou:

“Vamos sair da nossa dieta por um dia, hehehe!”

Aline também riu.

Após um breve silêncio, ela perguntou:

“E aí, como está o processo contra a Ômega?”

Cris fez uma expressão de desagrado e disse:

“Olha, eu não queria comentar sobre isto agora, Aline. Este é um momento só nosso.”

Aline: “E por ser um momento nosso é que eu quero conversar com você. Durante a semana, a gente não tem tempo para conversar.”

Cris: “Tudo bem, você me convenceu. Bem, na primeira audiência, eu apresentei meus indícios ao tribunal, que são o dossiê do Dr. Flávio (**) e a confissão de Araki.”

Aline: “Confissão de Araki?”

Cris: “Sim, Araki confessou tudo para a Dra. Angélica. Aliás, a doutora vai prestar depoimento na próxima audiência, em minha defesa. Se ela tiver as provas, não só posso ganhar o processo, como a situação pode complicar ainda mais para Araki, quando ela for julgada.”

Aline: “Que legal! Mas e aí? E o pessoal da Ômega? Como estava?”

Cris: “Bem, o presidente da Ômega, um tal de Pedro Lahm, estava bem nervoso. Só ficava repetindo que era ‘tudo mentira’. Olha, se eu fiz o presidente ficar nervoso, é sinal que estou no caminho certo.”

Aline: “É verdade. Parece que o tal Lahm acusou o golpe. Dizem que a Ômega nunca perdeu uma causa, mas tudo tem uma primeira vez.”

Cris: “Exato. Aliás, o meu advogado, que foi indicado pelo comandante, também nunca perdeu uma causa. Estou sentido que posso vencer.”

Aline: “Sim, você vai e ainda vai ficar rico com a indenização. Ah, e se ficar rico, não se esqueça dos amigos.”

Ambos riram.

Cris pôs sua mão em cima da mão de Aline e eles ficaram se entreolhando por um instante.

De repente, algo interrompeu aquele clima romântico...  

A praça de alimentação ficou tomada de soldados Ômega! 

Eram dez soldados, incluindo um soldado que destacava-se dos demais, por ser mais alto, mais forte e ter um uniforme com detalhes dourados. Ele começou a falar, com a voz abafada pelo capacete:

“Estamos à procura do Bataranger Cristiano Ribeiro. Nós sabemos que ele está aqui. Apareça, Cristiano Ribeiro!”

Os civis ficaram apavorados com aquela cena. As pessoas conversavam entre si para tentar entender o que estava acontecendo.

De repente, ouviu-se uma voz, dizendo:

“Estou aqui!” 

Cris estava de pé diante do soldado grandalhão. Aline estava atrás de Cris.

Cris: “Vamos, quem é você e o que quer comigo?”

Soldado Ômega: “Pode me chamar de Fakar. Quero que nos acompanhe. Nosso comandante, o Mestre Ômega, quer ter uma palavra com você.”

Cris: “Mestre Ômega? Mudou o comando, por um acaso? Pois diga a este mestre que eu não vou a lugar algum!”

Fakar: “Uma pena que você não queira colaborar, Ribeiro. Nós viemos pacificamente, mas você não nos deixa escolha”.

Ele fez um sinal para os outros soldados e eles apontaram os fuzis para Cris. 

Cris virou-se para Aline e disse:

“Chame os outros. Enquanto eles não chegam, vamos ter que ganhar tempo.”

Aline: “Certo.”

Ela pegou seu BataMorpher e disse:

“Pessoal, código roxo! Repito, código roxo!”

Cris: “Código roxo?”

Aline: “Sim, é o código de emergência dos dias de folga.”

Cris: “Eu ainda tenho que decorar esse códigos...”

Fakar: “Chega de conversa! Ribeiro, você vem ou vamos ter que usar a força?”

Cris: “Pode usar a força, contanto que não atinja nenhum civil.”

Fakar: “Ótimo! Então, que seja do seu jeito. Soldados, avançar!”

Os soldados Ômega realmente avançaram contra Cris, que pegou seu BataMorpher e gritou:

“BATAFARDA, ATIVAR!”

Seu corpo brilhou e surgiu a BataFarda Vermelha. 

Aline fez a mesma coisa, surgindo a BataFarda Rosa. 

Cris: “BATARANGER NÚMERO 1 VERMELHO!”

Aline: “BATARANGER NÚMERO 2 ROSA!”

Ambos: “FORÇA ESPECIAL... BATARANGER!”

E eles foram para cima dos soldados Ômega. Cris atirava sua BataPistola contra eles, enquanto Aline dava seu super-chute neles. Em um dado momento, ambos tiraram as luvas e ficaram de mãos dadas, para que Cris também desse o super-chute, derrubando os soldados. Os soldados Ômega se recuperaram e começaram a atirar contra os Batarangers, mas as BataFardas os protegiam. 

Os civis ficaram animados com a aparição dos Batarangers e alguns até estavam filmando a batalha com seus celulares. A “alegria” durou pouco, porque os seguranças do shopping pediram para evacuar a praça de alimentação.

Enquanto isso, a luta prosseguia. Cris e Aline conseguiam controlar a situação, faltando apenas Fakar. Ele sacou uma arma parecida com as BataBazookas e atirou contra Cris, que foi arremessado para muito longe!

Aline: “CRIIIIIIIIS!!!”

Fakar: “Hahaha! Quem mandou Ribeiro não colaborar? Agora, você será a próxima, Hashimoto!”

Aline sacou sua BataBazooka e atirou contra o grandão, sem sucesso. Ele não sofreu nem um arranhão. 

Aline: “O que... o que é você?”

Fakar: “Sou um dos soldados Ômegas aprimorados. Fui enviado para levar Ribeiro, porque o Mestre Ômega quer conversar com ele.” 

Aline: “Por que só ele?” 

Fakar: “Bem, isso é com o mestre. Agora, me dê licença, porque preciso levar Ribeiro daqui.”

Aline fez a posição de guarda e disse: 

“Se quiser levar Ribeiro, vai ter que passar por mim!”

De repente, ouviu-se uma voz que gritou:

“E por nós!”

E eis que surgiram os outros Batarangers, os irmãos gêmeos Jefferson (BataAzul) e Jéssica Nascimento (BataAmarela), Mateus Souza (BataVerde) e Tarso Monteiro (BataSilver).
 
Aline foi até eles e disse:

“Pessoal, já não era sem tempo! Rápido, temos que impedir que levem Cris! Jéssica e eu vamos para onde Cris caiu, enquanto os demais distraiam o grandalhão.”

Os outros: “Certo!”

E as garotas foram até onde Cris estava caído, enquanto os rapazes enfrentavam Fakar. Ele atirou sua arma contra Tarso, mas a blindagem da BataSilver o protegeu. Tarso atirou seu BataRifle contra Fakar, mas dessa vez, foi a blindagem de Fakar que fez efeito. Jefferson e Mateus dispararam as BataBazookas, sem sucesso.

Tarso: “Cara, esse maluco é indestrutível!”

Fakar: “Humpf... Mesmo que me atirem várias vezes, não me farão nem cócegas!”

Mateus: “E ainda é convencido! Vamos ver se é rápido o bastante!”

Ele deu uma investida com sua supervelocidade, mas Fakar o agarrou pelo pescoço.

Mateus: “Impossível! Você conseguiu me pegar!”

Jefferson e Tarso atiraram contra Fakar com suas BataPistolas, dizendo:

“Solte-o agora!”

Fakar: “Vocês pediram. Aí vai!”

Ele arremessou Mateus contra os dois, derrubando-os. Ele soltou a cortina de fumaça ninja e desapareceu dali.

Tarso: “Droga, ele sumiu. Quem é esse cara? Ele parece ser um soldado Ômega anabolizado!”

Mateus: “Definiu bem, Tarso. Ele não é normal. Ele conseguiu parar minha investida!”

Jefferson: “Só espero que as garotas tragam o Cris.”



Enquanto isso, Aline e Jéssica foram até onde Cris estava caído. Ele estava desacordado, sem sua BataFarda. Aline tirou o capacete e começou a sacudir o namorado. 

Aline: “Cris, Cris! Acorde, por favor!”

Ele continuava desacordado e Aline continuava a sacudi-lo.

Aline: “Cris, acorde! Está me assustando! Cris!”

Ela começou a ficar com os olhos marejados. Jéssica tirou o capacete, pôs a mão no ombro de Aline e disse:

“Amiga, acalme-se, Cris está vivo. Olhe, ele está respirando!”

Aline: “Então, por que ele não acorda?” 

Jéssica: “Deve ter sido por causa do impacto do tiro do maluco lá. Não se preocupe. Daqui a pouco, ele recupera os sentidos.”

Aline: “Espero que esteja certa.”

Jéssica: “É uma pena isso tudo esteja acontecendo justo no primeiro encontro de vocês.”

Aline: “Verdade. Eu estava curtindo o encontro. Os soldados Ômega estragaram tudo!”

Jéssica: “Não se preocupe. Ainda terão outros encontros, se Deus quiser.”

Aline sorriu para sua amiga.

De repente, Aline grita:

“Jéssica, atrás de você!”

Jéssica virou a cabeça, mas foi tarde. Fakar a puxou pelo cabelo e a arremessou para o chão. 

Voltando-se para Aline, ele disse:

“Saia do meu caminho, Hashimoto! Vou levar Ribeiro comigo.”

Aline fez o gesto de impedimento, com os braços esticados para cada lado.

Aline: “Eu já disse, se quiser levar o Cris, vai ter que passar por mim! Ele não vai a lugar algum!”

Fakar: “Uau, que comovente... A leoa protegendo seu filhote... Não tenho tempo para sentimentalismo, Hashimoto. Saia!”

Aline colocou as mãos nos ouvidos. Fakar ficou sem entender. Quando ele olhou para trás, viu Jéssica de pé, com uma expressão de ódio.

Jéssica: “Ninguém...toca... no... meu... cabelo!”

E ela soltou seu super-grito, que estourou os vidros da praça de alimentação e das vitrines das lojas ao redor. Fakar ficou um pouco atordoado. Aline aproveitou-se e deu seu super-chute nele, que foi ao chão.

As duas colocaram seus capacetes e Aline disse ao comunicador:

“Meninos, cadê vocês? Temos que tirar Cris daqui.”

Quem respondeu foi Tarso:

“Oi, Aline. Estamos a caminho!” 

Os três rapazes chegaram, mas os Batarangers ficaram cercados pelos soldados Ômega, que estavam com os fuzis apontados. Fakar recuperou-se rapidamente e disse aos Batarangers:

“Hahaha! Acharam mesmo que esse sentimentalismo iria me derrubar e salvar Ribeiro? Vocês não sabem de nada, Batarangers! Em breve, vocês cairão, um por um!”

Ele soltou a cortina de fumaça ninja mais uma vez e desapareceu, junto com os soldados Ômega. 

Aline: “Voltem aqui, covardes! A luta ainda não acabou!”

Jéssica a cutucou e disse:

“Hã, amiga... Parece que mais alguém desapareceu também...”

Então, eles perceberam que Cris também desapareceu!

Aline: “Droga, eles conseguiram! Levaram o Cris!” 

Em um acesso de raiva, Aline chutou uma pilastra do shopping, causando um rápido tremor.

Tarso pôs sua mão por cima do ombro de Aline e disse:

“Acalme-se, Aline! Se continuar assim, o shopping vai desmoronar!”

De repente, ela desativou a BataFarda e jogou-se aos braços de Tarso.

Aline: “Eu o perdi, Tarso! Por minha causa! Foi tudo minha culpa!” 

Tarso a envolveu com seus braços e disse:

“Não diga isso, Aline. Não foi sua culpa. A culpa é toda dos soldados Ômega. Nós vamos encontrar o Cris, custe o que custar.”

Os outros concordaram com a cabeça. Eles desativaram as BataFardas.

Os civis do shopping acompanharam toda aquela cena. Aline, mais calma, disse aos civis:

“Acabou o show, pessoal! Voltem à normalidade.”

E realmente, os civis seguiram caminho, como se nada tivesse acontecido. 

Jéssica: “Bem, acho que vou ter que gastar uma porcentagem do meu salário para repor as vidraças daqui...”

Aline: “Vamos, pessoal. Temos que ir para a base tentar localizar o Cris. Depois a gente arca com os prejuízos do shopping.”

Os Batarangers retiraram-se do shopping. Para Aline, a carruagem virou abóbora, naquela noite. Estava tendo um encontro maravilhoso com o homem que amava, porém, ele foi capturado...



CONTINUA...



(*) Ler Força Especial Bataranger, capítulo 6;
(**) Ler Força Especial Bataranger, capítulo 14;


No próximo capítulo:

Cris fica diante do Mestre Ômega, o novo comandante dos soldados Ômega.




Fakar

4 Comentários

  1. Essa segunda temporada começou eletrizante com as forças a serviço de Lahn, tocando o terror e sequestrando o Cris...

    Justo no primeiro encontro com Aline...

    Eu que sou conhecido como casamenteiro nas minhas histórias gosto desse tipo de escrita...

    Acho que dá um charme pessoal na trama.

    Percebe-se uma grande evolução na sua narrativa, sinal que você está analisando com carinho os meus comentários e dos colegas fictors.

    Isso é bacana de se ver e mostra que o autor tem respeito pelos seus leitores.

    Parabéns!

    Mandou muito bem!

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  2. Episódio denso e tenso já trazendo uma grande ameaça ao heróis... um sequestro violento.

    Parabéns por seu trabalho!

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