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Rise to the Skies - Página 02


Olá, pessoal!

Fiquei feliz com a repercussão do primeiro episódio, vamos para o segundo.


2. Viagem ao centro do céu?

Com os três meses veio o adeus. Shusui agradeceu à Arisa por tudo o que ela tinha feito. Ela prometeu que um dia ela voltaria para ajudar a melhorar a situação de todos que haviam sido tão bons com ela. O primeiro cliente de Arisa era o verdureiro, e ela conheceu depois a manicure que também era cabeleireira, o dono do mercadinho, enfim, conheceu e conviveu com todos os moradores dali por aquele tempo todo, e todos gostaram muito dela.

Porém ela foi muito beneficiada também. Ela entrou apenas com a roupa do corpo e saía com uma mochila cheia de roupas de todos os tipos, uma maleta com diversas ferramentas, uma pequena moto com vagão (que ela utilizou para guardar suas coisas), um óculos para proteger seus olhos da poeira da estrada e, com a receita que ela ganhou de Shusui ela fez um fuzil de precisão, algo parecido com o modelo Youth Super Bantam, mas com uma aparência mais futurista.

Todos também a ensinaram como reconhecer quando alguém queria passá-la para trás, o que era de suma importância.

Logo Arisa se via andando com sua motocicleta pelas estradas, levantando poeira pelo chão de terra batida. O veículo não era voador, aquela cidade não tinha a tecnologia necessária para que ela voasse, e tampouco a técnica tinha uma receita de aeronave, por isso ela estava contente com o que tinha.

A estrada no começo da viagem estava maltratada, mostrando que mesmo usando bastante, Old Complex não tinha dinheiro o suficiente para manter suas estradas funcionais. Agora que Shusui não estava mais ocupado, ele poderia se ocupar disso e resolver este problema.

Ao passo que Arisa seguia pela estrada, ela ia melhorando, seu asfalto seguia menos craquelado, com uma aparência mais nova. A paisagem ia assumindo uma tonalidade mais clara, metálica. Era como se toda a flora daquele mundo tivesse sido substituída por suas versões robóticas, gerando, incrivelmente, frutos orgânicos.

Arisa passou por pontes por meio de cânions, curvas leves e acentuadas, e desde que saiu da última cidade a paisagem foi mudando de maneira gradual. Em determinado momento a diferença das duas paisagens era bastante drástica, era como se não fossem, de fato, duas cidades vizinhas. Ela ia adentrando um local solar, cheio de vida (mesmo que fosse cibernética) e seu colorido era gritante. Era doído ao mesmo tempo que era bom deixar de ver uma aparência tão malcuidada como era a de Old Complex.

Ela não demorou muito a ver alguns prédios de longe, o que significava que ela já estava perto de chegar ao próximo destino que tinha pela frente.

Ao chegar à cidade, Arisa ficou embasbacada. O lugar era enorme, a primeira cidade grande que ela encontrou no novo mundo, mas ainda era perto demais do chão para ser considerada uma cidade muito rica.

Porém a primeira experiência fez com que ela entendesse que sua estadia naquela cidade seria muito diferente do que tinha sido na anterior.

Tão logo chegou viu alguns carros flutuando, alguns carros parados à frente de boutiques, de grandes lojas, enfim, era como se todos naquela cidade fossem ricos. A ostentação era forte.

Ela estava com uma roupinha simples, feita pelos moradores de Old Complex, sua moto tinha a aparência de nova, mas de um modelo antigo, que não voava. E isso lhe denunciou como vinda da cidade antiga. Todos olhavam para ela como se ela não devesse estar ali.

Não demorou muito para que um policial, com um uniforme acinzentado de formas arredondadas se aproximasse. Porém, ela percebeu que o arauto da lei não era humano: era um robô. E o que ele ostentava ali não era uma farda: mas sim seu próprio corpo, que foi esculpido em formato de farda.

- Boa tarde, jovem senhorita. Se identifique, por favor. – Disse o “policial” da maneira mais cortês que pôde.

- Meu nome é Hisami Arisa, estou neste mundo há pouco tempo e acabo de sair de Old Complex. Vim aqui à procura de trabalho e por uma maneira de chegar à cidade de Shining Future. – Respondeu a garota seriamente, sabendo que não poderia dar aberturas, mesmo que fosse para um robô.

- Vou lhe pedir que me acompanhe para apresentar-se no Consulado de Pessoas de outro mundo. Eles têm como saber se você fala a verdade. – Arisa sabia que aquilo não era um pedido, era algo mais formal, com consequências veladas caso não cumprisse.

- Vá na frente. Te sigo com minha motocicleta. – Respondeu Arisa friamente.

O guardião da lei foi andando calmamente, e a garota o seguiu com seu veículo, mesmo que lentamente. Parecia que, naquela cidade, tudo era controlado com mãos de ferro, coisa que a deixava um pouco ressabiada com a situação.

Enquanto seguia o robô policial, Arisa observava a tudo atentamente enquanto prestava atenção nas leis de trânsito comuns, como mão, placas e tudo o que aprendera com o povo gentil – era assim que ela se lembrava e se referia ao pessoal de Old Complex.

Não demorou muito para que ela chegasse ao lugar informado pelo policial, e este indicou o local onde ela poderia estacionar seu veículo sem infringir nenhuma lei. Em poucos minutos ela estava de pé, em frente ao prédio do tal Consulado.

O prédio era simples, de linhas retas, bonito por ser funcional e era do tipo que Arisa gostava, não se ligava muito em arquiteturas com fachadas elaboradas, cheias de arabescos ou ostentando história. Uma fachada simples e com espaço o suficiente para mostrar que havia portas e janelas era o que ela admirava.

A simplicidade da fachada se repetia dentro do edifício, com várias salas, uma recepção de linhas retas e elevadores, sem escadas.

Falando na recepção, atrás do balcão de linhas retas havia um robô de formas femininas, como se uma mulher atrás de um balcão fosse apaziguar o fato de que aquele lugar poderia, sim, ser uma prisão.

- Meu trabalho termina aqui, senhorita Arisa. Fale com a recepcionista que ela lhe levará ao representante de seu mundo. Peço-te encarecidamente que respeite a lei e se mantenha longe de pessoas de má índole. – Avisou o policial, que, ao se virar e sair do edifício, sequer olhou para trás quando o fez.

Sem se importar muito com o que tinha acontecido, a garota se dirigiu à recepção.

- Bom dia, moça. Com quem posso falar para regularizar minha estadia nesta cidade?

A recepcionista levantou-se de sua cadeira, como se estivesse desligada um segundo antes, olhou Arisa de cima a baixo como se a analisasse e respondeu, de maneira bastante mecânica.

- Me siga, por favor.

A recepcionista tinha a aparência de uma mulher bem simples, na faixa dos 25 anos, com cabelos curtos e um tailleur (desta vez roupa mesmo, não era esculpido no corpo, como o policial) de cor azul marinho. Usava uma tiara para manter o cabelo para os lados e para trás, e tinha um sapato baixinho, sem salto.

Ela espalmou a mão do lado direito do elevador e a porta se abriu, como se ele estivesse ali, esperando para que elas subissem nele. Depois que Arisa subiu, a recepcionista simplesmente se virou, e a porta fechou.

Assim que ela se fechou, todo o lugar assumiu a imagem do que a cidade era nos arredores. Era como se elas estivessem em uma caixa transparente observando a tudo ao redor. Arisa ficou muito curiosa em saber como aquilo funcionava, e se um dia ela conseguiria fazer algo parecido.

Porém, depois de alguns minutos de contemplação, a paisagem voltou a ser uma caixa branca e a porta se abriu, e a recepcionista passou a andar em direção a uma das salas do andar.

Parou em frente a uma delas e disse, no tom mais monocórdio que Arisa já tinha ouvido na vida:

- Aqui é a sala do Consulado da Terra. Bata na porta três vezes e ela abrirá, a Cônsul está aí dentro.

E, no momento seguinte, ela se vira e sai andando em direção ao elevador, fria igual a um bloco ambulante de gelo.

Deixando o que sentia naquele momento de lado, Arisa faz o que lhe foi ordenado, bate três vezes na porta e escuta, ao fundo, uma voz feminina:

- Já vai, já vai...

Pouco tempo depois, a porta se abre, e a princípio não tinha ninguém, mas ela entrou mesmo assim. À sua frente havia uma sala pequena, e desta vez, além das linhas retas, ela encontrava decorações que remetiam ao seu mundo, o que ela achou mais próximo do que ela chamava de lar em meses.

- Entre e se sente! Fica tranquila que eu não mordo.

Arisa estranhou o comentário, mas era feito em um tom amistoso, mais amistoso do que qualquer um dos que ela viu ou encontrou naquela cidade.

Ela entrou, sentou-se e aguardou na pequena poltrona revestida de um tecido muito parecido com courino, mas era claro que não era igual. Em cima da mesa havia um pequeno vaso quadrado com água dentro, e as flores eram artificiais. Não havia nenhuma flor da Terra, e as flores artificiais ela não sabia como tinham sido criadas ali.

Logo entrou uma jovem mulher morena, gordinha e de cabelos escorridos; Possuía olhos dourados e vestia um tailleur de linhas retas. Ela se sentou ao lado de Arisa e, com um sorriso no olhar, começou a falar.

- Oi, gracinha! Sou Matsubara Nanako, a Cônsul daqui. E você?

Aliviada por ter sido bem tratada desta vez, Arisa responde, mesmo que ainda ressabiada pelo tratamento de antes.

- Eu sou Hisami Arisa. Cheguei a este mundo há alguns meses, queria me registrar como nova aventureira.

Nanako sorriu e teve um ataque;

- Como você é lindinha!! Espero que o povo da cidade não tenha te maltratado. Me fala se aconteceu alguma coisa ruim, eu mesma cuido disso!! – Nanako falou em defesa feroz de Arisa. Ela olhou para aquele comportamento de tiazona e riu. Foi quando quaisquer suspeitas sobre ela se desfizeram.

- Eles só foram secos comigo. Ainda não houve quaisquer ataques de preconceito. Claro que ficaram me olhando feio porque vim de Old Complex... – Antes que ela pudesse continuar a história, Arisa ficou estupefata com a reação de Nanako.

- SÉRIO QUE VOCÊ VEIO DE OLD COMPLEX? E COMO É LÁ? TEM MUITA GENTE ESTRANHA? ELES TE MACHUCARAM? – Ela estava histérica. Parecia não sair muito dali, então queria maiores detalhes do mundo, mas logo recobrou a consciência e seguiu – Desculpe. Eu fico louca com as pessoas da Terra que viajam por aí, são poucos que têm a licença. Você precisa da licença para...?

Arisa riu bastante e respondeu às perguntas feitas por último.

- Recebi a informação de que eu fui trazida pra cá por causa da dra. Orinori, e eu preciso ir para Shining Future para conseguir voltar para o nosso mundo. E pra isso, segundo o que eu recebi na Guilda, eu tinha que me tornar uma aventureira, e eu me tornei. Já aprendi um montão de coisa, e parece que eu tenho que ir ao consulado de cada cidade pra me registrar como aventureira, para não ter problemas.

- Entendi. Deixa eu ver o seu cartão da Guilda.

Arisa mostra o cartão e Nanako fica estupefata, mais uma vez.

- UMA TÉCNICA???? COMO ASSIM??? NUNCA TINHA VISTO ALGUÉM DA SUA CLASSE ANTES!! E AINDA SOMOS DO MESMO MUNDO!! QUE SORTE A MINHA!! – Nanako entrou em frenesi mais uma vez. E assim, as duas riram bastante.

- Matsubara-san, sim, sou uma técnica. Amo tecnologia desde o nosso mundo e parece que este aqui soube disso, e fez de mim uma técnica. Com isso, eu viajei da Guilda e cheguei primeiro em Old Complex...

E Arisa contou toda a história desde que, do nada, desembarcara naquele mundo. Vendo o cartão que a menina recebera da Guilda, percebeu que ela já tinha subido muitos níveis, porém ainda não tinha acumulado dez.

- Hisami-san, posso te pedir algo? Eu pago, não tem problema. Eu tenho algumas ferramentas para melhorar a minha mobilidade como Cônsul, queria saber se você consegue consertá-las... Já faz mais de dois meses que eu pedi equipamentos novos, porém ninguém me mandou.

- Claro, Matsubara-san. Onde estão? Posso procurar saber quais são os defeitos e arrumo pra você.

E Nanako levou Arisa para a sala dela, onde os equipamentos jaziam fora da alimentação de energia. Levou mais algum tempo para ela pesquisar rapidamente por diagramas de reparo, e no final de algumas horas, ela consertou todos os equipamentos. Claro que ela precisou refazer algumas peças e orientou a Cônsul a respeito do caso.

- Olha, creio que com o conserto de emergência que eu fiz, dure mais uns dois meses. Mas não podemos deixar que os equipamentos novos demorem, porque pode ser que dê problemas maiores.

- MUITO OBRIGADO, Hisami-chan!! MUITO, MAS MUITO OBRIGADO MESMO!! – E, no momento seguinte, ela passou trabalhando imediatamente com os registros que estavam represados, ela levou duas horas para fazê-lo, e quando terminou, fez o registro de Arisa.

- E... Pronto. Seu registro está feito. Preciso avisar os demais pra que eles venham passar o carimbo. Minha nossa, quando trabalho já tinha juntado! E aqui está o seu dinheiro. Normalmente eu cobro por este serviço, mas de você não vou cobrar por causa do conserto que você fez nos meus equipamentos de trabalho! Parecem tão novos... Nem parece que foi feito em conserto paliativo...

- Pode falar que foi uma gambiarra, Matsubara-san. – Disse Arisa rindo absurdos do jeito “politicamente correto” que ela tinha se expressado.

- Sim!! Nem parece que foi de uma gambiarra!! – E as duas riram. – Mas agora eu preciso falar a sério.

Logo, as duas tinham ficado amigas. Arisa ficou feliz por ter conseguido ao menos uma naquele lugar, e Nanako porque finalmente alguém do mesmo mundo que ela viera tinha assumido um papel de destaque, o que faria com que seu salário voltasse o que era, justificado.

A conversa entre as duas perdurou bastante, por horas a fio. O sol começou a se pôr, e com isso Arisa precisava de algum lugar para descansar. Nanako resolveu dar guarida em sua própria casa, afinal de contas era o mínimo, segundo ela mesma, que ela poderia fazer para alguém que havia “salvo sua vida”.

Arisa deu carona para Nanako, que ficou maravilhada com a moto da primeira, e como ela tinha conseguido construir um veículo com apenas poucos meses de chegada a Nova Star e várias coisas que agora ela conseguia fazer sem dificuldade.

Poucos minutos depois elas chegavam à casa de Nanako, que feliz da vida abriu o portão externo para que ela entrasse com a moto no caminho de entrada. A casa era simples, não tinha espaço para veículos, mas nem por isso deixava de ser charmosa.

Ao passo que a moto foi parada na entrada da casa, além das cercas, as duas foram se dirigindo à porta. Ali, Nanako girou a chave, e logo estavam dentro de uma sala pequena, mas aconchegante.

Foi quando Arisa foi atingida por uma onda de nostalgia. Matsubara Nanako havia feito o interior de sua casa em Nova Star muito similar ao que poderia ser visto na Terra, e aquilo foi um trabalho de artista. Não seria possível distinguir o que era original do planeta das duas ou o que era original de Nova Star.

A sala começava com uma poltrona próxima à porta, com capa feita em tricô, e um sofá a frente de um aparelho que parecia uma televisão. Um tapete feito ricamente em técnicas que havia apenas na Terra, e um lustre ricamente ornado com arabescos de religiões do planeta natal das duas.

Arisa observava a tudo com um brilho no olhar, aquilo lhe remetia à casa de seus pais, que deviam estar preocupados em seu mundo. E foi como se um soco invisível lhe acertasse no estômago... Ela começou a chorar, de soluçar.

- O que houve, Hisami-san? – Perguntou Nanako, genuinamente preocupada.

- Sinto falta de casa... – Foi quando a Cônsul percebeu que por mais madura que a menina fosse, era apenas o que ela aparentava ser mesmo: uma menina, que foi removida do convívio dos pais e agora fazia todo o possível para retornar para seu mundo e voltar a viver com eles.

As lágrimas teimavam em cair no rosto de Arisa, e o soluçar fazia balançar seu peito, de um jeito quase descontrolado. E Nanako fez a única coisa que poderia fazer naquele momento...

Abraçar sua pequena amiga, que se sentiu aconchegada.

9 Comentários

  1. Um episódio muito tocante.

    O acolhimento de Nanako para a jovem Arisa era o que ela precisava para desbravar esse universo paralelo.

    As vezes, é tudo o que precisamos!

    Muito bom, George!

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    1. Obrigado, man. Realmente, eu tentei me colocar no lugar da Arisa nesse episódio. Abraço!!

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  2. realmente, como você chegou a comentar, o ritmo da história é muito rápido, muitas passagens parecem apenas um resumo, o que é uma pena, pois acho que o período que a protagonista passou na old city ajudaria muito no caso de aumentar o desenvolvimento dela e tbm criar laços com o leitor...
    Como tudo está com ar de resumo, fica um pouco dificil de pegar carinho pela personagem, mesmo com o lance dela com a Nanako, Arisa ainda não está totalmente tridimensional.
    e vamos lá de novo com o gancho final, esse do abraço foi bacana, mas não dá a impressão de "cara, olha o que tá te esperando no próximo capítulo" saca... Depois desse abraço se viesse "o fim" não seria por demais estranho...
    Mas bora ver o que o futuro rápido da Arisa tem para nós.

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    1. Obrigado pelos comentários, Norberto. Vou observar pros próximos capítulos.

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  3. Bem lindo esse episódio. O clima de amor singelo e fraternal entre Nanako e Arisa foi o ápice desse capítulo. De fato, é um trabalho diferente e inovador este aqui no Mindstorm!

    Eu imagino que por mais que sejam capítulos curtos, há aspectos e detalhes que serão revelados em momentos oportunos. Os momentos em Old City de alguma forma a marcaram e ainda trarão mensagens profundas.

    Parabéns!

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    1. Estes não são tão curtos assim. Esses são dos maiores.
      Mas obrigado por acompanhar!!

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    2. Valeu, George. Espero que não tenha me entendido mal... É porque achei que passou bastante rápido e aí não vi tanto detalhamento... que é algo que outras pessoas falaram. Porém, o que eu quis dizer no meu comentário foi que eu entendo que esses detalhes que a gente acha que fazem falta.... Bem, eles irão surgir com o tempo. A história é sua e tem de ser feita do seu modo. isso que importa, amigão.

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  4. Cara, a história é boa, o cenário e do tipo que mais gosto, não se tem ideia do que vem pela frente, cenário de fantasia são os melhores pra mim, e os personagens tem tudo pra serem incríveis e memoráveis, mas se tu não aprofunda os personagens, os detalhes, os locais, os acontecimentos, as emoções e os sentimentos, eles se tornam personagens que tu acaba não sendo cativado por eles, se tu não odiar ou não amar um personagem, nada do que acontece com ele acaba te chocando de verdade ou emocionando de verdade... A história é sem dúvida diferente e promissora, mas como eu disse antes, ela tá correndo pelo cenário sem dar atenção maior a qualquer parte e isso meio que te deixa flutuando no cenário sem se apegar a nada... Mas lembro que no episódio eu comentei isso também e tu me disse que essa era exatamente a maneira que tu tinha pensado, ser uma espécie de visão rápida de tudo, e sempre defendo que um texto pra ter sentido, tem de ser escrito conforme o escritor acha mais adequado e não pra agradar público, por isso, siga sua meta se é ela que te faz sentir bem com o texto, o que importa é escreveres aquilo que acha que vai te fazer sentir melhor com relação à trama, o resto são detalhes! Grande abraço e parabéns pelo trabalho cara!

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    1. Obrigado pelo incentivo, Lanthys. Mas também vou observar o que você passou, e também vou estudar e melhorar. Abraço

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