Loading....

Força Especial Bataranger 2 - Capítulo 6 - Uma luz no caso

 






No capítulo anterior:

Vários HMs desaparecerem pela cidade, incluindo a vizinha de Tarso, Sabrina, que tem habilidade de cura.



Capítulo #6 – Uma luz no caso



Divisão de Ciência & Tecnologia


Os outros Batarangers se juntaram a Tarso e Angélica na DCT, depois do BataSilver relatar que o Localizador Genético não localizou Sabrina.

Cris: “Como...como algo tão sofisticado como o Localizador Genético não foi capaz de encontrar Sabrina?”

Angélica: “É o que também me pergunto, Cris. Realmente, não sei o que aconteceu.”

Jefferson: “Hã, doutora... E se, Deus me livre e guarde, aconteceu algo com a Sabrina, para que ela não seja localizada?”

Jéssica deu um safanão no irmão e disse:

“Ih, mano, vire sua boca para lá! Sabrina está viva, tem que está!”

Angélica: “Jefferson, o Localizador Genético só localiza as pessoas com o CPF ativo. Se Sabrina estivesse... bem, vocês sabem como, o nome dela nem apareceria na tela.”

Aline: “Ou seja, ela está viva, mas como disse Tarso, foi sequestrada.”

Tarso: “Exato. Agora, a pergunta é: o que querem com a Sabrina? Apesar dela ser HM, ela é só uma criança.”

Cris: “E se ela foi pega pelo ‘carro preto’?”

Tarso: “Carro preto?”

Cris: “Sim, é um carro que sequestra crianças, principalmente quando elas estão na rua. Quando eu era criança, minha mãe sempre dizia para eu ter cuidado com o carro preto. Por causa disso, ‘carro preto’ virou sinônimo de...vocês sabem.”

Angélica: “Eu entendi a referência, Cris. Infelizmente, a gente tem que considerar a possibilidade do... ‘carro preto’, mas parece ter a ver com os desaparecimentos recentes dos HMs.”

Cris: “Aí é que tá: não sabemos nada ainda sobre os outros HMs desaparecidos. Não sabemos se foram sequestrados também.”

Mateus: “A verdade é que estamos na estaca zero. Minha ideia de Roberta e eu sairmos correndo para procurar ainda está de pé...”

Jéssica: “Ô garoto para gostar de correr... Mateus, se você quer encontrar-se com sua namorada, faça como o Cris e a Aline, façam isso na folga e aí vocês podem correr até o Japão. Porém, apesar da Beta ter nos salvado em momentos tensos, acho melhor deixá-la fora dessa, porque não sabemos com que estamos lidando e ela não tem o mesmo preparo que a gente. É só minha opinião.”

Mateus: “Já disse mais de mil vezes que ela não é minha namorada! Mas você está certa, Jéssica. Não podemos perder nossa ‘arma secreta’.”

Tarso: “Você tem razão, Mateus, quando diz que estamos na estaca zero. Não contamos mais com o trunfo do Localizador Genético. Não consigo parar de pensar no sofrimento da Simone...”

Cris: “Primo, todos nós também estamos preocupados com ela. Agora, temos que manter o foco e procurar Sabrina. O problema é que nem sabemos se ela está na cidade e nem sabemos por onde começar.”

Tarso: “Acho que sei por onde começar. Pela própria Simone.”

Cris: “Como?”

Tarso: “Simples, vamos pedir a ela o endereço da amiguinha da Sabrina, onde ela foi vista pela última vez no sábado. Se eu tivesse o telefone da Simone, pouparia muito nosso trabalho...”

Aline: “Isso é que dá ter vergonha...”

Tarso: “Não começa, Aline.”

Aline: “E eu menti?”

Angélica: “Calma, gente. Tarso tem razão. O nosso primeiro passo tem que ser onde Sabrina foi vista pela última vez, ou seja, na casa da amiga.”

Cris: “Bem, para isso, Tarso e eu vamos falar com Simone. Sabe quando ela chega do trabalho, Tarso?”

Tarso: “Hum, acho que só à noite, pelo o que ela me falou certa vez.”

Cris: “Droga, não dá para esperar até lá. Então, temos que ir ao trabalho dela, é o jeito.”

Tarso: “Tá maluco, Cris? E se ela estiver ocupada, em uma emergência?”

Cris: “Primo, eu conheço muito bem a realidade de hospital público. Vamos no horário de almoço, que deve ser entre 12h e 13h. Já é quase meio-dia. Aliás, Tarso, sabe em que hospital ela trabalha?”

Tarso: “Tá certo. Então, vamos logo. Ela trabalha no Souza Aguiar.”

Angélica: “Boa sorte, meninos.”

Cris: “Obrigado, doutora. Galera, qualquer coisa, a gente se fala.”

Os outros: “Certo!”

Cris e Tarso prestaram continência e retiraram-se da DCT.



Hospital Municipal Souza Aguiar



Cris e Tarso chegaram de viatura ao Hospital Souza Aguiar por volta do meio-dia, para falar com Simone. Eles chegaram na recepção e Cris disse para a recepcionista, mostrando o distintivo da F.E.B.:

“Boa tarde. Força Especial Bataranger. Nós precisamos falar com a enfermeira Simone Reis. A senhora pode nos dizer onde ela está, por gentileza?”

Recepcionista: “Oh, claro. Ela deve está no refeitório. É a hora do almoço.”

Cris: “A senhora pode nos dizer onde é o refeitório?”

Ela disse e os dois agradeceram e seguiram para o refeitório.

Simone estava sentada na mesa, almoçando em sua marmita, quando viu Tarso, acompanhado de seu primo.

Simone: “Tarso, você por aqui?”

Tarso: “Oi, Simone. Lembra do meu primo Cris?”

Simone: “Ah, sim, claro. E como vai sua namorada japonesa, Cris?”

Cris: “Vai bem. Obrigado por perguntar.”

Simone: “Então, o que estão fazendo aqui, no meu trabalho? Alguma notícia da Sabrina?”

Cris fez sinal para que seu primo falasse.

Tarso: “Ainda não, mas nós queremos lhe pedir um favor: você pode nos passar o endereço da casa da amiga de Sabrina, que foi o último lugar onde ela foi vista?”

Simone: “Claro. Vocês têm papel e caneta?”

Tarso arrancou uma folha de seu bloco de notas e a entregou para Simone, junto com a caneta.

Tarso: “Ah, Simone, anote seu número de telefone para contato, por gentileza. É importante, caso nós tenhamos notícias.”

Simone: “Claro.”

Simone fez as anotações e entregou a folha e a caneta a Tarso.

Simone: “Tá aqui, meninos. Quando forem para lá, chamem por Ana Paula, que é a mãe da amiga da Sabrina, que se chama Maria Eduarda.”

Tarso: “Muito obrigado, Simone. Qualquer coisa, nós a comunicamos.”

Simone: “Não há de quê, Tarso. Por favor, encontrem minha irmã. Vocês não têm noção o quanto estou desesperada. Por favor, meninos.”

Cris: “Nós vamos encontrá-la, Simone, nem que a gente revire esta cidade pelo avesso. Pode contar conosco.”

Simone sorriu para os dois e disse:

“Obrigada, meninos. Sabe, eu realmente sinto que posso confiar em vocês, por tudo que fazem por esta cidade.”

Tarso: “Pode confiar em nós. Agora, vamos à casa da amiga de Sabrina. Repito: qualquer coisa, nós a comunicamos.”

Simone: “Tá certo. Boa sorte, meninos. Beijos.”

Ela fez o gesto de beijo, fazendo barulho com a boca, na direção dos dois.

Tarso: “O-obrigado, Simone. Vamos, Cris. Tchau.”

Simone: “Tchau, meninos. Boa sorte.”

E os dois primos retiraram-se do hospital.

Do lado de fora, Cris não podia perder a oportunidade de zombar do primo:

“Olha só, ela não parava de olhar para você e ainda mandou beijo...”

Tarso: “Ela mandou beijo para você também, cabeção. Se Aline visse..., ela daria um chute na Simone que ela ia parar lá em Niterói.”

Cris: “Não ia, nada. Aline é profissional o bastante para não se deixar levar pelo ciúme.”

Tarso: “Será? Bem, eu não posso ler a mente dela...”

Eles riram.

Cris: “Bem, conseguimos o endereço. Temos que ir logo.”

Eles entraram na viatura, com Tarso ao volante. Cris abriu a folha anotada por Simone, onde estava escrito assim:



“Rua das Marrecas, n° 36, Ap. 205”



Rua das Marrecas


Cris e Tarso chegaram ao apartamento de amiga de Sabrina e foram atendidos por uma mulher negra, por volta de 30 anos.

Cris: “Senhora Ana Paula?”

A mulher respondeu:

“Sim, sou eu. Quem são vocês?”

Cris: “Somos da Força Especial Bataranger. Nós estamos à procura da amiga de sua filha, a Sabrina.”

Ana Paula: “Ah, sim, entrem.”

Eles entraram. Ana Paula ofereceu água, mas eles recusaram.

Ana Paula: “Então, vocês então procurando a Sabrina? Para a polícia vir aqui, o negócio deve ser sério. No sábado, a irmã dela ligou para cá, dizendo que ela não chegou em casa. Aí, pedi para a Duda ligar para o celular da Sabrina, mas ela não atendeu e nem mandou mensagem.”

Tarso: “Senhora, a que horas Sabrina saiu daqui no sábado?”

Ana Paula: “Por volta das 18 horas, como a irmã dela tinha dito para ela sair daqui. Quando ela ligou para cá, dizendo que a Sabrina não tinha chegado, eu achei estranho, porque a casa dela não é tão longe daqui.”

Cris: “Verdade. Eh, a senhora ou sua filha viram algo estranho, quando Sabrina saiu?”

Ana Paula: “Não sei, mas a Duda deve saber. Ela acompanhou Sabrina até lá embaixo.”

Cris: “A Duda está aqui?”

Ana Paula: “Ah, sim. Ela acabou de chegar da escola. Querem que eu a chame?”

Cris: “Se a senhora não se importar...”

Ana Paula: “Que nada. Vou chamá-la.”

Ela saiu da sala e depois voltou com Maria Eduarda, também conhecida como Duda, que tinha a mesma cor de sua mãe e a mesma idade de Sabrina.

Ana Paula: “Duda, esses rapazes estão procurando a Sabrina e eles querem te fazer algumas perguntas.”

Cris: “Oi, Duda, prazer. Somos da Força Especial Bataranger e como sua mãe disse, vamos lhe fazer algumas perguntas sobre o que aconteceu no sábado, quando a Sabrina esteve aqui.”

Duda: “Claro. O que...houve com a Sabrina?”

Tarso: “É o que nós queremos saber, Duda. Para isso, precisamos de sua ajuda.”

Duda: “Tá bom.”

Cris: “Então, Duda, segundo sua mãe nos contou, Sabrina saiu daqui por volta das 18h e você a acompanhou até lá embaixo. Há quanto tempo, você ficou com ela?”

Duda: “Ah, mais ou menos cinco minutos. A gente conversou um pouco mais e depois, ela foi embora.”

Tarso: “Hum, e você viu algo ou alguém estranho por perto, tipo um carro suspeito ou algo do gênero?”

Duda: “Ah, não. Não vi nada suspeito. Assim que a Sabrina virou a rua, eu voltei para cá.”

Cris: “Outra coisa, Duda. Sabe se Sabrina tinha algum problema com alguém? Sei lá, alguém fazendo bullying na escola ou algo do gênero?”

Duda: “Não, ela não sofre bullying. Todo mundo na escola gosta dela.”

Os primos se entreolharam e Cris fez o sinal de negativo com a cabeça.

Cris: “Bem, muito obrigado, Duda, por nos responder. Nós já vamos, Dona Ana Paula. Pedimos perdão pelo incômodo.”

Ana Paula: “Que nada. Aqui em casa, a gente tá muito preocupado com a Sabrina. Meu marido, no dia, chegou a rodar pela vizinhança à procura dela, mas não adiantou.”

Tarso: “Nós vamos encontrá-la, se Deus quiser. Qualquer coisa, entre em contato conosco.”

Ana Paula: “Pode deixar.”

E os dois Batarangers retiraram-se do apartamento.

Do lado de fora, eles estavam conversando sobre a situação.

Tarso: “E ainda não saímos da estaca zero... Não é possível que ninguém tenha visto Sabrina desaparecer! É como se ela literalmente sumisse do mapa.”

Cris: “Calma, primo, não podemos desanimar. Alguém deve ter a visto desaparecer.”

Tarso: “Ah, é? E como vamos saber? Perguntando a todo mundo da rua, assim: ‘Com licença, mas o senhor ou a senhora viu uma garotinha desaparecer?’?. Parece tão fácil, mas não é.”

De repente, os BataMorphers apitaram.

Cris: “Ribeiro na escuta.”

Angélica: “Cris, Tarso, venham para a base imediatamente e vão para a sala do comandante. Temos novidades sobre os desaparecimentos dos HMs.”

Cris: “Sério, doutora? Que bom, porque aqui, nós não conseguimos nada de novo. Estamos a caminho.”

Eles entraram na viatura e rumaram para a BataBase.



BataBase – Sala do comandante


Cris e Tarso chegaram à sala do comandante, onde estavam, além do comandante, os outros Batarangers, Angélica e um homem alto, de cabelo preto com mechas grisalhas. 

O homem alto estendeu sua mão a Cris, dizendo:

“Cristiano Ribeiro, prazer em conhecê-lo, finalmente. Sou o Inspetor Fábio Meirelles, chefe da Divisão de Investigação. O Comandante Lopes solicitou a minha equipe a investigar os desaparecimentos de HMs e nós temos uma pista do que pode está acontecendo.”

Cris: “O prazer é meu, inspetor. Então, qual é a pista?”

Inspetor Meirelles: “Acalme-se, não fique tão ansioso. Vou apresentá-la para vocês. Modéstia à parte, minha equipe conseguiu esta pista em tempo recorde. Poderia ter deixando por nossa conta o caso da menina Sabrina, Lopes.”

Tarso cochichou no ouvido do primo:

“Não falei que na DI só tem arrogante? Olha aí a prova!”

Cris: “Calma, primo. Vamos ver o que ele tem a dizer.”

Inspetor Meirelles soltou um pigarro alto, para chamar a atenção dos presentes.

Inspetor Meirelles: “Bem, senhoras e senhores, como disse, minha equipe conseguiu, graças à sua grande capacidade de investigação, encontrar uma pista dos desaparecimentos dos HMs.”

Ele tocou na tela de seu tablet e apareceu na mesa do comandante um mapa holográfico do Rio de Janeiro.

Inspetor Meirelles: “Como podem ver, a maioria da população HM concentra-se na Zona Centro e é por aqui onde ocorreu a maioria dos desaparecimentos. Daí, minha equipe interrogou algumas testemunhas e constatou um padrão nestes desaparecimentos: todas elas viram uma luz forte antes dos HMs desaparecerem!

Todos fizeram expressão de surpresa e Jefferson logo disse:

“Não...não olhem para mim! Eu nunca faria isso com os HMs!”

Inspetor Meirelles: “Acalme-se, Nascimento. Ninguém aqui está o acusando de nada. Aliás, você tinha um álibi, segundo minha equipe apurou. Você nunca saiu da base nas últimas semanas.”

Jefferson: “Ah, bom, porque, sei lá, né?”

Jéssica: “Deixa disso, mano. Prossiga, inspetor.”

Antes do inspetor prosseguir, Angélica perguntou:

“Luz forte? Pessoas desaparecendo? Com todo o respeito, inspetor, mas o senhor está sugerindo que está havendo uma...abdução alienígena?”

O inspetor caiu na gargalhada e depois disse:

“Dra. Gomes, a senhora sempre teve uma imaginação fértil! Obviamente, não se trata de uma abdução alienígena, mas de puros e simples sequestros! Os sequestradores usam de uma luz forte para cegar momentaneamente as vítimas e as testemunhas.”

Cris levantou o braço e perguntou:

“Inspetor, tenho uma dúvida: como os sequestradores, digamos, escolhem suas vítimas? Tipo, eles devem sondar o terreno antes para agirem, ou seja, não atacam aleatoriamente.”

Inspetor Meirelles: “Um bom ponto, Ribeiro. Não temos certeza, mas seja quem for, deve ter um ‘localizador de HMs’, assim como nós temos o Localizador Genético.”

Angélica soltou uma exclamação e disse:

“Só pode ser! E eu conheço uma única pessoa capaz de projetar um localizador assim: Araki.”

Os outros presentes também soltaram exclamações.

Aline: “Araki? Mas ela está presa, tem que está!”

Angélica: “Sim, mas ela pode ter mandado alguém fazer o trabalho sujo e garanto que foi Lahm e os soldados Ômega.”

Cris: “Bom ponto, doutora. Acho que isso explica o sumiço de Lahm.”

Inspetor Meirelles: “Uma pena que não podemos investigar Lahm, por ele não ser HM. Porém, a polícia comum pode, mas para isso, precisamos de um indício, senão, a investigação nem vai para frente.”

Cris: “Tem razão. Se, pelo menos, a gente pudesse antecipar um passo...”

De repente, ele parou, estalou os dedos e prosseguiu:

“É isso. Antecipar o passo! Mateus, você não quer correr? Então, dê a volta por aqui pelo Centro e a qualquer sinal de luz forte, você avisa a gente.”

Mateus: “Falou. Chamo a Roberta?”

Cris: “Não, não podemos expô-la, como disse a Jéssica mais cedo. Comandante, Mateus pode ir?”

O comandante fez um sinal afirmativo com a cabeça.

Mateus: “Tá certo. Vou nessa.”

Ele prestou continência e saiu correndo em alta velocidade.

***

Mateus ia correndo pelas ruas do Centro, quando viu de longe uma luz forte, de cor branca, próximo ao Sambódromo. Ele foi na direção da luz e não pensou duas vezes em salvar a vítima, que era uma jovem negra de cabelo cacheado.

Mateus disse à jovem:

“Corra! Agora!”

E ela obedeceu.

De repente, surgiu um soldado Ômega alto e forte, com o mesmo uniforme de Fakar, portando uma espécie de lança-granadas. 

Mateus: “Fakar? Mas... você foi preso!”

O soldado falou, com a voz abafada pelo capacete, mas para surpresa de Mateus, era uma voz feminina!

“Não sou Fakar. Sou Zaira e também sou uma soldado aprimorada.”

Ela tirou o capacete e era uma mulher jovem e parda, com o cabelo castanho metade trançado.  

Zaira: “Você vai se arrepender de ter impedido minha captura, Bataranger!”

Mateus: “Ah, então é você que está capturando os HMs! Diga-me onde eles estão!”

Zaira: “Hahaha, só passando por cima do meu cadáver! Graças a você, desperdicei meu tiro de granada de luz. Vai demorar uma hora para recarregar, mas eu vou acabar com você de mãos limpas!”

Mateus ativou sua BataFarda e disse a ela, em posição de guarda:

“Pode vir!”

E ela foi para cima de Mateus, que tentou escapar com a supervelocidade, mas Zaira o pegou pelo pescoço e o arremessou para um muro que tinha perto dali.

Mateus: “Droga, ela é tão rápida quanto Fakar!”

Usando o comunicador do capacete, ele disse aos seus companheiros que estavam na base:

“Pessoal, encontrei quem está capturando os HMs. É uma soldado Ômega aprimorada que cegava as vítimas com granada de luz.”

Cris respondeu, do outro lado da linha:

“Beleza, Mateus. Aguenta aí que a gente já está chegando!”

Mateus: “Ok. Câmbio, desligo!”

Zaira se aproximou de Mateus, pegou-o novamente pelo pescoço, mas ele deu um chute no plexo solar dela, fazendo com que ela o soltasse.

Mateus sacou sua BataBazooka e disparou contra Zaira, mas sem efeito.

Ela pegou seu lança-granadas e tentou dar coronhadas em Mateus, que desviava delas com sua supervelocidade.

De repente, uma saraivada de tiros de raios laser atingiu Zaira. Ela virou-se e viu os outros Batarangers, trajados das BataFardas, montados nas Batacicletas. 

Cris: “Parada! Está presa por sequestro e desacato à autoridade! Vamos levá-la até a polícia comum.”

Zaira: “Nenhum de vocês é capaz de me prender!”

Aline: “Ah, não? Pois eu sou!”

Ela deu seu superchute em Zaira, mas a soldado Ômega nem se mexeu. Ela pegou na perna direita de Aline e a arremessou para longe.

Cris: “Aline!”

Ele sacou a BataBazooka e disparou contra Zaira, dizendo:

“Ninguém faz isso com minha namorada!”

Ela rapidamente o desarmou e deu um chute nele, mas ele não me mexeu, porque ele ativou a superblindagem.

Cris: “Parece que o jogo virou, não é mesmo?”

Tarso: “Boa, Cris! Toma essa, sua desgraçada!”

Ele disparou seu BataRifle contra Zaira, que resistia graças à blindagem do uniforme.

Jefferson jogava bolas de luz na direção dela, enquanto Jéssica, sem capacete, dava seu supergrito.

Cris foi até onde Aline estava caída e perguntou:

“Aline, tudo bem?”

Ela se apoiou a ele para se levantar, tirou a luva esquerda e disse:

“Estou bem. Vamos, ainda não acabou! Me dê sua mão.”

Cris tirou a luva direita e segurou a mão esquerda de Aline, para compartilhem a habilidade do superchute. Eles deram o superchute em Zaira e a soldado acabou cambaleando.

Cris: “Vamos formar o BataCanhão, pessoal!”

Eles formaram o BataCanhão e Cris gritou:

“Preparar, apontar, fogo!”

Ele disparou o BataCanhão contra Zaira e ela caiu de joelhos.

Os Batarangers desmontaram o BataCanhão e aproximaram-se de Zaira, com as BataBazookas e o BataRifle apontados.

Cris: “Quietinha aí! Levante as mãos para que nós possamos vê-las!”

Zaira levantou as mãos. 

De repente, ela pôs a mão direita no ouvido direito.

Zaira: “Agora? Certo, já vou fazer isto.”

Cris: “Mãos para cima, agora! Com quem estava falando?”

Zaira: “Ninguém que lhe interessasse!”

De repente, ela apertou um botão na região do tórax e seu uniforme saiu de seu corpo, deixando-a com roupas civis.

Zaira: “Adeus, Batarangers! Foi um desprazer conhecê-los!”

Ela soltou a cortina de fumaça ninja e desapareceu dali.

Cris: “Droga, eu detesto quando fazem isso!”

Tarso: “Ela não deve ter ido longe. Vamos atrás dela!”

De repente, eles ouviram um som intermitente e perceberam que o som vinha do uniforme de Zaira, que ela deixou por ali no chão.

Cris: “Que barulho é esse?”

Ele pegou o uniforme e viu que havia uma luz vermelha piscando no colete. Cris percebeu o perigo e gritou aos companheiros:

“BOMBA!”

Mas era tarde demais para escapar... A bomba explodiu!



CONTINUA...



No próximo episódio:

E agora? Será que os Batarangers sobreviveram à explosão?





Inspetor Meirelles


Zaira

4 Comentários

  1. Grande Israel!

    Capítulo tenso, com foco na investigação do sumiço das HM´s!

    O clima de suspense policial foi muito bem narrado aqui, mostrando o quão difícil uma investigação pode se tornar quando os indícios são escassos.

    Dessa vez Araki, foi bem meticulosa em sua estratégia, e os Batarangers estão encontrando sérias dificuldades em resolver o caso.

    No final, a batalha com Zaira e um gancho de tirar o fôlego com a explosão da bomba ,quando de sua fuga, bem próximo ao Cris.

    História cada vez melhor!

    Essa segunda temporada está muito bem formatada por você!


    É visível o quanto a história evoluiu da primeira temporada para essa!

    Meus parabéns!

    Adorei!

    ResponderExcluir
  2. Episódio com final literalmente explosivo! Temi até pela vida de Cris.

    De fato, nesta temporada, Batarangers está sendo mais empolgante e repleto de ação. Um dos principais motivos para isso é a ação de Araki, mostrando-se verdadeiramente uma vilã terrível.

    Parabéns!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado pelo feedback de sempre. As coisas vão só complicar daqui para frente. Abraço.

      Excluir