No capítulo anterior:
Cris e Jefferson, com ajuda de Felícia, encontram Aline e Jéssica na praia da Ilha das Rosas.
Capítulo #15 – Rumo à estação de rádio
Ilhas das Rosas - Dentro da cabana
Cris, Aline e os irmãos Nascimento, acompanhados de Felícia, voltaram para a cabana para se juntar a Mateus, Tarso e Sabrina. Depois de várias horas separada, a equipe dos Batarangers finalmente estava junta na Ilha das Rosas. A cabana, que já era pequena, ficou ainda menor com tanta gente...
Dentre abraços e apertos de mãos, Felícia foi apresentada para Mateus, Tarso e Sabrina. Eles cumprimentaram-na e Tarso disse:
“Muito prazer em conhecê-la, Felícia. É sempre bom contar com aliados em um momento como esse.”
Felícia: “O-obrigado, moço... Vocês são gentis... Todos vocês são...”
Mateus: “Não há de quê. Faço minhas as palavras do Tarso.”
Felícia sorriu para ele.
Sabrina apertou a mão de Felícia e exclamou:
“Uau, Felícia, suas unhas são enormes! São maiores que as da minha irmã!”
Todos riram.
Cris pigarreou alto para chamar a atenção dos outros e começou a falar:
“Pessoal, finalmente conseguimos nos reunir, com alguns reforços, hehehe [Ele olhou na direção de Sabrina e Felícia]. Bem, Tarso e eu encontramos o mapa da ilha e vimos que aqui perto há uma estação de rádio, onde talvez a gente possa se comunicar com a base. Pode não ser nada, mas pode também ser a nossa chance de sairmos daqui.”
Ele virou-se para Felícia e perguntou:
“Felícia, você já tinha visto essa estação de rádio?”
Felícia: “Não, moço, nunca tinha visto. Eu sempre vivi no meio da mata, depois que fugi daquele lugar estranho onde vivia.”
Os outros se entreolharam, depois de ouvirem a última informação.
Cris: “Hein? Que ‘lugar estranho’ é esse, pode nos dizer?”
Felícia: “Não sei dizer... Era um lugar escuro e parecia uma jaula...”
Cris: “Hum, então, tem outro lugar aqui na ilha que parece uma prisão... Bem, a gente pode ver isso depois, mas no momento, temos que ir à estação de rádio. Contudo, a gente precisa descansar e acho que está todo mundo faminto. Então, vamos assim que amanhecer.”
Sabrina levantou a mão e perguntou:
“Hã, Cris... E se os lobos maus voltarem a atacar a cabana?”
Aline: “Lobos maus?”
Tarso: “Ela está falando dos licantropos, que atacaram a mim e ao Cris.”
Aline: “Tem licantropo também aqui nessa ilha? Só faltava essa!”
Mateus: “E tem os Irmãos Cobra ainda.”
Aline: “Irmãos Cobra?”
Cris retomou a palavra:
“Calma, gente. Tudo será explicado com o tempo. Agora, Sabrina levantou uma questão importante: os licantropos, os robôs, os Irmãos Cobra ou quem quer que seja estão à solta pela ilha. Agora que a equipe está reunida, a gente pode ter chances contra eles, mas, como disse antes, está todo mundo cansado e com fome.”
Jéssica interrompeu, soltando uma exclamação:
“Olha, aqui tem chuveiro e está saindo água! Finalmente, posso tomar banho e passar uma água no cabelo.”
Aline: “Eu também preciso de banho.”
Cris: “Na verdade, todos nós. Então, vamos fazer o seguinte: as garotas vão tomar banho primeiro e a rapaziada fica lá fora. Aí, a gente reveza. Tudo bem, galera?”
Os outros: “Certo!”
Os rapazes saíram da cabana, esperando as garotas tomarem banho. Depois de meia-hora, as garotas saíram e os rapazes entraram.
Depois de banho tomado, os oito comeram alguns biscoitos que estavam no armário. Devidamente alimentados, eles se reuniram em círculo e Cris e Tarso explicaram sobre o quadro do avô de Araki, enquanto Jefferson e Mateus contaram sobre o ataque dos Irmãos Cobra e como encontram Sabrina.
Jéssica ficou espantada com o que foi relatado e disse ao irmão:
“Meu Deus, Jeff! Por isso que você disse não reclamar mais dos meus abraços apertados... Você e Mateus quase ficaram sufocados!”
Jefferson: “Pois é, mana. Ainda bem que nós nos livramos daqueles irmãos.”
Jéssica: “Graças a Deus!”
Já Aline e Jéssica contaram como encontram Felícia e a bandeira improvisada por Tarso.
Quando ouviu isso, ele comentou:
“Ah, fui eu que fiz a bandeira. Que bom que a acharam.”
Aline: “Legal, Tarso. Graças a ela, Jéssica e eu pudemos perceber que nós não estávamos sozinhas.”
Tarso sorriu para ela.
Cris retomou a palavra e disse:
“Bem, pessoal, como já foi dito, vamos à estação de rádio assim que amanhecer, porém a ilha ainda conta com vários perigos. Então, eu sugiro que um ou dois de nós fique de guarda na cabana e nos avise de qualquer perigo.”
Felícia: “Deixe comigo, moço. Qualquer coisa, eu aviso e ataco.”
Cris: “Mas você não dorme, Felícia?”
Felícia: “Eu durmo mais pela manhã e tarde e fico acordada à noite. Posso ficar acordada por horas, mas não sinto cansaço.”
Cris: “Nossa! Então, Felícia fica de guarda. Como aqui só tem uma cama e ela é pequena, vamos deixar a Sabrina dormir nela e a gente fica no chão, combinado?”
Jéssica: “De boa. É melhor do que nada.”
Tarso exclamou e disse ao outros:
“Olhem, aqui no armário, além dos biscoitos e enlatados, tem alguns lençóis. Dá para forrar o chão com eles, para a gente deitar.”
Cris: “Ótimo, Tarso. Então, vamos descansar. Felícia, nos avise se vir alguém ou algo suspeito.”
Felícia: “Certo!”
Então, os Batarangers foram deitar-se no chão forrado com os lençóis e Sabrina deitada na cama. Felícia ficou do lado de fora da cabana, vigiando-a.
Para a sorte deles, não houve nenhum perigo durante o resto da noite.
O Sol começou a raiar e eles acordaram, por volta das seis horas da manhã.
Cris: “Uah, bom dia, pessoal. Dormiram bem?”
Aline: “Tirando o ronco do Mateus, dormi, sim.”
Mateus: “Ei, eu não ronco tão alto assim!”
Jefferson: “Imagina... Parece um motor ou uma britadeira...”
Jéssica: “Pior que parece mesmo, hehehe...”
Mateus: “Poxa, vocês resolveram me zoar em um momento como esse?”
Tarso: “As garotas sentiram na pele o que a gente sofre...”
Os Batarangers riram, incluindo Mateus.
Sabrina ainda estava dormindo na cama. Aline perguntou:
“E aí, vamos acordá-la ou vamos deixá-la aqui?”
Tarso: “Vamos deixá-la aqui, porque lá fora, ela estará mais exposta aos perigos da ilha. Além do mais, ela ainda é uma criança e quanto mais segura, melhor.”
Jéssica: “Tá, mas ela não pode ficar aqui sozinha. Alguém tem que ficar com ela, quando ela acordar.”
Cris: “Vamos deixar a Felícia aqui com ela.”
Tarso: “Ótimo. Por ter vigiado a cabana durante a noite, Felícia mostrou ser de confiança.”
Cris: “Verdade.”
Ele pegou o mapa da ilha, estendeu-o no chão e apontou o dedo indicador para onde indicava o trajeto até a estação de rádio.
Cris: “Pelo visto, o caminho parece ser tranquilo, porque é só seguir a estrada em frente à cabana e aí já chega na estação. Não é muito longe. Pelo meus cálculos, deve ser uns 5 a 10 minutos de caminhada.”
Mateus: “Se eu não estivesse com meus tornozelos presos, eu chegaria lá em segundos.”
Todos riram, mas baixo, para não acordar Sabrina.
Cris dobrou o mapa e disse:
“Vamos andando, pessoal. Não podemos perder tempo. Temos que ir à estação de rádio para tentar nos comunicar com a base o mais rápido possível.”
Os outros: “Certo!”
Eles foram saindo e viram Felícia sentada na frente da cabana, contemplando a mata.
Cris: “Felícia, pode nos fazer outro favor? Poderia ficar de olho na nossa amiguinha que está dormindo? É que vamos agora para a estação de rádio e não queremos acordá-la.”
Felícia: “Tudo bem, moço. Eu olho ela.”
Cris: “Ótimo. Muito obrigado mesmo. Já vamos. Até mais, Felícia.”
Felícia: “Até mais,...amigos!”
Então, eles se afastaram da cabana, rumo à estação de rádio.
No próximo capítulo:
Os Batarangers chegam à estação de rádio, mas não são bem recebidos.
4 Comentários
Com a equipe reunida na cabana ,acrescida de Felícia e Sabrina , tivemos um episódio ameno, no entanto, focado no planejamento de como chegar a estação de rádio.
ResponderExcluirO entrosamento da equipe está bem legal e narrativa segue numa ascendente ,muito bem narrada.
Excelente trabalho ,Israel!
Obrigado pelo feedback de sempre. Sim, foi um capítulo mais ameno, só para reunir a equipe e descansar, porque os próximos capítulos não serão tão amenos assim. Abraços
ExcluirEstranho... Eu juava que tinha comentado aqui....
ResponderExcluirBem, recentemente, o blogspot tem dado um bug e alguns comentários somem. O Lanthys já tinha percebido isso.
Aí, não sei... Posso ter esquecido de comentar. Desculpe.
Mais um ótimo episódio, ameno e preparando para uma tormenta maior.
É mesmo, os comentários estão sumindo? Bem, muito obrigado pelo feedback de sempre.
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