Olá, pessoal! Desculpem a demora. A história está se encaminhando para seu final, e eu não quero escrever de qualquer jeito, vocês merecem este cuidado.
Aqui está um capítulo que eu demorei para escrever, mas que ficou bastante denso, na minha opinião.
Todos acharam estranho que Stinger tivesse dito que sabia onde começar a procurar, mas ficaram felizes. Stinger era realmente um dos membros mais inteligentes da equipe, e se ele dizia que sabia onde começar a procurar, todos acreditaram.
Logo o guerreiro da constelação do Escorpião configurou a Orion para seguir viagem, e logo todos entenderam o que ele quis dizer quando viram o planeta para o qual eles estavam se dirigindo...
O planeta da batalha final...
O planeta natal de Kotaro...
A Terra.
O monstro que eles haviam combatido poderia ter as energias dos três, mas ele não foi morto, foi purificado, e com isso as energias malignas dentro dele haviam sumido. Porém havia sim um lugar em que as energias dos outros líderes da Nova Jark Matter estavam... O lugar onde Dom Armage finalmente tinha sido destruído.
E era esse o lugar que Stinger tinha em mente.
Logo a Orion partiu em direção à Terra, o mais rápido que podia. Aquela informação era algo de vida ou de morte, e ainda mais, fazia cinco anos que aquela energia havia sido dissipada, ela poderia não estar mais lá.
A viagem interespacial parecia tomar mais tempo do que o normal... Todo o destino da galáxia e dos planos espaciais dependiam daquela descoberta e da derrota dos novos líderes da nova Jark Matter, e os Kyurangers entendiam bem o senso de urgência que tinham para derrotá-los.
Mas finalmente eles chegaram ao planeta azul, e enquanto os demais guerreiros foram ao lugar onde Dom Armage foi derrotado, Kotaro, com a companhia de Naga, foi visitar a família do mais novo.
O local onde o lorde da Jark Matter tinha sido derrotado ficou desolado. O solo, estéril. A terra no local, batida.
E havia muita energia maligna que impregnava o local.
Os ciborgues começaram, com seus computadores de bordo, a entenderem o nível de energia negativa havia naquele lugar, e a montar planos de absorção, para devolver à natureza sua energia natural.
Depois de montar os planos, começaram a montar as máquinas que absorveriam a energia. As máquinas pareciam caixas apenas, com sensores que, próximos ao solo, absorveriam a energia. Fizeram o teste com uma pequena quantia, e a pestilência desta quantia foi tamanha que a caixa foi destruída.
Entendendo o tamanho da pestilência que a energia tinha, eles montaram uma caixa que tinha quatro vezes mais resistência, e desta vez, no teste, aguentou com folga, e aí a absorção da energia começou pra valer.
Porém, a energia absorvida era demais, então, para não perder toda a energia absorvida, eles selaram a caixa, construindo uma quatro vezes maior, mas com a mesma resistência. E recomeçaram a absorção.
Desta vez a energia foi sendo drenada tranquilamente, o solo foi retomando sua cor natural, e a energia foi sendo armazenada em seu contêiner. Quando o processo de drenagem acabou, ainda tinha espaço na caixa, mas eles decidiram não manter tudo no mesmo lugar... E com isso, mantiveram dois contêineres, um grande e um pequeno.
Eles não faziam a mais remota ideia do quanto aquilo salvaria suas vidas.
Quando os contêineres foram tirados de perto da terra que estava contaminada, ela começou a brilhar... E as sementes que tinham no ar começaram a juntar-se à terra, que começou a florescer imediatamente, fazendo as plantas crescerem quase que por magia.
Todos se espantaram em saber a respeito do poder do planeta... Como puderam segurar aquela energia alienígena e por tanto tempo.
Conseguindo fazer o que queriam, aquele era o momento que era preciso analisar a energia captada. Seriam utilizadas pequenas amostras para não danificar os equipamentos de análise. E mesmo assim foi difícil... Os servidores de análise da Orion foram super sobrecarregados com a quantidade massiva de informação processada.
Porém, não era possível manter por tanto tempo funcionando, porque inesperadamente a quantia de energia se autodestruía, evitando assim que o processamento dos dados obtidos permanecesse por muito tempo, captando uma quantia muito restrita de resultados.
Foi quando eles perceberam que a ação de colocar de pouco para evitar a sobrecarga do servidor de análise foi o mais acertado. E os dados foram sendo analisados dessa maneira. Depois da primeira tentativa, foi configurado um recurso que reestruturaria os dados recebidos conforme as novas cargas negativas fossem analisadas e os dados, recebidos.
Enquanto a energia captada era levada até a Orion, Kotaro e Naga passaram momentos bons com a família do primeiro, acalmando o coração do Kyuranger Ciano. Ele estava com o coração pesado por causa da preocupação com a família, mas agora não mais.
Finalmente eles tinham conseguido a energia que queriam e a analisavam com persistência, e agora a equipe estava completa novamente.
Os dias que se seguiram foram de pura angústia. O trabalho de análise era lento, cheio de intermitências, e era comemorado quando a análise ia até o final, ou ao menos quando demorava mais para a amostra de energia dissipar-se.
A quantia de energia que Dom Armage tinha deixado naquele pedaço de terra ao ser destruído era imensa, mas não era infinita. Depois de uma semana metade de toda a energia tinha sido consumida para a pesquisa, porém nem 1/10 da informação necessária tinha sido obtida. Todos ficavam preocupados.
Porém, um milagre, na visão dos demais, havia acontecido... Uma amostra de energia em particular durou mais do que 24 horas, e as informações coletadas até então, que eram um bando de peças soltas dentro de um quebra-cabeças, começaram a se encaixar, passando de 5% da informação para 50%, mas quando parecia que ia durar o suficiente para completar a pesquisa em uma só toada, a energia desestabilizou e sumiu.
- Pessoal, quem extraiu essa última amostra? – Perguntou Raptor.
- Fui eu! E eu até brinquei... Interpretei como se o Dom Armage estivesse na minha frente, falei que eu ia destruí-lo... Aí a energia reagiu levemente, achei que fosse uma oscilação normal... Mas quando vi que não tinha sido, eu entendi que ainda há um pouco de Dom Armage dentro da energia, e ele não está gostando nem um pouco de ser mantido cativo!! Ainda mais depois do que você viu acontecer... Só entendi depois de todo o tempo que essa energia tinha durado...
- Poxa, Lucky, você poderia muito bem ter avisado isso à gente, né? Isso é importante! – Disparou Hammy. – Mas estamos todos cansados, acompanhando esse servidor trabalhar como se o último chip dele dependesse dessa transcrição... Mas acho que todos entendemos como fazer as extrações a partir de agora.
Lucky mostrou-se um pouco mais parecido com o que era antes, tamanho era o desprendimento que sentia em meio aos seus amigos. Mas foi momentâneo. Entendeu que aquela falha levara ao consumo excessivo de tempo que poderia ser aproveitado para derrotar os três novos líderes da Nova Jark Matter.
Pediu um tempo para si enquanto caminhava para seu aposento dentro da nave e os demais continuaram o que ele tinha descoberto e passado para eles. Logo, um sentimento de culpa se apossou de Lucky, que sabia que qualquer informação que ele pudesse ter seria de vital importância para a operação que estava acontecendo.
Vendo que Lucky estava demorando para voltar, Hammy pediu um tempo e foi atrás de seu namorado. Depois de alguns minutos de caminhada até onde ela pensava que ele estaria, o encontrou na sacada de seu aposento. Ele tinha deixado suas pernas o levar.
- Lucky... O que aconteceu que você não voltou? – Perguntou ela, com uma feição preocupada.
4 Comentários
Grande George!
ResponderExcluirUm capítulo voltado para a coleta de dados em nosso planeta , focando na energia negativa dos despojos Dom Armage.
Uma energia poderosa e de difícil compreensão.
No final,Lucky comete um ato falho,relembrando sua imaturidade dos tempos da primeira batalha na Terra.
Terá sido a influência do nosso planeta sobre sua personalidade ou será que ele descobriu algo?
Você deixou uma dúvida no ar que, acredito que será desvendada no próximo capítulo.
Seja como for,a nova Jack Matter, está agindo com muita cautela,demorando demais para uma investida final...
Será uma guerra psicológica,de nervos?
Parabéns,amigo!
Obrigado pelas palavras, man. Foi uma escorregadela, todo mundo tá sujeito a isso. E, como você mesmo pôde perceber, a Jark Matter têm feito mais uma guerra psicológica do que física. Mas obrigado por ler!!
ExcluirRealmente um capitulo que buscas respostas e não parece encontra-las... vamos ver o que a análise de tais energias mostrará.
ResponderExcluirSeria um bom momento para dar um pouco de foco nos vilões principais e deixa-los mais presentes na trama...
Obrigado pela dica, Norberto. Eu não consegui visualizar bem os vilões para desenvolvê-los a contento. Mas eu vou pensar nisso com carinho. Abraço!!
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