No capítulo anterior:
Inspetor Meirelles e Roberta resgatam Angélica e Simone, além de prender os Irmãos Cobra. Em paralelo a isso, Araki mata seu aliado Pedro Lahm.
Capítulo #20 – Alguns passos para a liberdade
Ilha das Rosas
Após os Batarangers entrarem em contato com a BataBase, eles saíram da estação de rádio, em direção à cabana.
Cris: “Vamos à cabana buscar Felícia e Sabrina, para irmos ao cais.”
Os outros: “Certo.”
Então, eles seguiram pelo mesmo caminho da ida. Assim como na ida, a caminhada foi sem problemas.
Quando chegaram à cabana, eles viram Felícia e Sabrina brincando de “cavalinho” no lado de fora, com Sabrina sentada nas costas de Felícia.
Sabrina: “Olha lá os Batarangers, Felícia! Eles voltaram!”
Ela “apeou” de Felícia e foi correndo na direção dos Batarangers. Eles deram um “abraço coletivo” nela.
Sabrina: “Que bom que vocês voltaram. Quando eu acordei, não vi vocês, só a Felícia. Vocês foram lá na estação de rádio?”
Tarso: “Fomos e conseguimos falar com a nossa base. E mais do que isso: nós conseguimos falar com sua irmã.”
Sabrina arregalou os olhos e disse, dando pulinhos:
“Sério? Que legal! E aí, como ela tá?”
Tarso: “Ela parece estar bem e está com muita saudade de você.”
Sabrina: “Que legal! Eu também estou com muita saudade dela.”
Cris: “Em breve, nós vamos voltar para casa, se Deus quiser. Nós voltamos para cá para buscá-la, porque vamos para o cais.”
Sabrina: “Que legal. Cris, a Felícia pode ir também?”
Os Batarangers entreolharam-se e Cris disse:
“Isso depende mais dela do que de nós. Por nós, ela pode vir junto, certo?”
Os outros concordaram.
Cris: “Vamos falar com ela.”
Eles foram em direção de Felícia e Cris disse:
“Hã, Felícia... Obrigado por ter cuidado da Sabrina. Vejo que vocês se deram bem.”
Felícia sorriu e disse:
“De nada, moço. Ela é muito gentil, assim como vocês.”
Cris: “Nós agradecemos. Bem, nós voltamos aqui para buscar Sabrina, porque nós vamos ir ao cais da ilha. Aliás, nós queremos que você venha conosco, mas depende de você.”
Felícia ficou em silêncio por um instante e finalmente respondeu:
“Não sei, moço... Meu lugar é aqui, mas os bichos de ferro tomaram toda a ilha.”
Jéssica: “Então, Fê, por isso que queremos que você vá com a gente. Você vai gostar da cidade, apesar dos problemas.”
Felícia: “Será? Lá tem pessoas gentis... como vocês?”
Jefferson: “Sim, tem o nosso comandante, a Dra. Angélica e muita gente legal por lá.”
Sabrina: “Aí você pode ficar lá em casa, se a minha irmã deixar, claro.”
Felícia: “Obrigada, amigos. Se vocês estão dizendo que lá na cidade tem pessoas gentis, então, eu vou com vocês.”
Os Batarangers e Sabrina deram gritos de alegria.
Cris: “Excelente! Então, vamos para o cais. Tarso, você está com o mapa?”
Tarso: “Estou, sim, primo.”
Cris: “Beleza. Você pode nos mostrar o caminho do cais?”
Então, Tarso abriu o mapa e passou com o dedo indicador o caminho até o cais.
Tarso: “É só seguir a estrada que nós fomos até a estação de rádio. O cais é bem depois da estação. É uma caminhada boa até lá. Calculo uma meia hora daqui até lá.”
Mateus: “Para mim, como estou livre dos grilhões, vai em segundos.”
Jefferson: “Segure a onda, Turbo. Temos que caminhar todos juntos.”
Mateus: “Eu sei disso, Jeff. Só fiz um comentário.”
Tarso pigarreou para chamar a atenção e disse:
“Bem, o fim da estrada é justamente o cais. Tem tudo para ser uma caminhada tranquila, como foi até a estação.”
Aline: “É, mas o calor vai atrapalhar um pouco. Está começando a esquentar. Além do mais, estamos com uma criança aqui.”
Cris: “Tem razão, Aline. Vamos levar as garrafas d’água que estão na geladeira e alguns biscoitos, porque a caminhada vai ser longa e não sabemos quanto tempo vamos esperar pelo resgate.”
Os outros: “Certo!”
Então, eles fizeram umas bolsas improvisadas com os lençóis, para guardar as garrafas d’água e os biscoitos.
Eles deixaram a cabana e começaram a caminhada rumo ao cais, seguindo pela estrada próxima à cabana.
A caminhada seguia sem problemas, com algumas pausas para descanso e hidratação. Cerca de meia hora de caminhada, eles chegaram ao fim da estrada, mas se depararam com outra mata fechada.
Tarso abriu o mapa e disse:
“Droga, o mapa não diz que tinha uma mata na frente do cais. Esse mapa deve ser antigo.”
Felícia: “Eu nunca vim por essa parte da ilha, então, não posso afirmar nada.”
Cris: “Bem, não temos escolha, a não ser adentrar à mata. Vamos, estamos há poucos passos para nossa liberdade.”
Então, eles adentraram na mata em frente ao cais. De repente, eles ouviram um barulho de serra elétrica, característico dos Omegatrons.
Cris: “Droga, tinha que ser! Vamos ativar as BataFardas, pessoal!”
Os outros: “Certo!”
Eles ativaram as BataFardas e sacaram as BataBazookas, a postos, esperando os Omegatrons.
Contudo, o que surgiu diante deles não era o esperado. Era apenas um Omegatron, mas no lugar dos membros inferiores, havia uma espécie de patas de aranha mecanizadas.
Cris: “Pelo menos, é só um, mas esse é diferente.”
De repente, eles ouviram uma voz e ela saiu de dentro do robô!
“Olá, Batarangers. Há quanto tempo que não falo com minhas criações! Bem, como eu sou uma ‘mãe’ muito boazinha, fiz meus ‘filhos’ tirarem umas ‘férias’, assim como seu comandante me mandou para um fim de mundo lá no Paraná.”
Os Batarangers não acreditaram na voz que ouviram...
Cris: “Araki?! Como...como você pode estar livre?! Nós a prendemos, não é possível!”
Araki: “Ribeiro, eu fui solta pela Justiça Federal do Paraná, para responder em liberdade. Contudo, até lá, vocês não serão problemas para mim, porque vocês terão o devido fim aí na ilha.”
Cris: “Nós vamos fugir desta ilha maldita e vamos colocá-la de volta na cadeia!”
Araki: “Está otimista demais, Ribeiro. Vocês não sairão da ilha.”
Sabrina perguntou:
“Cris, quem é essa que está falando?”
Ao ouvir Sabrina, o tom de voz de Araki mudou, falando de um jeito mais gentil:
“Olha só, se não é Sabrina Reis, a menina da cura... Eu tive o prazer de conhecer sua querida irmã Simone.”
Sabrina: “Quem é a senhora?”
Antes de Araki responder, Cris respondeu:
“Ela é a responsável por capturar a gente, Sabrina.”
Sabrina: “O quê?”
Araki: “Sim, minha querida. Como seu amigo disse, eu sou a responsável pela captura de todos vocês. É uma pena que você não voltará para os braços de sua irmã.”
Sabrina: “Não é verdade! Nós vamos sair daqui!”
Então, ela começou a chorar.
Ao ver isto, Felícia virou a fera e atacou o Omegatron com a voz de Araki, dando-lhe vários arranhões.
Felícia: “Bicho de ferro maldito! Você fez a menina Sabrina chorar! Não o perdoo!”
Araki: “Ei, o que significa isso?! Quem é essa gata selvagem? Sai daqui!”
Então, os olhos do Omegatron começaram a brilhar, prontos para soltar o raio.
Aline: “Cuidado, Felícia!”
Rapidamente, ela deu seu superchute no robô, desviando o disparo, que destruiu uma árvore próxima dali.
Felícia: “Obrigada, moça!”
Aline: “Não há de quê. Por pouco você não foi vaporizada!”
Felícia: “Vapo o quê? O que é isso?”
Aline: “Você poderia ser destruída.”
Felícia: “Ah, tá.”
Araki: “Chega de brincadeira! Vou deixar este robô em controle automático. Derrote-o se forem capazes, Batarangers! Até nunca mais!”
E não se ouviu mais a voz de Araki.
O Omegatron de Araki disparou mais uma vez seu raio ocular, mas os Batarangers desviaram, destruindo outra árvore.
O robô deu um salto e quase aterrissou em cima dos Batarangers, mas Mateus agiu rápido e empurrou os companheiros para o lado com uma investida, tirando-os do caminho do robô.
Cris: “Valeu, Mateus. Pensou rápido dessa vez!”
Mateus: “De nada, parceiro.”
Cris voltou-se para Felícia e disse:
“Leve Sabrina para a direção do cais e espere a gente lá. Deixe esse bicho com a gente.”
Felícia: “Certo!”
Ela virou-se para Sabrina e disse:
“Sabrina, vamos fazer ‘cavalinho’ de novo.”
Sabrina: “Certo!”
Felícia ficou na posição de quatro e Sabrina subiu nas costas dela.
Felícia: “Segure firme!”
E ela disparou com Sabrina mata adentro.
Cris: “Pessoal, vamos usar o BataCanhão contra esse bicho.”
Os outros: “Certo!”
Então, eles juntaram as BataBazookas e o BataRifle de Tarso, formando o BataCanhão.
Cris: “Prontos? Preparar, apontar, fogo!”
Ele disparou o BataCanhão e o Omegatron ficou em pedaços!
Cris: “Conseguimos!”
Eles desativaram as BataFardas.
Tarso: “Finalmente, derrotamos um Omegatron. Contudo, tivemos uma péssima notícia: Araki está solta.”
Aline: “Como pode? Bem, não importa. A gente vai colocá-la na cadeia novamente!”
Jéssica: “Isso aí, amiga. Para isso, temos que sair daqui.”
Jefferson: “Verdade, mana. Vamos ao cais. Felícia e Sabrina estão nos esperando.”
Os Batarangers adentraram na mata, em direção ao cais.
CONTINUA...
No próximo capítulo:
Os Batarangers chegam ao cais, à espera do resgate.
4 Comentários
Episódio tenso e de tirar o fôlego , com um novo confronto entre os Batarangers e Araki.
ResponderExcluirDestaque novamente para a HM Felícia , que foi o fator surpresa na batalha.
Se ela se juntar aos Bataranger será de grande valia.
Juntando com a Roberta, o poder de fogo da equipe será bem maior.
Torço por isso
O fato é que cerco se fecha e está casa vez mais complicado para nossos heróis.
Qual será a nova investida da diabólica Rose?
Aguardemos o desfecho desse arco da ilha das Rosas.
Parabéns!
Obrigado pelo feedback de sempre.
ExcluirSerá que você cogita a inserção de novos Rangers na saga? Felícia de fato seria uma grande aquisição. Como bem disse o Jirayrider, ela e Roberta juntas são imbatíveis.
ResponderExcluirVamos que vamos!
Isso está sendo cogitado para a sequência da saga. Obrigado pela sugestão.
Excluir