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Força Especial Bataranger 2 - Capítulo 21 - Aguardando o resgate

 




No capítulo anterior:


Os Batarangers vão ao cais da Ilha das Rosas, mas dão de cara com uma mata e com um Omegatron controlado por Araki.



Capítulo #21 – Aguardando o resgate



Ilha das Rosas 


Os Batarangers, depois de destruírem o Omegatron de Araki, adentraram à mata e finalmente chegaram ao cais da ilha. Era um velho cais feito de madeira, que aparentava não receber nenhuma embarcação e pelo visto, a última embarcação que zarpou de lá foi há muito, muito tempo... A madeira do cais chegava a ranger, quando se pisava ali, por conta do tempo.

Como combinado, Felícia e Sabrina estavam esperando os Batarangers no cais. A menina logo correu na direção deles e Cris, que estava à frente, a abraçou. 

Sabrina: “Que bom que voltaram! E aí, vocês deram um jeito naquele robô do mal?”

Cris: “Demos, sim, Sabrina. [Olhando para a direção de Felícia, disse:] Obrigado, Felícia, por trazê-la até aqui.”

Felícia: “De nada, moço. Estou aqui para ajudar vocês.”

Cris sorriu para ela e em seguida, tomou a palavra:

“Então, esse é o cais. Como quase tudo da ilha, está com aspecto de abandonado. Felícia, há quanto tempo os ‘bichos de ferro’ estão aqui?”

Felícia: “Sei não, moço. Só sei que eles surgiram de repente.”

Cris: “Tudo bem. Eu perguntei porque Araki parece que nunca ligou para esse lugar, a não ser para nos mandar para fora da cidade.”

Aline: “Mesmo assim, não nos mandou para tão longe, mas este lugar é muito isolado do continente. Ainda bem que encontramos a estação de rádio.”

Jefferson: “Verdade, mas me veio à mente uma dúvida: há quanto tempo vamos esperar o resgate da F.E.B.? Pode ser horas, dias, meses ou...nem haver resgate.”

Jéssica: “Deixe de drama, Jeff. O resgate virá, tem que vir!”

Cris: “Jefferson levantou um ponto pertinente. Não sabemos se o resgate virá, porque ainda não temos comunicação com a base, a não ser...”

Ele parou de repente, virou-se para Mateus e disse:

“Mateus, você não disse que poderia ir da cabana até a estação de rádio em segundos? Pois então, você pode ir para lá e tentar contato com a base.”

Mateus: “Entendi, Cris. Pensaria a mesma coisa. Já volto.”

Cris: “Boa sorte e nos traga boas notícias.”

Mateus fez um cumprimento de cabeça e saiu correndo em supervelocidade.


***


Mateus chegou à estação de rádio realmente em segundos e foi até o transmissor, com a frequência já ajustada para a comunicação com a base. Ele ligou o transmissor, pegou o microfone e começou a falar:

“Mateus Souza para a base... Tem alguém aí?”

A transmissão ficou com o barulho de estática por um instante, até que finalmente ouviu-se a voz de Angélica:

“Mateus? Alô? Está me ouvindo?”

Mateus: “Sim, doutora, estou ouvindo. Eu só vim avisar que nós já chegamos ao cais e os outros estão esperando o resgate.”

Angélica: “Ótimo! O comandante já conseguiu a autorização da Capitania dos Portos e nós podemos efetuar o resgate a vocês. Daqui em cerca de meia-hora, a BataLancha chegará até aí.”

Mateus: “Meia-hora? Ótimo, doutora. Vou avisar os outros.”

Angélica: “Hã, Mateus... Sabrina está aí com você?”

Mateus: “Não, está com os outros no cais. Por quê?”

Angélica: “É que... a irmã dela, Simone, está internada no Centro Médico daqui da base, muito ferida pelo ataque dos Irmãos Cobra, mas está fora de perigo. Acho que você já os conhece...”

Mateus: “Como é que é?! Os Irmãos Cobra estão aí no continente?! Sim, os conheço muito bem... Jeff e eu quase fomos dessa para uma melhor, por causa desses irmãos.”

Angélica: “Respondendo a pergunta, sim, os Irmãos Cobra estão no continente, mas graças à sua namorada Roberta, eles estão presos.”

Mateus: “Poxa, até a senhora está nessa, doutora? Ela não é minha namorada!”

Angélica: “Desculpe, não resisti, hehehe... Bem, os Irmãos Cobra estão presos, mas Araki está solta.”

Mateus: “Nós sabemos. Ela falou com a gente através de um robô. Nós destruímos o robô, mas tem outros espalhados pela ilha.”

Angélica: “Caramba! Bem, é isso, Mateus. Dentro de meia-hora, a BataLancha deve chegar por aí. Mal posso esperar para revê-los.”

Mateus: “Igualmente, doutora. Nós vamos esperar.”

Angélica: “A transmissão está falhando... Nos falamos... depois...”

Mateus: “Doutora? Doutora?!”

O que ouviu-se foi só estática.

Mateus saiu em alta velocidade da estação de rádio, em direção ao cais.


***

Mateus voltou ao cais e relatou toda a conversa com Angélica aos seus companheiros, exceto a parte de que Simone estava internada, já que pretendia falar com Sabrina em particular.

Cris: “Em meia-hora? Ótimo, vamos esperar. Muito obrigado, Mateus, pelas informações.”

Mateus: “De nada, cara.” 

Como prometido, Mateus falou com Sabrina em particular.

Mateus: “Sabrina, eu queria dizer que sua irmã está internada no Centro Médico da base, mas está bem.”

Sabrina: “Sério?! O que aconteceu?”

Mateus: “Ela foi atacada pelos Irmãos Cobra lá na cidade, assim como Jefferson e eu fomos. Porém, a doutora disse que ela está fora de perigo.”

Sabrina: “Que bom! Não vejo a hora da gente voltar ao continente.”

Mateus: “Nós também, Sabrina. Nós também.”

Então, eles se juntaram aos outros e ficaram aguardando o resgate, contemplando a Baía de Guanabara.


BataBase – Sala do comandante


Assim que terminou a conversa com Mateus, Angélica a relatou ao Comandante Lopes, que disse:

“Muito bem, doutora. Foi muito oportuno que Souza nos comunicasse, para que saibamos se eles estavam no ponto de extração, que é o cais da ilha. Como disse antes, já passei as coordenadas ao piloto da BataLancha e ela vai chegar até a ilha em aproximadamente meia-hora.”

Angélica: “Foi o que eu disse a Souza. Comandante, eles vão voltar para cá em breve! Como estou feliz!”

Comte. Lopes: “Sim, doutora. Em breve, os Batarangers estarão de volta, para unir-se a nós na luta contra as artimanhas de Rosicler Araki e Pedro Lahm. Falando neste, o sumiço dele ainda me incomoda. Araki já apareceu e ele ainda não. Isso está muito suspeito.”

De repente, Inspetor Meirelles entrou na sala abruptamente, o que espantou o comandante e Angélica.

Comte. Lopes: “Meirelles, o que houve?”

O inspetor prestou continência e respondeu com outra pergunta, um tanto ofegante:

“Lopes, você não sabe o que aconteceu?”

Comte. Lopes: “Não sei sobre o quê, Meirelles? Diga!”

Inspetor Meirelles: “Pedro Lahm foi encontrado morto em seu apartamento em Copacabana. Tudo indica que foi suicídio.”

Comte. Lopes e Angélica se entreolharam, espantados com a notícia.



No próximo capítulo:


Os Batarangers esperam a BataLancha para sair da Ilha das Rosas.


6 Comentários

  1. A pergunta que fica é: será que os Batarangers conseguirão sair mesmo dessa maldita ilha?

    Não creio que a Araki facilitará as coisas.

    O suspense só continu.

    Muito bom!

    Parabéns!

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    1. Claro que não vai ser fácil, mas isso é para o próximo capítulo... Obrigado pelo feedback de sempre.

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  2. Muito suspense dentro dessa prisão que essa ilha se tornou. Araki vai criar inúmeras armadilhas e caos para os Batarangers. está na cara.

    Agora, achei bem interessante a questão do Pedro Lahm morto na residência do Comandante. Para mim, isso não foi suicídio. Vamos ver como você vai conduzir isso!

    Parabéns.

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    1. Não, Lahm foi morto no apartamento DELE, não do comandante. Volte ao final do capítulo 19. No mais, obrigado pelo feedback de sempre.

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    2. Grato, Israel. Fiz isso. Retornei ao 19.

      Infelizmente, tenho poucos dias em que posso ler e acabo maratonando e isso dificulta demais. Enfim, talvez o melhor seja eu só ler menos obrar e assim dar a devida atenção e não tentar ler o máximo delas. Não é? E, assim, eu não vou irritar os autores. Comento isso, pois é algo que já aconteceu com outros autores e trabalhos. Enfim, vou analisar e ver o que faço.

      Eu acabei me confundindo. Mas, isso ocorreu por conta da forma escrita aqui. Veja como Meireles respondeu ao Comandante:

      Comte. Lopes: “Não sei sobre o quê, Meirelles? Diga!”

      Inspetor Meirelles: “Pedro Lahm foi encontrado morto em seu apartamento em Copacabana. Tudo indica que foi suicídio.”

      Como o pronome possessivo foi o "seu", de primeira, me fez entender que seria do Comandante uma vez que ele falava diretamente com ele. Aí, minha cabeça se confundiu em relação ao 19. Ok? Se coloque aí no lugar do personagem e imagine uma conversa direta ao vivo. O uso do seu dá essa ideia uma vez que ele falava diretamente com o Comandante.

      Eu teria o usado o apartamento dele... Assim, não haveria dúvidas.

      Enfim. Parabéns.

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