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A verdadeira história do complô de Giluke e Ahames contra Bazoo (capítulo III)

 

                                                    Capítulo III - A articulação do complô

Entre os comandantes de elite do Império Gozma Giluke V era o mais destacado de todos, e o pirata espacial Buba e a princesa Shima de Aman eram seus assistentes. Só que Giluke não alcançou tal posto da noite para o dia, muito menos herdou de alguém. Muito pelo contrário. Nascido no ano de 1938, Giluke V é trineto por via paterna de ninguém menos que Giluke I. Uma ironia e tanto do destino o trineto de um dos grandes opositores de Bazoo ter se tornado o mais alto e destacado comandante de Gozma. Como os antepassados de Giluke fizeram grande oposição ao domínio do Planeta Gozma sobre Amazo-Giraz, seus títulos de nobreza foram perdidos após logo após a morte de Giluke I. O que faz da família de Giluke V uma família de nobres caídos.

O pai de Giluke V, Giluke IV, clandestinamente fez oposição a Bazoo, bem ao estilo da Resistência Francesa contra a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Mas em determinada ocasião seu pai tentou promover uma grande sabotagem em uma base de Gozma, mas foi prontamente detido em seu intento e depois capturado, morto e decapitado por tropas leais a Gozma. Sua cabeça foi colocada à mostra a todos como uma forma de mostrar aos opositores do planeta Gozma de como será terrível o destino de quem se opuser aos planos do senhor Bazoo. Ou seja, terrorismo psicológico puro e simples. Assim foi dado o recado para eventuais futuros rebeldes.

Na ocasião Giluke V tinha 12 anos de idade e ficou um tanto desorientado diante dessa situação. Giluke ficou mais três anos vivendo junto com sua mãe, mas esta veio a morrer vítima de uma terrível doença, e logo em seguida caiu na miséria. Dois anos se passaram, e Giluke resolveu dar um novo rumo a sua vida. Almejando acima de tudo dar a volta por cima, decidiu que dali em diante não viveria mais como um pária que nem seu pai ou seus avós e bisavós. Sua decisão foi a seguinte: de ele mesmo, com suas próprias mãos, restauraria o velho e bom nome de sua família!

E para isso Giluke resolveu se alistar no exército do Planeta Gozma. Para isso se apresentou na divisão da força de ocupação de Gozma mais próxima. Após um pouco de insistência, Giluke foi aceito. Iniciou seu serviço como um soldado de classe baixa, e a medida que ia demonstrando seu talento tático-estratégico a Bazoo em suas campanhas, ia subindo de posição a cada campanha em que tomava parte. Aos 26 anos (ou seja, em 1964), Giluke, ao lado do monstro Hara Ross (o metaleiro espacial), liderou o ataque contra o Planeta Hurak. Junto com o Planeta Flash e Tecnolíquel, Huraz é um dos planetas de tecnologia mais avançada de todo o Universo, e sua ciência já nos idos de 1500 antes de Cristo alcançou o patamar que a ciência terrena alcançou em meados do século XIX. Mas, mesmo com toda a sua tecnologia e armamentos avançados, Hurak não foi páreo para os invasores. Em menos de um ano de campanha Hurak foi reduzido a escravidão, passando a pagar tributos a Bazoo todo ano.

Por sua atuação nessa campanha, Bazoo condecorou Giluke, o qual após conquistar mais uma série de planetas a Gozma nos anos seguintes logo alcançou a posição que hoje possuiu. O que aconteceu em 1968, após a conquista do planeta Tarak. Mas, mesmo com todo o seu histórico de serviço ao Planeta Gozma e sua alta posição, Giluke repentinamente resolveu se voltar contra seu mestre, mais do que nunca determinado a libertar seu mundo da tutela de Bazoo. Ao que tudo indica, o sangue de seus antepassados falou mais alto.

Mas, como Giluke irá fazer um complô e como será que pretende vencer Bazoo? Terá ele alguma carta escondida na manga ou será mais um intento suicida? Após muito pensar, Giluke se lembra de Ahames IV, e logo começa a pensar seriamente em articular uma aliança com a rainha de Amazo-Giraz. Ahames seria a pessoa perfeita para isso. Afinal, Bazoo jamais desconfia que um dia ela venha a trai-lo e a fazer parte de um complô contra sua vida. Em pessoa Giluke foi até o palácio real de Amazo-Giraz, e lá chegando disse aos guardas do palácio que queria falar em pessoa com a rainha Ahames IV. De início os guardas desconfiaram de Giluke, achando que ele estava tramando algo, mas depois de um tempo o deixaram entrar.

1 Comentários

  1. Giluke usa de astúcia fazendo valer a velha máxima:: "se não pode com ele , junte -se a ele ".

    Ao se infiltrar nas fileiras de Baixo e conhecer a estrutura de Gozma por dentro, mostrando uma pretensa lealdade ao algoz, Giluke começa a articular algo arriscado...

    Vejamos como ocorrerá.

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