A verdadeira história do complô de Giluke e Ahames contra Bazoo (capítulo IV)

 

                                                    Capítulo IV - A irmandade dos três

Ao ver Giluke, Ahames lhe perguntou “O que quer de mim, Comandante Giluke? Não me diga que você está precisando de minha ajuda... Por um acaso você quer minha ajuda para uma de suas missões?”. Giluke responde “Não, Ahames. Algo muito maior que isso”. E Ahames lhe pergunta: “O que seria isso então? Vamos, me diga Giluke!”. Giluke propôs a seguinte idéia: que os dois e o monstro Mazoo se juntassem em um complô contra Bazoo para se livrar Amazo-Giraz do jugo do planeta Gozma. Giluke disse a Ahames que Bazoo não passava de um grande opressor que oprimia e taxava pesadamente há muito tempo seu planeta e outros. Segundo o próprio Giluke, agora era a hora de libertar Amazo-Giraz do tacão de Bazoo. A respeito disso, Ahames disse “Conta outra vai. Você está cuspindo no prato em que come, caro Giluke. Como ousa o mais alto comandante de Gozma se virar contra seu próprio mestre?. O que pretende com tal ato de insubordinação?”

Ahames IV, que assim como sua bisavó, sua avó e sua mãe antes dela era uma aliada bem leal a Bazoo, pensava que isso acima de tudo era uma grande loucura, ainda mais vinda de alguém cuja família tem todo um histórico de rebeldia em relação à autoridade de Gozma. Ainda diz a Giluke que ele, por mais alta que seja sua posição no exército de Gozma, não passa de um pobre coitado e que nem em sonho se levantaria contra Bazoo. Também disse que era mais fácil o Monarca La Deus ou Satan Goss dominarem todo o Universo que ela mesma se juntar ao complô de Giluke. A própria Ahames chegou a insultá-lo ao chama-lo de “nobre caído” com um tom de desprezo e ranço. Com a própria disse “Acha que vou participar de uma conspiraçãozinha de um nobre caído como você, Giluke? Você pode ser o mais alto de comandante de Gozma, mas isso não muda o fato de que você não passa de um nobre caído”. E em seguida começou a rir sarcasticamente.

Mas mesmo com os insultos e as gargalhadas proferidas pela rainha de Amazo-Giraz, Giluke nem assim desistiu de seu intento. Pelo contrário, parecia que sua determinação para cooptar Ahames para seu lado era cada vez maior e não menor. O nativo de Giraz ainda tinha mais uma cartada escondida na manga. Depois de muita conversa, Giluke teve a seguinte idéia: sugeriu a Ahames que vencendo Bazoo os dois juntos seriam os senhores do Universo no lugar de Bazoo, e com isso tomariam para si todo o Império de Bazoo. E segundo o próprio Giluke, o centro do novo Império não seria mais a estrela Gozma, e sim Amazo-Giraz, o que levaria o nome de seu planeta natal a mais alta glória imperial. Como o próprio Giluke disse a Ahames “Ahames, o que acha de deixar de ser uma simples serviçal para se tornar de um déspota como Bazoo a regente de um grande império intergaláctico?”. Ao ouvir isso, Ahames ficou pensativa e ao mesmo tempo indecisa. Afinal sabia que se traísse Bazoo as consequências seriam terríveis. Em determinado momento pensou “Eu, Ahames IV a rainha de Amazo e grã-duquesa de Giraz, se tornando a imperadora do Universo, hum... isso é uma ótima ideia, mas...”.

Ahames em seguida disse que preferia morrer a se juntar a esse complô, mas de repente sua sede por poder e glória cresceu enormemente, como se fosse um incêndio descontrolado. Depois de pensar um pouco, resolveu enfim se unir ao complô contra o mandatário supremo de Gozma e disse ao próprio Giluke “Sim Giluke, vamos acabar com a raça de Bazoo o mais rápido possível e transformar Amazo-Giraz no centro de um grande Império universal! Nós jamais prostraremos novamente a Gozma!”. Foi assim decidido: Giluke, Ahames e Mazoo unem suas forças em um levante contra Bazoo. Juntos, Giluke, Ahames e Mazoo resolveram formar um grupo. Uma reunião secreta foi feita para decidir o nome do grupo, e ao fim foi decidido que seu nome seria a Irmandade dos Três. Com o tempo a estratégia do grupo foi se delineando. Grande ironia do destino: Quando Bazoo invadiu Amazo e Giraz, os antepassados de Giluke e Ahames estavam em campos opostos. Agora estão no mesmo barco, e uma conspiração os une.