Zaira conta à Angélica, ao Comandante Lopes e aos Batarangers como Araki fingiu sua morte, além de revelar que há um complexo submarino na Ilha das Rosas.
Capítulo #7 – O túnel secreto
BataBase – Divisão de Ciência & Tecnologia
O comandante, Angélica e os Batarangers ficaram espantados com a última informação de Zaira.
Comte. Lopes: “Uma passagem do Porto para a ilha? Como isto é possível?”
Zaira: “Sim, há um túnel submarino que liga o Porto à ilha.”
Angélica: “Tipo o Eurotúnel, que liga a Inglaterra à França?”
Zaira: “Sim, doutora. Neste caso, o transporte é feito por uma pequena composição de vagonetes.”
Comte. Lopes: “Interessante. Contudo, tenho mais uma dúvida: como Araki conseguiu recursos para ter um complexo e um túnel submarino? Isto não é nada barato. Não estarei convencido que foi só juntar dinheiro ao longo dos anos.”
Zaira: “Isso eu não sei dizer, comandante.”
Cris: “Lahm deve ter a ajudado financeiramente.”
Zaira: “Não, Ribeiro. O Sr. Lahm não participava das empreitadas da Dra. Araki, até a prisão dela.”
Comte. Lopes: “Será? Ninguém sabia de nada sobre Araki nestes cinco anos que ela trabalhou na Ômega. Bem, a gente não é a Receita Federal para saber como Araki adquiriu recursos, mas temos que investigar este tal complexo.”
Angélica: “Você pode nos levar até lá, Zaira? É muito importante que você nos mostre o complexo. Talvez Araki ainda esteja lá.”
Zaira: “Claro, doutora. Posso levar vocês até lá.”
Cris: “Ótimo, mas é bom que não vá todo mundo, porque a cidade ficaria desprotegida, como Araki queria, ao nos mandar para a ilha. Então, proponho em dividir a equipe.”
Jéssica: “Eu não quero voltar para aquela ilha, Cris. Prefiro ficar aqui.”
Jefferson: “Estou com minha irmã. Também quero ficar.”
Mateus: “Eu também.”
Aline: “Também acho melhor eu ficar por aqui.”
Cris: “Bem, parece que a maioria dos Batarangers não quer ir à ilha. Então, eu também vou ficar. Tarso e Roberta, vocês vão.”
Tarso e Roberta: “Certo!”
Angélica: “Eu também quero ir. Quero conhecer o laboratório de Araki.”
Comte. Lopes: “Bem, então, a equipe está dividida. Recomendo irem o mais rápido possível, porque o plano de Araki está em curso.”
Batarangers e Angélica: “Sim, senhor!”
De repente, Aline questionou:
“Um minuto, gente. E a Felícia? Ela também deve saber sobre o complexo.”
Cris: “Tem razão, Aline. Ela também poderia ir à ilha, mas eu não sei se ela vai querer voltar para lá.”
Tarso: “Eu vou tentar convencê-la, primo. Ela ficou muito ligada à Sabrina e separá-las nesse momento, vai ser difícil.”
Cris: “Beleza, Tarso. Comandante, o que acha de irem amanhã bem cedo?”
Comte. Lopes: “Acho ótimo, Ribeiro. Então, quem for para a ilha, partam assim que amanhecer.”
Angélica: “Vou avisar à Talita para ela ficar no meu lugar amanhã. Com licença.”
Ela se afastou dos outros e aproximou-se de Talita, que estava em outro canto da DCT.
O comandante virou-se para Tarso e ordenou:
“Monteiro, você poderia falar com a mulher-felina agora, por gentileza? É imprescindível que ela se junte a vocês.”
Tarso: “Claro, comandante. A essa hora, Simone voltou do trabalho e aí posso falar com ela sobre Felícia.”
Comte. Lopes: “Ótimo. Então, vá.”
Tarso: “Sim, senhor. Permissão para se retirar.”
Comte. Lopes: “Permissão concedida.”
Tarso prestou continência e se retirou da DCT.
Av. Almirante Barroso – Centro do Rio de Janeiro
Tarso estacionou a viatura em frente ao prédio onde ele e as irmãs Reis moravam, por volta das cinco horas da tarde. Ele entrou no elevador e aproveitou para ir ao seu apartamento falar com sua mãe. Em seguida, ele tocou a campainha do apartamento 515 e foi atendido por Simone, que abriu um largo sorriso ao ver Tarso.
Simone: “Tarso, você por aqui a essa hora?! A que devo essa visita?”
Tarso: “Boa tarde, Simone. Na verdade, eu vim falar com Felícia. Aliás, ainda estou em serviço.”
Simone franziu a testa, estranhando o que Tarso dizia.
Simone: “Você veio aqui falar com Felícia e ainda está em serviço? O que está acontecendo, Tarso?”
Tarso: “Não se preocupe, ela não fez nada de ilegal, assim espero. Eu só vim aqui conversar com ela, porque descobrimos algo sobre Araki.”
Simone: “Ah, sim. Soube que ela morreu, se matou, na verdade. Aí, saiu um vídeo dela acusando vocês pelo suicídio. Fiquei muito revoltada quando vi!”
Tarso: “Na verdade, Simone, Araki não morreu, era tudo fingimento.”
Simone ficou boquiaberta e perguntou:
“Sério?! Como assim?!”
Tarso: “Bem, é uma longa história, mas não tenho tempo para contá-la. Eu tenho que falar com Felícia.”
Simone: “Tudo bem, tudo bem. Eu vou chamá-la. Ela está no quarto de Sabrina. Com licença.”
Ela se afastou e depois voltou com Felícia e Sabrina. A menina da cura, ao ver Tarso, correu para abraçá-lo.
Sabrina: “Tarso, que bom que veio! Estou muito feliz de ver você por aqui!”
Tarso: “Igualmente, Sá, mas eu quero falar com Felícia.”
Felícia: “Comigo?”
Sabrina: “Com ela?”
Tarso: “Sim, é sobre a Ilha das Rosas, na verdade, sobre o complexo que tem lá.”
Sabrina: “Hein? Tem um complexo na ilha? Onde que eu não vi?”
Tarso: “Calma, eu vou falar tudo.”
Então, Tarso falou para elas exatamente tudo que Zaira tinha contado sobre o complexo da ilha. Quando ele disse sobre Felícia ir para lá no dia seguinte, Sabrina irritou-se e balançou a cabeça veementemente de forma negativa.
Sabrina: “Não, não, não, não! A Felícia não vai voltar para aquela ilha! Eu não vou deixar! Ela vai ficar aqui!”
Simone: “Mas, Sá, não é você que decide, é ela própria. Além do mais, é uma missão muito importante dos Batarangers para evitar o plano da doida da Araki.”
Sabrina: “Eu sei, mana, mas a Felícia não vai! Não vai!”
Simone: “Garota teimosa! Deixe que ela decida! E então, Felícia?”
A mulher-felina ficou em silêncio em todo o relato de Tarso e na discussão das irmãs. Ela demorou para responder, porque ela ainda estava processando as informações.
Felícia: “Eu...não sei. Tarso disse para eu ir, mas eu não quero voltar para aquele lugar.”
Sabrina: “Viu, mana? Ela não quer ir. Então, ela fica.”
Felícia: “Mas, Sabrina, sua irmã tem razão. Os Batarangers precisam de mim para derrotar aquela moça do Mal. Se for para ajudar os Batarangers, então, eu vou.”
Sabrina ficou com o semblante triste e deu um abraço em Felícia.
Sabrina: “Por favor, volte para cá com vida. Não quero te perder.”
Tarso: “Não se preocupe, Sabrina. Nós não vamos deixar que nada aconteça a ela.”
Felícia: “Ele tem razão, Sá. Além disso, eu sei como me defender.”
Sabrina ficou mais calma e disse:
“Isso aí, mostre as suas garras para eles! Se é para derrotar aquela bruxa, então, você pode ir.”
Felícia sorriu para ela e lhe deu um afago.
Tarso: “Então, está tudo certo. Felícia, vamos sair assim que amanhecer.”
Felícia: “Tá certo.”
Tarso: “Bem, meninas, vou ter que voltar para a base. Até amanhã, Felícia.”
Felícia: “Até amanhã.”
Tarso: “Até outro dia, Simone. Tchau, Sabrina.”
Simone: “Até, Tarso.”
Sabrina: “Tchau, Tarso.”
Então, Tarso se retirou do apartamento.
Porto do Rio de Janeiro
No dia seguinte, por volta das seis horas da manhã, Tarso e Roberta, além de Angélica, Zaira e Felícia estavam no Porto, em frente a um depósito. A ex-soldado Ômega explicou aos demais:
“Neste depósito é onde fica a composição de vagonetes que dá acesso à ilha. Vamos entrar.”
Então, eles entraram no depósito, que estava abandonado. Zaira apertou um botão em um painel, fazendo surgir um alçapão, com uma escadaria. Eles desceram a escadaria e encontraram a composição de três vagonetes, como aqueles usados em minas.
Roberta: “Nossa, nem sabia que esses carrinhos existiam. Só via em desenho animado.”
Todos riram.
Zaira e Angélica ficaram no primeiro vagonete, enquanto Tarso, Roberta e Felícia ficavam no segundo, deixando o terceiro livre.
Zaira: “Todos prontos? Então, vamos nessa.”
Então, ela acionou uma alavanca que estava no vagonete e a composição seguiu caminho para a Ilha das Rosas.
CONTINUA...
No próximo capítulo:
O grupo de Zaira chega à Ilha das Rosas para ir ao complexo submarino de Araki.
2 Comentários
Grande Israel !
ResponderExcluirExcelente capítulo !
Será este o início do fim das maldades de Araki?
Tomara que sim!
Espero que Zaira não venha a trair Tarso, Roberta,Angélica e Felícia, que insisto ,ficaria feliz se fosse a sétima Bataranger.
Aliás, pra essa volta a Ilha das Rosas,nenhum dos cinco Batarangers originais se prontificou a ir.
Vamos ver, o que o próximo capítulo reserva.
Parabéns!
Obrigado pelo feedback de sempre. Pois é, os cinco Batarangers iniciais não quiseram voltar para a ilha, mas é por uma boa causa, para não deixar a cidade desprotegida. Abraço.
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