A verdadeira história do complô de Giluke e Ahames contra Bazoo (capítulo VI)

 

                                                    Capítulo VI - O ataque a Bazoo

E as cortinas enfim se abriram... Através de comunicações secretas entre si, Giluke, Ahames e Mazoo reuniram suas forças. Tudo isso sem que os outros comandantes de Gozma e mesmo o Senhor Bazoo soubessem ou ao menos desconfiassem. O próprio Senhor Bazoo resolveu fazer uma visitinha surpresa a Ahames, e viu uma mobilização de tropas em Amazo. Bazoo perguntou a sua subordinada do que se tratava aquela mobilização, e Ahames respondeu que nada mais era que uma série de exercícios militares ordenados por ela mesma para a futura campanha de Gozma contra a Terra da qual Giluke lhe falou. Bazoo congratulou Ahames, e disse que a ela mesma será a encarregada de governar e coordenar a ocupação de Gozma sobre a Terra. Bazoo em seguida foi embora, e logo começou a sentir certa desconfiança nas palavras de sua subordinada. Achava que ela estava tramando alguma coisa, mas no fim achou que era besteira por causa de todo o histórico de colaboracionismo de Ahames e sua família com Gozma.

Ahames mobilizou um exército de cerca de 15 mil soldados de seu planeta natal, incluindo a guarda imperial de Amazo, uma de suas tropas mais leais e poderosas. Junto com Ahames estava o monstro Mazoo, um de seus mais fiéis escudeiros. Mazoo é um monstro traiçoeiro, e ele tem a habilidade de possuir outros corpos, entre outras. Ahames insuflava sua tropa com discursos inflamados, falando que estava na hora de libertar Amazo-Giraz das garras de Bazoo e restaurar sua glória de outrora. Em Giraz Giluke fez o mesmo, mobilizando um exército de 20 mil homens, a fina flor do poderio militar de seu planeta. Motivadas, as tropas que iam rumo a Bazoo estavam confiantes de que Bazoo enfim seria vencido de uma vez por todas.

E assim se inicia o ataque do trio à Bazoo, com um exército composto por muitas naves e soldados de infantaria prontos para entrar em ação. Coordenando seus esforços, as naves se dirigem até seu alvo. Através de um subordinado leal, Bartakal, Bazoo fica sabendo com antecedência do ataque, e este manda que uma tropa especial vá conter os inimigos. A tropa de Bazoo é vencida, mas não sem antes causar grandes baixas nas naves inimigas, e estas não demoram a encontrar Bazoo, iniciando o ataque com disparos de rajadas lasers e mísseis. Ao ver as naves, o chefe supremo de Gozma fica estarrecido. Ele mesmo se pergunta “O que essas naves todas estão fazendo aqui? Pelo formato delas, só podem ser de Amazo e Giraz. O que será que está acontecendo, afinal? Mas muito bem, vou por fim a esse levante de uma vez por todas, e seus líderes serão exemplarmente punidos”.

As naves de Amazo e Giraz logo se deparam com o rei de Gozma. De fora, Giluke e Ahames coordenavam todo, e ao ver que o ataque já começou, Ahames disse que “O dia da nossa glória enfim chegou”. As naves incessantemente dispararam contra Bazoo, e uma grande nuvem de fumaça se colocou entre as naves e Bazoo como efeito. Os conspiradores achavam que Bazoo enfim foi morto de uma vez por todas. Mas... Alguns segundos se passaram, a fumaça se dissipou por completo e Bazoo apareceu ileso diante deles, sem ter sofrido um único e mísero arranhão mesmo depois de ter recebido muitos disparos.

A respeito disso, Bazoo disse “Pensam que uns disparos de araque como esses seriam capazes de ao menos me arranhão? Nem em sonho! Sintam na pele o destino reservado a todos aqueles que me traem!”, e em seguida inicia seu contra-ataque. Uma a uma as naves foram destruídas pelo poder destruidor de Bazoo até a última. E ai os verdadeiros conspiradores se revelam: eles eram Giluke, Ahames e Mazoo. O ataque das naves nada mais era que uma distração, um disfarce, de forma a desviar a atenção de Bazoo quanto aos verdadeiros conspiradores. Bazoo logo responde “Giluke, Ahames, Mazoo, o que pensam que estão fazendo, seus ingratos? É assim que vocês retribuem a tudo que fiz por vocês, com um golpe de Estado barato desses?”.

Diante de Bazoo, Giluke diz “Bazoo, seus dias de tirania enfim terminaram. Eu e Ahames juntos governaremos o Universo, e não mais você. Prepara-se que o seu fim chegou!”. E Ahames em seguida disse “Bazoo, nunca mais serei escrava de você. Nós, a Irmandade dos Três, dominaremos o mundo no lugar de você em nome de Amazo-Giraz e não do planeta Gozma!”. Bazoo, vendo Ahames do lado dos conspiradores, ficou estarrecido, mas logo se lembrou da mobilização de tropas que viu em Amazo dias antes. “Então era isso, Ahames me enganou, estava planejando isso há tempos. Mas não tem problema, vai pagar do mesmo jeito” E o ataque se inicia, com força total.

Ahames, Giluke e Mazoo estavam totalmente confiantes de sua vitória. De início esta parecia certa. O trio estava na presença do próprio Bazoo. Mazoo à esquerda, Ahames ao centro e Giluke a direita do líder de Gozma. Mais uma vez Bazoo disse “O que pensam que estão fazendo? Pois saibam que destinos terríveis aguardam a todos aqueles que traem a estrela Gozma, incluindo até mesmo vocês”. Ahames responde “Não importa Bazoo. A glória nos espera”.

Giluke sacou sua espada, Ahames o seu bastão energético e Mazoo preparava o seu ataque, mas esse esforço também se revelou inútil. Para a surpresa de todos, Bazoo foi mais rápido e com um simples disparo energético de sua testa frustrou com os planos da Irmandade dos Três, antes mesmo que estes pudessem atacar. O trio foi posto fora rapidamente de combate, e o até então otimismo deu lugar ao mais frustrante desânimo. Ahames e Giluke ainda tentaram disparar rajadas energéticas contra Bazoo, mas isso também se revelou infrutífero. Bazoo saiu incólume de tais disparos, dizendo ao trio ainda “Seus inúteis, como pensam em governar o Universo se nem ao menos conseguem me ferir? E, além disso, para começo de conversa, vocês acham que possuem cacife o suficiente para governarem um Império que nem o meu?”. Como efeito, muitos dos então soldados revoltosos sobreviventes passaram para o lado de Bazoo no curso da conspiração.  Em pouco tempo Bazoo esmagou com a conspiração, cujos líderes foram logo presos e capturados por forças leais ao líder de Gozma.