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Força Especial Bataranger 3 - Capítulo 13 - Os homens-cupins

 



No capítulo anterior:

O instrutor de Zaira e ex-comandante da Divisão Tática Capitão Torelli conta como foi parar no complexo de Araki. Em seguida, os HMs que estavam presos, finalmente estão livres.



Capítulo #13 – Os homens-cupins



Vamos ao continente ver como estão os outros Batarangers.


Praia de Copacabana


Pilotando as BataCicletas e trajando as BataFardas, os Batarangers chegaram à Praia de Copacabana e de longe, avistaram o cupinzeiro gigante. Ele estava no Posto 5 da praia.

Cris: “Caramba, esse troço é gigante mesmo! Vamos lá, pessoal, vamos ver o que está havendo.”

Os outros assentiram e eles se aproximaram do cupinzeiro. Eles apearam das motos e sacaram as BataBazookas. Chegando mais perto, eles viram algo inimaginável...

Cris: “Meu Deus! O que é isso?!”

Então, eles viram vários corpos humanos esparramados pela areia da praia. Porém, não eram corpos humanos comuns. Eram humanos alados, mas que não saíam do chão.

Jéssica: “Meu Deus, quem eram essas pessoas?!”

Jefferson: “Devem ser os HMs que Talita nos relatou, mana. Só que algo aconteceu para que literalmente morressem na praia.”

Cris: “Vou comunicar à base, para ver se lá tem alguma resposta.”

Os outros assentiram e Cris falou com a base:

“Ribeiro para a base. Comandante, estamos aqui na Praia de Copacabana diante do tal cupinzeiro gigante e encontramos vários corpos estranhos caídos na areia.”

Comte. Lopes: “Como assim, Ribeiro?! Encontraram civis mortos?”

Cris: “Não, senhor. São HMs com asas, mas estão mortos. Algo aconteceu enquanto estávamos vindo para cá.”

Comte. Lopes: “Hum, então, tragam um desses cadáveres para a base, para que a equipe de Medicina Legal do Inspetor Meirelles nos diga a causa da morte.”

Cris: “Certo, senhor. Vamos fazer isso. Câmbio, desligo.”

Ele se voltou para os outros e disse:

“Vocês ouviram o comandante. Temos que levar uma dessas criaturas para a base.”

Mateus: “É sério?! A gente virou funcionário do IML (Instituto Médico Legal)?”

Cris: “Bem, quase isso. O comandante disse para a gente levar aos legistas da DI. Vamos nessa, vamos pegar um deles. Jeff, me ajuda aqui.”

Então, Cris e Jefferson levantaram uma das estranhas criaturas aladas e colocaram o cadáver na garupa da BataCicleta de Aline.

A BataRosa protestou:

“Ei, por que vocês colocaram o defunto na minha moto? Posso saber?”

Cris: “Foi mal, Aline, é que foi aleatório, eu juro. Mas você pode levá-lo, certo?”

Aline: “Humpf, eu posso, mas é pela missão.”

Cris: “Ótimo, vamos voltar para a base e deixar nosso ‘pacote’ lá.”

Os outros assentiram e eles subiram nas BataCicletas e deixaram a Praia de Copacabana com o cadáver.


BataBase - Divisão de Investigação


O comandante e os Batarangers estavam na DI esperando o resultado da autópsia da criatura encontrada na Praia de Copacabana. Três horas depois, o Inspetor Meirelles e Talita finalmente apareceram.

Comte. Lopes: “E então, Meirelles? Srta. Flores?”

O inspetor respondeu:

“Bem, Lopes, Batarangers, a situação está cada vez mais esquisita. Nunca vi isso em tantos anos de serviço.”

Comte. Lopes: “Fale logo, Meirelles! O que vocês viram?”

Inspetor Meirelles: “Hum, certo. Bem, a causa da morte da criatura que vocês trouxeram foi... calor.”

Comte. Lopes e Batarangers: “Calor?”

Inspetor Meirelles: “Sim, calor. Segundo o nosso legista, o cadáver estava desidratado, além da pele estar completamente ressecada.”

Cris: “Desculpe-me, inspetor, mas essa época do ano, realmente faz muito calor e lá em Copa, deve está uns 40°C. Infelizmente, é normal ”

Inspetor Meirelles: “Eu sei, Ribeiro, mas ainda não terminei. Aliás, quem vai terminar será a Srta. Flores.”

Ele apontou para Talita e ela começou a falar:

“Obrigado, inspetor. Bem, como eu estou responsável da DCT no momento, eu acompanhei a autópsia e colhi uma amostra das asas da criatura e eu pensei naquela vez que descobrimos sobre o Salteador (*), sobre ele ter habilidade de gafanhoto. Como havia um cupinzeiro gigante, eu comparei a amostra com uma asa de cupim e bateu.”

Os Batarangers ficaram espantados com a informação e Cris perguntou:

“Então... a criatura era um... homem-cupim?”

Talita: “Vamos dizer que sim, Ribeiro. Bem, esse... homem-cupim passou dessa para uma melhor, por causa do calor, mas por ser parte cupim, foi por causa de ser muito mais sensível ao calor e à luz solar.”

Jefferson: “Ah, então por isso que aquelas criaturas estavam caídas na praia...”

Talita: “Exato, Nascimento. Provavelmente, eles saíram do cupinzeiro e não aguentaram o calor e os raios solares ultravioletas.”

Cris: “É, mas cupins aparecem à noite. Espero que o calor tenha frustrado o plano de Araki, seja ele qual for.”

Ao dizer isso, o tablet de Talita apitou e ela tocou na tela e disse:

“Ocorrência de ataque HM na estação de metrô Carioca.”

Comte. Lopes: “Vão, Batarangers.”

Batarangers: “Certo!”

Os Batarangers prestaram continência e se retiraram da DI.


Estação de metrô Carioca


Os Batarangers, trajados das BataFardas, chegaram à estação e viram os civis saírem correndo pela plataforma.

Cris: “O que está acontecendo?”

Então, eles viram vários homens-cupins voando pela estação.

Aline: “Como assim? Eles estão aqui e vivos?”

Jéssica: “Acho que tem outro cupinzeiro aqui no Centro, amiga.”

Mateus: “E a gente está no subterrâneo, ou seja, sem a luz solar.”

Cris: “É verdade, Mateus. Vamos afastar essa galera dos civis.”

Os outros: “Certo!”

Então, eles sacaram as BataBazookas e começaram a atirar contra os homens-cupins. Alguns caíram, mas como haviam muitos, os disparos não pareciam surtir efeito. A cupinzama foi para cima deles e eles se abaixaram.

Aline: “E agora, Cris? O que faremos?”

Cris: “Temos que usar o calor ao nosso favor. Temos que atraí-los para a superfície.”

Jefferson: “Eu sei como, pessoal.”

Então, ele se levantou e se iluminou. Rapidamente, os homens-cupins ficaram atraídos pela luz de Jefferson.

Cris: “Ótima ideia, Jeff. Agora, vá para a superfície.”

Jéssica: “Tome cuidado, mano!”

Jefferson: “Pode deixar, mana.”

O BataAzul foi subindo as escadas da estação até a superfície, que no caso era o Largo da Carioca. Os homens-cupins foram atrás e ao entrarem em contato com a luz solar e o calor, foram caindo um a um no meio do Largo.

Os outros Batarangers chegaram à superfície e viram os corpos dos homens-cupins esparramados pelo Largo, assim como estavam na areia da Praia de Copacabana.

Cris: “Deu certo! Essa sua ideia foi ótima, Jeff.”

Jefferson: “Valeu, Cris. Não há de quê.”

Cris: “Bem, vamos voltar à base. Nosso trabalho aqui terminou.”

Os outros assentiram e eles se retiraram do Largo da Carioca.


BataBase – Sala do comandante


Por volta das cinco horas da tarde, os Batarangers estavam reunidos na sala do comandante e ele estava fazendo os devidos agradecimentos.

Comte. Lopes: “Muito bem, Batarangers, vocês conseguiram ao menos mitigar uma infestação de homens-cupins aqui pelo Centro. Por conta disso, todas as estações de metrô do Centro foram interditadas. Contudo, ainda não sabemos o que Araki pretende com esses homens-cupins”

Cris: “Comandante, permissão para falar.”

Comte. Lopes: “Permissão concedida, Ribeiro.”

Cris: “Então, alguma notícia dos outros que estão na ilha?”

Comte. Lopes: “Infelizmente, não sabemos deles, mas pelo menos, temos uma ótima notícia. Os HMs que foram capturados estão a salvo, com suas famílias.”

Os Batarangers deram gritos de alegria, ao ouvirem a notícia.

Jéssica: “Que legal! Finalmente, estão livres!”

Aline: “Pois é, mas nossos companheiros e a doutora ainda estão por lá. Só espero que saiam de lá a salvo também.”

Cris: “Eles vão voltar, eu acredito.”

O comandante retomou a palavra:

“Bem, temos que estar preparados para o que Araki nos reserva, porque eu garanto que não deve ser apenas aqueles homens-cupins.”

De repente, o celular do comandante tocou e ele atendeu:

“Pronto. Hein? O que está dizendo, senhor? Ah, sim, vou averiguar. Até mais.”

Ele guardou o celular no bolso e disse aos Batarangers:

“Era o secretário de Segurança Pública. Ele disse que a Prefeitura recebeu relatos de seres voadores pela cidade.”

Cris: “Seres voadores? Não é possível que sejam... eles!”

De repente, Talita entrou na sala e disse, um tanto ofegante:

“Desculpe-me entrar assim, senhor, mas estou recebendo vários relatos de ocorrência de HMs pela cidade e ao que tudo indica, são os homens-cupins novamente.”

O comandante e os Batarangers se entreolharam. O primeiro disse, pensativo:

“Então, há outros cupinzeiros espalhados pela cidade e à medida que o Sol vai diminuindo sua incidência de luz, os homens-cupins vão aparecendo pela superfície.”

Cris: “E o que faremos agora, senhor?”

Comte. Lopes: “Sinceramente, Ribeiro, eu não sei...”



CONTINUA...



(*) Ler Força Especial Bataranger 3, capítulo 5 (“O Salteador”).



No próximo capítulo:

O grupo da Ilha das Rosas chega à Teia e fazem descobertas no local.




Homem-cupim

4 Comentários

  1. Os Batarangers originais estavam meio sumidos e agora estão com um problemaço nas mãos .

    A proliferação de Homens-Cupins em vários pontos do Rio, ao que tudo indica, é um plano de Araki para desviar a atenção para os seus reais objetivos.

    Realmente ,essa divisão da equipe parece ser algo orquestrado.

    Araki, como sempre ,ardilosa.

    Excelente capitulo !

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    1. Obrigado pelo feedback de sempre. Na verdade, a divisão foi decidida há alguns capítulos anteriores, porque os cincos primeiroa Batarangers não queria voltar à ilha, mas você não está errado em dizer que tudo é armação de Araki. Abraço.

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  2. Oi, Israel...

    Eu sumi por conta de trabalho e estou tentando por leituras em dia.

    Li os outros episódios... mas vou fazer o comentário só aqui por questão de ganho de tempo mesmo.

    Os Batarangers terão que superar diferenças. Alguns terão que abrir mão de alguns ideais e vontades próprias se desejam de fato vencer Araki. Há um grande plano por trás dos homens cupins.

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