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Força Especial Bataranger 3 - Capítulo 21 - A Lança do Destino

 



No capítulo anterior:

Angélica descobre que Zaira tinha arquivos do manuscrito de Araki em sua pulseira e isso ajuda Cris a ganhar seu processo contra Araki e a Ômega.



Capítulo #21 – A Lança do Destino



Rio de Janeiro, fevereiro de 2031


Um mês se passou após a invasão dos homens-cupins e da vitória de Cris no processo contra Rosicler Araki e a Corporação Ômega, além do médico que receitou o Arakinus. Neste ínterim, nada de extraordinário aconteceu, fora a rotina da cidade e da Força Especial Bataranger.

Na F.E.B., havia a preocupação acerca do paradeiro de Araki, já que ela não estava no complexo dela na Ilha das Rosas e para a população do Rio, ela estava morta. A F.E.B. estava na estaca zero.

Porém, Angélica tinha outros planos, pelo menos para prevenir outro ataque vindo de Araki. Ela quis retomar o projeto do canhão que ela viu no quarto de armas do Haras (*), o canhão que era capaz de vaporizar qualquer ser vivo com um só disparo...


BataBase – Sala do comandante


A cientista revelou seu desejo ao Comandante Lopes e este não ficou muito entusiasmado a princípio:

“Sua intenção é a melhor possível, doutora, mas é muito arriscado. Uma arma dessas é um perigo para a humanidade. Nas mãos erradas, significaria o caos.”

Angélica: “E é para isso, comandante, que quero construir o canhão, para evitar o caos. Ele será usado apenas em último caso. É melhor prevenir do que remediar.”

Comte. Lopes: “Sim, doutora, mas isto seria como se fosse uma bomba atômica em nosso poder.”

Angélica: “Comandante, eu prometo que mandarei destruir o canhão assim que ele for usado. Só espero nunca usá-lo, mas Araki é capaz de tudo.”

Comte. Lopes: “Entendo, mas... só acho perigoso e arriscado. Por outro lado, não vejo alternativa a não ser termos uma ‘arma secreta’ contra Araki, no caso dos Batarangers não lograrem êxito.”

Angélica: “Então, o senhor autoriza o projeto?”

O comandante fez uma pausa e depois disse:

“Autorizo, mas sob protesto. Qualquer tipo de adversidade, a responsabilidade será minha e eu vou ter que assumir, caso tenha alguma encrenca com a Secretaria de Segurança Pública. Porém, confio no trabalho da senhora e de sua equipe.”

Angélica sorriu e disse ao comandante:

“Oh, obrigada, comandante! Não vou decepcioná-lo, eu prometo.”

Comte. Lopes: “Já disse que a senhora nunca me decepciona, Dra. Gomes. O que posso dizer é que tenha cuidado.”

Angélica: “Sim, senhor. Permissão para se retirar, senhor!”

Comte. Lopes: “Permissão concedida.”

Angélica prestou continência e retirou-se da sala do comandante.


Divisão de Ciência & Tecnologia


Imediatamente, Angélica reuniu sua equipe e lhe apresentou o projeto do canhão, que ela batizou como “Lança do Destino”. Construir o canhão não foi difícil, fora construído em um dia. O problema era ter energia suficiente para realizar o disparo sem causar um blecaute pela cidade, porque, durante os testes do canhão, ocorreram alguns picos de energia elétrica na base.

Por duas semanas, foram feitos alguns ajustes no canhão acerca da energia e os picos cessaram. Angélica ficou satisfeita com os resultados dos testes e disse à sua equipe:

“Bem, pessoal, os testes foram satisfatórios, mas devo lembrá-los que só usaremos este canhão em último caso. Assim que ou quando o usarmos, vamos destruí-lo. Entenderam?”

A equipe respondeu “Sim, senhora!”. Então, Angélica dispensou a todos da equipe para cuidar de outros afazeres na DCT.


BataBase – Sala do comandante


Uma semana após os testes do canhão Lança do Destino, no fim da tarde, o comandante estava em sua sala, quando seu celular tocou e na tela, estava escrito “Número Desconhecido”. Imaginando logo quem seria, ele atendeu:

“Alô?”

A voz do outro lado da linha confirmou a suspeita do comandante...

“Olá, Lopes. Há quanto tempo não nos falamos! No mês passado, falei com Gomes, quando ela foi ao meu complexo com dois Batarangers, Torelli e Zaira. Porém, com você, faz muito tempo que não falo.”

Comte. Lopes: “Diga logo o que quer, Araki. Só digo que não tenho o menor prazer em falar com você no momento.”

Araki: “Ora essa, Roberto Lopes! Isso é jeito de tratar uma velha amiga? Não podemos conversar como pessoas civilizadas?”

Comte. Lopes: “Sim, claro, mas não foi uma atitude ‘civilizada’ de sua parte fingir-se de morta e culpar a F.E.B., principalmente a mim.”

Araki: “Ah, isto? São águas passadas, Lopes. Acho que podemos aparar estas arestas se conversarmos pessoalmente. Aliás, não só com você, mas com Gomes e os Batarangers.”

Comte. Lopes: “Onde você está? Nós a procuramos por toda parte e não a encontramos.”

Araki: “Ué, eu estou aonde tudo começou, na BataBase.”

A informação pegou o comandante de surpresa, que perguntou de forma apressada:

“Aqui, na BataBase? Como?! Você causou outra falha de segurança na base? Impossível!”

Araki deu uma gargalhada e respondeu:

“Ah, Lopes, como você é hilário! Você achou mesmo que eu me arriscaria em realizar outra invasão como aquela? Acalme-se, eu não estou dentro da base, mas sim no telhado. Deve está se perguntando como cheguei ao telhado, mas não vou dizer. Só quero que venha até aqui, junto com Angélica e os Batarangers.”

Comte. Lopes: “Para quê? Vai se entregar novamente?”

Araki: “Você vai saber, se vier até aqui no telhado.”

Comte. Lopes: “Está certo, vou avisar a eles. Não tente escapar de nós dessa vez.”

Araki: “Não vou escapar, Lopes. Dou-lhe minha palavra.”

Comte. Lopes: “Esse é meu medo, sua palavra... Bem, vou avisá-los. Até lá.”

Ele encerrou a chamada e foi imediatamente chamar Angélica e os Batarangers.


CONTINUA...



(*) Ler Força Especial Bataranger 3, capítulo 11 (“O Haras”)



No próximo capítulo:

Os Batarangers, o comandante e Angélica encontram-se com Araki no telhado da base.

2 Comentários

  1. Sinceramente, eu não posso acreditar que os Batarangers vão cair na lábia dessa louca...

    Seria muita inocência!

    O mesmo digo em relação ao Canhão A Lança do Destino.

    Não sei se foi ideia de Angélica...

    Agora com Rosekler na sede FEB...

    Sei não...

    Aguardemos!

    Parabéns por criar uma vilã tão intragável e abjeta!

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    1. Obrigado pelo feedback de sempre. Se odeia a vilã, então atingi o objetivo, hehehe... Abraço.

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