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A garota que jogava suas roupas (capítulo II)

 

 

                                              Capítulo II - A família Bourgeois na Riviera Francesa

Obviamente, Marinette não irá a Cannes passar as férias de verão junto de Sabrina e Chloé. Mas algo dentro dela diz que no balneário mediterrâneo a loira oxigenada e sua amiga ruiva passarão por um grande perigo. Portanto, elas precisam de ajuda, concluiu a garota de cabelos azulados.

Sabendo que não poderá estar lá em pessoa para protegê-la, ela primeiro se transforma em Ladybug e em seguida entra em contato com um ilustre herói mexicano (mas não sem antes ir a um lugar seguro longe da vista dos olhos de eventuais curiosos, de modo a que ninguém descubra sua identidade secreta).

???: “Alô! Com quem falo?”.

Ladybug: “Oi, aqui é a Ladybug, e tenho um pedido muito especial a você”.

???: “Ladybug, mas que surpresa! A que devo a honra de teu chamado, ilustre heroína que protege Paris?”.

Ladybug então explica toda a situação ao ilustre herói. Segundo Ladybug, ela e Catnoir estarão ocupados em Paris, e que por conta disso que ela recorreu à ajuda dele.

???: “Então uma garota chamada Chloé Bourgeois está indo a Cannes junto com a família dela, e você sente que ela pode vir a estar em perigo”.

Ladybug: “Sim”.

???: “Pois você chamou a pessoa certa para isso. De modo que...”.

Ladybug: “Ótimo, sei que posso contar contigo para essa missão”.

Assim termina a conversa entre Ladybug e o ilustre herói. Quem será ele?

???: “Com quem estava conversando, Bugboo? Perdi alguma coisa de interessante?”.

Lady Bug coloca Cat Noir, seu parceiro na luta contra o mal, a par de tudo. Terminada a conversa, cada um segue seu caminho. Ladybug volta ao normal após conversar com o misterioso e ilustre herói, confiante de que ele é a pessoa certa para cuidar de Chloé e Sabrina enquanto as duas estiverem em Cannes. Cat Noir idem, quando chega a casa dele.

Longe dali, Gabriel Agreste, o nosso querido e ilustre Hawk Moth, não nota nenhuma emoção negativa em nenhum canto de Paris. As emoções negativas mais próximas se encontram em um raio de muitos quilômetros de distância, portanto, muito longe do alcance dele. Pelo visto, não será hoje que o pai de Adrien irá capturar as joias de nossos heróis que ele tanto almeja.

No dia seguinte, Chloé e seu pai vão a Cannes, em um jatinho particular junto com alguns dos criados do hotel Le Grand Paris. No meio da viagem, Chloé pergunta ao pai se por um acaso a mãe dela virá a Cannes.

Chloé (segurando o ursinho de pelúcia dela nos braços): “Papai, será que a mamãe virá?”.

André: “Sim, ela virá. Eu conversei com ela agora a pouco e ela me falou que vem”.

Chloé: “Ai que bom! Não vejo a hora de poder ver a mamãe lá em Cannes. E aposto que ela vai estar mais linda do que nunca e trazer algumas coisas legais de Nova York”.

André: “Sim, minha filha. Com certeza, ela virá”.

Em poucas horas de viagem Chloé e André chegam ao balneário mediterrâneo. Já Sabrina, por seu turno, teve que pegar um trem para ir a Cannes. E não só teve que ir de trem a Cannes (e assim tendo que fazer uma viagem mais longa), como também teve que levar toda a bagagem para lá. A dela mais a de Chloé. Como de praxe, a ruiva sempre faz o serviço pesado de sua melhor amiga.

Horas mais tarde, Sabrina chega à mansão.

Chloé: “Mas que demora é essa, hein Sabrina? É o fim da picada!”.

Sabrina: “Ai Chloé, você quer o que, você veio de jatinho particular e eu de trem”.

Chloé: “Pelo menos, você trouxe a bagagem?”.

Sabrina: “Sim, Chloé. Está toda aqui”.

Chloé: “Ainda bem, Sabrina. Pelo menos para isso você serve”.

Horas mais tarde, as duas garotas resolvem fazer algumas traquinagens. E uma delas é azucrinar uma das primas de Chloé, Selina, que mora em Lille, cidade situada próxima à fronteira com a Bélgica. Selina é filha de Liliane, a irmã de Audrey, e seu marido Bernard, e tem uma irmã gêmea chamada Marisol. De forma carinhosa, Chloé costuma chama-la de Selesma, ao passo que Marisol é chamada de Marileca.

Por conta de mágoas do tempo de juventude, Audrey não vai nem um pouco com a cara da irmã (e por tabela também não vai com a cara do cunhado e das sobrinhas). Inevitavelmente, tal antipatia foi passada de mãe para filha e, dessa forma, Chloé igualmente não vai com a cara nem dos tios, e nem das primas que moram em Lille. De tal forma que nas poucas vezes em que Chloé liga para as primas, geralmente é para azucrinar e/ou tirar vantagem em cima delas. (tais como falar que ela tem determinadas roupas e sapatos chiques e elas não). Tanto para Audrey quanto para Chloé a política para com os parentes indesejados deles se resume nas seguintes palavras: quanto mais longe estiver, melhor.

Chloé: “Sabrina, o que você acha de azucrinarmos um pouco aquela ridícula daquela minha prima de Lille, a Selina?”.

Sabrina: “Boa ideia, Chloé! Aquelas tuas primas são ridículas de dar dó”.

Chloé então liga para Selina via celular. E passados alguns segundos ela atende à chamada.

Selina: “Chloé, minha prima querida! Que bom que você ligou para mim! Há quanto tempo!”.

Chloé: “Olá, minha querida prima Selina! Ou deveria lhe chamar de Selesma? O que prefere? De qualquer jeito, como as coisas estão aqui na tua cidade cafona, ridícula e modorrenta?”.

Selina: “Está tudo bem aqui por aqui, e ai em Paris Chloé?”.

Chloé: “Paris? Saiba de uma coisa Selesma, agora eu não estou em Paris. Estou em Cannes, na mansão do meu pai curtindo um sol lindo e uma praia e você, você, sua ridícula, totalmente ridícula, está ai na tua cidadezinha patética, fazendo doces para os teus pais” (em seguida Chloé ri da cara da prima).

Mas Selina não se deixa levar pela provocação da prima e inicia um contra-ataque. Como diz o ditado, o ataque é a melhor defesa.

Selina: “Hum, então me diga Chloé, o Adrienzinho está ai contigo em Cannes? Ou será que esse ano ele te abandonou de novo, que nem no ano passado?”.

Chloé: “Adrienzinho?! Como você ousa! Só eu que posso chamar o Adrien assim e ninguém mais! Ridículo, totalmente ridículo!”.

Chloé ficou visivelmente irritada ao ver que a prima chamou o Adrien de Adrienzinho. E isso foi apenas o aquecimento. O melhor ainda está por vir.

Selina: “E mais uma coisa prima, a minha tia Audrey está ai em Cannes contigo, ou ela te abandonou mais uma vez?”.

Os familiares de Chloé que moram próximos à fronteira com a Bélgica estão por dentro do fato de que madame Audrey Bourgeois mora em Nova York e bem raramente visita a filha e o marido na Cidade Luz já faz certo tempo. Assim sendo, estão por dentro dos pontos fracos de Chloé.

Chloé: “Ora, essa! Já chega Selesma! A minha mãe vai vir logo e irei esfregar na tua cara uma foto minha junto com ela daqui algumas horas! Espere só para ver!”.

Selina: “A é prima, quero ver, quero muito ver se a tua mãe que te abandonou quando você ainda era muito pequena e que ainda por cima nunca te levou para Nova York vai vir ai para te ver e passar um tempo junto. Acho que é mais fácil elefante criar asas que tua mãe aparecer ai em Cannes para te ver!”.

Chloé: “Selesma, você vai ver, ela irá aparecer! Vou contar tudo para ela!”.

Selina: “Está certo, prima. Então vamos fazer o seguinte: se a tua mãe cismar de aparecer ai em Cannes e passar uns dias ai, você terá de vir a minha cidade e pagará um sorvete delicioso para mim. Fechado?”.

Chloé: “Sim, combinado”.

Assim termina a conversa entre primas. Chloé desliga o telefone, mas não sem antes de chamar a prima de ridícula mais uma vez.

Chloé: “Eu não acredito!”.

Sabrina: “O que foi Chloé?”.

Chloé: “Não acredito que tomei tamanho desaforo daquela minha prima ridícula! Não acredito! Ridículo, totalmente ridículo!”.


2 Comentários

  1. Chloé sendo Chloé...

    Excelente caracterização.


    Mas, você foi além, colocando fatores familiares como relacionamento com a mãe e parentes, mostrando conflitos antigos.

    Você faz o que a série está deixando de fazer, cometendo o erro de deixar Chloé de lado.

    Parabéns!


    Quanto ao herói mexicano?

    Hehehehehe...

    Não contavam com a astúcia dele...

    Mas, será que Chloé estará protegida com ele?


    Veremos...

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  2. Até porque o desenho mostra que a Chloé vivia tentando emular a mãe dela. E dá para imaginar que a Dona Audrey também deve ter um histórico familiar bem problemático. E é por isso que eu não gostei da forma como a Zoé foi inserida no desenho. Poderiam aproveitá-la para colocar mais luz no histórico
    familiar da Chloé e da Audrey, mas não. Ficaram só flanderizando a Chloé e mostrando o quanto ela é ruim e a Zoé a boazinha do pedaço.

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