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RAMBO - A FORÇA DA LIBERDADE: O RETORNO (EP 6 - SUJEIRA E TRAIÇÃO)

 


CENSURA: 18 ANOS. ALERTA: Obra contém descrições de cenas com nudez/semi-nudez, violência extrema, violência sexual, gore e terror.

 

 

RAMBO





A FORÇA DA LIBERDADE



Episódio 6: Sujeira e traição.



Já é noite avançando pela madrugada de Nashville e uma cena diabólica se mostra diante de nós: o galpão abandonado nos guetos urbanos dos EUA era sombrio e abafado. As paredes de concreto sujas e rachadas refletiam a decadência do lugar. O ambiente era sufocante, com o cheiro acre de suor e medo impregnando o ar. No centro do galpão, Kat e TD estavam deitados sobre umas velhas camas de pedra. Os heróis estão amordaçados e acorrentados a uma estrutura de metal enferrujada. Seus olhos, embora marcados pelo terror, brilhavam com a determinação de não ceder ao vilão que se aproximava.

Serpentino, com um sorriso maligno nos lábios, inspecionava sua coleção de objetos cortantes. Ele selecionou uma lâmina afiada, admirando seu brilho à luz de uma lâmpada pendurada e balançando no teto. Com um movimento lento e deliberado, ele se aproximou de Kat, com seus olhos fixos nos dela. Desesperada pela presença de cobras e aranhas no local, ela se contorce e brada (mesmo amordaçada).

- Solte-me! – Grunhe a bela Kat, mesmo amordaçada.

Debochado, Serpentino ri e responde:

- Vamos ver até onde vai a sua resistência... - murmurou ele, traçando uma linha fina e dolorosa no braço de Kat com a lâmina afiada que ele acabara de selecionar. Kat se contorceu, mordendo o pano da mordaça para não gritar. TD, ao lado dela, tentou se soltar das correntes, com seus músculos se retesando em um esforço inútil.

Serpentino, então, virou-se para TD, cravando a lâmina superficialmente na pele de seu peito. O sangue escorreu lentamente e TD sentiu a dor aguda irradiar pelo corpo.

- Vocês são mais resistentes do que eu esperava. Talvez as cobras e aranhas façam vocês gritarem de dor!

Mesmo amordaçados, os dois heróis tentaram gritar e gesticular, apelando para o senso de autopreservação de Serpentino. Suas vozes abafadas finalmente chamaram a atenção do vilão.

- Mmm... Mmrmph! - tentava dizer algo o valoroso TD.

Serpentino tirou as mordaças de TD com um movimento brusco. Em seguida, ele também retira as mordaças de Kat.

- O que vocês querem dizer?

- O vírus... - arfou Kat, que emenda: - Você pode estar contaminado. Nós fomos expostos! Quem não garante que a gente esteja assintomático? De qualquer modo, você corre o risco de se contaminar! É o vírus que está matando pessoas nos EUA.

Serpentino riu, num tom seco e desprovido de humor:

- Bela tentativa...

- Vocês acham que sou idiota? Esse vírus é obra da Neo Savage. E, eu tenho imunidade.

De modo rápido, o vilão se volta para uma gaiola ao lado, cheia de aranhas venenosas e a abriu.

- Vou começar o ataque com as minhas lindas aranhas! Hahaha! Agora, vamos ver se vocês são imunes às minhas pequenas amigas...

Com sarcasmo, ele completa:

- Espero que gostem desse presentinho que preparei para vocês... Divirtam-se com elas...

As aranhas começaram a rastejar pelo corpo de Kat e TD, com suas patas finas e peludas percorrendo a pele dos heróis. Kat sentiu o pânico crescendo, mas tentou manter a calma. As correntes se apertavam dolorosamente em seus pulsos. TD, com uma força renovada pela adrenalina, sentiu uma das correntes ceder. E, isso aumentou sua confiança .

Com um último esforço titânico, TD Jackson conseguiu se soltar.

Imediatamente, sem dar tempo de reação ao atônito Serpentino, ele parte para cima do asqueroso vilão, dizendo:

- Desgraçado! Agora você vai se ver comigo!

Na sequência, em um movimento rápido, TD se lançou sobre Serpentino, acertando-o com um soco devastador que ecoou pelo galpão. Serpentino cambaleou, surpreso com a força de TD.

- Você vai pagar por tudo isso... - rosnou TD, enquanto chutava violentamente o vilão novamente, enviando-o contra a parede. Em uma série de movimentos rápidos e precisos, TD pega um cano de aço solto no local e esmagou as aranhas que se aproximavam, libertando Kat das correntes.

Serpentino tenta reagir, mas volta a ser surrado impiedosamente pelo enfurecido TD que, quanto mais surrava o adversário, mais vontade tinha em prosseguir.

Enquanto isso, Kat recuperou sua arma, que estava em um canto do galpão. Rapidamente, a heroína dispara e mata as cobras de estimação do vilão nojento. Serpentino se desvencilha de TD e, desolado, brada:

- Minhas filhas lindas! Não!

Então, Kat voltou-se para Serpentino, que tentava avançar sobre ela para um ataque fulminante. No entanto, os olhos de Kat estavam crispados, cheios de ódio e determinação. Ela grita enfurecida:

- Isso é pelo que você fez a nós e a todos os inocentes que você torturou nessa vida!

- Morra! Seu verme!!!!

Sem dó, Kat puxou o gatilho. O som do tiro ecoou pelo galpão de modo tenebroso. Serpentino, atingindo na cabeça e no tórax, caiu no chão, sem vida. TD e Kat trocaram um olhar rápido, sabendo que não havia tempo a perder. TD também recuperou sua arma lançadora de discos. Além disso, o loiro admirador de NFL aproveita e pega uma metralhadora, duas pistolas, e facas que estavam em posse do vilão. TD e Kat recolheram suas máscaras e as colocaram, protegendo-se do vírus mortal que ainda estava à solta.

A madrugada estava terminando e uma leve claridade começava a se infiltrar pelas janelas quebradas do galpão. Os heróis se moveram rapidamente... Seus passos ecoando pelo chão de concreto...

- Ainda não acabou… Temos que sair daqui antes que mais deles cheguem. - disse TD, com sua voz abafada pela máscara.

- Concordo, meu amigo! - responde Kat, ajustando a máscara e verificando sua arma.

Kat observa:

- Dessa vez eu cheguei a pensar que era nosso fim...

- Aquelas aranhas nojentas...

Percebendo o corte profundo no peito do amigo e a quantidade de sangue que escorria, a bela soldada preocupada, diz:

- Esse ferimento não para de sangrar...TD… Você está bem ?

O loiro responde, tranquilizando-a:

-Não se preocupe Kat… Não é isso que vai me matar… Já tive ferimentos piores...

TD, em seguida, conclui:

- Não sabemos quantos mais podem estar por perto.

- Vamos!!! Precisamos sair daqui o mais rápido possível, Kat.

A experiente soldada assente com a cabeça.

Os dois guerreiros da Força da Liberdade, então, avançaram pelo galpão, tendo seus sentidos em alerta máximo. Cada sombra poderia esconder um inimigo, cada som poderia ser uma ameaça. Mas, a determinação de sobreviver e lutar por justiça os impulsionava. Finalmente, avistaram a saída: um ponto de luz na escuridão.

Kat olhou para TD, com um sorriso determinado surgindo em seus lábios.

- Vamos sair daqui e acabar com a Neo Savage de uma vez por todas.

TD assentiu, já com a confiança retornando. Ele completa:

- Juntos, podemos derrotá-los. Vamos lá!

E, assim, os dois heróis emergiram do galpão, prontos para enfrentar o próximo desafio, enquanto o sol começava a nascer no horizonte, sinalizando um novo dia de luta pela liberdade.

Enquanto isso:

A dor da perda de Chefe era palpável na face de todos que estavam no veículo em fuga. Rambo, Dragão Branco e Turbo dirigiam-se pelas ruas escuras de Washington, tentando evitar a perseguição dos militares em função da fuga deles do Pentágono. A notícia manipulada por MacLoad fazia Rambo apertar os punhos de raiva. A vingança estava fervilhando dentro dele, mas ele sabia que precisava ser cauteloso.

- Maldito! Chefe era um ser honrado e honesto! Ele jamais se suicidaria. – Bradava, em alta voz, Rambo.

- A situação está pior do que imaginávamos. - disse Dragão Branco, olhando pelo retrovisor. Eles estão nos cercando. Precisamos despistá-los de uma vez por todas.

- Concordo. - responde Turbo, mexendo em um dispositivo eletrônico em suas mãos.

- Vamos nos separar. É a melhor maneira de diminuir as chances de sermos capturados. – completa Turbo.

Turbo parou o veículo em um beco escuro e começou a distribuir pequenos dispositivos para Rambo e Dragão Branco.

- Esses são comunicadores de última geração. Trata-se de um material bem a frente de nosso tempo! Mas, confiem. Sou tecnológico e repleto de contatos com especialistas nisso. Vocês sabem bem! Durante nossa fuga e em meio ao confronto louco, vocês não perceberam... Mas, eu adentrei numa sala tecnológica do Pentágono onde tive acesso a esses equipamentos. Eles são indetectáveis pelos rastreadores militares. Mantenham-nos sempre ligados e escondidos.

Rambo pegou o comunicador, olhando-o com um misto de admiração e gratidão. Ele fala:

- Perfeito!!! Você sempre tem algo na manga, não é, Turbo?

- Como conseguiu isso? Nem percebemos. O ninja aqui devia ser só eu... - Fala Dragão Branco.

Todos riem por um breve instante.

- É para isso que estou aqui. - responde Turbo com um sorriso cansado.

- Agora, vamos nos separar. Eu irei para o leste. Rambo, você vá para o norte! Dragão Branco vá para o oeste. Assim, cobrimos mais área e dificultamos a busca deles.

Os três se abraçaram rapidamente, sentindo o peso do momento.

- Nos encontraremos novamente... - disse Rambo, encarando-os com firmeza, demonstrando confiança.

Mostrando uma latente determinação em seus olhos, tão conhecida de seus amigos o musculoso Rambo conclui a sua fala aos seus amigos:

- E, juntos, vamos derrubar MacLoad e limpar o nome do Chefe!

- Boa sorte a todos. - responde Dragão Branco, que de pronto deseja:

- Que nossos caminhos se cruzem em breve!

Os três amigos se separaram cada um indo a uma direção diferente. Rambo correu pelas ruas escuras, sentindo a adrenalina pulsar em suas veias. Ele sabia que tinha que ser rápido e silencioso, como um fantasma na noite.

Na manhã do dia seguinte em Washington:

Rambo havia se escondido em um velho armazém abandonado, esperando que a perseguição passasse. Logo, passou a noite neste local. Ele usou o comunicador para verificar a situação com Turbo e Dragão Branco.

-Tudo certo por aqui onde eu estou... - sussurra Turbo.

- Eu consegui despistar um grupo de soldados. Rambo... E, você? Sabe algo do Dragão Branco?

Nesta hora, o memorável ninja capta o sinal e entra na conversa do comunicador.

- Estou bem... - respondeu Dragão Branco, que emenda:

- Nenhum sinal dos militares.

Rambo respirou fundo, sabendo que essa luta estava apenas começando. Ele avisa, via comunicador, aos seus amigos:

- Vou me dirigir à minha cabana na floresta. É o único lugar onde posso planejar nosso próximo passo com segurança.

Então, o valoroso e parrudo Rambo corre pelas ruas de Washington, com os músculos tensionados e a mente fervilhando de raiva e determinação. O som de sirenes e o caos urbano são abafados pelo barulho de motos ao longe. Ele havia fugido do Pentágono, acusado injustamente de traição e agora cada passo era uma corrida pela sobrevivência. De repente, ele vira numa esquina e dá de cara com Mad Dog e seus cinco asseclas, todos punks revoltados e montados em motos turbinadas.

Os motoqueiros cercam Rambo: as risadas dos membros do banco ecoando pelas ruas desertas. Mad Dog, com sua cicatriz que atravessa o rosto, sorri malignamente enquanto seus asseclas aceleram as motos… As rodas cantando no asfalto.

- Olha só quem temos aqui, meninos! — grita Mad Dog, com sua voz rouca e debochada. - O famoso Rambo! Parece que seu dia não vai ser dos melhores. Ele completa:

- Você pode ter fugido daqueles merdas do Pentágono! Mas, jamais fugirá da Neo Savage! Atacar!


Rambo apenas estreita os olhos, a mandíbula tensa. Ele sente a raiva fervendo dentro de si, memórias dolorosas da morte de Trautman e Chefe invadindo sua mente. Sem hesitar, ele saca uma granada do cinto e puxa o pino, lançando-a no meio dos motoqueiros. A explosão que se segue é ensurdecedora, com chamas e destroços voando em todas as direções. Dois dos asseclas são arremessados de suas motos, seus corpos caindo pesadamente no chão.

- Não! - Brada apavorado Mad Dog,

- Andem! Seus moloides! Acabem com ele!

Antes que os outros possam reagir, Rambo se lança contra eles, destilando sua força muscular em exibição total. O ataque foi voraz e Rambo os atingiu de uma forma, por meio de um rolamento, que fez com que os asseclas de Mad Dog se desequilibrassem. Como resultado, as motos se colidiram e eles caíram ao chão. Um dos capangas de Mad Dog logo se levanta, mas não consegue reagir a tempo do ataque de Rambo que o agarra por trás, dá uma torção sem dó na cabeça, quebrando o pescoço do marginal. O ser cai lentamente ao chão conforme Rambo o solta. O punk cai morto ao solo. Num lance rápido, Rambo agarra o outro punk pelo colarinho, levantando-o do chão como se fosse uma pluma e o arremessa contra uma parede com tanta força que o som de ossos quebrando é audível. O terceiro punk motoqueiro acabara de subir na moto novamente e avança sobre o guerreiro do bem com um cano de ferro, mas Rambo se esquiva habilmente, desarmando-o com um golpe rápido antes de cravar o cano no peito do agressor. A moto tomba ao chão e escorrega numa distância de uns 3 metros até se chocar contra uma parede.

Pessoas correm assustadas! Os dois punks de Mad Dog que haviam sido alvejados primeiramente por Rambo e caído ao chão, se levantam e notam que seus três amigos tinham sido mortos. Eles focam atônitos. São ouvidos gritos de pânico ecoando pelas ruas enquanto Rambo continua seu ataque implacável. Ele pega a metralhadora de um dos motoqueiros já mortos e dispara uma rajada contra os dois últimos ali de fronte a ele. Os corpos dos punks vão sacudindo com os impactos das balas antes de caírem mortos no chão.

Mad Dog, vendo seus asseclas dizimados em questão de poucos minutos, tenta fugir. Mas Rambo está determinado a dar-lhe uma lição. O soldado americano implacável percebe que gastara todas as balas da metralhadora. Mas, isso não seria problema. Com passos firmes e rápidos, ele alcança Mad Dog, agarrando-o pela jaqueta de couro. O herói arranca o vilão de sua moto com o puxão. A força foi tamanha que Mad Dog deixou até seus armamentos caírem no chão. Os dois lutam furiosamente, Mad Dog tentando em vão escapar do aperto de ferro de Rambo. Com um soco poderoso, Rambo quebra o nariz de Mad Dog. O sangue de Mad Dog fica jorrando enquanto ele solta um grito de dor.

- Isso é pelo Chefe! - grita Rambo, socando Mad Dog novamente, desta vez na mandíbula.

Mad Dog cambaleia, caindo de joelhos, mas Rambo o levanta apenas para golpeá-lo mais uma vez com um gancho devastador que o joga contra uma pilha de latas de lixo. Antes que Rambo possa dar o golpe final, Mad Dog se arrasta desesperadamente para sua moto restante, ligando o motor e fugindo enquanto Rambo observa. O guerreiro Rambo está ofegante e com o peito arfando de raiva.

Rambo olha ao redor, vendo a destruição que deixou para trás e os corpos dos inimigos caídos. Ele pega uma das motos que resistiram ao massacre, montando-a com agilidade. Com um rugido, ele acelera, sumindo pelas ruas de Washington, enquanto os militares do Pentágono, que haviam chegado tarde demais, perdem sua pista.

Dirigindo em alta velocidade, Rambo faz curvas fechadas e se esconde em becos estreitos, sempre um passo à frente dos seus perseguidores. Em pouco tempo, ele deixa a cidade para trás, o som das sirenes e dos helicópteros se desvanecendo na distância. Ele se dirige para a floresta: o único lugar onde ele ainda pode encontrar alguma paz.

Enquanto pilotava a moto, John Rambo pensava em Chefe e em todos os outros que haviam sido vítimas da corrupção de MacLoad e da SAVAGE.

- Eu prometo massacrar quem fez o que fez ao meu grande amigo Chefe... - murmurou para si mesmo.

- Chefe! Eu vou honrar sua memória e limpar seu nome!

- Meu amigo Trautman! Eu hei de vingá-lo também!


Enquanto a cabana de Rambo oferecia um raro momento de paz, a quilômetros de distância, em Nashville, um cenário muito diferente se desenrolava. Havoc, Gripper e Nômade chegaram ao galpão abandonado onde Serpentino planejava torturar Kat e TD Jackson. O ambiente era sombrio e um cheiro pungente de químicos e morte impregnava o ar. O galpão era um labirinto de corredores mal iluminados, o eco de seus passos ressoando nas paredes metálicas.


Serpentino, em sua vilania, havia emitido um sinal para que seus comparsas fossem até o local presenciarem a morte lenta e dolorosa de Kat e TD Jackson. No entanto, ao entrarem, a cena que encontraram foi completamente diferente do que esperavam.


No centro do galpão, a visão era grotesca. Serpentino estava caído, seu corpo contorcido em agonia, cercado por seus animais peçonhentos mortos. As cobras, aranhas e escorpiões, seus companheiros letais, estavam agora inertes ao seu redor. O rosto de Serpentino estava contorcido em uma expressão de puro terror e dor, os olhos vidrados em uma morte violenta e solitária.


Havoc foi o primeiro a falar, com sua voz grave ecoando pelo espaço.


- Parece que o grande Serpentino encontrou seu fim. - A expressão de Havoc era de desdém, não de tristeza. 

- E que fim miserável...


Gripper deu de ombros, insensível à cena.

- Ele sempre foi um nojento. Mas, vamos admitir, ele sabia como causar dor.


Nômade olhou ao redor, analisando o local e diz:

- Mesmo assim, não deixa de ser um desperdício de recursos. Malditos TD e Kat! Mataram um dos nossos e ainda fugiram!

Antes que pudessem discutir mais, uma porta metálica ao fundo do galpão se abriu. Dr. Hyde entrou, acompanhado de X-RAY e o imponente Robô MAX. Hyde, com seu olhar calculista e friamente tranquilizador, observou o corpo de Serpentino sem um traço de emoção.

- Calma, senhores. O que importa é que o vírus fatal cumpriu sua missão — disse Hyde, com sua voz suave contrastando com a crueldade de suas palavras.

De modo frio e calculista, Hyde emenda:

- Mesmo sendo um dos meus homens, Serpentino era apenas mais uma peça no tabuleiro. Agora, precisamos avançar para a fase dois do nosso plano. O grande Dragão Negro, nosso líder, conta conosco!

X-RAY, com seus olhos brilhando com uma luz sinistra, complementou:

- Implantamos o mal. Está na hora de curar e trazer todos para a mão da Neo Savage.

O grupo se moveu rapidamente, com precisão militar. Gripper e Nômade começaram a espalhar líquidos inflamáveis pelo galpão, enquanto Havoc preparava explosivos para garantir que nada restasse. X-RAY e Robô MAX cuidavam do corpo de Serpentino, embalando-o em saco de contenção antes de o carregar para fora. Dr. Hyde, sempre meticuloso, verificava cada canto para garantir que não deixariam nenhum rastro.

Com tudo pronto, o grupo se afastou do galpão. Havoc acionou o detonador e uma explosão surda sacudiu a área. As chamas rapidamente engoliram o galpão, destruindo todas as evidências da existência de Serpentino e suas monstruosidades.


Enquanto os maldosos seres da Neo Savage observavam o incêndio de uma distância segura, Gripper fala:

- Agora, para a próxima fase. O mundo vai implorar pela cura e nós seremos os salvadores. A Neo Savage dominará.

De modo diabólico, Dr. Hyde fala:

- Acalme seu coração, Gripper. Não será espalhafatoso desse modo. Nem precisaremos nos esforçar e nos expor. Deixemos a política fazer o resto. Hahahaha!

Sem olhar para trás, o grupo se dirigiu aos seus veículos, prontos para iniciar a próxima etapa de seu plano sinistro. O galpão queimava intensamente atrás deles, mas para aqueles vilões, o verdadeiro fogo estava apenas começando a arder.

3 dias depois, na floresta:

A cabana na floresta era o refúgio de Rambo, ou seja, um lugar onde ele poderia reabastecer suas forças e planejar sua retaliação. Ele sabia que a jornada seria longa e árdua, mas estava preparado para enfrentar qualquer obstáculo que surgisse em seu caminho.

Após um longo dia de viagem de moto, Rambo começa a se aproximar de seu destino. O sol já tinha nascido totalmente no horizonte quando Rambo finalmente chegou à cabana. Ele desmontou da moto, olhou ao redor e sentiu a tranquilidade do lugar. Mas, o que mal sabia Rambo, era o fato de que a paz era apenas temporária. Rambo adentrou na cabana, fechando a porta atrás de si, pronto para o próximo capítulo de sua luta.

Falando consigo mesmo,enquanto procurava qualquer coisa para comer, Rambo faz um juramento:

- Macload… A brincadeira está apenas começando…

Cerrando os punhos e fitando o horizonte, Rambo brada em alta voz:

- Eu juro que vou desmascará-lo … Ou eu não me chamo Rambo…



Próximo episódio: Queima de arquivo.


 

 GALERIA DE IMAGENS DO EPISÓDIO 

Serão ilustrados só os personagens mais importantes no episódio.

(Todos as artes foram feitas por Jirayrider):


Heróis:

 

RAMBO

TURBO


DRAGÃO BRANCO

TD Jackson

Kat

Vilões:

SARGENTO HAVOC



GRIPPER

NÔMADE

SERPENTINO

DR. HYDE   

 

X-RAY


ROBÔ MAX


MAD DOG




4 Comentários

  1. Grande Artur!

    Parabéns pelo retorno à escrita, arte que você domina tão bem e tenho a honra de ser seu parceiro e co-piloto nesse projeto incrível e inédito na Mindstorm.

    Temos aqui, um episódio tenso que mostra que os agentes da Força da Liberdade , além de viverem momentos dificílimos,cada um tomou o seu rumo, se do obrigado a se separarem.

    A Neo Savage como organização terrorista ,aqui, não deve nava para a Al Qaeda,Estado Islâmico , ETA e outras organizações terroristas tão conhecidas de nosso tempo l.

    Mesmo se passando em 96, chama a atenção a atualidade da narrativa , mostrando o modus operandi da referida organização , liderada agora pelo Dragão Negro , que a tornou algo muito mais nefasto e perigoso do que foi no desenho original.

    Com a Força da Liberdade desacreditada e desarticulada, será difícil pros nossos heróis reverterem a situação.

    Se é que conseguirão.

    Brilhante trabalho meu amigo !

    Só tenho que parabenizá-lo, uma vez mais!

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  2. Fala, meu amigo!

    Este é um trabalho que estamos fazendo juntos. É uma alegria que ele possa estar nos fazendo explorar limites criativos nossos!

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  3. Grande amigo e irmão Artur, sem dúvida é uma satisfação imensa ler esse texto e, além de ser um texto teu, uma pessoa pela qual tenho grande estima e consideração, existe uma evolução gigantesca na forma como tu narra as aventuras hoje e eu queria discorrer um pouco sobre isso!

    Quando eu tava ainda escrevendo Indomável, eu lembro que pesquisei sobre "maneiras de não deixar uma cena de batalha enfadonha", e ali encontrei várias dicas de como narrar coisas, usando principalmente nossos cinco sentidos, ou seja, brincar com as sensações, cheiro, visão, toque, descrever terrenos, descrever viscosidades, descrever a forma como tal cheio reage ao ser aspirado, tu tá usando isso tudo de forma maravilhosa dentro da saga, de maneira que tu consegue entrar nos cenários e sentir e viver o que os personagens também estão fazendo!

    Também quero destacar, o padrão já considerado mas que é importante frisar pois é bem destacado aqui, a capacidade de falta de empatia, falta de honra, falta de escrúpulos e de um mínimo de decência, diante de situações e acontecimentos, como mortes de integrantes do mesmo grupo, de sofrimento de milhares em troca de um pouco mais de poder, do jogo político sujo, ao matar milhares para oferecer a cura e se tornar o herói de todos, e isso mostra mais além, mostra a incapacidade e falta de coerência das pessoas em si, ao aceitar e engolir tais ardis, sem nunca parar e ponderar, será que isso tá certo, será que isso foi mesmo assim?? Enquanto o povo não se torna consciente, gente desse tipo irá sempre ter espaço para tais atitudes e muitas vezes, vencer fácil com tais trapaças!

    E a última parte que quero destacar é, a retidão e conceito de justiça e dedicação ao patriotismo verdadeiro de Rambo e os demais, nos filmes a gente via apenas um soldado amargurado querendo ser reconhecido por seus feitos, no desenho a gente via um soldado sábio e consciente da situação, sem mais rancores; já na tua saga, eu vejo um mescla entre os dois, a brutalidade do primeiro, com a sabedoria do segundo, resultando em um Rambo muito mais perigoso (aos seus inimigos claro) e muito mais dedicado à empatia, justiça e o correto! Sem dúvida alguma teu trabalho aqui (com a colaboração do mestre do emocional, Jirayrider), está sendo um aperfeiçoamento e melhoramento do que já era muito aclamado por muitos, trazendo à tona uma temática atual, mas muito mais aprofundada e bem trabalhada!

    Fica aqui o meu reconhecimento e parabenização ao trabalho de vocês dois nessa obra, uma demonstração poderosa de como quando nos dedicamos a fazer algo, a criação consegue sair coesa, forte e poderosa, Rambo nunca foi um desenho que eu curtisse, mas acompanhar essa saga de vocês tem sido sem dúvida uma experiência única! Parabéns aos dois, mandaram muito bem!!

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    1. Caro Aldo,

      Grande amigo e irmão, sua mensagem foi uma satisfação imensa de ler. Saber que você, alguém por quem tenho grande estima e consideração, aprecia a evolução na forma como narro as aventuras é realmente gratificante.

      A ajuda do Jirayrider tem sido essencial para alcançar as características que você elogia em seu texto. Ele é o mestre do emocional, e sua colaboração tem enriquecido a obra de maneira incomensurável.

      Ainda há muito a ser explicado nessa nova versão de Rambo. Temos um caminho longo pela frente, cheio de revelações e desenvolvimentos. A força e bravura de Kat e TD são pilares fundamentais da história, e a ação majestosa de Turbo, Rambo e Dragão Branco adiciona uma camada de intensidade e heroísmo que buscamos transmitir.

      A forma violenta de Rambo contra os mercenários de MadDog realmente se destacou como um ponto alto. Essa brutalidade, mesclada com sabedoria, torna o Rambo dessa saga muito mais perigoso para seus inimigos e mais dedicado à empatia, justiça e o correto, conforme você tão bem descreveu.

      Seu reconhecimento e parabenização ao trabalho que estamos fazendo é uma demonstração poderosa de que nossa dedicação está valendo a pena. Saber que estamos proporcionando uma experiência única para você, mesmo que Rambo nunca tenha sido um desenho que você curtisse, é a maior recompensa que poderíamos receber.

      Muito obrigado pelas palavras encorajadoras e pelo apoio constante. Mandamos muito bem, mas o seu feedback nos motiva a continuar melhorando.

      Abraço forte,
      Artur

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