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Esquadrão Eletrônico Virtuaranger - Capítulo 4 - Nas sombras

 




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Capítulo #4 – Nas sombras




Ilha Lagstone – Mansão Crashware


No escritório de Lorde Crashware, havia uma espécie de sarcófago feito de alumínio que ele denominou como Câmara Médica, porque ela era capaz de recuperar qualquer tipo de feridas, dores e machucados. Por conta da batalha contra os Virtuarangers, Crashware estava na Câmara Médica por duas horas. Assim que ele saiu da câmara, deu de cara com Cheats, o robô-mordomo.

- Ah, olá, Cheats. – cumprimentou Crashware – O que há?

- Dr. Glitcher quer falar com o senhor, milorde. – respondeu Cheats.

- Ah, sim. Mande-o entrar.

- Sim, senhor.

O robô-mordomo retirou-se do escritório e voltou com o cientista de Crashware. Cheats retirou-se mais uma vez.

- Olá, doutor. – cumprimentou Crashware – O que o traz aqui?

- Milorde, sinto informar-lhe, mas o IronBug foi destruído pelos Virtuarangers. – respondeu Dr. Glitcher.

- Maldição! Os pestinhas de CyberMaster conseguiram de novo! – lamentou Crashware.

- Realmente é lamentável, milorde, mas dessa vez eu estou preparando algo que vai pegá-los de surpresa. Apesar de perdermos o IronBug, a batalha serviu também para estudarmos os movimentos dos Virtuarangers.

- Hum, interessante. Só espero que o que esteja preparando acabe com aqueles moleques de uma vez por todas.

- Claro, milorde. Garanto que, desta vez, será à prova de erros.

- Espero que sim. Não podemos falhar novamente, se quisermos conquistar o Simulacro e o Concreto.

- Ah, esqueci-me de perguntar, milorde. O senhor está plenamente recuperado?

- Com certeza. A capacidade de recuperação da Câmara Médica é fantástica! Garanto que esta foi sua melhor invenção, doutor.

- Não há de quê, milorde. Faço tudo para lhe servir.

- Ótimo. Falando nisso, então, faça logo o que está planejando contra os Virtuarangers. Quero esses pestinhas completamente fora do meu caminho!

- Sim, milorde.

Dr. Glitcher fez uma reverência e retirou-se do escritório.


Simulacro City – Torre de Controle


Assim que chegaram à Torre de Controle após a batalha contra IronBug, os Virtuarangers puseram seus Pad Changers para a restauração. Para matar o tempo, os jovens ficaram no telhado da torre, observando a cidade.

- Sabem, eu estou sentido falta de jogar uma partida de Fantasy Legends no meu quarto. – disse Rodrigo.

- Eu também. – disse Cauê – Mas por causa de uma atualização de FL que a gente veio parar aqui. Estamos enfrentando um desafio sem a gente controlar um boneco.

- Eu fico pensando... – disse Sofia – Será que nós não somos os bonecos? Quero dizer, será que não somos controlados por CyberMaster ou por alguém mais além?

- Uma boa dúvida, Sofia. – disse Gabi – Talvez a gente esteja sendo usado para algo maior e ainda não sabemos.

- É verdade. – disse Rodrigo – CyberMaster ainda nos deve muitas respostas e uma delas é: como ele conhece Lorde Crashware?

- Ele disse que tomaram caminhos opostos. – respondeu Cauê – Isso acontece com todo mundo uma vez na vida.

- É, mas nenhum ex-colega meu de escola, por exemplo, coloca torres com insetos gigantes. – comentou Sofia – Não, o buraco deve ser mais embaixo.

- Será que Crashware é como um de nós? – perguntou Gabi – Ou seja, um jogador que foi trazido para cá?

- Pode ser, Gabi, mas CyberMaster nos deve respostas. – insistiu Rodrigo.

De repente, um drone apareceu diante deles e a voz de CyberMaster saiu do aparelho:

- Virtuarangers, seus Pad Changers estão completamente restaurados! Venham pegá-los. Mas venham logo, porque há um alerta de casulo!

- Falando nele... – disse Rodrigo – Vamos logo, pessoal!

Os outros assentiram e foram em direção da escadaria para descer até a câmara de CyberMaster.

Chegando lá, o homenzinho disse a eles:

- Virtuarangers, há um alerta de casulo no ponto 2-3-5. É no centro comercial da cidade. Além do casulo, foram relatadas quedas de energia elétrica nos arredores daquela região.

- Nós iremos averiguar, CyberMaster. – disse Rodrigo.

- Ótimo. Aqui estão seus Pad Changers. Vou transferi-los até o local. Tenham cuidado.

Os Virtuarangers assentiram e CyberMaster apertou um botão de um console e os heróis desapareceram dali.


Simulacro City – Ponto 2-3-5


O centro comercial de Simulacro City era próximo ao centro da cidade, no qual Cauê descreveu como “parecida com a Times Square de Nova York”. Era noite no local e os Virtuarangers, já trajados, se materializaram por lá e avistaram o casulo, porém notaram algo estranho...

- Ué, onde estão os Bugs? – perguntou Rodrigo – Geralmente somos recebidos por hordas deles...

- Por isso que temos que ter cuidado redobrado. – alertou Cauê – Dito isso, vamos logo para o casulo.

Os outros assentiram e foram depressa até o casulo. A torre desta vez era diferente das outras, porque ela não era negra, mas prateada com detalhes azuis. A única semelhança com os casulos anteriores era o símbolo de Crashware, o ponto fraco dos casulos.

Chegando perto do casulo, de repente, eles se chocaram em algo e foram ao chão, como se batessem em uma parede invisível.

- Ué, o que aconteceu? – perguntou Rodrigo, incrédulo – Por que não avançamos?

Sofia pegou seu VirtuaBow e atirou uma flecha na direção do casulo. A flecha não atingiu o alvo, pelo contrário, parou no meio do caminho.

- Hum, só tem uma explicação: campo de força. – concluiu a garota.

- Campo de força? – perguntaram os outros em uníssono.

- Sim, porque não conseguimos ver no que batemos e a flecha não chegou até o casulo.

De repente, todas as luzes da rua que estavam e dos arredores se apagaram. A única iluminação da rua era justamente a do casulo.

- As quedas de energia que CyberMaster falou! – disse Gabi – Provavelmente, a energia que alimenta o campo de força está puxando a energia elétrica desse ponto da cidade.

- Está certa, minha cara. – disse uma voz por trás deles.

Eles viraram-se e um holograma surgiu na escuridão. Era de Dr. Glitcher.

- Dr. Glitcher! – exclamou Rodrigo – Tinha que ser!

- Eu mesmo, VirtuaRed. – disse o cientista – Gostaram do nosso novo casulo?

- Humpf, criativo, mas nada impressionante. O que houve com os Bugs? Entraram de férias?

- Muito engraçado, meu caro, mas não precisamos de Bugs a olhos vistos para derrotar vocês. Só lhes dou uma dica, Virtuarangers: não confiem nem nas suas próprias sombras. Hehehe!

De repente, o holograma de Dr. Glitcher desapareceu.

- “Não confiem nem nas suas próprias sombras”... O que ele quis dizer? – perguntou Rodrigo. – Ei!

De repente, o rapaz fora atingido pelas costas, reduzindo a Vida Útil de seu traje para 75%.

- O que foi, Rodrigo? – perguntou Sofia

- Não sei, algo me atingiu. Nessa escuridão, não consigo enxergar nada!

- Ah! – gritou Gabi.

A garota estava flutuando, como se estivesse sendo erguida por mãos invisíveis.

- Me põe no chão, seja o que for! – ordenou Gabi.

“Seja o que for” soltou a garota e ela caiu de costas no chão, reduzindo a Vida Útil de seu traje para 90%.

- Você está bem, Gabi? – perguntou Cauê.

- Estou. – ela respondeu – Só não sei como eu flutuei.

- Algo está nos atacando de forma furtiva. É como se fosse um fantasma.

- Inclusive, eu sou péssima no modo stealth. – comentou Sofia – Vocês sabem que sou meio “Leeroy Jenkins” (*)...

- Meio?! – zombou Rodrigo – Bem, esquece. Temos que encontrar o que está nos atacando. Gabi, você pode fazer algo com o VirtuaRod que possa revelar quem ou o que está nos atacando?

- Vou tentar. – respondeu a garota.

Ela sacou seu VirtuaRod e exclamou:

- Bolas de luz reveladoras!

Então, várias bolas de luz cor-de-rosa saíram da ponta do cetro e iluminaram um pouco a rua onde estavam. E então, veio a revelação... Os Bugs, que antes não apareceram, estavam presentes, porém não eram Bugs comuns. Eram Bugs prateados, quase brancos e um pouco maiores que os Bugs comuns.

- Bugs invisíveis! – exclamou Rodrigo – Bugs que só aparecerem nas sombras! Então foi isso que o Dr. Glitcher quis dizer com “não confiar nas próprias sombras”.

- Vamos chamá-los de ShadowBugs, então. – disse Cauê.

- O nome não importa. – disse Sofia – Temos que acabar com esses bichos antes que eles acabem com a cidade.

- Tá, mas se eles estão conectados com o casulo, vai ficar difícil derrotá-los, porque o casulo está protegido pelo campo de força. – advertiu Gabi.

- Exatamente. – disse Rodrigo – Temos que dar um jeito de destruir esse casulo.

Contudo, quem atacou primeiro foram os ShadowBugs, que atiraram raios oculares.

- Rápido, pessoal! Para atrás do escudo! – bradou Cauê.

Os outros obedeceram e foram para trás do VirtuaShield de Cauê. Os raios dos ShadowBugs paravam no escudo.

- A gente precisa contra-atacar. – disse Rodrigo – Vamos atirar nos ShadowBugs, pessoal.

Os outros assentiram e os Virtuarangers sacaram suas pistolas. Porém, a rua ficou novamente na escuridão e os ShadowBugs não eram mais visíveis.

- Droga, as bolas de luz reveladoras são temporárias! – lamentou Gabi – Desculpa, gente, eu não sabia.

- Tudo bem, Gabi. É só lançá-las de novo. – disse Sofia.

- Certo!

A VirtuaPink lançou novamente as bolas de luz e os ShadowBugs ficaram visíveis.

- Vamos atirar nessa horda, antes que as bolas de luz se apaguem. – disse Rodrigo.

- Certo! – os outros responderam em uníssono.

Então, os Virtuarangers atiraram nos ShadowBugs e as criaturas caíram no chão, se contorciam e explodiam.

- Nos livramos dessa horda, mas falta o casulo para acabar com o resto. – disse Rodrigo – Temos que passar pelo campo de força.

- Talvez sua espada possa quebrar o campo, Rodrigo. – disse Cauê.

- Vou tentar.

Então, o VirtuaRed brandiu sua VirtuaSword e golpeou o campo de força, mas não surtiu efeito. Pelo contrário, o impacto do golpe da espada fez com que o campo soltasse uma descarga elétrica que atingiu Rodrigo, fazendo com que o rapaz fosse ao chão.

- Rodrigo! – gritaram os outros.

O traje de Rodrigo desativou-se e ele ficou desacordado.

- Acalmem-se, vou curá-lo! – disse Gabi.

Ela ergueu seu VirtuaRod e bradou:

- Curar!

Então, uma fumaça cor-de-rosa saiu da ponta do cetro e foi na direção de Rodrigo. Imediatamente, o rapaz abriu os olhos.

- Graças a Deus! – comemorou Sofia

- O que... aconteceu? – perguntou Rodrigo, ainda desnorteado – Eu dei a espadada no campo de força e do nada, vim parar no chão.

- O campo de força meio que reage a qualquer ataque contra ele. – disse Cauê – Foi uma péssima ideia sugerir dar uma espadada no campo. Isso quase custou sua vida, Rodrigo.

- Tudo bem, Cauê, a culpa não foi sua. – consolou o VirtuaRed – Não tinha como saber.

- Ainda bem que consegui curá-lo, Rodrigo, mas é uma pena que o seu traje foi desativado. – disse Gabi.

- Bem, se não foi o traje, eu já era. A verdade é que temos que descobrir como passar pelo campo de força sem levar um choque.

- É melhor voltarmos à Torre de Controle para traçarmos uma estratégia. – disse Cauê.

Os outros assentiram e eles apertaram o botão B dos respectivos Pad Changers, para ser teleportarem até a Torre de Controle.


Torre de Controle


De volta à torre, os Virtuarangers, exceto Rodrigo, estavam sem o capacete do traje e estavam diante de CyberMaster. O homenzinho disse a eles:

- Hum, campo de força e Bugs invisíveis... Devo admitir que Crashware e seu cientista foram espertos desta vez. Contudo, campos de força têm fonte de alimentação de energia e se descobrirmos esta fonte, o campo terá que ser desativado.

- Como nós vamos descobrir a fonte, CyberMaster? – perguntou Cauê – Não vimos nada parecido no casulo.

- Acalme-se, Cauê, porque enviei um drone para onde está o casulo para fazer uma análise e...

De repente, um som de bipe saiu de um dos console em volta de CyberMaster e ele apertou um botão.

- Ah, a análise já foi feita. Bem, Virtuarangers, a fonte de energia do campo de força que envolve o casulo está no topo dele.

- Hum, tem alguns prédios ao redor de onde está o casulo. Se eu chegar até o telhado de um dos prédios, posso atirar uma flecha na fonte. - disse Sofia.

- Um bom plano, Sofia, mas os ShadowBugs não vão deixar barato. – advertiu Rodrigo - Vão proteger o casulo com tudo. Então, o resto de nós dá cobertura.

- É melhor você ficar aqui, Rodrigo. – disse CyberMaster – Seu traje foi desativado e não posso dar-lhe outra Vida Útil extra.

- Não?!

- Infelizmente, só posso dar uma única vida extra.

- Como assim?! Eu não posso ficar parado aqui sem fazer nada!

- Acalme-se, Rodrigo! Você terá o que fazer. Você já pilotou um drone, não?

- Como sabe disso? – perguntou Rodrigo, desconfiado.

- Eu sei de tudo sobre cada um de vocês. Não é verdade que você já pilotou um drone?

- Sim, uma vez, quando fui visitar meu pai na base aérea. Mas por que isso agora?

- Porque você terá novamente a oportunidade de pilotar um drone, já que você estará fora de combate por agora.

- Interessante.

- Bem, vocês podem ir até o casulo para praticar o plano proposto por Sofia.

- Certo! – disseram os outros Virtuarangers.

- Então, vão logo. O drone que Rodrigo irá pilotar vai depois. Rápido, antes que o plano de Crashware se concretize.

CyberMaster apertou um botão no console e Cauê, Sofia e Gabi desapareceram dali. O homenzinho virou-se para Rodrigo e entregou uma espécie de joystick de Atari para o VirtuaRed.

- Este é o controle do drone. Ele tem uma forma de um joystick de um videogame antigo para que vocês do Concreto se familiarizem.

- Uau, eu nunca joguei em um joystick de Atari! – disse Rodrigo, admirado – Meu primeiro videogame de console foi um PlayStation 2.

- Interessante, mas não há tempo a perder. Vou colocar o drone para decolar e o resto é com você.

- Certo.

- Então, lá vai!

CyberMaster apertou outro botão em um console e surgiu uma tela com a vista da cidade.

- Rápido, Rodrigo. Agora, você está no controle do drone. Ele está próximo de onde estão seus amigos. Se manejar o joystick para frente, o drone vai mais rápido e para trás, vai mais lento. O botão ao lado é para atirar.

- Entendi. Estou me sentido como se estivesse jogando Space Invaders (**).

- Então, vá logo. Seus amigos precisam de sua ajuda.

O rapaz assentiu e manejou o joystick para frente, para o drone ir mais rápido.


Simulacro City – Ponto 2-3-5


De volta ao ponto da cidade onde estava o casulo, ainda na mais profunda escuridão, Gabi lançou as bolas de luz reveladoras e os ShadowBugs surgiram. A garota e Cauê sacaram suas pistolas e o VirtuaBlue disse à Sofia:

- Rápido, vá para o alto de algum dos prédios. Nós lhe daremos cobertura.

- Certo! – disse a VirtuaYellow.

Então, ela entrou no prédio mais alto próximo ao casulo, tomou o elevador e subiu até o telhado. Chegando lá, ela viu uma espécie de antena no topo da torre. O prato da antena estava apontado para baixo.

- Pessoal, achei a fonte. – ela disse aos outros – Atiro a flecha agora?

- Ainda não, espere a gente acabar com essa horda. – respondeu Cauê.

- Entendi.

- Opa, o drone de Rodrigo chegou. Fique atenta quando a gente falar para atirar a flecha na fonte.

- Certo!

Enquanto isso, lá embaixo, Cauê, Gabi e o drone de Rodrigo atiravam nos ShadowBugs. As criaturas caiam feito jacas podres e explodiam.

- Agora, Sofia! – gritou Cauê.

Então, a VirtuaYellow pegou uma flecha, a pôs na corda do arco e a atirou na direção da antena. O objeto soltou várias faíscas até explodir.

- E aí, o campo de força baixou? – perguntou Sofia.

- Não sabemos. – respondeu Cauê – Rodrigo, você pode ir com o drone na direção do casulo?

- Tá certo. – respondeu Rodrigo.

O VirtuaRed direcionou o drone para perto do casulo e o aparelho passou sem qualquer impedimento.

- Confirmado: o campo de forçou foi desativado. – disse Rodrigo – Agora, vamos atirar no símbolo do casulo.

- Certo! – disseram os outros Virtuarangers em uníssono.

Então, Cauê, Sofia e Gabi atiraram no símbolo de Crashware, enquanto Rodrigo atirava com o drone. Assim, o casulo prateado desmoronava e os ShadowBugs restantes explodiram. Um casulo de Crashware a menos em Simulacro City.

- Conseguimos! – celebraram os Virtuarangers.

- Esse foi difícil, mas conseguimos destruir mais um casulo. Pessoal, GG (***)! – disse Rodrigo.

- GG! – Os outros repitiram.

A noite caía em Simulacro City e a energia elétrica do centro comercial voltou, deixando o local completamente iluminado.


Ilha Lagstone – Mansão Crashware


No laboratório do Dr. Glitcher, o cientista e Lorde Crashware acompanhavam a batalha dos Virtuarangers contra os ShadowBugs por uma tela. Quando os jovens destruíram mais um casulo, Crashware deu um murro de indignação na tela e disse:

- Maldição! Eles conseguiram de novo! Você disse que era à prova de erros, doutor!

- Di-di-disse, milorde, mas eles de alguma forma desativaram o campo de força.

- Não permitirei mais falhas, doutor! Quero esses pestinhas coloridos completamente esmagados!

- Hum, esmagados... Milorde, eu tenho algo perfeito para esmagar os Virtuarangers.

- Tem mesmo? E o que é?

- Digamos que é algo... mega!



CONTINUA...



(*) É um meme da internet que se originou em um vídeo do jogo World of Warcraft em 2005. No vídeo, um grupo de jogadores planeja uma estratégia complexa para completar uma missão, mas antes de terminar de explicar o plano, um jogador chamado Leeroy Jenkins entra correndo na batalha, gritando "Leeroy Jenkins!" e causando caos. Isto se tornou sinônimo de impulsividade e falta de planejamento.

(**) Clássico jogo lançado em 1978, que consistia em atirar em alienígenas que desciam na tela.

(***) Gíria dos gamers que significa “good game” (bom jogo, em inglês).



Dr. Glitcher




ShadowBug



(Imagens geradas por IA)

5 Comentários

  1. Grande Israel!

    Aa estratégias de Lorde Crashware e o seu cientista, o Dr. Glitcher, estão cada vez mais ousadas e de difícil solução, exigindo cada vez mais dos Virtuarangers, que tem evoluído como equipe.

    Essa evolução tem sido muito bem condizia por você, feita sem atropelos.

    Mas, Sofia levantou uma questão importante: o que liga Lorde Crashware a CyberMaster?

    Qual é o passado de ambos?

    Essé é o grande enigma até aqui.

    Excelente capítulo!

    Virtuarangers está muito bom!

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  2. Um capítulo muito bom, onde primeiro se destacaram o novo casulo e os shadowbugs, ficaram bem bolados.
    mas realmente o que me chamou a atenção foi a especulação dos Rangers a repeito de uma possível ligação entre o Crashware e o Cybermaster. Acho que virá algo muito bom daí.

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  3. Esse capítulo me ganhou pela complexidade crescente da trama. Ver os Virtuarangers enfrentando uma armadilha mais elaborada do que os desafios anteriores foi um ótimo toque. Isso demonstra claramente que os vilões estão aprendendo com as batalhas anteriores e reagindo de forma mais inteligente, algo que, torno a comparar, em uma boa campanha de RPG, também acontece quando o mestre ajusta a dificuldade de acordo com os jogadores.

    O mais interessante, no entanto, foi ver que mais uma vez a força bruta não bastou. A vitória veio por meio de inteligência, observação e cooperação, e isso reforça que essa história é mais do que batalhas coloridas, é sobre pensar, adaptar, desconfiar e crescer.

    Mas o ponto que mais me cativou foi a semente de dúvida plantada entre os próprios protagonistas: "E se estivermos sendo usados?". Isso acrescenta uma camada filosófica inesperada à história, será que são realmente heróis por escolha própria, ou apenas peças em um tabuleiro maior, movidas por alguém que parece confiável, mas cuja motivação ainda não está totalmente clara?

    CyberMaster não parece mal-intencionado, mas a dúvida é legítima. E justamente por não haver uma resposta óbvia, esse questionamento enriquece demais a narrativa. Em muitas boas histórias, e em bons jogos também, há sempre um momento em que os heróis precisam se perguntar se estão realmente do lado certo. A forma como essa desconfiança surge de maneira sutil, sem forçar a barra, é excelente.

    Esse tipo de profundidade mostra que a trama tem muito mais a oferecer do que aparenta à primeira vista. Mal posso esperar para ver até onde essa ambiguidade pode ir, e como isso vai impactar os laços de confiança entre os Virtuarangers e CyberMaster.

    Parabéns uma vez mais meu amigo, está mandando muito bem Israel!

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