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Changeman - Prelúdio de uma nova ameaça - Capítulo 01

 


Apesar do fracasso anterior em raptar crianças terráqueas, Ahames persiste no seu plano de criar monstros fortalecidos pela Força Terrena. Afinal, em essência, era um bom plano. O que ela não esperava era que alguém na Terra já havia criado tais monstros, e estaria disposto a negociar seus serviços pelo preço certo. Mas quem seria capaz de tal façanha? Digamos que vale o velho ditado "às vezes as respostas estão debaixo do seu nariz", e neste caso, beeem debaixo do nariz. Sequência da história “Changeman - Asas Rosadas”, disponível nesta mesma plataforma Mindstormpro (recomenda-se ler a história anterior antes de iniciar esta, para melhor entendimento).


CAPÍTULO 01 – AMEAÇAS VINDAS DE CIMA E DE BAIXO

 

DISTRITO PORTUÁRIO DE TÓQUIO:

Em uma das muitas docas do porto de Tóquio, no alto de um dos armazéns, uma mulher de cabelos loiros e armadura prateada observava o horizonte marítimo em contemplação. Ainda era muito cedo, o sol nem havia nascido, então ninguém se deu conta de sua presença no local. Era Ahames, atual comandante das forças de invasão de Gozma, refletindo sobre sua última derrota contra os Changeman.

Seu último plano, que consistia em capturar crianças terráqueas com potencial latente na Força Terrena e transformá-las em monstros, fracassara. Mas não porque era ruim, e sim porque os Changeman conseguiram resgatar as crianças antes que fossem embarcadas para a nave Gozma.

Para a nave Gozma em teoria, claro. Ahames não tinha a menor intenção de entregar armas tão poderosas de mão beijada para Bazoo, a quem ela servia em princípio, mas odiava mortalmente por dentro. Secretamente, a rainha de Amazo havia feito um acordo com ninguém menos que Kaura, líder dos Caçadores Espaciais, para “roubar” as crianças no trajeto até a nave Gozma e levá-las até o Dr. Keflen, o maior geneticista do universo e braço direito do Monarca La Deus, governante do Império Mess e grande rival de Bazoo. Com os conhecimentos de Keflen, as crianças seriam transformadas em monstros muito poderosos, graças ao potencial latente da Força Terrena presente nelas. E com o feitiço que Ahames teria lançado nas mentes das crianças previamente, os monstros resultantes seriam leais apenas a ela, então não seria difícil recuperá-los de Mess tão logo saíssem em suas primeiras missões de campo.

Tal acordo seria uma situação de ganha-ganha para Ahames e Kaura: Ahames teria seus monstros fortalecidos pela Força Terrena e o conhecimento para reproduzi-los (que seria adquirido via engenharia reversa dos monstros), e Kaura receberia o pagamento devido por Mess pelas cinco crianças que perdera 19 anos atrás. E, contanto que ninguém descobrisse o conluio entre os dois, nem Ahames nem Kaura poderiam ser acusados de qualquer traição perante seus respectivos superiores.

Mas, como sempre, os malditos Changeman estragaram tudo. A maldita Change Fênix conseguira se infiltrar no local onde as crianças raptadas eram mantidas e as resgatou, sem que Ahames sequer percebesse que ela estava lá. Tal pensamento a deixava com ainda mais raiva.

Em essência seu plano era bom. Criar monstros que pudessem usar a mesma fonte da força dos Changeman seria uma grande estratégia. Mas agora ela simplesmente não tinha mais como localizar e capturar crianças com o potencial necessário, sem os Defensores do Planeta Terra atrapalharem. Com a organização em alerta máximo, qualquer tentativa de repetir a operação seria rapidamente respondida com a intervenção dos Changeman. E não podia contar mais com a ajuda de Kaura, que ficara muito contrariado por Ahames não ter cumprido sua parte do acordo.

E do lado de Gozma, sua situação não era muito melhor. Buba e Shima, seus subordinados, também ficaram muito contrariados por não terem sido envolvidos na última operação. Ahames os havia deixado de fora para que não suspeitassem do seu verdadeiro plano (afinal, seria um problema se eles a vissem preparando o feitiço do controle da mente das crianças, ou se um deles se propusesse a ir junto na nave que transportaria as crianças). Por isso, com o fracasso do plano, que Bazoo atribuiu ao fato dela ter tentado conduzir toda a operação sozinha, Ahames foi simplesmente ordenada a envolver Buba e Shima em todos seus planos dali para a frente. Uma ordem que Bazoo se assegurou que Ahames cumpriria. De uma maneira dolorosa.

A rainha de Amazo cerra os punhos de raiva só de lembrar das descargas elétricas que Bazoo lançou sobre ela, como punição pelo fracasso. Naquela hora, Ahames simplesmente baixou a cabeça e implorou por clemência, mas por dentro ela jurava retribuição por toda aquela humilhação.

- Você vai ver, Bazoo. Um dia... um dia o trono de Gozma será meu. E você vai pagar por toda a humilhação que me fez passar desde que destruiu meu planeta Amazo. – ela mentalmente prometia, enraivecida.

Mas, para isso, ela precisava primeiro destruir os Changeman e os Defensores. E para isso, ela precisava de um monstro que tivesse a mesma força que eles.

- Se eu apenas tivesse um monstro assim...

CLENG.

Seus pensamentos são interrompidos por um barulho metálico próximo. Quando ela se vira, vê algo parecido com uma adaga de metal caída no chão, a mais ou menos 10 metros de distância. Ela se aproxima para ver melhor e nota que há algo amarrado na adaga.

Um papel.

Ahames olha ao redor, procurando por quem teria arremessado o objeto, mas não percebe ninguém. Ela então pega a adaga, desamarra o papel e vê que havia algo escrito nele:

- Se você estiver interessada em uma arma para combater os Changeman, venha sozinha até a caverna localizada no bosque do lado oeste do Monte Fuji, hoje ao meio-dia. Creio que podemos nos ajudar mutuamente.

A carta não tinha assinatura. Ahames franze a testa de desconfiança. Quem poderia ter enviado esta mensagem? E como o remetente sabia o que ela estava procurando? Este tipo de convite parecia uma cilada. Seu primeiro impulso era amassar aquele papel e jogá-lo fora, ignorando aquela ridícula oferta.

Mas Ahames estava sem ideias. E quem quer que fosse o remetente, se sabia quem ela era e o que estava procurando, então havia uma chance da proposta ser séria. Afinal, não era qualquer um que podia ter acesso aos assuntos internos de Gozma.

Então, mais por falta de opções, e contra o bom senso, Ahames decide ir até o local. Mas não iria desprevenida, claro. Levaria consigo seu fiel dragão de duas cabeças, Yangueran, e prepararia alguns de seus feitiços mais poderosos, apenas em caso de necessidade.

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MONTE FUJI, JAPÃO, HORAS MAIS TARDE:

No horário combinado, Ahames chega à caverna indicada no bilhete. Deixando o dragão Yangueran a uma distância segura (nem tão perto que alertaria seu interlocutor, nem tão longe que não pudesse vir ajudá-la se precisasse), ela caminha até a entrada da caverna sem, no entanto, adentrá-la. Havia um limite no risco que estava disposta a correr por uma questionável proposta.

- Estou aqui. – ela anuncia em voz alta, presumindo que seu interlocutor a ouvia. – Por que me chamou?

Alguns instantes se passam e Ahames ouve passos de dentro da caverna. Uma figura misteriosa se aproxima da entrada, mas permanece escondida nas sombras, sem sair da caverna.

- Então você veio, Ahames... – responde a misteriosa figura que, pelo timbre da voz, era homem. – Admito que estou surpreso que tenha aceitado meu convite.

- Quem é você? – Ahames responde, rispidamente. – Como sabe quem sou? Espero que não tenha me feito perder tempo vindo aqui.

- Tão impaciente... – o misterioso indivíduo diz casualmente, não parecendo estar ofendido pelo tom de Ahames. – Mas respondendo sua primeira pergunta, permita me apresentar...

O indivíduo então sai das sombras da caverna e mostra sua face. É um homem de aparência bastante estranha: seus longos cabelos eram vermelhos do lado esquerdo da cabeça, e brancos do lado direito, trajava uma armadura branca com um tipo de colete negro, e possuía uma tiara metálica que lhe protegia a testa. E não menos importante, na cintura carregava uma foice presa a uma longa corrente.

- Meu nome é Kiroz, e sou... como posso dizer... um terráqueo.

Ahames faz uma expressão de incredulidade:

- Você é um terráqueo? E desde quando os terráqueos se vestem de forma tão estranha?

Kiroz dá uma risada de escárnio:

- Eu me visto de forma estranha? Olha quem fala.

Ahames cerra os dentes de raiva pelo insulto. Quem este sujeito pensa que é para falar assim com a rainha de Amazo e comandante de Gozma? Já estava para responder ao insulto com outro, mas se segura. Não seria prudente se descontrolar na frente deste estranho. Poderia ser visto como fraqueza. Então, num tom mais civil, questiona:

- Por que me chamou aqui, Kiroz? Certamente que não foi para trocar críticas de moda, imagino.

Kiroz dá um sorriso malicioso:

- Certamente que não, Ahames...

- SENHORA Ahames! – ela interrompe. Imagens à parte, uma rainha como ela não seria abordada por um estranho sem a devida reverência. – Exijo respeito de quem se endereça a mim.

O cavaleiro ladrão franze discretamente a testa em aborrecimento (que felizmente foi ocultada pela tiara que usava). Realmente parecia que lidar com esta mulher seria complicado, mas ele a chamara aqui para oferecer um acordo, então seria melhor agradá-la se quisesse fechar negócio.

- Pois bem, senhora Ahames... – ele continua, cedendo temporariamente à vontade dela. – Eu a chamei aqui porque soube que está tendo problemas com estes... Changeman.

- Sim, estou. Mas isso não é nenhuma novidade. Sua mensagem mencionou algo sobre uma “arma”.

- Exato. Pelo que vi, todos os monstros que você mandou contra os Changeman foram derrotados. Principalmente depois que eles aprenderam a usar a chamada “Força Terrena”. E então soube que está procurando por um monstro que possa usar a mesma força que eles.

Ahames fica pasma que este estranho indivíduo, que ela nunca havia visto antes, soubesse tanto sobre os planos dela. Como era possível? Estaria ela sendo espionada? Se sim, como ele o estava fazendo? E qual a extensão do conhecimento dele? Se ele soubesse dos planos que ela tinha contra Bazoo, Ahames seria uma mulher morta...

Kiroz, ao notar a postura tensa de Ahames, como se ela pretendesse atacá-lo ali mesmo, trata rapidamente de pôr panos quentes sobre a questão:

- Mas não se preocupe, pois não tenho intenção alguma de denunciá-la a quem quer que seja. Tanto que a chamei aqui para ajudá-la, lembra-se?

Ahames hesita em confiar neste homem. Alguém que saiba tanto sobre seus planos poderia vir a ser um problema.

- Como você sabe o que procuro? Poucos em Gozma sabem do meu plano para criar um monstro capaz de usar a Força Terrena. E não os contei a mais ninguém.

Kiroz sorri maliciosamente de novo:

- Digamos que tenho meus meios de saber as coisas. Digamos que tenho meus contatos para descobrir o que acontece na superfície deste planeta. Lamento, mas não posso revelar minhas fontes. É o meu ganha-pão, entende?

Mas Ahames ainda não está convencida:

- E como vou ter certeza que você não está a serviço dos Defensores? Como saberei que você não está tentando me ludibriar? – ela questiona, naturalmente omitindo o nome de Bazoo. Ela nunca admitiria para um desconhecido que conspirava contra o terrível imperador de Gozma. Seria suicídio.

- Oh, eu certamente não tenho nada a ver com eles. Na verdade, eu os desprezo.

Esta última declaração de Kiroz deixara Ahames confusa:

- Você disse ser um terráqueo, não? Como pode desprezar a organização que defende seu planeta contra Gozma?

Kiroz dá uma risada de escárnio:

- Nem todos os terráqueos se importam com a Terra, senhora Ahames. Alguns de nós ficariam até felizes se Gozma acabasse com toda a vida na superfície da Terra.

Claro, Kiroz não falou nada sobre a vida ABAIXO da superfície da Terra. E mesmo assim, o cavaleiro ladrão também ficaria feliz se vários indivíduos subterrâneos fossem destruídos também, mas Ahames não precisava saber disso.

- Para mim, tudo o que importa é ter em minhas mãos tudo que quero... – ele continua, e faz uma pausa para suspense. – E tudo que quero, eu consigo de qualquer jeito.

Na mente de Kiroz, aparece a imagem de uma bela mulher de cabelos negros, olhar delicado, com uma pinta provocante no canto esquerdo da boca.

Ahames ainda estava incrédula quanto ao suposto desprezo de Kiroz pelos demais terráqueos, mas se lembrou que os humanos eram bastante suscetíveis à ganância, e muitos venderiam até a alma para conseguir poder. O Dr. Kumazawa, o cientista terráqueo que serviu a Gozma e fingiu ser o pai de Nana para que ela fortalecesse Gyodai, era um exemplo. (*01)

Vendo a hesitação de Ahames, Kiroz decide ir direto ao assunto:

- Creio que uma demonstração da “arma” da qual falei possa esclarecer suas dúvidas... – ele então se vira para a caverna e grita: - Monstro Tsuchidogla!! (*02)

Então uma criatura horrenda saiu do fundo da caverna e se revelou à rainha de Amazo. Trata-se de um monstro grande e corpulento, com olhos vermelhos e ameaçadores, uma boca larga cheia de dentes aparentes, e sua pele parecia ser feita de rocha negra, com várias protuberâncias semelhantes a mini-vulcões espalhados pela superfície. (*03)

Mas não era a aparência do monstro que espantara Ahames. Ela certamente já tinha visto monstros espaciais mais feios que este. Não, o que causava espanto era a energia mística que sentia vinda do monstro. Uma energia que, de certa forma, parecia bastante familiar à Ahames...

A Força Terrena.

Qualquer dúvida que Ahames tinha quanto às palavras de Kiroz desapareceu naquele momento. A criatura à sua frente era a prova viva de que o cavaleiro ladrão falara sério. Ele realmente tinha um monstro capaz de usar a Força Terrena. E tal arma era exatamente o que ela precisava para derrotar os Changeman.

Ahames sorri sinistramente. Parece que ela e Kiroz tinham muito a discutir. A questão em aberto era: o que ele exigiria em troca do monstro?



(*01) Episódio 13 de Changeman – “A Garota do Planeta Technolíquel”

(*02) Tsuchi = terra, em japonês. “Dogla” é o sufixo dos nomes dos Monstros Subterrâneos, em Maskman

(*03) A aparência do monstro é inspirada no monstro Gelgon, do episódio 6 de Jaspion

10 Comentários

  1. Meu amigo Treinador Pokémon!


    Excelente capítulo introdutório.

    Ahames é perspicaz !

    Não desiste nunca !!!

    Ao sentir que perdera prestígio com a ascensão de Super Giluke, a rainha da Estrela Amazo, busca outras saídas...

    Outros aliados...

    Mas, Kiroz não é um sujeito que se possa confiar ....

    Hummm! Não sei não!!!!

    E essa obsessão pela Força Terrena?

    Tava na hora dela virar o disco.

    Mas , eis que Kiroz apresenta Tsuchidogla , um monstro que promete ser poderoso com poder de absorver energia e quem sabe , a Força Terrena.


    Se isso for verdade, os Changemans estão em apuros .


    Vamos ver como se dá a união do universo dos Changemans com o Maskmans.


    Parabéns, meu amigo !!!

    A história já começa com um suspense.


    Aguardemos os próximos acontecimentos

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    1. Um excelente início de saga, vilões se encontrando de forma bem clássica, uma união que promete muitos problemas futuros.
      E vamos ver como livros conseguiu manipular a força terrena para gerar seu monstro.
      Excelente começo! Parabéns!

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    2. Olá, meu amigo Jirayrider. Obrigado pelo apoio à minha nova história, assim como em Asas Rosadas.

      Kiroz realmente não é um sujeito confiável. E essa obsessão de Ahames pela Força Terrena está dando a brecha que ele precisa para tirar vantagem. Pense num vendedor mal intencionado vendendo algo a um cliente afoito. É mais ou menos essa a situação.

      E a reação dos Changeman ao ver a Força Terrena sendo usada contra eles? Aguarde pelas cenas dos próximos capítulos...

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    3. Olá, Norberto. Agradeço pelo comentário. Fico feliz que esteja acompanhando a sequência de Asas Rosadas.

      Aguarde cenas dos próximos capítulos para ver como a Força Terrena foi acabar nas mãos de alguém como Kiroz.

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  2. Parabéns Pokemon, uma narrativa excelente, uma forma de contar a história muito bem trabalhada, um texto limpo e claro e onde nos situamos completamente dentro da trama! As feições e os trejeitos dos personagens nos surgem na mente e a união desses dois vilões pode dar trabalho aos Changeman! Parabéns pelo trabalho e por continuar criando e escrevendo, fico muito feliz! \0/

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    1. Grande Lanthys! Obrigado por acompanhar minha nova obra.

      Fico contente que tenha notado esta característica do meu estilo de escrita. Quando escrevo uma cena, tento fazê-lo de uma maneira que os leitores possam visualizar a cena em suas mentes. As feições, os gestos corporais, o tom de voz, a naturalidade dos diálogos dos personagens, tento descrever tudo para os leitores possam se sentir imersos na história. E espero ter conseguido isso.

      E pode ter certeza que este conluio entre Ahames e Kiroz vai dar muito trabalho para os heróis, exatamente como o com Kaura fez.

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  3. Uma bela introdução da historia. Depois de se juntar a Kaura e não conseguir seu intuito, vamos ver como essa aliança com Kiroz vai ajudar a Rainha Ahames a conseguir o que quer.

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    1. Obrigado pelo interesse na minha mais nova obra, Rodrigo.

      Certamente que a aliança entre Ahames e Kiroz ainda vai criar muitos problemas para os Changeman. Por outro lado, se ela vai conseguir o seu intuito, aguarde cenas dos próximos capítulos...

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  4. Rapaz.... E vem aí mais uma super sequência dos Changeman de nosso grande amigo: Treinador Pokémon.

    A União de Kiroz com Ahames promete. Kiroz é um vilão excepcional e que foi mal aproveitado na reta final de Maskman. Desde quando você retratou a União dele com Kaura eu já percebi que você daria um fino trato para ele. E, isso é muito bom.

    Excelente texto, claro e conciso!

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    1. Olá, Arthur. Agradeço pelo apoio. Prelúdio é uma obra que eu já vinha planejando desde a publicação do último capítulo de Asas Rosadas. Gostei da recepção da história, então tinha que ter uma continuação.

      E realmente Kiroz foi mal aproveitado no final de Maskman. Creio que era ele, e não Barrabás, quem deveria ter tido um duelo final contra o Red Mask, até porque os dois eram rivais pela mão da princesa Ian. Mas se Kiroz não pôde ter um final à sua altura, então posso lhe dar um background mais empolgante. Aguarde que ele ainda vai aprontar bastante, e explorarei bastante a personalidade dele.

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