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Esquadrão Mítico Tupangers - Capítulo 26, Pesadelo, Parte 1

Bom dia, boa tarde e boa noite, leitores. Espero que gostem!


O monstro em questão não tinha nome, era lento, era disforme até mesmo para um monstro, porém era inteligente. Era possível ver até traços das mentes dos Tupangers que enfrentaram o Waluirio. Apenas os Doppelgangers não eram possíveis serem vistos neste monstro, pois estes se desfizeram quando foram presos, pois suas personalidades eram o inverso dos quatro primeiros e foram assimilados por eles.

Porém ele realmente não foi páreo para os 9 Tupangers. A equipe completa era muito mais poderosa, e não importava quanta experiência o monstro tivesse batalhando a equipe, ela estava incompleta na época em que cada um lutou com eles.

Mas aquilo fez com que os guerreiros míticos ficassem preocupados. Se o próximo adversário era inteligente o suficiente para que pesquisasse cada uma das lutas realizadas..

- Gente... Quem fez esse monstro tirou as principais capacidades de cada um! Só um amontoado de informações da época em que não éramos completos... Ou esse monstro era apenas uma distração? – Pedro perguntou a todos e a si mesmo.

- Não faço ideia – Respondeu Tsukiko fortuitamente – Mas o que você levantou é realmente preocupante. Se este monstro era uma amálgama de tudo o que vocês enfrentaram antes de eu chegar, talvez o próximo passo seja chumbo grosso. É melhor vocês resguardarem seus familiares e entes queridos. Talvez tenhamos entrado em batalha contra o último, e é melhor não subestimá-lo.

- Concordo, Tsukiko – Respondeu Fábio – Mas é melhor fazer isso sem chamar a atenção. Porque se ele utilizar informações do monstro que atacou o Bolsonaro, pode ser que ele saiba onde moramos para poder ir atrás dos nossos parentes. Sugiro fazermos isso em grupos de três, e será necessário que vocês, que moram em outros estados, façam isso.

Então a equipe foi dividida em três grupos de três integrantes. O grupo 1 foi feito por Fábio, Amanda e Eduardo; O 2 foi feito por Ada, Alexandre e Isis; E o último foi feito por Tsukiko, Pedro e Débora. Os irmãos combinaram de conversarem se próximos estivessem de resgatarem seus pais, que moravam em Fernando de Noronha.

O grupo 1 ficou em São Paulo mesmo, enquanto o grupo 2 foi para o sul do Brasil (Alexandre é de Curitiba e Isis, de Florianópolis) e o grupo 3 foi pra Manaus, cobrir a maior distância possível, e caso preciso fosse ir mais rápido para Fernando de Noronha, eles estariam mais próximos.

Buscar os pais de Fábio e Amanda foi simples, eles eram quase vizinhos, moravam no mesmo bairro, eles foram levados para o plano mítico sem maiores problemas. Os pais de Alexandre aceitaram facilmente, o Anhum Gold até se surpreendeu com seus pais acreditando. Talvez a primeira estada no plano mítico tivesse ajudado.

Porém o parente que acreditou mais facilmente foi o pai de Tsukiko. Masahiro Iori, ou mais conhecido em terras brasileiras como “Seu Angus”, já estudava as lendas e mitos brasileiros em suas horas vagas como médico, e a terra dele mesmo era repleta de mitos e lendas, as quais ele conhecia muito bem.

Os Tupangers foram cruzando o Brasil inteiro em busca de seus entes queridos, e depois de mais uma semana o trabalho estava concluído. Todos os parentes dos Tupangers tinham tomado refúgio no Plano Mítico. Foi estranho nenhum problema no resgate, mas dividir para buscar pareceu ser uma boa ideia e foi executada com perfeição.

Agora era hora de buscar por Ukhel, ou assim eles pensavam que aconteceria.

Mal eles voltaram ao plano humano e já deram de cara com Takhal.

Obviamente os Tupangers estavam apavorados. Se era possível que o Cavaleiro da Peste tivesse ressuscitado, os demais mortos também poderiam ser.

Outra coisa que os guerreiros míticos notaram era que a aura de Takhal não estava normal... Estava mais sombria, enevoada. Os olhos dele não estavam mais verdes, mas sim, acinzentados, sem vida. Ele não falava, movia-se estranhamente e sua armadura, seu orgulho, estava do jeito que os Tupangers haviam deixado em seu último embate: cheia de amassados, destruída nas pontas e um rasgo na transversal, fruto do golpe do Tupan God.

- Takhal parece mais um zumbi, não se parece em nada com o que vocês descreveram dele – Informou Tsukiko.

- Isso é o que me preocupa, Tsukiko. Ele foi revivido. E provavelmente é culpa do Cavaleiro da Morte. Essa luta vai ser mais complicada do que prevíamos. – Respondeu Fábio – Mas é hora de fazermos outra coisa agora.

Todos entenderam a deixa, preparando para se transformarem.

- Pelo poder do amor e das coisas boas da vida, pelo entendimento entre os povos! PICE PINK! – Bradou Isis.

- Pelo poder da escuridão benéfica, que traz o descanso e a reposição de energia! ANHA BLACK!! – Bradou Eduardo.

- Pela natureza e pelos desprovidos de poder, que os possamos proteger! PICE BROWN!! – Bradou Débora.

- Pela magia que música pode trazer e curar a alma humana! ANHUM GOLD!! – Bradou Alexandre.

- Pelas águas e pela preservação da fauna aquática!! YARA LIGHT BLUE!! – Bradou Amanda.

- Pelas florestas e que possamos protegê-las contra o desmatamento! CEUCI GREEN!! – Bradou Ada.

- Pelo sol que nos ilumina e nos traz calor, e pelo fogo que nos aquece! GUARA YELLOW!! – Bradou Pedro.

- Pelos céus e contra a poluição, de qualquer tipo! TUPAN BLUE!! – Bradou Fábio.

- Pela noite benéfica, pela Lua que incendeia as paixões e que une as pessoas em sentimentos bons! JACI WHITE! – Bradou Tsukiko.

Os trajes místicos foram se acomodando como bruma ao redor do corpo dos guerreiros, fechando o elmo nos padrões diferentes de suas viseiras.

- E nós unidos somos... – Bradaram Tsukiko e Fábio juntos.

- TUPANGERS! – Encerrando com todos bradando, já transformados, com uma pose simples para cada um, fazendo uma explosão multicolorida de fumaça atrás.

Takhal, mesmo em seu estado cataléptico, arregalou os olhos. Ele poderia estar sobre o controle de Ukhel, mas suas lembranças sobre a batalha que teve contra os Tupangers estava fresca em sua mente. E eles estavam muito mais poderosos. Dava pra ver o quanto eles haviam evoluído com a completude da equipe.

Mas, impelido pela vontade do Cavaleiro da Morte, Takhal sacou sua espada, que tinha fogo espectral imbuído em sua lâmina, partindo pra cima da equipe heroica com velocidade e força.

No primeiro gingado da espada, realizado da esquerda para a direita, os guerreiros míticos saltaram para trás, cada um materializando suas armas. Aproveitando-se do alcance de sua arma, Takhal partiu pra cima de Pice Brown e Anha Black, que tinham armas de alcance curto, porém Yara Light Blue e Jaci White, que usam um tridente e uma lança respectivamente, com a ajuda de Ceuci Green, que usa um chicote, desviaram a trajetória do golpe, dando chance para um contra-ataque, bem aproveitado por Tupan Blue e Anhum Gold, acertando o inimigo com seu sabre e machado de batalha respectivamente.

Takhal ficou extremamente surpreso. O trabalho de equipe deles havia melhorado muito, e foi possível ver que um protegia as fraquezas do outro com sua força. Eles haviam ficado formidáveis.

Na sequência, quando os guerreiros de armas corpo a corpo se afastaram, Caupe Pink e Guara Yellow dispararam, a primeira com uma flecha de ponta explosiva e o segundo uma bala de seu canhão de mão, que acertaram em cheio. A primeira acertou a cabeça e o segundo, as pernas. O primeiro tiro tonteou pelo local onde acertou e o segundo explodiu o alvo, acabando de vez com a mobilidade de Takhal.

Mais uma vez ele estava surpreso. Sua primeira luta contra os Tupangers, quando ainda eram sete, havia se estendido por horas a fio, devido a perícia de cada lado, porém desta vez ele não havia posado sequer como ameaça.

Porém, para espanto inclusive do antigo Cavaleiro da Peste, suas pernas começaram a se regenerar, em uma velocidade absurda, e depois de alguns minutos, ela estava reconstituída.

Os Tupangers entenderam que, como alguém que havia voltado dos mortos, ele teria essa habilidade, e então, em conjunto, Caupe Pink e Guara Yellow dispararam juntos, desta vez na cabeça.

Não esperando um convite para ser atingido de vez, Takhal desviou com extrema rapidez. Também não esperando que o inimigo atacasse enquanto os dois guerreiros de ataque em distância recarregassem suas armas, Tupan Blue e Jaci White precipitaram-se para cima dele, com suas armas em punho, a segunda aproveitou-se do alcance médio de sua arma e acertou seus braços, os fatiando.

O primeiro cortou a cabeça de Takhal fora com seu sabre, e assim que esta caiu, Tupan Blue não esperou, partiu pra cima e com um golpe de estocada, de cima para baixo, acertou-a em cheio, fazendo com que o inimigo virasse os olhos para trás e o corpo começasse a se desmanchar.

- PINK, AGORA!! – Bradou Tupan Blue.

Vendo a ordem recebida, pegou a flecha mais poderosa que dispunha no momento e disparou com o arco. O guerreiro azul teve apenas de se afastar rapidamente, e quando a flecha aninhou-se no buraco que ele havia feito segundos antes, uma explosão grande se fez, não deixando sequer vestígio da cabeça de Takhal.

O corpo começou a sumir lentamente, virando pó. Quando ele finalmente sumiu, os Tupangers não tiveram sossego... Uushgi apareceu.

10 Comentários

  1. PS tupangers tem que aproveitar o desinteresse dos vilões em aproveitar quando os heróis estão mais distraídos e separados, preferindo ataca-los quando estão juntos e maus fortes e preparados.
    A luta conta o Takhal zumbi foi interessante, mas ele não ofereceu dificuldade...
    Vamos ver como será com o próximo...

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  2. Creio que Japeusá seja um vilão metódico que estuda os inimigos à exaustão.


    Esses testes são o tempo que ele está ganhando para a cartada final que, creio, será poderosa .

    Os dez membros dos Tupangers não terão vida fácil.


    Eu sinto isso.

    O texto me diz isso...


    É o que a gente chama de adversário tinhoso, casca de ferida...

    Um vacilo e ele dá o bote!!!


    Tempestade vem por aí...

    Não existe coincidência e nem acaso...


    O leitor atento percebe isso claramente.


    Parabéns por seu trabalho!

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    1. Obrigado por ter ligo, e fico feliz que tenha gostado do texto.

      Tupangers está perto do fim.

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  3. Muito bom o episódio, se nota o quanto a equipe está poderosa, unida, bem treinada e capaz de deter qualquer coisa! Japeusá está realmente (se realmente ele for o vilão final) tendo muita cautela, queimando cartas como diria pra tentar achar uma falha na postura e combate de Tupangers, e está falhando miseravelmente! Eu creio que muito em breve teremos essa bomba surpresa, ou Japeusá se erguerá como um grande e poderoso estrategista, ou realmente tem mais alguém por detrás dessa trama controlando tudo... Realmente estou bastante curioso, parabéns Jorge, muito bom episódio! \0/

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    1. Fico feliz que tenha curtido tanto assim o conto, Lanthys. Obrigado por ler.

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  4. Grande George!!!

    Sua obra caminha para um desfecho majestoso!

    Japeusa tem algum segredo e isso será em breve revelado. Creio que Tupanrangers vão cortar um dobrado!

    Mano... quero parabenizar muito a vc!!!

    Essa sua obra eu amo de paixão. Serio mesmo! Sem comentários!

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    1. Artur, obrigado por ter lido. Você não sabe o quão bem o seu comentário me fez, obrigado mesmo por acompanhar.

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  5. Pelo q deu a entender, vai ser uma Boss Rush, mas como mostrado, n parece por agr q isso será um problema pros heróis, ainda faz parecer ser outra distração, mas vou ficar de olho

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    1. Obrigado por acompanhar. Não vai ser tanto Boss Rush... Ao menos não foi no meu ver.

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