Olá Tokuleitores.
Hoje trago a primeira parte de um texto que fiz em homenagem a dois outros incríveis títulos que, assim como meu Jiraiya R, prestam uma fiel e emocionante continuação direta dos tokusatsus que tanto nos embalou na finada e saudosa rede manchete: Neo Changeman e Ginga No Taazan.
foram semanas de escrita intensa, pedidos de bençãos pelos outros escritores e um esforço para entregar algo à altura de séries tão incríveis.
Mas chega de apresentações e vamos ao texto.
Aos escritores Lanthys LionHeart e Renato Marqxx, muito obrigado por deixarem eu brincar com seus "brinquedos" e por toda a ajuda até o dia de hoje.
Esse texto é, em especial para vocês.
E aos demais leitores, espero que gostem.
Boa leitura a todos!
JirAiYA
Neo
Changeman
Taazan.
batalha
paralela
1.Primeiro
uma desorientação, seguida da escuridão da inconsciência.,
Após um tempo que nunca seria
definido, vieram os primeiros flashs que pipocavam diante dos olhos,
visão borrada, sons que pareciam vir de mais longe do que realmente
estavam, desorientação que forçava as costas contra alguma parede
próxima.
Só então eles finalmente trocaram os
primeiros olhares.
Os três possuíam feições
orientais, um aparentava mais de quarenta, enquanto os outros dois
pareciam saídos a pouco tempo da adolescência, tanto das
fisionomias quanto no jeito de se vestir, ao menos um parecia não
ter roupas exatamente terráqueas.
Em comum todos tinham o fato de que
suas compleições físicas pareciam voltadas para algum tipo de
ação, fosse algum esporte radical ou, muito mais provável, alguma
arte marcial.
- Tudo bem… - o mais velho falou
primeiro, voz rouca de quem estava com sede, um sinal de que talvez
tivesse sido derrubado com alguma toxina antes de ser trazido até
ali. - Se vocês não me atacaram até agora, posso imaginar que não
são meus inimigos, talvez nem sequer saibam quem eu sou, assim como
não faço ideia de quem são vocês…
- Não posso perder tempo aqui… - o
jovem de roupas estranhas falou em seguida. - Muitas pessoas precisam
de mim…
- Acredite… - finalmente o outro
parecia disposto a falar. - Você não é o único que tem muita
coisa importante para fazer…
- Olha garotos… Se não somos
inimigos, acredito que nos hostilizar não vai ajudar em nada e…
- Calma aí tio… Eu só quis falar
pro cara aí de roupa estranha que ele não é o único descontente
com a situação…
- Tio?
- Roupa estranha?
Desse modo, mais do que rápido os
ânimos iam se exaltando, punhos iam sendo cerrados, olhos
acostumados ao combate começavam a procurar brechas que pudessem ser
utilizadas numa eventual luta.
Antes, porém, após fazer os três
experimentarem uma sensação de repuxão nos estômagos, a sala onde
estavam pareceu se expandir, deixando-os bem no centro, para logo
depois surgirem aberturas no chão, por onde passaram algo que
deixou-os apreensivos e de costas um para o outro.
Vários seres de proporções humanas,
mas de aparência robótica, apresentando metade direita do corpo em
azul e a outra vermelha, lsuas entes amarelas emitiram um pequeno
brilho, pouco antes deles começarem a correr na direção do grupo,
ainda todos desorientados.
Restou então se entregarem ao
instinto.
Nas
costas do jovem de roupas estranhas surgiram duas asas de energia que
se
fecharam
ao seu redor e, assim que as mesmas se dissiparam, ele envergava uma
armadura
quase que totalmente dourada.
Assim surgia Taazan,
o guerreiro dourado.
Sem perder tempo o outro jovem se
concentrou, sendo cercado imediatamente por uma energia avermelhada.
–
Pelos
destinos destruídos e pelas vidas interrompidas, eu lutarei!
Neo-Dragon!
Quando
a energia se dissipou ele se apresentou com uma armadura vermelha e
branca, com detalhes temáticos que lembravam um dragão.
Os
dois voltaram seus olhos por cima dos ombros e perceberam que o mais
velho do trio já estava trajando uma armadura completa, nas cores
vermelha e preta, com detalhes dourados.
Jiraiya
empunhava sua Espada Ancestral, cuja lâmina parecia ansiar para
cortar algo, assim como o próprio ninja, que ainda não engolira ter
sido chamado de tio.
Os
robôs avançaram, punhos cerrados e emitindo raios de energia que
iam se espalhando ao longo dos braços, cobrindo a distância que os
separava dos três guerreiros em poucos segundos.
O
primeiro saltou sobre Jiraiya que descreveu no ar, com sua espada, um
arco de energia que deixou um rastro azulado, resultando em um
inimigo cortado perfeitamente ao meio, deixando um espaço por onde o
ninja passou, indo para cima de outros dois inimigos, que caíram
despedaçados diante do manejo perfeito da lâmina no ninja.
Neo-Dragon
agiu em seguida, sem ter certeza de que poderia ter acesso às suas
armas do mesmo modo que sua armadura, o jovem se defendeu de dois
socos certeiros, erguendo seus antebraços, descendo-os em seguida,
fazendo os robôs abaixarem as cabeças o suficiente para serem
destroçadas, cada uma com um joelho diferente, quando o Densetsu deu
um vigoroso salto, caindo sobre outro grupo dos inimigos.
Taazan
era o mais inexperiente dos três, mas não hesitou, fazendo surgir
duas espadas, gingando suas lâminas no ar, alternando as lâminas
ora para cima, ora para baixo e, cada movimento que
fazia
alguma peça mecânica literalmente voava
e assim que ele passou por
cerca
de cinco robôs, deixando-os para trás, se concentrando pela próxima
onda que vinha pela frente, os que ele deixara para trás se
desfizeram em uma série de pequenas explosões.
Os
três guerreiros se mantinham no comando da luta, se desvencilhando
dos inimigos, destruindo aqueles que chegavam perto e, conforme a
luta avançava, começaram a se ajudar.
Neo-Dragon
lançou um robô na direção de Jiraiya, que o cortou ao meio, ele
estava realmente ficando bom naquilo, fazendo os destroços acertarem
outro que ameaçava atacar Taazan pelas costas, que logo retribuiu o
favor, lançando uma de suas espadas na direção de outro robô,
este prestes a atacar o Densetsu.
Um
silvo agudo ecoou pelo ar e tão repentinamente quando começou, a
luta foi encerrada, conforme os robôs que ainda conseguiam se mover
ganharam distância, sumindo em seguida pelos mesmos alçapões por
onde haviam chegado.
Sem
dar tempo para novas conversas entre os cada vez mais desorientados
guerreiros, uma porta se abriu às suas costas.
Dessa
vez Neo-Dragon tentou e conseguiu fazer sua espada se materializar,
por isso quando ele, Jiraiya e Taazan se viraram, todos estavam com
suas lâminas prontas.
Nenhum
deles estava preparado, no entanto, para o que viram.
2.
Três mulheres entraram na sala.
As
três causaram reações adversas nos guerreiros que, ao fitá-las,
não conseguiam esboçar reação.
O
primeiro a falar foi Jiraiya, que se aproximava de uma delas tirando
seu capacete, deixando à mostra seu rosto, exibindo uma expressão
de total incredulidade.
-
Kei?
Toha
Yamashi deu alguns passos hesitantes na direção da mulher, cuja
face sofrida parecia pertencer a alguém também com mais de quarenta
anos, percebendo que, apesar da armadura que ela trajava, uma
variação da que usou na juventude, não escondia o fato de que ela
não tinha um braço.
Não
fazia sentido, sua irmã era muitos anos mais jovem que ele, mesmo
assim o ninja não conseguia deixar de reconhecer os olhos, muito
mais maduros, é verdade, mas, ainda assim, eram olhos que ele
conhecia bem.
Palavras
não eram necessárias, apenas um abraço e era como se tudo ao redor
desaparecesse.
Os
outros dois guerreiros passavam por situações iguais.
Taazan
desativou sua metaltex e se aproximou de uma mulher que, a primeira
vista apenas trajava uma armadura que, apesar de ser branca e
vermelha, trazia muitos elementos da que seu pai, Jaspion, usava.
-
Anri? - mesmo sem poder ver o rosto, assim que a mulher lhe tocou o
ombro, ele foi tomado pela mesma sensação de carinho a qual já
estava acostumado. - É você mesmo?
Um
aceno positivo de cabeça foi a única resposta, mas realmente
palavras não se faziam necessárias, as várias marcas de combate,
espalhadas por toda a armadura, eram mais do que suficientes para
deixar explícito todo o inferno pela qual a androide passou.
A
terceira mulher ia se aproximando do jovem Ryuichi Tsurugi, que
permanecia estático depois de fazer sua armadura desaparecer,
completamente chocado após reconhecer o que restara de uma roupa que
ele conhecia bem, agora cheia de apetrechos e armas, espalhadas pelo
corpo da mulher que seguia a passos lentos na direção dele.
-
Meu Deus... - ao ficar a poucos centímetros de distância ela
retirou seu capacete, os olhos repletos de lágrimas, que desciam e
molhavam toda sua face revelavam que ela era Sayaka Nagisa, mais
conhecida como Chance Mermaid. - Você lembra tanto ele... E-eu...
Sem
nenhum aviso ela abraçou Ryuichi, praticamente enterrando o rosto no
peito do jovem, o corpo sofrendo pequenos espasmos, conforme soluçava
copiosamente.
Um
silêncio pesado caiu no local onde, a poucos minutos, três
guerreiros lutaram por suas vidas contra robôs assassinos e, quando
finalmente pareceram se lembrar Toha foi o primeiro a se afastar
daquela que parecia com sua irmã.
-
Afinal de contas, o que diabos está acontecendo aqui?
-
É... Melhor... - Kei falava de forma pausada, claramente ainda
afetada pela emoção de encontrar com seu irmão adotivo. - Se
sentarem... Não vai ser fácil acreditar em nossa história... A
história de como nosso mundo acabou.
3.
Kei Yamashi falou.
A
cada palavra os corações dos três guerreiros se apertavam.
“Dokussai.
Bazoo. Satan Goss.
Assim
como no mundo de vocês eles foram derrotados também aqui, mas os
desdobramentos das vitórias dos protetores da Terra, Jaspion, os
Changeman e Jiraiya, foram muito diferentes.
Começando
pelo fato de cada um de vocês vir de uma realidade paralela, em que
os demais aparentemente não existem, aqui uma infinidade de
protetores do Japão surgiam praticamente a cada dia, enfrentando
alienígenas hostis, organizações do mal, demônios ou monstros
criados para exterminar a humanidade.
Nada
disso impediu que os três demônios, Dokusai, Bazoo e Satan Goss
acabassem por se encontrar logo após suas derrotas. Os detalhes são
desconexos, conseguidos através de vários meios de tortura.
Não
me julguem, vocês não fazem ideia do inferno pelo qual todos
passamos.
Você
não estava em casa Toha, quando uma sombra imensa surgiu e destruiu
nossa casa, com o pai e o Manabu lá dentro... Eu havia ido até o
mercado e só pude observar quando o dojo explodiu, e a criatura
gigante se afastou.
Nunca
vou esquecer aquela gargalhada, repleta de escárnio.”
Kei
se abraçou, o coração de Toha se apertou tanto quanto ela, mas ele
sentia que não era o momento de falar algo, nem mesmo de expressão
os sentimentos de conforto que pretendia estender à sua irmã,
querendo deixar claro que a perda do Velho e de seu irmão haviam
acontecido com ele também.
Enquanto
o ninja refletia em como reagir ao que estava sendo narrado, até
mesmo se iria acreditar naquela situação, a androide Anri retomou a
história.
-
Jaspion teria adorado vê-lo crescido Taazan...
“Lembro
como se fosse hoje da alegria que sentíamos ao partir de volta para
o planeta Edin... Foi uma viagem longa, mas a alegria de cuidarmos de
um bebê serviu para abreviar o sentido de tempo passando.
Foi
muita sorte do seu pai adotivo que, sendo uma androide, eu não
precisava dormir, o que compensou a pouca habilidade em cuidar de
alguém tão pequenino.
Mas
a alegria se transformou em desespero quando vimos uma aura negra ao
redor do planeta Edin, que acabou explodindo antes mesmo que
pudéssemos dar os primeiros comandos ao Daileon para se aproximar.
A
chuva de destroços nos atingiu em cheio, mas conseguiríamos ter
escapado, não fosse o maldito aparecer.
Nunca
vou esquecer da primeira vez que ouvi aquela voz.
Lembrava
a de Satan Goss, mas mesclada a outras duas que nós não
conhecíamos, nos ameaçando, clamando nossas mortes por vingança.
Tomei
o pequeno Taazan nos braços, comecei a correr para um dos
transportes salva vidas, enquanto Jaspion começava a acionar sua
metaltex.
Daileon
explodiu antes que qualquer um de nós alcançasse nossos objetivos.
Eu...
não sei como sobrevivi, mas acabei entrando em hibernação e, de
algum modo que nem mesmo eu sei, os restos do meu corpo acabaram
voltando para a Terra, onde fui encontrada pela resistência e
reconstruída.”
Era
a vez dos três visitantes descobrirem que um androide pode chorar,
conforme Anri permanecia muda, olhando intensamente para a versão de
seu filho, adulto e vindo de outra realidade.
-
Todas tivemos nossas perdas... - Era Sayaka quem assumia a narrativa.
- Eu... Nossa, como é difícil falar daquele maldito dia.
“Houve
festa quando Bazzo foi derrotado, festa entre humanos e alienígenas,
por toda a nossa base era quase uma torre de babel moderna, reunindo
todos aqueles que haviam se colocado contra o império Gôzma.
Só
pudemos festejar por, no máximo, poucos dias.
Os
alarmes tocaram quando o maldito se transportou para a frente da
base.
Sem
qualquer aviso, mal pudemos nos defender.
Foi
Tsurugi quem acabou por me salvar, no momento em que parte do teto
estava vindo abaixo, me jogando dentro de um dos cofres de armas
alienígenas que mantínhamos na base.
Passei
presa dias dentro do cofre, até conseguir montar um canhão laser,
que me permitiu escavar uma saída, mas juro que assim que vi como
estava a superfície, eu desejei do fundo do coração ter morrido lá
dentro.”
-
Espere aí... - ainda indeciso se devia ou não amparar a versão de
sua irmã, Toha pareceu finalmente se dar conta de onde estavam. -
Superfície? Como assim? O que aconteceu com a Terra?
As
três trocaram um olhar cheio de significados, mas foi Kei quem se
recuperou primeiro.
-
Nós sabíamos que eles iriam querer ver... - ela se voltou para os
visitantes. - Venham comigo.
E
eles foram.
E
logo se arrependeram.
4.
A
paisagem era desoladora.
Eles
haviam passado por corredores tomados por ferrugem, lixo acumulado e
todo tipo de sujeira espalhada por todos os lugares, sinal claro de
uma época difícil onde as pessoas precisavam se preocupar com
coisas mais urgentes e importantes do que limpeza ou manutenção.
A
trajetória foi feita em silêncio pesado, ainda assim os três
guerreiros visitantes mantiveram caladas suas dúvidas, conforme eles
viam de relance pessoas observando-os de forma disfarçada,
escondidos por todo o lugar.
Ainda
assim nada pode prepará-los para o que viram, assim que pesadas
portas duplas se abriram com um rangido ensurdecedor.
Portas
que Ryuichi, com pesar crescente no coração, reconheceu.
Mas
suas dúvidas silenciaram ao ver a desolação que se estendia à
frente do grupo.
-
Eu... - Toha não conseguia encontrar palavras. - Isso...
Taazan
estava chocado.
Ele
esperava encontrar um mundo parecido com a Terra que ele defendia,
até por saber que Satan Goss, ou algo que tinha ligação com ele,
estava por trás da destruição daquele mundo, mas enquanto seu
inimigo transformara o mundo numa selva, diante dele havia apenas
morte e destruição.
Ryuichi
olhou por cima do ombro, apenas para confirmar seus temores, por isso
logo se voltou para a versão de Sayaka daquele mundo.
-
Estamos na Base Shuttle não é?
-
A do seu mundo é parecida?
-
Tirando toda a destruição, é idêntica... Eu... Não consigo
acreditar...
-
O monstro se autodenominou como Lorde Gan, dizendo ser o...
-
Câncer... Não seria isso senhora Nagisa?
-
Isso Senhor Yamashi... Segundo ele, num paralelo com tal doença
terrível, irá espalhar sua influência pelo mundo, até que todo o
planeta se torne mais uma célula de uma Moléstia que abarcará toda
a nossa realidade...
-
E... E as pessoas? - Ryuichi se preocupava com as versões de seus
amigos, que talvez existissem naquele mundo. - Vimos alguns
refugiados aqui na Base, mas eram tão poucas... E o restante?
O
silêncio das três guerreiras foi resposta suficiente.
E
tal silêncio encontrou um espelho nos visitantes, cada um remoendo
as informações a respeito do fim daquele mundo, vindas daquelas
versões pessoas tão queridas.
-
Nós... - foi Toha Yamashi, o mais velho e experiente entre eles que
quebrou o silêncio. - Não sei quanto a vocês garotos, mas eu
acho... Não... Eu tenho certeza...
-
Precisamos salvar esse mundo.
A
sentença foi dita em uníssono.
A
esperança renasceu.
Pelo
menos, por poucos segundos.
-
Comandantes! - um jovem, pouco mais de quinze anos pela aparência e
trajando algo que lembrava os antigos uniformes dos defensores da
terra, equipe de apoio dos Changeman, apareceu ofegante, se voltando
para suas líderes, mas sem tirar os olhos dos visitantes. - Temos
uma emergência!
-
Calma Takashi... - Sayaka, com uma paciência e carinho maternos
colocou as mãos sobre os ombros do rapaz. - Respira e nos conte o
que aconteceu.
-
Patrine e Machine Man! Eles... Eles... - as três líderes, ao
ouvirem sobre seus mais complicados comandados abaixaram as cabeças
ao mesmo tempo, em sinal de desânimo. - Foram capturados!
-
O quê!?
Só
então elas se deram conta da gravidade da situação, acostumadas
como estavam com o fato dos dois guerreiros sempre se meterem em
encrencas, não imaginavam que eles pudessem ter ido tão longe,
serem tão incompetentes.
E
justo no momento mais delicado daquela operação.
5.
Todos seguiam as três líderes das forças de resistência, que se
colocaram a correr pelos corredores da Base Shuttle, conforme os
pesados portões iam fechando lentamente e com um som ensurdecedor de
ferrugem se deslocando.
Sayaka
partiu rumo a seu laboratório, deixando as ordens a cargo de Anri e,
principalmente de Kei Yamashi, que trazia embaixo do braço que ainda
tinha um capacete que Toha reconhecia, mesmo tendo sido pintado de
vermelho para branco.
Não
passando de meros observadores, os visitantes, ficando apenas fora do
caminho, entenderam que os tais Machineman e Patrine eram heróis de
pouco poder ofensivo, muitas vezes sendo usados em missões
aleatórias, que visavam, quanto muito, incomodar de leve o reinado
de Lorde Gan.
Inconformados
com tal situação, os dois finalmente haviam reunido coragem e um
grupo de outros soldados tão tolos quanto eles e armado um ataque
frontal ao império Gan, acabando por serem aprisionados facilmente.
-
Idiotas... Idiotas!
Kei
socava uma mesa com o tampo todo rachado, que servia para as reuniões
do conselho dos líderes da resistência, enquanto recebia os
detalhes da captura de seus comandados, sua raiva ficava cada vez
mais evidente.
Toha
sabia como aquilo era ruim.
Anri,
percebia Taazan, tentava ser a voz da razão, com menos emoções do
que a versão de seu mudo, o jovem guerreiro percebia mais uma vez a
importância dela, fosse qual fosse a situação em que se
encontravam.
Ryuichi,
sem nenhuma ligação emocional com os presentes, resolveu procurar a
única pessoa que conhecia naquele mundo louco, saindo da sala de
reuniões sem ser percebido.
-
No que podemos ajudar Kei... - Toha dava um passo à frente, sendo
seguido por Taazan. - Uma missão de resgate, talvez...
A
única resposta da comandante, foi erguer uma mão espalmada para a
versão de outro mundo de seu amado irmão, mantendo sua cabeça
baixa, ela permanecia em silêncio, parecendo esperar algo acontecer.
-
Olá meu amor!
A
voz reverberou pelas paredes da sala de reuniões.
Um
sorriso nervoso se desenhou no rosto de Kei.
-
Jin...
-
Acredito que você já está sabendo de tudo não é? - após um
rápido momento de silêncio, tomado como uma resposta afirmativa à
sua questão, a voz continuou a sair pelos comunicadores da sala. -
Imagino que sabe também para onde eu estou indo nesse momento...
Ao
fundo era possível ouvir o som de um motor roncando como um animal
selvagem.
-
E eu tenho certeza de que não adiantaria te dizer para não fazer o
que eu sei que vai fazer não é?
-
Isso é apenas uma das coisinhas que amo em você... - apesar da
tensão o homem do outro lado continuava com o jeito jocoso de falar.
- Não posso mesmo deixar aqueles idiotas passarem por aquilo... Você
sabe bem como me sinto a respeito disso...
-
Vou reunir um grupo para lhe dar apoio e...
-
Não temos gente suficiente, você sabe bem para onde eles devem ter
sido levados... Deixa isso comigo e continua o seu plano...
-
Essa sua teimosia vai nos custar um dos melhores lutadores que
temos...
-
Adoro me sentir tão valorizado...
-
Estava falando da Patrine seu idiota...
Uma
risada autêntica se espalhou pela sala, terminando por fazer até
mesmo Anri desenhar um sorriso em seu rosto sisudo.
-
Nós podemos ajudar... - Taazan se adiantou, mesmo que ainda não
estivessem a par de todos os motivos que os haviam trazido-os até
ali, ele não poderia permanecer de braços cruzados enquanto
inocentes se feriam. - Nos mostre como...
-
Sim Kei... Afinal, foi para isso que vocês nos trouxeram aqui.
Conforme
se iniciava uma discussão na sala de reuniões, alheia a tudo Sayaka
permanecia em seu laboratório, diante de três caixas feitas de um
material indestrutível e transparente.
Ela
analisava as mais recentes leituras de energia emanadas pelos
artefatos que permaneciam devidamente guardados em segurança máxima,
uma cápsula, um visor e um bracelete.
-
Vamos lá… Vocês chegaram até aqui oferecendo ajuda… Pedindo
hospedeiros que pudessem resistir à união e mesmo agora, que
conseguimos os candidatos perfeitos, vão permanecer em silêncio?
Recebendo
apenas silêncio como resposta, finalmente dando voz à sua
frustração a cientista jogou vários e, ainda mais após o fim do
mundo, raros aparelhos de análise de sobre a mesa, muitos se
espatifando.
Um
foi salvo.
-
Você é, definitivamente diferente da Sayaka que eu conheci… -
Ryuichi colocava o aparelho que havia conseguido salvar sobre uma
mesa, a uma distância segura da cientista. - Ela não era tão…
Nervosa...
-
Quando se vê seus amigos… Sua família... Morrer na sua frente,
heróis tão poderosos tombando como moscas, se permite rever seus
conceitos… Eu… Eu não pude…
Extremamente
desconfortável, o máximo que o jovem pode oferecer de consolo,
àquela versão de uma das mulheres que eram uma verdadeira lenda em
seu mundo, foi um abraço desajeitado, deixando-a molhar seu ombro
com as lágrimas que transbordavam.
-
Sayaka… - a voz ressoou no laboratório, tirando dos dois aquele
momento de amparo, trazendo-os de volta para a horrível realidade. -
Tente encontrar o jovem Changeman e voltem para a sala de reuniões…
Acho que temos um grande problema pela frente.
6.
Ninguém conseguia esboçar alguma reação.
Diante
deles, num telão gigante, com várias rachaduras, era possível ver
uma cena que só poderia pertencer ao pior dos pesadelos.
O
fato de ser verdade só deixava as pessoas diante das imagens
totalmente desconcertados.
Os
heróis sequestrados, extremamente feridos, estavam presos por
correntes a imensas cruzes de metal e, ao redor, cobrindo grande
parte do local, identificado como um antigo campo de Baseball, haviam
centenas de pessoas, homens, mulheres, crianças, velhos.
Nenhum
deles parecia humano.
Todos
se mantinham precariamente em pé, pernas torcidas de formas
estranhas, braços caídos e balançando ao sabor de um movimento
corporal que dava a impressão de que poderiam cair a qualquer
momento.
Os
olhos de todos estavam leitosos e sem vida.
-
Zumbis?
-
Pior Toha... - Kei ainda não conseguiu chamar o visitante de irmão.
- São Riders...
Uma
rápida explicação foi dada, como outro herói que, após tombar
diante das forças de Lorde Gan, foi dissecado, tendo seu DNA
aproveitado para infectar a população, criando assim um exército
de monstros parte humanos, parte insetos.
-
Ainda bem que o Black Kamen Rider não era o único de sua espécie...
Nesse
momento a imagem girou, agora focando no homem responsável pela
gravação.
-
E então meu amor? A coisa parece estar feia não é?
-
Jin Takayama! Não ouse entrar em combate até decidirmos a melhor
estratégia e...
-
O tempo de planejamento passou querida... Olha só quem veio pra
festa.
Antes
do foco da câmera se ajustado foi possível apenas ver uma imensa
mancha negra, mas para Kei e Anri, aquilo bastava para identificar o
culpado pelo fim de seus mundos.
-
Vejam só! Lorde Gan em pessoa! Será que eles vieram com ele? Sabe,
os...
-
Jin! Não entre em combate! - no exato momento em que Kei parecia
prestes a perder o controle, Sayaka e Ryuichi entravam na sala, sendo
rapidamente postos a par de tudo por Anri. - Repito! Não entre em
combate! Nós já estamos indo...
-
Eles não vão esperar tanto... O Machine e a Patrininha podem ser um
pé no saco, mas eu prometi nunca mais deixar ninguém passar pela
mesma dor que eu... Vou tentar aguentar o máximo de tempo que eu
puder...
Ele
deu um enorme sorriso, mandou um beijo para aqueles que o assistiam
e, pouco antes de desligar, conforme ele ia baixando a mão e a
imagem ia desaparecendo sua última frase ecoou pela sala da base.
-
Kamen Rider... Amazon!
Ouviu-se
uma voz metálica dizendo “Alpha” e depois apenas silêncio.
-
Muito bem... Kei... - Toha se voltou para a versão de sua irmã. -
Está na hora. Pode revelar o plano que fez vocês nos trazerem para
cá.
A
ninja trocou olhares com suas duas colegas, respirou fundo e se
voltou para aqueles que, segundo a ideia proposta por Sayaka,
poderiam salvar o mundo.
Mas
não seria fácil.
Não
muito longe dali, Lorde Gan permanecia imóvel em seus mais de vinte
metros de altura, as mãos sobrepostas sobre o cabo de uma espada com
aspecto medieval, cuja ponta se encontrada enterrada no chão.
Apesar
do silêncio, ele parecia apreciar o “espetáculo”.
Alpha
avançou com a selvageria típica de um animal, ainda assim os
primeiros Raiders que ele encontraria em seu caminho não esboçavam
reação alguma.
Um
grito animalesco partiu do guerreiro selvagem, as mãos abertas em
forma de garra, agora a poucos metros da primeira linha de humanos
alterados, que permaneciam alheios à ameaça que chegava
rapidamente.
A
cabeça do primeiro Rider a ser alcançado literalmente alçou voo,
quando recebeum golpe, vindo de baixo e acertando-o no queixo.
Seucorpo tremeu em espasmos e logo tombou inerte.
Chocado
com tal reação, Jin esperava que o humano se transformasse antes de
ser atacado, o guerreiro hesitou um segundo, se perguntando se havia
realmente matado um inocente.
Foi
o bastante.
A
cacofonia causada pelos urros de centenas de pessoas se transformando
mal foi registrada pelo Alpha, pois enquanto o som ainda ecoava pelo
ar, seu corpo começou a ser violentamente atingido por todos os
lados.
O
exército monstruoso de Riders finalmente se revelara.
Com
grande esforço o guerreiro amazon conseguiu se erguer, causando uma
chuva de sangue negro e corpos mutilados, mas mal colocou as mãos
diante do corpo e outra centena de golpes o atingiu, tirando seu
equilibrio.
Mais
uma vez ele caia.
E
mais uma vez era encoberto pelos inimigos.
Mantendo
um joelho apoiado no chão, com uma visibilidade próxima de zero,
devido ao excesso de inimigos sobre ele, Alpha procurava uma brecha,
para que pudesse se apoiar direito e tentar se erguer outra vez.
Não
achava nenhuma.
Diante
dos olhos espocavam flash luminosos, intercalados com manchas
escuras, anunciando uma iminente inconsciência, sua mente já
começava a formular uma despedida da mulher que ele aprendeu a amar,
uma despedida que nunca seria ouvida.
Jin
Takayama achava que daria conta de tal exército sozinho, esse foi o
seu primeiro erro.
Ter
a certeza de que morreria ali, sozinho, foi o seu segundo.
A
pressão sobre ele foi misteriosamente se aliviando e ele começou a
se erguer.
Foi
então que ele ouviu os gritos de morte dos riders sendo encobertos
por algo que parecia o vento, mas numa velocidade absurda.
Assim
que conseguiu erguer sua cabeça pode perceber algo luminoso cortando
os monstros que estavam sobre ele e, em poucos instantes estava
livre.
Uma
mão enluvada se estendeu em sua direção.
Ele
aceitou a ajuda e ajeitou o corpo.
Ainda
estavam cercados por centenas de inimigos que, misteriosamente se
mantinham distantes, formando uma cratera em meio ao mar de monstros.
-
Puxa… Finalmente a cavalaria chegou… E vocês seriam?
Nada
de frases empoladas.
Apenas
os nomes.
Neo
Dragon.
Taazan.
Jiraiya.
E
a batalha final teve início.
CONCLUI A SEGUIR.
16 Comentários
Crossover espetacular, todos os personagens envolvidos na trama foram muito bem utilizados, cada qual com sua participação sob medida contribuindo maravilhosamente para a sequência da história.
ResponderExcluirDifícil escolher uma parte favorita, pois tudo é muito bem descrito e com as cargas emocionais colocadas de forma incrível.
Obrigado Norberto, por nos presentear com essa maravilha, muito mais muito obrigado!!!
Ansioso pela sequência.
Forte abraço!!?
Grande Renato! Valeu pelo comentário, pela força e por ter ajudado nas perguntas sobre o fantástico Taazan! Fico muito feliz por você ter curtido cara! Fico honrado mesmo... Muito, mas muito obrigado!
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ResponderExcluirQdo vc itou Jin eu esperava o Red Flash mas não imaginava q era o animalesco Amazon Alpha! Tudo ali! As cruzes pra prender os heróis! A sacada dos Zumbis-rider (o visual é dakeles riot?) É impressão minha ou teremos surpresas de 70 metros no próximo capítulo?
ResponderExcluirValeu pelo comentário cara! Eu adoro o Jin Takayama, adorei colocá-lo na história... Os ridersbeu eu imaginei parecidos com o Black.. quanto as surpresas... Aguarde e confie
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ResponderExcluirCA-RA-CO-LES!!!!!!!!! Tõ engasgado aqui ainda... Por onde que começa a comentar e a falar? Que isso cara... Vamos tentar enumerar pra ver se consigo falar de tudo da forma que isso merece:
ResponderExcluir1) A cena inicial deles acordando já me chamou bastante a atenção, achei que ia achar um Toha meio como o velho, sábio, zen, bem buda devido a sua experiência, mas, me regojizei ao máximo em ver ele tal qual eu, reclamar da alcunha de tio, hhuhuahuahuahu. E mais, se não fossem os atacantes, ele teria metido treta por conta do tio, huahuahuahua, isso foi perfeito, revirou toda a coisa de forma que o cara que ia ser o certinho deu a primeira porrada na coisa toda, em termos de impulsividade, muito bom, muito mesmo, hahhahaha!
2) Os soldados máquina que atacaram os três, fiquei na dúvida se eram Kikaiders ou Metalders, mas dada a forma como foram vencidos fáceis eu arriscaria a opinião de que eram Metalders, com pouca manutenção, sem o espírito do Hideki Kondo e ainda sendo destruídos tão facilmente devido ao poder dos convocados ser muito grande! Eu espero que essa seja a explicação oficial senhor Norberto Silva!
3) Machineman e Patrine sendo incompetentes e presos, olha o gosto pessoal criando formas na trama, não pude deixar de apontar isso, hhuhuahuauhahuahu!
4) A cena quando Ryuichi se transformou, tu ter buscado o brado dele da primeira transformação, não vou mentir cara... Fui tomado por uma sensação incrível aqui, foi ver tu prestar atenção e levar a frente algo que achei que somente eu teria notado, ver aquela frase estampada ali, foi algo realmente recompensador e gratificante... Não sei se fazer ideia, mas foi realmente tipo, um choque ao ler, não esperava tamanha referência!
5) Enquanto as mulheres apareciam, eu fiquei imaginando quem seria a representante do universo de Changeman... Na verdade eu cogitei que seria a Yumiko enquanto lia a apresentação das outras, depois achei até que seria a Mitsu, que tu ia criar algum laço entre eles e tal e até porque tu disse que ela era a tua preferida, mas refiz a pauta com o seriado original e pensei em Mai ou Sayaka ou até a Sheema mesmo... Mas ae a Anri tava de armadura como em Ginga, ae voltei pras ideias de personagens femininas em Neo e no final, era a Sayaka... E ela ainda achou o Ryuichi parecido com o Tsurugi... Por isso disse no chat que precisava de água, é muita emoção e nostalgia uma atrás da outra...
6) As narrativas... A baralho, essas narrativas, caraca, tu pegou uma trama triste, um sofrimento imenso, uma mágoa terrível e consegui passar tudo isso em poucas linhas, com uma intensidade que impressiona... Eu molhei os olhos aqui lendo o que tinha acontecido com os mundos deles... Eu me coloquei no lugar do Ryuichi e senti os olhos ficarem fendados quando viu tudo e percebeu que os amigos não existiam nem seu pai... Tu conseguir sentir a tristeza e o ódio dos personagens lendo linhas de texto na internet, de boas, não é qualquer um que consegue fazer isso e tu seu maldito Norberto, conseguiu de novo kkkkk. Sem palavras cara, ainda tô engasgado com os acontecimentos desse mundo e de como eles devem ter sofrido... Ao descobrir onde estavam então??? Putz, me deu um nó nas tripas imaginar ela daquele jeito, ela é o grande orgulho de qualquer Changeman!
Continua...
E eis que chega o rei dos comentários!
ExcluirE como fazer para recomentar à altura? Antes de mais nada obrigado, mas muito obrigado mesmo pela força e por esses comentários incríveis... Mas vamos lá... Vou pela ordem tbm...
1) O Jiraya que eu escrevo é meio assim mesmo, está mais velho e experiente, mas também é meio cabeça quente ainda... Mas como eu não queria uma luta entre os três protagonistas, tive que pensar numa maneira que evitar isso...
2) Como comentei no grupo, eram versões inferiores, roubadas, sucateadas e reprogramadas do Metalder, por isso seu baixo poder de combate e, vamos lá, esses três não são fracos não!
3)Pois é... Não teve jeito... Alguém tinha que se ferrar, dae meu gosto pessoal falou mais alto mesmo...
4) Tentei fazer Taazan e o Ryuichi o mais próximo do que tinha nos seus títulos, por isso foi relendo alguns capítulos e procurando trechos que me ajudassem a compor as cenas.
5) Nessa sequência, como eu já tinha decidido quem seriam as três fontes de ligação dos protagonistas com aquele mundo todo fodido, tentei ser o mais emocional possível, e olha que legal! Parece que deu certo!
6) Não imagina como suas palavras me deixam feliz... Tentei mesmo ser econômico nas linhas, não queria um texto muito grande, que precisasse ser dividido em mais de duas partes, mas que bom que deu certo! E eu sabia que descobrir qual era a base deles te deixaria feliz...
Continua...
7) Cápsula... Visor... Bracelete... Eu consigo imaginar algumas coisas aqui mas não vou ficar chutando, quero ver na hora... Eu acho que dois se encaixam perfeitamente em dois mas tem um personagem que poderia usar dois desses itens então vou esperar pra ver... Tô realmente empolgado e curioso com esse fato e o desenrolar de como isso veio a realizar todo esse encontro... Be prepared, essa será a explicação mais importante da coisa senhor Norberto, quero entender tudo kkkkk
ResponderExcluir8) Viram o que sempre falo sobre a gente assistir muitas séries pra poder entender tudo? Eu fiquei completamente bugado com o tal Jin Takayama e ainda pensando, cara como tô por fora do mundo tokusatsu, quem era esse cara em Jiraiya afinal? kkkkkk Ae fui lendo o resto e antes de chegar na revelação eu procurei no Google, até porque achei que poderia ser alguém não personagem, um ninja ou até alguém da fic Jiraiya R. Quando não assistimos muito, a gente perde as referências, se eu tivesse visto a série já, provavelmente teria dado um salto na cadeira na hora que visse o nome, hhuhuehehuahua!
9) O grande inimigo, parece ser mesmo uma fusão entre os três vilões, mas ainda não sei se se trata apenas disso, acho que tem mais caroço nesse angu, até porque nenhum dos três seria complacente em aceitar se doar pra ser algo maior... Minha aposta é o maldito Dokusai querendo se tornar mais forte "engolindo" Satã e Bazoo, mas... Será que ele tem poder pra isso?? Vamos ver o que vem por ae, minha aposta é essa, Dokusai seria a cara dele fazer esse tipo de coisa então, vou esperar a segunda parte... Mas lembre-se da minha aposta feita kkkkk!
10) Riders zumbis... Interessante... Não tinha pensado nisso ainda... Assustador, forte, agressivo, monstruoso... Realmente bons soldados... Eu confesso que fiquei apreenssivo de que fossem humanos disfarçados, tipo, ilusão de ótica e os humanos ali sem poderem se manifestar... Imagina, já tem poucos e o herói começa a trucidar uma pilha de humanos achando que são inimigos... O baque emocional ao descobrir seria furioso...
Enfim, que trama, que trama senhor Norberto... Ainda estou perplexo... Ainda me sinto extasiado com tamanho feito... Só reclamando aqui do tamanho da trama, poderia ser três vezes maior, pois tem coisas pra desenrolar de monte numa trama boa dessas... Ao chegar fiquei tal qual quando vi o primeiro Senhor dos Anéis e vi Frodo e Sam sobre a montanha olhando Mordor e pensei "não, não creio que termina aqui, como assim, tenho que esperar pra ver o resto??? Não pode ser cara!!" Pois é, fiquei assim senhor Norberto, espero a continuação muito em breve, please kkkkkk
Parabéns meu amigo, não é de hoje que elogio teus trabalhos e sabes que são palavras sinceras. Esses crossover ficou realmente fenomenal e tua escrita nos conduz dentro da trama, sinceramente, um trabalho da mesma qualidade e criatividade de Dominio Mítico, eu realmente me sinto satisfeito com as linhas que li. Muito obrigado por mais essas emoções com meus personagens e o estilo que mais amo, o Tokusatsu!
7)Espero que a explicação, nem como a escolha dos personagens ligados aos artefatos seja satisfatória amigo... Espero mesmo!
Excluir8) Depois do Kamen Rider Black, Jin Takayama, o Kamen Rider Amnazon Alpha é um dos meus favoritos... Ele aparece numa história ainda inédita do meu Jiraya e não pensei duas vezes em aproveitá-lo aqui também... Quando puder veja Amazons, mas sem a filhinha por perto tá?
9) Seus questionamentos acabaram de me ajudar, mas vou comentar apenas depois de postar a próxima parte, mas desde já eu agradeço muito!
10)Nesse ponto, como eu já planejava duas batalhas finais, não poderia me dar ao luxo de algo assim, até por que a equipe do Kamen Rider Thor, o audiodrama do qual participo já está desenvolvendo algo parecido...
Suas palavras falam direto ao coração amigo, espero sinceramente que a segunda parte agrade, mesmo tirando das costas o peso de ter ou não escrito bem personagens que não sãos meus, agora sinto o de entregar um final que faça jus as expectativas de todos... Ufa... Na próxima vez foi lançar tudo de uma vez...hahahah
Obrigado mesmo a você e a todos que me entregam tempo precioso de vida para ler minhas linhas... Isso me aquece o coração!
Um abração e até a próxima!
Bem... o que foi isso???? O maior e fodastico Cross over já escrito.
ResponderExcluirAlém de unir jiraya R a Tarzan e neo changeman, você conseguiu mencionar todos os tokusatsus de algum modo .
Sua escrita é fenomenal. Um ode ao saber!
Valeu pela maratona de comentários amigo! Esse Cris foi realmente uma chance de brincar com vários Tokusatsus... Foi cansativo, mas também muito divertido!
ExcluirQue crossover!
ResponderExcluirEu que acompanho as três histórias, pude sentir que você se esmerou em ser fiel ao Ryuchi do Lanthys e o Taazan do Renato .
O resultado foi muito bom!
Sacanagem com a Patrine e com o Machinemam, kkkkk.
Tu não gosta da Meu, mesmo ,hein? Kkkkk
Ela só se ferra na tua mão.
Sem braço?
Touha ,sendo Touha. Agora tiozinho ,mas com a mesma personalidade.
Cara ,bom demais!
Que bom que gostou. Valeu pelo comentário
ExcluirCaraca... Intenso é a palavra. Depois do momento "phodeu", todo mundo pronto pra cair na porrada com os inimigos.
ResponderExcluirParabéns pelo conto.
Valeu pela leitura e comentário. Foi um conto muito gostoso de escrever.
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