Olá Tokuleitores!
Chegando aqui com mais um capítulo do encontro de Jiraiya com Garo!
Sem mais demoras, boa leitura!
Jiraiya VS Garo #2
O ódio será seu alimento.
O ódio será seu alimento.
-
Espero que o chá esteja do agrado de vocês... Faz tempo que o Mestre Kouga não
recebe visitas, portanto não tive tempo de preparar nada demais e...
-
Está tudo perfeito Gonza... Por favor, nos deixe a sós...
-
Sim, claro, sim...
Assim
que o mordomo saiu, cheio de mesuras, um rápido silêncio caiu entre os três
guerreiros presentes, que só era interrompido por um imenso lobo, que comia com
gosto o que o mordomo havia lhe trazido.
-
Confesso que estou feliz por não termos caído num dos mais antigos clichês do
mundo não é? – vendo que mais ninguém se dispunha a falar, Hananin Agnes
quebrou o clima pesado. – Quero dizer... Heróis se encontrando e partindo para
a briga? Qual é...
Só
então os dois homens presentes acabaram relaxando um pouco, mas, ainda assim,
estavam em lados opostos da sala, nenhum longe demais de sua espada.
-
Bem... Fico realmente feliz por termos resolvido tudo sem maiores
complicações... - Kouga se mantinha em pé, as mãos cruzadas atrás do corpo, o
semblante sério de quem não estava acostumado a brincar. - Horrors... Essas
criaturas já são perigosas quando agem livremente por nosso mundo, mas quando
estão seguindo ordens, normalmente é de alguém que é infinitamente mais forte e
isso sim é preocupante.
O
cavaleiro makai já havia colocado ambos a par de sua função, de protetor desse
mundo das feras conhecidas como Horrors, que se alimentavam não apenas dos
sentimentos negativos da humanidade, como também dos corpos de quem possuíam e
de quem mais cruzasse seu caminho.
Kouga
revelou também sobre a possível ligação entre o inimigo dos ninjas e os seus,
explicando que, se uma alma for maligna o suficiente, no momento da morte, pode
ir direto para o Makai, onde normalmente serve de alimentos para as criaturas
nativas.
Se
sobreviver, a alma, com certeza, deve pertencer a alguém tão ruim quanto os
Horrors.
Jiraiya
respondeu que se alguém poderia sobreviver a uma experiência como essa e ainda
voltar como acabou acontecendo, Dokussai seria esse alguém.
Mas
ele fora derrotado.
O
que trazia ainda mais preocupação.
O
novo inimigo, então, devia ser ainda mais poderoso que o líder da desfeita
família de feiticeiros.
Enquanto
eles continuavam a debater, longe dali, Eminin Emiha voltava a colocar a máscara
de Satã Ashura, escondendo assim o sangue que escorria de seus lábios. Ela
também voltava a vestir seu traje, misto de armadura e peças de couro
tipicamente usadas em roupas sadomasoquistas.
No
chão, perto de seu pé direito jazia o corpo de um jovem que fora belo em vida e
que, acostumado com uma vida de conquistas fáceis, devido à sua aparência e
dinheiro, fora uma presa fácil, atraído pela bela mulher que o abordara na rua.
Ela
havia prometido que ele teria uma experiência única e cumpriu sua promessa.
Emiha
o dominou completamente, sorvendo cada gota do sofrimento, usando e abusando
daquele belo corpo de formas que uma pessoa comum jamais poderia sequer
imaginar.
As
pernas da guerreira tremiam levemente, não havia sido um sexo fácil, realmente
o homem era também extremamente bem dotado, mas a dor que ela sentira apenas a
instigara ainda mais, movendo o corpo como se sentisse um prazer indescritível.
Foi
no momento em que ele atingia o clímax que ela se desenlaçou dele, jamais
permitiria que alguém como ele despejasse sua imundice dentro do corpo perfeito
de uma guerreira como ela.
Logo
depois o matou cravando com violência os dentes em seu pescoço, destroçando sua
jugular e mantendo-o imobilizado, enquanto agonizava e morria uma morte lenta e
dolorosa.
Quando
finalmente estava toda paramentada, deu espaço para que seus servos se
banqueteassem com o que restara do homem.
Ela
nem havia se preocupado em saber o nome do infeliz.
Conforme
a guerreira se encaminhava para as ruas e vielas do mesmo bairro onde seu irmão
caçula havia sido morto, Emiha deixava a mente voltar no tempo até o momento em
que vira seu outro irmão encarar o Cavaleiro Dourado.
XXX
Garo
olhava fixamente para Jiraiya já a alguns segundos, um tempo que parecia uma
eternidade para os dois e principalmente para Hananin Agnes, que sabia estar fora de seu nível,
quando comparada aos demais guerreiros presentes.
Ela
só sabia que não ia conseguir ficara parada caso o pior viesse a acontecer.
Sem
aviso algum eles partiram para o combate, cobrindo a distância que os separava
com um salto, as lâminas se chocaram no ar, produzindo faíscas que iluminavam a
noite e tamanho foi o impacto que praticamente voltaram aos locais de onde
haviam partido.
Jiraiya
quase caiu de costas, mantendo o equilíbrio de forma precária, enquanto Kouga
pousou de pé com graça e facilidade, pronto para o combate.
Mais
uma vez eles avançaram, agora correndo, cruzando novamente as armas e
permanecendo parados, medindo as forças um do outro. Foi só então que Jiraiya, trincando
os dentes num esforço que jamais havia feito na vida, percebeu que a máscara do
oponente parecia se mover, como se estivesse viva.
Garo
soltou um rugido, ao perceber que não conseguia fazer o inimigo se afastar o
suficiente e sua frustração aumentou ainda mais quando a lâmina do outro
começou a emitir um brilho azulado, parecendo dar-lhe um acréscimo de força.
Nenhum
deles ousava algum movimento fora de hora, qualquer sinal de fraqueza seria
devidamente aproveitado para encerrar aquela luta, mas seus esforços foram em
vão, pois logo realmente eles tiveram seu combate encerrado.
-
Já chega! Técnica da Tempestade de Pétalas!
Logo
os combatentes se viram tendo que se afastar um do outro, para se defender como
podiam das lâminas que voavam em sua direção, voltando a ficar longe alguns
metros um do outro, as espadas ainda em riste, prontas para uma nova investida.
-
Eu disse que já chega! Os dois machões tentando ver quem tem a lâmina maior e
mal perceberam o inimigo tentando fugir...
Eles
se voltaram para o Horror, que jazia no chão, o corpo cravado de várias lâminas
pequenas, dando seus últimos suspiros antes de desaparecer por completo numa
nuvem negra e fétida.
Um
novo brilho, agora dourado, iluminou o local, e Kouga reaparecia já sem a
armadura e guardando sua espada.
Jiraiya
o imitou e logo tirava seu capacete.
As
apresentações foram devidamente realizadas, com Agnes mantendo os braços
cruzados, numa posição de adulta dando bronca em duas crianças, o que manteve
todos devidamente comportados.
Kouga
os convidou para ir com eles até sua casa, para que pudessem tem uma longa
conversa, trocando informações e histórias.
No
alto de um prédio próximo, Eminin Emiha ajeitava suas calças, balançando e
limpando os dedos que usara para acalmar a excitação resultante do combate
breve que se desenrolara logo abaixo.
-
Maldita... Se ela não tivesse parado os dois... Mas tudo bem, vai ser mais
interessante quando o sangue deles estiver sujando a minha espada...
Então
ela sumiu na noite.
Uma
caçada se iniciava.
XXX
-
Kouga! - o anel em forma de caveira
interrompeu o assunto entre os guerreiros, um tom alarmante na voz chiada. - Recebemos uma mensagem urgente!
Um
envelope entrou pela janela, aparentemente trazido pelo vento, pousou
perfeitamente sobre uma mesa e logo foi tomado pelo guerreiro dourado, que
acendeu um isqueiro com ornamentos estranhos cuja chama verde queimou o papel.
Letras
esmeraldas e flamejantes flutuaram no ar, uma mensagem que trazia péssimas
notícias.
-
Um novo Horror apareceu... – enquanto os ninjas tentavam entender os estranhos
caracteres Kouga não teve dificuldades em entender. - Parece que está mantendo
crianças como reféns numa escola no centro da cidade.
Nada
mais precisou ser dito e logo os três guerreiros, junto de Fenrir, entravam no
carro negro de Jiraiya, seguindo o mais rápido possível para o local indicado
pela mensagem.
-
Smith, quero a planta do prédio... - Jiraiya, com seu capacete devidamente
fechado e com sua IA acionada, dava a impressão a Kouga de estar falando sozinho.
- Quero as melhores e mais rápidas rotas para chegar até as crianças e tirá-las
de lá em segurança.
O
plano foi traçado e em poucos instantes os três se dividiram, cada um ficando
diante de um ponto de acesso diferente da escola, usando comunicadores para
coordenar seus movimentos.
Algo
novo para o cavaleiro dourado, usar aquele tipo de tecnologia se mostrara um
desafio quando lhe foi explicado, mas pouco a pouco ele ia se adaptando, no
íntimo destruir um Horror e salvar crianças era algo que o deixaria
extremamente feliz e satisfeito.
O
plano era bom e com certeza eles conseguiriam.
Infelizmente,
eles aprenderiam da pior maneira, nem tudo acontece como se espera.
Continua.
5 Comentários
Muito, muito bom, maravilhosamente bom e desculpa a sinceridade, mas principalmente por conta de Garo! Tu tá conseguindo retratar bem demais o personagem, com seu estilo turrão e obstinado, eu confesso que achei que a Agnes ia tomar um tapa na boca e ae o Jiraiya vinha pra cima e a besteira tava feita, mas felizmente o Kouga aceitou a intromissão dela e tudo se resolveu. Como disse no chat, Garou rouba a cena sempre, me admirei dele aceitar ir até o lugar de carona com Jiraiya, mas como é um esforço conjunto, parece que Kouga tá sendo mais tolerante e isso vem muito bem para uma missão conjunta! A cena deles perto de suas espadas foi bem descritiva por si só, tipo, tu pisca errado e te parto ao meio kkkkkk, muito bom, cena descrita de forma simples mas que diz tudo! Bom, fora o Garo e a narrativa perfeita de sempre, tivemos o momento porn protagonizado por Emiha Gray Kalifa kkkkkk. Na verdade pareceu mais aqueles 3D muito bem feitos com ninjas ou com Lara Croft ou até da Quiet, dava pra ver a cena perfeitamente na cabeça assim como o guro de toda a coisa... Eu desconhecia esse teu lado ero-taichou, realmente tu tá fazendo jus à alcunha como dissestes kkkkk! Mas essas cenas eu creio que demonstram o tipo de criatura que está com a Key, sexo, sangue e maldade levam sempre aos piores, então é esperar pra ver o que vem por aí e quais os mistérios dessa nova saga poderosa que nos apresenta! Muito bom cara, maravilhoso, parabéns pelo trabalho, está perfeito!! \0/ #somostodosemihahentai3d
ResponderExcluirOpa! Muito obrigado pelo comentário meu grande amigo!
ResponderExcluirCara, fico muito feliz por você estar gostando da forma que represento o Kouga, gosto muito do personagem e ver que estou agradando um fã que, assim como eu, gosta tanto do Cavaleiro Dourado.
Realmente Kouga é muito foda.
O Kouga, como já conversamos, aceitou a "chamada" da Agnes pois a mesma soube se impor, mostrou que os dois estavam sendo infantis ao se enfrentar, sendo que já havia ficado claro que agora eles tem um inimigo em comum... Tanto que ele os convidou para sua casa, a fim de explicar quem era ele e o que tinham pela frente, mas sem que, tanto ele quanto Toha, ficassem com o pé atrás, na cena que você destacou, é tipo uma situação em que dois animais alfa precisam atuar juntos, mas sempre com aquele sentimento de "se ele der um passo em falso, eu detono". Eu pensei que o Kouga provavelmente não acharia válido levar os dois no seu cavalo dourado, ou mesmo deixá-los para trás, uma vez que agora estavam atuando juntos, por isso aceitou ir no carro. A Emiha tá impossível né? queria mostrar como a possessão está transformando-a em algo completamente diferente da menina pura que foi apresentada na serie original, e bem, já que você me deu o apelido, nesse capítulo realmente mostrar o motivo.
Muito, mas muito obrigado pelo comentário e a força de sempre!
A emiha está perfeita. Pra mim, ela sempre foi mal caráter. A armadura satã só despertou o que estava no recôndito da alana dela: o ser diabólico.
ResponderExcluirParabéns!
Norberto .
ResponderExcluirTive que assistir a uns três episódios de Garo ,para entender algumas coisas que me passaram batido no capítulo 1.
Você reproduziu perfeitamente os trejeitos de Kouga e seu modo de combate.
Gostei da postura da Agnes ,centrada e mais racional que o marido, o sempre impulsivo Touha.
Você desconstruiu a doce Emiha.Quem diria ?
Ao tomar esse rumo ,sua história fica muito interessante.
PARABÉNS!!!!
Rapaz, a Emiha tá tensa, nem parece a menina que conhecemos na série clássica, só quero ver o que vai rolar quando Toha a encontrar nesse estado. Parabéns novamente, Norberto, o ritmo da sua escrita segue agradável, não é uma coisa cansativa de se ler.
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