Dragon Ball Super: A Origem dos Saiyajins, Capítulo 4

Salve, pessoal, tudo bem aí?

Vamos com os marombados mais amados desde os anos 80. Dragon Ball Super é só uma continuação, mas a série encanta desde então. Espero que gostem do novo capítulo.

4. O adeus à Sadala

Soudan juntou uma equipe que ele considerou de elite para procurar o irmão, a fim de eliminá-lo. Ele era uma clara ameaça ao seu reinado no planeta Sadala, e não poderia deixar que nada disso ficasse em seu caminho.

Porém o planeta era muito grande e ele não sabia como achar o irmão, teria que fazer isso em modo visual. Demoraria mais do que ele gostaria, mas ao menos isso o faria treinar, faria com que ele se tornasse ainda mais forte.

Yamoshi havia conquistado a paz, deixando seu instinto agressivo de Saiyajin de lado, e sua esposa, Hourenko, havia sido uma das grandes responsáveis por essa ascensão. Viviam cerca de uns 20 saiyajins neste vilarejo, e eles não planejavam expandir, apenas viver sua vida em paz.

Todos treinavam diariamente, e, embora não fossem tão fortes quando seu líder, haviam se tornado tão poderosos quanto. Alguns haviam conseguido o nível Super Saiyajin, mas ao invés de conseguir pela raiva, conseguiram pelo treinamento e pelo trabalho duro. O gatilho de transformação era apenas a vontade de vencer.

A equipe de elite de Soudan era feita de dez Super Saiyajins, os mais fortes do vilarejo, que havia expandido suas fronteiras e agora era gigantesca, havia mais de 400 saiyajins, e logo a expansão se faria necessária novamente, porque estava ficando pequena.

No vilarejo de Yamoshi, o líder resolveu tentar chamar a atenção do deus da destruição novamente, pois previa que uma catástrofe estava para acontecer naquele mundo, e ele não queria ficar ali com os seus comandados.

Todos os que haviam alcançado o nível de Super Saiyajin Deus estavam concentrando seus ki para que Beerus e Whis os sentissem, o que não demorou.

- Whis. – Chamou Beerus.

- Sim, Beerus-sama. – Respondeu o anjo.

- Parece que aqueles Saiyajins que conseguiram o poder dos deuses querem chamar a nossa atenção, todos aumentando seus poderes de uma única vez. – Constatou o deus da destruição.

- Sim, com certeza. – Concordou Whis.

- Peço, por favor, me leve até lá.

- É difícil você pedir algo com tanta educação, Beerus-sama. – Comentou o anjo, rindo levemente da frase polida utilizada.

- Anda logo e me leva. – Vociferou Beerus, de maneira cômica.

- Agora sim parece o Beerus-sama que eu conheço. Vamos. – Comentou mais uma vez o anjo, primeiro rindo um pouco e depois, sério.

Os dois saíram voando do planeta sagrado, com destino ao planeta Sadala.

Enquanto isso, Soudan e seus comandados estavam com o saco cheio de procurar por Yamoshi e os seus... Foi quando uma loucura se passou pela mente do Saiyajin megalomaníaco: destruir seu planeta de origem com os protegidos de seu irmão.

- Nasuko! – Berrou Soudan.

- Estou aqui! – Disse ela, envergonhada.

- Trate de contatar aquele cryojin branco. Ele vai querer comprar Sadala, ou ao menos destruí-lo. Assim, podemos conquistar outro planeta e deixar este aqui para trás. – Soudan contou o plano para ela, e ela quase não conseguiu acreditar no marido.

“Por que ele quer abandonar, ou pior, destruir Sadala”, pensou a Saiyajin consigo mesma.

Vendo que ela não respondia à sua ordem, Soudan replicou, agressivo.

- O que você tá esperando, vadia? – A pergunta tinha uma alta carga de misoginia de propósito.

- Des-desculpe, já estou indo! – Disse Nasuko.

E Nasuko resolveu ir atrás do cryojin, porém no meio do caminho, percebendo a intenção de seu marido, resolveu abandoná-lo. Ele estava tomado pela fúria do Super Saiyajin, e ela não queria ser a próxima vítima. Mesmo que o planeta recebesse sua fúria, ela fugiria para onde estava Yamoshi.

Pegou suas coisas e passou a viajar o quanto mais rápido possível.

Intrigado que depois de três dias não retornando da missão, Soudan resolveu procurar pela ex-esposa, que ele ainda pensava estar com ele. Quando chegou em sua cabana, as coisas dela já não estavam lá, e ela parecia ter ido há muito tempo.

- Ela me traiu. – Disse ele, baixo, mas em lívida fúria – Eu mesmo vou atrás do cryojin. Ela vai ter o que merece. Ela e aquilo que eu uma vez chamei de irmão.

Depois de uma semana de ter partido do vilarejo principal dos Saiyajins, Nasuko procurava Yamoshi como quem procurava por um sentido para a própria vida. Foi quando ela achou um dos desertores e pediu socorro para ele.

Atendendo ao pedido, o Saiyajin em questão levou Nasuko até Yamoshi. Uma vez junto dele, contou o que Soudan pretendia e quem ela era.

Agora, mais do que nunca, ele precisava chamar a atenção dos deuses para que eles o tirassem dali.

Como atendessem à prece do Super Saiyajin Deus, Beerus e Whis chegaram a Sadala, do lado onde eles estavam.

Tão logo os dois colocaram seus pés no planeta, todos os membros do vilarejo de Yamoshi se ajoelharam, mostrando respeito. Nasuko não entendeu nada, mas imitou. Afinal de contas, por mais que não conseguisse sentir o poder deles, podia sentir a pressão do poder daquele que havia chegado.

- Você, saiyajin. – Disse Beerus para Yamoshi, com os olhos bem estreitados – Como você conseguiu o poder dos deuses?

- Nasci com ele, a aura do meu poder sempre foi vermelha, e quando me dei por mim, lutando em um treino contra meu irmão Soudan, despertei este poder. Notei que também se eu emanar para outro saiyajin, pouco tempo depois ele também desperta o mesmo poder. – Respondeu Yamoshi, calmo.

- Eu nunca ouvi falar de um mortal que despertasse o poder dos deuses por vontade própria, eu quero estudar você e os outros de quem você cuida. O Whis vai nos levar para o meu planeta, onde, além de vocês poderem treinar para ficarem mais fortes, vão poder salvar suas vidas. – Falou Beerus, deixando Yamoshi e Nasuko atônitos. Aquele ser à frente deles não era um deus à toa – Eu sou Beerus, o deus da destruição, enquanto este aqui é meu professor, assistente e anjo. Ele se chama Whis.

Depois das apresentações e dos cumprimentos, Whis preparou um transporte, uma espécie de caixa transparente onde todos os saiyajins ali presentes, inclusive Nasuko, puderam entrar para deixar aquele mundo.

Enquanto isso, Soudan, ignorante do que estava acontecendo naquele momento do outro lado de Sadala, ele falava com o cryojin antes mencionado. Era Frosbit.

- Então, Frosbit, tem vontade de comprar este planeta aqui? Eu quero levar os meus para um melhor.

- O que eu quero desse lixo? O máximo que eu posso fazer com isso aqui é destruir e usar as rochas magmáticas do núcleo dele depois que ele explodir. Eu te dou esse tanto aqui. – Frosbit desfez do planeta para compra-lo mais barato.

- Você pode explorá-lo primeiro! Tenha certeza. – Soudan tentou convencê-lo a comprar.

- E o que você me dá de garantia se eu não tiver sucesso na exploração? – Frosbit tentou jogar a responsabilidade para o saiyajin louco.

- A garantia de que eu não vou te matar – Soudan já havia perdido a paciência.

- É uma boa garantia. Quanto você quer nele? – Frosbit respondeu com um sorriso amarelo, como aquele que nada dê problema para ele. Soudan falou uma quantia alta, para poder pesquisar depois um planeta com outros salafrários.

- Tá querendo me roubar, é? Este planeta não tem tanto recurso assim. – Frosbit se assustou com tantos zeros.

- Se você não quiser, posso arrumar outro que queira, sabe como é... A concorrência nestes dias está muito difícil. – Soudan tentou jogar com blefe para ver se Frosbit aceitava. O cryojin não era lá muito esperto, então aceitou a proposta, comprando Sadala.

Soudan juntou os seus, e por intermédio de Frosbit, achou um transporte para o planeta que achou. Resolveu dar o nome do novo planeta para seu filho, Vegeta. Haviam algumas distrações, mas ele sequer deu a devida atenção. Caso enchessem o saco, era só destrui-los.

Frosbit, depois de alguns meses de exploração em Sadala (causando vários problemas climáticos), resolveu explodi-lo, e isso fez com seu golpe mais poderoso. É, leitores, este ancestral de Freeza tinha que dar tudo de si para destruir um planeta, não igual ao vilão citado que tinha poder de sobra para isso.

E o mais engraçado foi que, nesta época, Soudan espalhou o boato de que havia matado o irmão, e que a fraqueza dele levou os demais consigo. E isso virou a lenda que conhecemos hoje da Primeira Diáspora Saiyajin.