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HB Heroes - Space Ghost #3

 

Olá leitores!

E chegamos ao final dessa primeira trilogia que conta uma nova origem do clássico personagem da Hanna Barbera e vejamos se acabo conseguindo seguir a história em novas trilogias... Isso se ele sobreviver a essa estréia!

Portanto... Sem mais...



3 – A verdade que atordoa.

 

 

- Spectre... São boas notícias não são? Spectre?

 

"Melhor ver por si mesmo..."

 

Uma tela holográfica brilhou diante do uniformizado, mostrando o rosto de um homem que aparentava ter mais de cinquenta, cabelos totalmente brancos, a imagem não mostrava muito do corpo dele, mas era fácil de perceber sangue respingado no pouco que era possível ver do jaleco que ele estava usando.

 

- Se você está vendo essa gravação é porque o tempo de maturação finalmente acabou... Deve ter se passado alguns meses...

 

Space Ghost percebeu uma familiaridade incômoda na voz do homem na gravação, precisou até se ajeitar na cadeira do capitão, onde estava sentado, conforme o homem seguia a falar com um esforço visível.

 

- Começando, obviamente, pelo começo... Meu nome é Thaddeus Bach... Um cientista da União das Galáxias, responsável por criar e gerenciar armamentos especiais para manter a paz no universo...

 

“No geral minha função era criar opções que não incluíssem morte ou mesmo ferimentos profundos demais... Uma forma de encerrar conflitos com o mínimo de baixas possível.

 

Estava prestes a concluir os detalhes para a criação de soldados sintéticos, que seriam utilizados no lugar dos soldados comuns, mas como as possibilidades para tal tecnologia eram infinitas e perigosas, eu e meus filhos fomos trazidos para esse cargueiro espacial, um disfarce para reunir num mesmo lugar todos os cientistas com projetos que interessavam à União das Galáxias, sem que eles corressem riscos.

 

Dessa forma eu teria acesso a um laboratório completo, onde poderia dar continuidade ao meu projeto.

 

O que os militares não sabiam é que outro cientista que foi trazido para o cargueiro, o doutor Dharius Kray, havia sido comprometido pelo Cartel da Viúva Negra, sendo obrigado a direcionar sua pesquisa, que visava trazer de volta à vida uma perigosa raça, já extinta, tornando-a possível de ser controlada, o que eliminaria de vez a necessidade de soldados comuns no campo de batalha.

 

Claro que a pesquisa dele entrava em choque com a minha, ainda mais que as primeiras criaturas que ele havia conseguido trazer de volta, os zoraks, estavam se mostrando totalmente incontroláveis.

 

Meus filhos, Jan e Jace, tem me ajudado sobremaneira, eles até bolaram como poderia ser o visual dos soldados, aproveitando um desenho que Jace fez quando criança e, como seriam guerreiros de elite, até o nome Jan escolheu, lembrando do herói que seu irmão tinha criado e ela havia batizado, anos atrás... Aqui está a imagem dele...

 

Mas de repente, o cargueiro sofreu um ataque por parte do Cartel, os agentes guardiões foram dominados e mortos, eu mal consegui me isolar no laboratório... Meus filhos...

 

O Cartel roubou tudo o que podia e, para encobrir suas ações, matou o doutor Kray e liberou seus zoraks, garantindo que não haveria sobreviventes e, no caso de alguma nave nos encontrar, evitariam que qualquer um descobrisse o que eles haviam feito, deixando claro que tudo acontecera por causa de uma experiência que havia escapado do controle.

 

Com muito esforço... Apesar dos meus ferimentos, consegui colocar meus filhos em câmaras de recuperação... Em um lugar onde eles não seriam encontrados pelos monstros e nas últimas semanas trabalhei sem descanso para criar algo que pudesse... Não apenas salvá-los, mas também nos vingar...”

 

- Seu uniforme foi desenhado pelo meu filho... - na gravação era possível ver que o cientista, Thaddeus Bach, estava no limite de suas forças. - Eu forneci o material genético básico e minha filha já tinha escolhido seu nome na infância... Melhor que o inicial, dado pelos militares, o X02598.... No Hangar de veículos uma nave está esperando por você... Dentro dela estão meus filhos... Eu consegui levá-los até lá e colocar os dois em tanques de recuperação, antes de voltar ao meu laboratório e acionar o maquinário que, tenho esperança, criará você, o agente perfeito para protegê-los, levá-los para minha ex mulher e se tornar uma força de proteção para o universo, indo atrás do Cartel primeiramente... Eu isolei uma inteligência Artificial, não sei se consegui mantê-la totalmente funcional, mas ela poderia ajudá-lo, quando você finalmente despertar... Essa... É a sua missão... Space Ghost....

 

E então a tela holográfica se desfez.

 

“Poucos instantes depois os sinais vitais de Thaddeus Bach cessaram. O que deseja fazer Space Ghost?”

 

- Eu... Me dê um instante... - do lado de fora da ponte os zoraks continuavam a golpear as portas, por dentro era possível ver o metal se retorcendo. - Eu...

 

Ele então foi até uma das paredes, uma que ainda refletia sua imagem e então ordenou que os nanorrobos retirassem seu capacete.

 

O que ele viu devolvendo seu olhar era uma cópia do cientista Thaddeus Bach, mas sem cabelos e aparentando ser um pouco mais jovem.

 

“Protegê-los, levá-los para minha ex mulher e se tornar uma força de proteção para o universo... É a sua missão... Space Ghost....”

 

A verdade, muitas vezes, pode destruir um indivíduo.

 

Às vezes, no entanto, ela apenas atordoa.

 

- Spectre... Como está a capacidade de energia do traje?

 

“Cerca de 75,23%”

 

- Certo... Tenho capacidade para usar o Modo Camuflagem e, pelo menos, um ataque do Raio Nulo?

 

“Sim, mas ao usá-los, a energia ficará perigosamente baixa uma vez mais...”

 

- Muito bem... Se transfira para os controles na tal nave e parta imediatamente... Me aguarde a uma distância segura por algum tempo... Precisamos eliminar a ameaça dos zoraks e acho que sei como, mas não tenho certeza se conseguirei sair do cargueiro... Se o pior acontecer, leve os jovens para a mãe e explique para ela o que aconteceu... E Spectre...

 

“Sim Space Ghost?”

 

- Foi um prazer... Agora... Vai!

 

Assim que se viu sozinho, o uniformizado usou os controles da ponte para traçar um caminho para onde ele pretendia ir, acendendo apenas alguma lâmpadas pelos corredores certos, desconectou os cabos de energia do traje e desligou a gravidade artificial.

 

Por todo o cargueiro os zoraks ficaram momentaneamente sem ação, conforme seus corpos começavam a flutuar, com exceção daqueles cujas pinças ou garras já estavam enterradas nas portas de acesso da ponte de comando.

 

Mesmo sem o auxílio da Spectre, Space Ghost conseguiu acionar um raio concussivo, disparando-o contra a saída, esmagando alguns monstros contra a outra parede, conseguindo sair apenas evitando alguns dos demais, que ainda não haviam se acostumado com a gravidade zero.

 

Após uma última olhada para trás e vendo através de um dos painéis laterais da ponte que a nave já havia saído do cargueiro, saiu voando a toda velocidade, conseguindo evitar os ataques desajeitados dos monstros, conseguindo manter o gasto de energia no limite, poupando para quando ele precisasse mesmo.

 

Infelizmente, poucos corredores à frente, ele percebeu alguns zoraks conseguindo se ajustar à mudança de gravidade, fincando as garras dos pés tanto no chão, quanto nas paredes ou mesmo no teto.

 

Ele conferiu o status da armadura, percebendo que era cedo demais para usar seus trunfos, por isso, sem outra escolha, precisou abrir caminho à força.

 

A carapaça dos monstros era realmente muito dura, cada soco reverberava por dentro das manoplas, causando pontadas de dor a cada golpe.

 

As garras não eram capazes de atravessar a blindagem, mas as pinças eram outro caso, não chegavam a cortar, mas o impacto podia causar danos ao corpo dele, o que foi comprovado ao ser atingido no flanco esquerdo, causando uma dor lancinante, dando a certeza de que ele teve, ao menos, uma costela quebrada.

 

Space Ghost, então, conseguiu encaixar seu punho dentro da bocarra do monstro, disparou uma nova rajada concussiva, explodindo a cabeça dele.

 

O corpo sem vida e sem cabeça começou a flutuar, deixando os demais monstros sem reação, ao ver um deles sendo morto daquela forma, algo inédito desde sua criação.

 

Eles se viram perdidos e confusos, uma sensação compartilhada por todos em sua consciência de colmeia, como pretendia o doutor Kray, mas que, naquele momento, se mostrou mais uma fraqueza do que uma vantagem.

 

Era a brecha que Space Ghost precisava.

 

Sem acionar a camuflagem ele seguiu o mais rápido que pode até alcançar seu objetivo, a área dos reatores nucleares que forneciam energia para o cargueiro.

 

Ele ajustou os controles para iniciar um super aquecimento, o que iria causar, em poucos minutos, uma reação em cadeia, resultando numa explosão capaz de consumir, não apenas o cargueiro, mas tudo o que estivesse a alguns quilometros de distância ao redor da nave.

 

Assim que tudo estava pronto ele se virou para iniciar sua fuga, mas antes, um golpe certeiro em suas costas o jogou longe, caindo violentamente contra vários controles próximos.

 

Ele saiu do meio do entulho a tempo de ver dezenas de zoraks bloqueando a saída, prontos para se lançar ao ataque e, sem outras opções, ele resolveu arriscar.

 

Space Ghost estendeu seu punho direito na direção dos monstros, que finalmente começaram a correr para agarrar sua presa, mas logo foram desintegrados, quando um Raio Nulo de alto espectro foi disparado contra eles.

 

O resultado foi um imenso túnel de paredes vermelhas e incandescentes, cujo metal derretido escorria lentamente.

 

Space Ghost então, percebendo a pouca energia que havia restado no traje, acionou a camuflagem, ficando invisível e intangível, alçando voo e seguindo em uma linha reta, visando sair do cargueiro e se distanciar o máximo que pudesse antes da explosão.

 

Conforme avançava ele via os zoraks, espalhados pelos corredores, alguns pareciam estar atacando uns aos outros, ele viu, ao menos, uma dúzia que simplesmente se deixava flutuar e, pouco antes de deixar a nave condenada, Space Ghost poderia jurar ter visto duas criaturas se abraçando.

 

Mas não houve tempo para pensar nisso, ou registrar que, naquele momento, uma raça extinta, que não pediu para ser trazida de volta, encontrava seu fim mais uma vez.

 

O som não se propaga no espaço, mas as ondas de choque, vindas da explosão que destruiu completamente o cargueiro, foram o suficiente para atingir Space Ghost, conforme sua capacidade de camuflagem se desativou, quando a energia do traje ficou perigosamente baixa.

 

Flutuando no espaço, o corpo todo dolorido, a última imagem que ele viu foi o de uma nave se aproximando e então apenas escuridão.

 

 

Fim?





Epílogo.


Meses depois.

 

A Estação Espacial Toth servia como entreposto comercial, ponto de descanso para pilotos, central de abastecimento de naves em geral e, em seus locais mais obscuros, oferecia também meios para se fazer todo e qualquer negócio.

 

A Cantina Hanna possuía um salão principal onde ficava a maioria das mesas, com um balcão onde era possível achar todo tipo de substância da galáxia, lícita ou não, um palco onde cada noite uma banda diferente tocava, além de várias pequenas salas, reservadas para outros tipos de negociações.

 

Numa das mesas estava um ser cujo rosto tinha uma aparência canina, seu corpo era musculoso e coberto por uma pelugem curta, avermelhada e preta.

 

- Você é o mercenário conhecido como Brak?

 

Diante dele estava parado um homem trajando uniforme branco e preto, com detalhes vermelhos e uma capa dourada e transparente.

 

- Depende de quem quiser saber...

 

- Alguém que sabe que, ciclos atrás, você participou da invasão de um cargueiro, a mando do Cartel da Viúva Negra... Uma invasão que resultou na morte de todos os tripulantes... Ou quase todos... eu sou apenas um fantasma buscando justiça...

 

Brak não respondeu, apenas tentou se erguer e empunhar um canhão, que ia se formando sobre sua mão direita, mas antes dele sequer pensar em reagir, um punho brilhante, crepitando de energia, se aproximou de seu focinho, o calor parecia prestes a queimar os pelos de seu nariz.

 

- Eu preciso de respostas e é você quem vai fornecê-las... Eu vou consegui-las de qualquer jeito, por isso é melhor se levantar devagar e vir comigo...

 

- Um momentinho amigo...

 

Na porta três figuras iam entrando, o que vinha mais à frente era um andróide, seguido de perto por um imenso homem e uma jovem que o seguia, flutuando a alguns centímetros do chão, ambos claramente vindos do planeta Metagrav, devido à cor da pele e suas orelhas pontudas.

 

- Há uma boa recompensa em Astrauiren para quem trouxer esse canidiano vivo... - o andróide se adiantou aos demais colegas, sua voz tinha um tom monótono. - Portanto se afaste senhor... Essa recompensa será nossa...

 

- E quem são vocês?

 

- O Galaxy Trio.

 

 

 

Continua em...

HB Heroes.

Space Ghost 2.



Galeria de imagens.

Space Ghost.





E em breve...

Galaxy Trio!




 

8 Comentários

  1. Maravilhoso !!!!!

    Que final foi esse amigo ?


    Que denso !!!!

    Essa versão de Space Ghost teve o meu respeito!


    Thadeus Bach, antevendo as intenções do seu inimigo , faz uma espécie de cópia de si mesmo ,capacitando sua versão mais jovem para reescrever a história...

    A princípio parece que novamente morreu só final dos ataques do zoracks.


    Mas esse fim , deixou um gancho poderoso de uma continuidade que promete


    Parabéns !


    Matou a pau !

    Suspense e drama !


    Curti muito !

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    1. Valeu mesmo o comentário!
      Tentei fazer a melhor versão que pude pensar do personagem, espero mesmo te conseguido.
      Mas sobre a "morte" no fim do ataque dos Zoraks, é só ler o epílogo prá ver que ele sobreviveu...
      Valeu mesmo!

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  2. BA-RA-LHO!!!! A história revelando tudo que aconteceu já estava sendo boa pra caramba, com a questão do soldado sintético, dos jovens filhos que foram postos em animação suspensa, do pai que morreu pra dar vida ao soldado poderoso e salvar seus filhos, mas então avança pra revelação do rosto e pra tentativa desesperada do Space Ghost em conseguir sair do local e se juntar aos jovens... Ao final da cena, temos algo que me lembrou NeoChangeman com a cena de Kanydai que apesar de tudo, tinha algum intento em sua conduta, ver os Zoraks abraçados me lembrou isso, mesmo sendo maus, poderiam eles ter algo de bom? Então vem a cereja do bolo com o Space mandando ver contra a hiena vermelha no estabelecimento e ele achando que tava por cima da carne seca quando o Space encosta o pulso nele deixando ele sem ação! Ae ok, a gente pensa, show, foi muito bom, o cara matou à pau e agora vem somente uns soldadinhos pra ele espancar, mas não era o Galaxy Trio e agora a coisa ficou realmente séria! Véio, sem palavras, melhor Space Ghost que já acompanhei, tu realmente mandou bem demais nisso e me fez ter uma atenção toda especial no personagem, fez eu realmente querer ler mais e saber mais sobre ele e, claro, já sei que terei as mesmas sensações pelo trio! Só posso realmente parabenizar e bater palmas pelo trabalho, parabéns meu amigo! \0/

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  3. Meu grande amigo! Valeu mesmo pelo tempo dispendido à leitura e comentário e à força de sempre.
    Tentei ao máximo criar uma origem que ficasse interessante, por isso tentei emular um estilo dos filmes da série Alien, com os Zoraks que, apensar de parecerem uma raça maligna, no momento em que perceberam a morte se aproximar, alguns deles deixaram essa maldade de lado.
    Eu queria mostrar uma chegada legal para o Galaxy Trio, pois essa cena irá mostrar como será as futuras participações nesse título.
    Fico muito, mas muito feliz por você ter curtido mais esse título e prometo continuar me esforçando para trazer conteúdo o mais interessante possível para o blog.
    Valeu mesmo! De coração!

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  4. Eis que a origem do Space Ghost é finalmente revelada: um projeto militar secreto. E ele ainda se revela um clone genético do cientista que o criou. Isso o torna, de certa forma, pai de Jan e Jace (o que explica porque ele sempre agiu como tal para os dois jovens).

    O Sindicato da Viúva Negra me lembra que havia uma vilã com este nome na série original. Brak dá as caras também, como o criminoso perigoso que era (e não aquela figura alegórica e bizarra de Space Ghost: Costa a Costa rsrsrs).

    E para encerrar com chave de ouro, mais um grupo de HB Heroes entra em cena: o Homem-Vapor, o Homem-Meteoro e a Mulher Flutuadora. Será que o Homem-Pássaro (que já foi até advogado do Space Ghost kkkk) vai aparecer também?

    Excelente trabalho, Norberto! Fico ansioso para ver como o Fantasma do Espaço vai lidar com este impasse com o Galaxy Trio.

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    1. Muito obrigado pela leitura e comentário.
      Então... essa versão do Spave Ghost é minha, é como seria o personagem se eu o tivesse criado, por isso não serve de explicação para os acontecimentos da série original... Não há nenhuma chance desse meu personagem se tornar parecido com o original, com exceção do nome e um ou outro detalhe d im exemplo disso é o Cartel da Viúva Negra, no original ela era só uma das vilãs, aqui será uma chefe criminosa... Assim como Brasília só tem o mesmo nome do original, não tendo nenhuma ligação com o programa de entrevista do Space Ghost..
      O homem pássaro está na lista, mas tbm não terá ligações com o original nem com a versão advogado.

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  5. Bom. Episódio fantástico que, na verdade, não é um fim. É um epílogo e prólogo ao mesmo tempo para a entrada em cena da ação do Galaxy Trio.
    Você fez essa passagem poderosa em algo curto (3 episódios), mas de forma emblemática. Essa sua habilidade sintética é ótima. 
    Achei incrível você nos levar a entender a origem militar do Space Ghost. Isso era algo nunca explorado... O herói estava lá. Aliás, pausa para um comentário: que desenhos! Meu pai do céu! Como você desenha bem. A sacada dele ser uma espécie de clone do cientista que o criou foi bem bacana. Eu nunca pensaria em algo assim. Você bolar isso amarrou a sua trama de modo único e justifica a estreita relação de Space com Jan e Jace.

    Gostei do modo como você inseriu e retratou o Homem-Vapor, o Homem-Meteoro e a Mulher Flutuadora. Nossa, eu admiro a sua criatividade em lidar com tantos personagens e na atribuição de diversas cenas a eles dentro de um mesmo episódio. Você faz isso sem ser cansativo!
    Como eu gosto de vilões, não posso deixar de falar em Brak. O diálogo de Space com ele (foi irado ver o Space ali ainda vivo) num quê de interrogatório coercitivo foi algo memorável e que emociona! Agora resta saber como vai ser essa intervenção do Galaxy trio. O passe de Brak está caro. Risos.
    Excelente trabalho, Norberto! Como sempre, é uma grande honra ler as suas obras aqui no Mind!

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    1. Valeu pelo comentário e leitura.
      Eu queria mesmo fazer pequenas trilogia apresentando esse universo cósmico baseado nos clássicos personagens... não consegui fazer a terceira e última, mas pretendo fazer em breve.
      Valeu mesmo!

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